A produção brasileira de energia eólica, liderada pela região Nordeste e especialmente pelo Rio Grande do Norte, alcançou sucessivos recordes esta semana e levou a fonte a superar em mais de 100% as necessidades de energia elétrica registradas no mercado nordestino.
O marco ocorreu em meio às graves crises hídrica e energética que o país enfrenta e foi comemorado pelo presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo.
Um marco
“É, sem dúvida, um marco para a região, que também será fixado na história do Rio Grande do Norte, o estado brasileiro que mais produz energia dos ventos”, disse Sales, também presidente do Conselho Regional do SENAI RN, que abarca o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER) e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), referências do SENAI no Brasil para formação profissional do setor e nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação em energia eólica, solar e sustentabilidade.
“O Nordeste”, reforça ele, “se tornou independente de produção de energia em meio a esses resultados, com toda a energia consumida sendo gerada a partir de fontes renováveis” – o que evidencia a imagem da região “como solução para o Brasil”.
“Isso mostra um grande diferencial que não tínhamos para atrair novas indústrias e como maior produtor nacional de energias renováveis, o Rio Grande do Norte tem que trazer na essência essa energia para o seu desenvolvimento”, acrescentou ele.
“No passado isso aconteceu com o petróleo e o gás, que não saíram de cena, mas hoje são as energias eólica e solar que viram protagonistas”.