A recepção ao pré-candidato a vice na chapa petista para a presidência da República, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), não foi das mais calorosas. Alckmin foi vaiado quando teve o nome anunciado e também quando discursou. Fátima Bezerra, por sua vez, tentou apaziguar os ânimos e defendeu um movimento mais amplo de alianças.
“Pelo senhor entender que o momento que o país vive é tão grave, mas tão grave, que se fazia necessário sim esse movimento mais amplo, de construirmos uma aliança de perfil mais progressista. Por isso seja muito bem vindo Geraldo Alckmin, nosso pré-candidato a presidente da República”, disse a governadora.
A petista também foi alvo de algumas vaias ao comparar a aliança com Alckmin à coligação que está formando para sua reeleição ao governo do Rio Grande do Norte.
“Com esse senso de responsabilidade política, inspirados no movimento que o presidente Lula fez, nós estamos fazendo um movimento mais amplo. Trouxemos, sim, o MDB com o deputado Walter [Alves] para o nosso vice, o ex-prefeito do PDT [Carlos Eduardo Alves] para ser o candidato ao Senado. É assim que se faz política. Para que a gente possa avançar e melhorar a vida do povo, a gente precisa primeiro ganhar eleição”, disse a governadora, no momento em que foi alvo de vaias.
Não bastante a má aceitação ao ex-governador de São Paulo no evento, o público vaiou também o deputado federal e candidato a vice-governador do Rio Grande do Norte na aliança com o PT, Walter Alves (MDB), e o pai dele, o ex-senador Garibaldi Alves.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu os aliados petistas. “Nesse palanque aqui, pode ter gente que divergiu. Pode ter gente que teve diferença e que lutou. Mas está quem defende a democracia contra o Bolsonaro. É contra esse cara que nós temos que lutar”, afirmou Gleisi, sem mencionar o ex-governador.
JANJA COM AS BORDADEIRAS DE TIMBAÚBA DOS BATISTAS. FOTO: RICARDO STUCKERT
Faltando pouco mais de um mês para o ex-presidente Lula e a socióloga Rosângela da Silva – Janja – completarem um mês de casados, o casal teve um encontro com as bordadeiras da cidade de Tibaúba dos Batistas, localizada na Região Seridó do Rio Grande do Norte. As artesãs foram responsáveis por bordar o “Luar do Sertão” no vestido de noiva de Janja.
VESTIDO DE NOIVA DE JANJA BORDADO PELAS ARTESÃS DO RN. FOTO: RICARDO STUCKERT
No encontro com as bordadeiras, Lula e Janja conversaram sobre os desafios para o cooperativismo no Brasil.
Às artesãs, Lula afirmou que, se eleito, vai dar tratamento especial para as cooperativas. “Temos que facilitar. Não podemos pensar que uma cooperativa funcione como se fosse uma empresa. Vamos levar muito a série esse negócio”, disse.
Uma das artesãs lembrou que a ex-presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que reconhece a profissão do artesanato, mas que a lei não foi regulamentada.
As bordadeiras falaram ainda de gratidão por fazer parte do momento especial na vida do casal. Lula e Janja agradeceram o trabalho.
Janja destacou a importância do trabalho das mulheres em cooperativa para empoderamento feminino e para geração de trabalho e renda para a cidade de 2500 habitantes, dos quais 800 são mulheres bordadeiras. A cooperativa que reúne o grupo que bordou o “Luar do Sertão” foi criada em 1984 e tem 30 cooperadas.
Neste sábado, dia 18, o casal comemora um mês de casados cumprindo agenda em Aracajú (SE) onde deve participar de ato público no Centro de Convenções do município.
Um dos temas abordados pelo ex-presidente Lula durante o ato “Vamos juntos pelo Brasil com Lula e Fátima”, na Arena das Dunas, nessa quinta-feira, 16, foi a transposição do Rio São Francisco. O petista criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentar “faturar votos” com a transposição do rio São Francisco.
As obras da transposição foram iniciadas no 2º governo de Lula. Ele e sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), foram responsáveis por 88%. Michel Temer (MDB) por 5% e Bolsonaro, por 7%.
A transposição começou em 2008 e era prometida para 2012. Só em 2021, no entanto, os 2 eixos principais ficaram prontos. Ainda há ramais e obras complementares em andamento.
