A participação do general Eduardo Pazuello no ato político de apoio a Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro “colocou em xeque a disciplina do Exército”, segundo a ministra Maria Elizabeth Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM).
“Sem dúvida alguma ele colocou em xeque a disciplina do Exército, porque ele se posicionou publicamente, sem estar autorizado, em assuntos de natureza político-partidária, quando ele subiu naquele carro e defendeu o governo”, disse à Época.
Para ela, Pazuello cometeu “várias transgressões” e cabe ao comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, definir se o general deve ser punido. Mas o presidente, como chefe supremo das Forças Armadas, pode reverter a decisão.
“Seria muitíssimo complicado. Por isso, talvez uma passagem (de Pazuello) pra reserva seja o melhor caminho. Porque aí o general Pazuello, como todo cidadão civil, vai poder manifestar livremente as suas convicções ideológicas”, diz.