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DEPUTADO DO PT É FAVORÁVEL À ALIANÇA DO MDB DE GARIBALDI COM FÁTIMA

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Francisco do PT: “A que chamam de 'Escola Sem Partido' é | Política
 Eduardo Maia/ALRN

O deputado Estadual Francisco do PT, líder do Governo Fátima Bezerra na Assembleia Legislativa, afirmou ao blog Tulio Lemos, que a possibilidade de aliança entre o PT e o MDB deverá ocorrer no plano nacional e deverá ser reproduzida nos Estados. Ele também acrescentou que a presença do ex-senador Garibaldi Filho no palanque da reeleição de Fátima é importante e não sofre nenhuma restrição. Ele também citou o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, como possível aliado da governadora.

O parlamentar petista ressalta que o tema aliança partidária ainda não foi debatido no PT, mas reforça o objetivo do partido: “Evidente que o cenário nacional, a necessidade de formação de uma aliança ampla para derrotar Bolsonaro, deverá se reproduzir também nos estados.”

Francisco do PT relembrou o passado, como prefeito de Parelhas e o apoio que recebeu do MDB:

“Pessoalmente, não tenho muita dificuldade nessa discussão de uma aliança com o MDB, porque inclusive eu fui prefeito de Parelhas duas vezes, tendo como vice-prefeito uma pessoa do MDB e sempre tive, nos meus dois mandatos de prefeito, o apoio do MDB Estadual, para conseguir emendas parlamentares e obras importantes para o município.”

Naturalmente que o deputado do PT não pode ser explícito em sua argumentação, até pelo fato de ser o líder do Governo na Assembleia, mas fica claro que a aliança com o MDB ganha força pelo que vai acontecer no plano nacional e sua consequente reprodução no RN, com o MDB do ex-senador Garibaldi Filho no palanque da reeleição de Fátima Bezerra.

Francisco do PT acredita que a definição a respeito da composição da chapa majoritária do grupo governista só deverá acontecer no próximo ano:

“A governadora Fátima vem fazendo um belo mandato de reconstrução do Rio Grande do Norte; ela tem um vice que é muito competente, mas eu não tenho dúvida que será muito natural que haja um conjunto de tratativas a respeito da chapa majoritária, especialmente, com muitos nomes se apresentando para vice, até então, devido à aprovação do governo de Fátima, mas isso só será definido no próximo ano.”

SEM RESTRIÇÃO A ALIANÇAS

Ainda sobre as alianças de partidos que hoje não estão no palanque da governadora Fátima Bezerra, Francisco do PT externou:

“Eu nunca tive dificuldade em defender alianças partidárias, imagino que todas as forças políticas que avaliam o esforço da governadora Fátima, um esforço de reconstrução do nosso estado e que queiram se somar a esse projeto, certamente, serão levados em consideração na hora dessas definições. Não tenho nenhuma restrição a nomes que venham de outros partidos: seja o ex-governador Garibaldi, o ex-prefeito Carlos Eduardo… Quem quiser se somar ao projeto de recondução da governadora Fátima para um segundo mandato aqui no RN, eu tenho certeza que esse debate será feito com muito respeito pelo Partido dos Trabalhadores.”

ALIANÇA ENTRE FÁTIMA E EZEQUIEL

Francisco do PT, deputado líder do Governo na Assembleia, também falou a respeito do posicionamento do presidente do PSDB, Ezequiel Ferreira: “Ezequiel tem se posicionado na condução da assembleia, na posição de presidente, em uma linha de colaboração com o Governo. É evidente que essa decisão: se vem ou não em direção ao nosso projeto de reeleição da professora Fátima Bezerra, decisão essa que cabe ao próprio Ezequiel, ocorra no momento mais oportuno; mas eu devo deixar aqui um testemunho de que o presidente Ezequiel tem se comportado de forma muito correta em relação ao governo da professora Fátima Bezerra e em relação às matérias que são de interesse do povo do RN.”

MEDO DA CPI DA COVID

O blog Tulio Lemos também questionou o líder do Governo na Assembleia, a respeito da posição da gestão Estadual em relação à instalação da CPI da Covid: “O governo não tem tentado barrar a CPI nem o Governo teme qualquer tipo de fiscalização ou investigação. Agora o que nós da bancada do governo na Assembleia temos contestado, e vamos resistir, é essa intervenção indevida de um ex-governador e seu partido, que tem três parlamentares e dois deles são da bancada do governo, e a oposição formando maioria de maneira intervencionista, isso é que não vamos aceitar sem uma resistência. Até porque, desde o início, nós estamos sempre dizendo que a oposição não tem o dever de fiscalizar. Se fosse assim, eles usariam as três comissões da Assembleia que eles têm maioria, inclusive as que presidem. Na verdade, o objetivo da oposição nesta CPI é criar um palanque eleitoral com vistas às eleições de 2022.”


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