Em um estado conservador como o nosso, a representatividade de pessoas LGBTQIA+ na política tem ainda mais importância. Eleita com 1.022.910 de votos (57,60% dos votos válidos), Fátima Bezerra (PT-RN) colocou fim à oligarquia que se revezava no poder há praticamente seis décadas no Estado e significou fortalecimento no processo de ocupação de espaços representativos.
Conhecida por ser uma grande representante dos movimentos trabalhistas, a chefe do Executivo Estadual Potiguar também faz a outras lutas se sentirem representadas, ao abraçar as demandas das mulheres e da comunidade LGBTQIA+. Nesta sexta-feira (03), após o pronunciamento do Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) acerca de sua condição sexual, Fátima Bezerra declarou:
“Na minha vida pública ou privada nunca existiram armários. Sempre demarquei minhas posições através da minha atuação política, sem jamais me omitir na luta contra o machismo, o racismo, a LGBTfobia e qualquer outro tipo de opressão e de violência”.
Acrescentando que, o governador Eduardo Leite fez um gesto importante e tem sua solidariedade por ataques que venha a sofrer em razão de sua declaração. “Eu sei o que é a dor da discriminação e do preconceito”, pontuou a gestora.
A professora Fátima ressaltou que os mandatos que recebeu do povo, de deputada estadual, deputada federal, senadora e, agora, de Governadora do seu estado de origem, o RN, sempre estiveram à disposição das lutas civilizatórias.
Ela reforçou ainda, por meio de publicação no seu perfil nas redes sociais, que as denominadas minorias são, por vezes, maioria da sociedade, mas pouco representadas politicamente.
“Tenho orgulho de sempre ter representado essa luta e consciência de que, mais do que nossa condição humana, importa à sociedade as nossas ações para transformar o mundo em um lugar melhor para viver com justiça, dignidade, e direitos iguais para todas e todos”, esclarece Fátima Bezerra.
A governadora estar certa nas suas palavras , cada um vive sua vida do seu jeito,,todos tem esse direito.