“Um Estado não deixava [transpor] porque achava que o rio era seu, o outro não deixava porque achava que o rio era seu”, declarou Lula em seu discurso.
“Enquanto isso, eu, Luiz Inácio Lula da Silva, em 1952, saí de pau de arara de Caetés [em Pernambuco] para morar em São Paulo à procura de oportunidade. Exatamente por causa da seca, exatamente por causa da fome”, disse o ex-presidente.
“Nós resolvemos fazer a transposição. E eu tive o prazer de inaugurar a transposição, um canal de 640 quilômetros”, afirmou Lula.
“Agora o ‘Bozo’ está dizendo que foi ele quem fez”, criticou o ex-presidente.
No Twitter, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), que esteve ao lado de Bolsonaro para para simbolizar a chegada do volume de água da transposição do rio São Francisco ao Rio Grande do Norte e outros estados do Nordeste, rebateu a fala do petista.
Marinho postou um vídeo falando sobre a obra e frisou que “A Transposição do Rio São Francisco foi idealizada por Dom Pedro 2°, concluída pelo Presidente Jair Bolsonaro e pertence ao povo Brasileiro”.
Veja a postagem
. @LulaOficial, aceita que dói menos. A Transposição do Rio São Francisco foi idealizada por Dom Pedro 2°, concluída pelo Presidente @jairbolsonaro e pertence ao povo Brasileiro! Pra quem quer saber a verdade, aí vai um vídeo bem explicativo: pic.twitter.com/RJYTKtQ5CD
O discurso do ex-presidente Lula durante ato político do PT em Natal foi recheado. Lula destacou o primeiro voto feminino conquistado em Mossoró, as mulheres que governaram o Rio Grande do Norte, falou sobre o combate à fome, disse acreditar na vitória de Fátima Bezerra nas urnas e, claro, deu uma alfinetada na oposição.
O petista aproveitou o momento e pediu aos milhares de pessoas presentes ao ato que fizessem um minuto de silêncio em homenagem ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Phillips, assassinados brutalmente no Amazonas.
Crítica a Rogério Marinho
Ao falar sobre a transposição do Rio São Francisco, Lula criticou o ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que é do Rio Grande do Norte.
“Outro dia eu vi o baixinho, o tal de Marinho, ele é daqui? Eu não sabia de onde ele era. Mas eu sei que ele é um dos preferidos do Bozo”, declarou Lula.
O ex-presidente disse que viu o ex-ministro falando na televisão que o atual governo havia levado água para diversos Estados.
“Eu falei: ‘desgraçado, não quer nem pagar pelo plágio que está fazendo’. Porque todo mundo sabe que quem construiu 88% do canal foram exatamente os governos do PT”, declarou o ex-presidente.
Marinho não demorou a se manifestar. No Twitter, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional destacou que “a estatura física pouco importa. O que realmente importa é a estatura moral! Exatamente o que falta a ele na sua vergonhosa trajetória política”, escreveu Marinho na rede social.
Lula vem ao meu estado e me chama de " baixinho e desgraçado". Não sabe ele que a estatura física pouco importa. O que realmente importa é a ESTATURA MORAL ! Exatamente o que falta a ele na sua vergonhosa trajetória política. pic.twitter.com/dCcXgaWNYP
Em seu discurso na noite dessa quinta-feira, 16, na Arena das Dunas, Lula elogiou a participação das mulheres do Rio Grande do Norte na política e afirmou que confia na reeleição de Fátima Bezerra para o governo do Estado.
Lula lembrou também a conquista do voto feminino em Mossoró, primeira cidade brasileira a garantir o direito às mulheres. “É o estado que mais elegeu governadoras mulheres desde a proclamação da República e o voto feminino foi conquistado por uma mulher de Mossoró, que entrou na Justiça para ter direito a votar”, destacou.
“Tenho certeza que esse Estado não vai abrir mão de ter uma mulher governadora mais uma vez”, frisou.
Não tem nenhum Estado que tenha eleito tantas governadoras mulheres como o Rio Grande do Norte. O voto feminino também foi uma conquista de uma mulher da cidade de Mossoró. Tenho certeza que esse Estado não vai abrir mão de ter uma mulher governadora mais uma vez.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que o drone que sobrevoou o evento político de Lula e jogou sobre o público uma substância de forte odor, na tarde de quarta-feira (15), em Uberlândia. Inicialmente, foi cogitado que o conteúdo seria urina, chorume e até fezes.
Um dos três homens, que chegaram a ser presos pela Polícia Militar (PM) em flagrante, afirmou no vídeo que eles estavam jogando veneno.
Em outro trecho da gravação, o operador do drone disse que já havia despejado “dois litros”. Veja a descrição do vídeo abaixo:
Homem 1: Na hora que acaba o veneno, apita? Homem 2: Apita. Operador: Está saindo muito, fii. Nossa, meu Deus do ceú! Risos Operador: O povo tá correndo, véi. Homem 2: Acabou não, chefe? Operador: Não, tem produto aqui ainda. Ó o povo, tacando trem lá, véi. Homem 1: Levanta, levanta. Operador: Tenho que levantar, o povo tá tacando trem. Homem 1: Pode levantar. Joga pra cima do palco. Joga pra cima do palco. Operador: Nossa, véi. Em cima do palco? Homem 1: É! Lá no rumo daquelas caixas lá, isso! Homem 2: Aumenta a vazão. Homem 1: Aumenta a vazão. Operador: Já tá no máximo aqui. Homem 2: Uai, tá demorando demais. Operador: Tá ué. É que tá saindo pouco. Homem 1: Será que tem muito ainda? Homem 2: Quantos litros têm? Operador: Tem, nós jogou dois litros só, fii. Homem 1: Roda mais para o lado da arquibancada. Operador: A lá, caindo. Ó o pau lá, cê viu? Homem 1: Dá mais uma volta, vai andando. Não fica parado não. Vai andando que eles não acertam. Não fica parado não. Risos Homem 1: Não fica parado não. Homens 1 e 2: Sobe mais, sobe mais.
Rodrigo Luiz Parreira, Charles Wender Oliveira Souza e Daniel Rodrigues de Oliveira foram detidos em flagrante pela PM, mas liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para comparecerem posteriormente ao Juizado Especial Criminal.
A polícia informou que eles não tinham autorização para operar o equipamento, que foi apreendido, e poderá ser encaminhado ao Ministério Público Federal, caso seja solicitado.
A apreensão dos três homens ocorreu logo após a operação do drone. Parte dos militantes seguiu o aparelho e junto da polícia chegaram até uma área localizada atrás do Centro Universitário do Triângulo (Unitri), local onde era realizado o evento.
Segundo o trio, a substância com forte odor jogada no local do evento tratava-se de um produto utilizado na lavoura, mas o nome não foi informado.
A redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) voltou a ser pauta.
Durante uma reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, realizada nesta quinta-feira (16) no Hotel Barreira Roxa, em Natal, os representam elaboraram e publicaram uma carta se opondo à medida já aprovada.
Pela estimativa dos governadores, a mudança no ICMS, conforme o Projeto de Lei Complementar 18/2022, vai provocar perda de arrecadação de R$ 17,2 bilhões nos nove estados da região.
Para o Rio Grande do Norte, foi divulgado que a perda será R$ 1,2 bilhão, com prejuízos para a Saúde, Educação e municípios e impacta também os programas de combate à pobreza. O ICMS é a principal fonte de financiamento das políticas públicas nos Estados.
“Os governadores e governadoras do Nordeste, reunidos em Natal, por ocasião da realização da 1ª Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária, denunciam o grave risco ao arranjo federativo brasileiro e à consecução das políticas públicas por parte dos governos estaduais gerado pela proposta do PLC 18/2022 que fixa a alíquota de ICMS sobre combustíveis, telecomunicações, energia em 17%”, diz um trecho da “Carta de Natal”, divulgada ao final do encontro.
“Em nosso entendimento, a questão do ICMS é um processo que precisa ser discutido com os Estados, mas infelizmente não aconteceu. Isso fere direitos básicos da Federação, vai provocar perdas financeiras enormes e não resolve o problema do aumento de preço dos combustíveis”, disse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, presidente do Consórcio Nordeste.
“A verdadeira causa da explosão de preços dos combustíveis é a política da Petrobras indexada ao dólar. O presidente da República deveria ter a coragem e a determinação de fazer a mudança na raiz do problema”, reforçou a governadora Fátima Bezerra.
Assessorados pela presidenta da Fiocruz, Nísia Trindade, e por Sérgio Rezende, coordenador do Comitê Científico de Combate ao Covid-19, os governadores reforçaram a importância da vacinação, do uso de máscaras e demais medidas de redução da propagação do vírus.
“É necessário ampliar a convocação e reforçar a busca ativa para que as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal o façam o quanto antes”, defendeu Fátima, ao cobrar do governo federal o lançamento de uma campanha de vacinação.
Os governadores também demonstraram preocupação com o aumento da miséria, que colocou o Brasil novamente no Mapa da Fome e apontaram a Agricultura Familiar como uma das alternativas para levar comida à mesa dos brasileiros.
“Temos de ter políticas públicas que cheguem na ponta e discussões como a que estão sendo feitas hoje nesta reunião (do Consórcio) no Rio Grande do Norte são importantes para isso”, enfatizou Paulo Câmara.
Participam da reunião os governadores Fátima Bezerra (RN), Paulo Câmara (PE), João Azevedo (PB), Regina Sousa (PI), Paulo Velten (interino- Maranhão) e Eliane Aquino (vice-Sergipe); Antenor Roberto, (vice-governador do RN) e os senadores Jean-Paul Prates (RN) e Humberto Costa (PE); Carlos Gabas, secretário executivo do Consórcio Nordeste; Décio Padilha, presidente do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz); Sérgio Rezende, coordenador do Comitê Científico.
O Ministério da Saúde confirmou hoje (16) mais um caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no país.
O paciente também é do Estado de São Paulo, e recebeu notificação após exame realizado pelo Instituto Adolfo Lutz.
Trata-se de um homem de 28 anos, morador de Indaiatuba (SP), com histórico de viagem para a Europa.
Ele está em isolamento e apresenta estado clínico estável, sem complicações. O caso está sendo monitorado pelas secretarias de saúde municipal e estadual.
Até o momento, o Brasil tem seis casos confirmados, sendo quatro em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. Treze casos suspeitos estão sendo investigados.
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.
A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.
O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de oito anos de idade.
Após participar de almoço no hotel-escola Barreira Roxa, o pré-candidato à Presidência, Luís Inácio Lula da Silva (PT), partiu para uma visita à I Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária.
No almoço, estiveram presentes alguns governadores do Nordeste: a anfitriã, a governadora Fátima Bezerra (PT), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), a governadora do Piauí, Regina Sousa (PT), e a vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino (PT).
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, os ex-ministros Aloizio Mercadante e Gilberto Carvalho, além da esposa de Lula, Janja, e o pré-candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) com a esposa Lu Alckmin, participaram da comitiva.
A última parada foi na Arena das Dunas, onde milhares de apoiadores se reuniram para, principalmente, ouvirem o pronunciamento do ex-presidente.
A sede do partido Patriota recebeu, nesta quarta-feira (16) à noite, lideranças para a legenda confirmar o apoio aos pré-candidatos Clorisa Linhares ao Governo do Estado, e Ney Lopes ao Senado, ambos do PMB (Partido da Mulher Brasileira).
Para o ato, foram recebidos filiados dos dois partidos, formalizando a união em um bloco de oposição. A adesão reuniu os diretores regionais Viviane Oliveira de Souza (PMB) e Marcel Vital (Patriota), e demais membros dos partidos.
“Receber o apoio do Patriota é ter certeza do melhor projeto para o Rio Grande do Norte. A oposição ganha força e mais voz para fazer crescer cada vez mais a nossa pré-campanha.”, disse Clorisa.
A pré-candidata também enfatizou que na sua trajetória política sempre seguiu com coerência e determinação. “Sempre respeitei os meus ideais, com perfil para o conservadorismo, honrando a família e ideologia da direita”, destacou.
Já Ney Lopes destaca a adesão como decisiva para um novo momento. “A hora é de união e receber aliados com a essência do Patriota, juntos agora para fazer diferente do que estamos vendo aí. Não somos mais um, somos a verdadeira oposição”, disse o pré-candidato ao Senado.
“O Patriota entra em um projeto de gente séria, com Clorisa e Ney, pessoas que têm história e valores de uma reputação intocável. Estamos do lado certo. Vamos avançar já na pré-campanha”, declarou Marcel Vital, dirigente do Patriota.
Pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical (IMT), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), identificaram duas novas variantes da Ômicron em amostras coletadas em Natal. Foram detectadas a Ômicron (BA.5-like) e a Ômicron (BA.4-like).
O estudo, que conta com a colaboração do Instituto do Instituto Butantan, estudou e sequenciou amostras coletadas pelas Unidades de Saúde do município.
De acordo com o IMT-UFRN, novas sublinhagens indicam uma maior transmissibilidade, visto que houve aumento no número de pessoas com covid-19 nas últimas semanas.
“O monitoramento das variantes é importante para que possamos entender melhor a biologia do vírus. Dessa forma, poderemos dar suporte a novas vacinas, por exemplo”, explicou a cientista Selma Jerônimo.
A unidade acadêmica enviou os resultados do estudo à Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte e à Secretaria de Saúde de Natal.
Conforme o ofício enviado às gestões estadual e municipal, “fica evidente, diante disso, que estudos contínuos de vigilância genômica são fundamentais para estudo da dispersão de novas linhagens do SARS-CoV-2 no Brasil e em outras localidades no mundo”.
O ritmo do carnaval chega à capital paulista com a primeira edição da Micareta São Paulo. Reunindo nomes do axé, pop, funk e eletrônico, de 16 a 18 junho, na Arena Anhembi, o evento será uma preparação para a Parada do Orgulho LGBT+.
Foram dois anos sem a realização do carnaval em “trio elétrico” no Brasil, e este será o primeiro grande festival carnavalesco em São Paulo depois desse período. A primeira edição das Micaretas da San foi realizada em 2018, em Salvador, e teve a presença de Claudia Leitte, Daniela Mercury e outros grandes nomes do axé.
Já em 2019, ainda em Salvador, Ivete Sangalo, Anitta e outras atrações agitaram a cidade baiana. Em entrevista ao Estadão, André Gagliano, sócio da San Sebastian, revela que já existia um desejo de trazer a festa para São Paulo mas que, devido à pandemia, os planos foram adiados.
“Vamos fazer a terceira edição da festa, sendo a primeira vez em São Paulo. Realizar uma festa do porte da Micareta, na capital paulista, era um desejo antigo que precisou ser adiado e a proposta é realizar grandes festas nos quatro cantos do País, pra levar a magia do carnaval baiano para todo o Brasil”, diz.
O festival ocorre às vésperas da Parada do Orgulho LGBT+ e a organização do evento pretende fazer deste o maior festival do público LGBT+ do País. “Será uma grande celebração da diversidade, do respeito e da igualdade, reunindo no line-up diversos artistas que pertencem à comunidade”, fala.
Daniela Mercury, Luísa Sonza, Pabllo Vittar, Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Ludmilla, Pepita, Dany Bond e Glória Groove são algumas das atrações para a Micareta São Paulo.
André Gagliano acredita que festivais como o que está organizando são “importantes para os artistas LGBT+ apresentarem seus trabalhos”, mas que isso não deve ser algo exclusivo do mês do Orgulho e sim “durante todo o ano”.
Luísa Sonza: ‘As pessoas terão espaço para dançar, curtir e até se emocionar’
Na quinta-feira, 16, Luísa Sonza se apresenta no Micareta São Paulo e revela que as expectativas para o show estão altíssimas. “O line-up do festival está repleto de grandes nomes da música brasileira, além dessa ser a primeira edição em São Paulo, então a responsabilidade duplica. Quero muito entregar uma performance que vai ficar na história do evento e na memória do público”, diz.
Pensando no mês do Orgulho LGBT+ e que o festival abre as portas para a Parada, Luísa não esconde a felicidade em participar de um evento que abraça a causa.
“Esse mês possui muita importância para todos da comunidade (e eu estou nessa). Fico feliz em saber que é uma causa que os festivais têm abraçado cada vez mais. O Micareta está realizando isso de uma maneira muito concreta e verdadeira, dando espaço e o devido reconhecimento para os artistas”, fala.
Além do show no festival, Luísa se apresenta na Parada do Orgulho LGBT+ no domingo, 18, e não esconde a ansiedade para esse momento: “Esse é um evento que representa toda busca pelos direitos que todos os LGBT+ precisam lutar constantemente, e é uma honra participar desse momento de resistência e celebração”.
Para o show da Micareta São Paulo, a cantora promete entregar muita dança e revela que a seleção das músicas foi baseada no álbum DOCE 22: “As pessoas terão espaço para dançar, curtir e até se emocionar. Espero que estejam preparados”.
‘Mal posso esperar para encontrar todo mundo nesse festival’, diz Pabllo Vittar
Pabllo Vittar sobe ao palco da Micareta na sexta-feira, 17 de junho, e revela que esse show tem muito significado para ela. “Esse mês do orgulho significa tanta luta, resistência e força. É a celebração da nossa existência, pois ainda estamos de pé mesmo diante de tantos preconceitos e barreiras”, fala, em entrevista ao E+.
Para a drag queen, poder se apresentar em festivais que apoiam a causa LGBT+ é “muito revigorante”: “É saber que as portas estão sendo abertas e nós, finalmente, estamos conseguindo espaço que por muito tempo nos foi negado”, diz.
“É muito importante que os festivais abracem essa luta, só assim nós vamos conseguir gerar mudanças reais, e trazer impacto na indústria cultural, que infelizmente ainda é muito conservadora”, fala.
Pabllo Vittar conta que a organização do Micareta a convidou apresentando toda a proposta do evento e que eles não só “prometem ser o maior festival para o público LGBT+, pois eles foram atrás de fazer isso acontecer mesmo”.
“O line-up é composto por diversos artistas da comunidade, e isso me enche de orgulho e de ansiedade, mal posso esperar para encontrar todo mundo nesse festival”, conta.
Claudia Leitte avisa que São Paulo ‘vai ferver’ com seu show
A Micareta São Paulo encerra as apresentações no sábado, 18, e uma das artistas que sobem ao palco no último dia é Claudia Leitte. A cantora baiana não esconde a animação e promete que São Paulo “vai ferver” com seu show.
“Quero levar o melhor de mim e do meu show para o público que vai estar lá comigo pois, se depender de mim, ninguém fica parado não”, fala, aos risos.
Claudia é figurinha carimbada na Micareta organizada por André Gagliano, sócio da San Sebastian. Em 2018, ela participou da primeira edição em Salvador e foi onde estreou a turnê Bandera Tour. Para a apresentação deste ano em São Paulo, a cantora brinca que seus fãs já sabem que com ela “o negócio é quente do início ao fim”.
“Ouso dizer que será ainda mais, pois ainda tem o gostinho de reencontro. Claro que teremos as músicas clássicas, como Exttravasa, Baldin de Gelo, Dekolê… E também as novas, como Dengo Meu, com Juliette e Lucy Alves, que lancei o clipe no último domingo (12 de junho) e tá lindão, e De Passagem. O resto eu deixo pra vocês descobrirem lá”, conta.
Surgiu a notícia mais temida, nem por isso infelizmente menos provável, do paradeiro do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, 41, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57, desaparecidos na Amazônia desde a manhã do último dia 5.
De acordo com a Polícia Federal, um pescador envolvido com atividades ilegais confessou ter participado do assassinato e da ocultação dos cadáveres da dupla, que viajava de barco no extremo sudoeste do estado do Amazonas e visitava comunidades na vizinhança da Terra Indígena Vale do Javari, que abriga o maior número de povos isolados na floresta amazônica.
Restos humanos foram retirados do local apontado pelo suspeito.
Pereira trabalhou por uma década na Funai, onde atuou como coordenador da Vale do Javari e de Povos Isolados. Tinha ampla experiência na área, onde escolheu seguir trabalhando após exoneração do setor de isolados e licenciar-se do órgão federal, passando a colaborar com a Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari).
Phillips acompanhava o indigenista para colher informações sobre o sistema de autodefesa dos povos locais contra invasões de garimpeiros, madeireiros, caçadores e pescadores ilegais. Elaborava um livro sobre como salvar a floresta pela qual se apaixonou ao se mudar para o Brasil em 2007.
Profissionais experientes, tinham conhecimento dos riscos de circular num canto do Brasil frequentado também pelo narcotráfico, tanto é que em boa parte dos trajetos contavam com escolta da Univaja. Um advogado da associação informou que seus integrantes e Pereira já haviam recebido ameaças dias antes.
Eram fortes, portanto, os sinais de que eles teriam sido alvos de uma emboscada. Apesar disso, o Planalto tardou a reagir, mobilizando esforços só depois de deflagrada intensa campanha nacional e internacional para encontrá-los.
O mais lamentável na lerdeza desumana do poder público é sabê-la em tudo condizente com o jaez de Jair Bolsonaro. Um presidente bilioso e errático, que subscreve as mais delirantes doutrinas de cobiça internacional pela Amazônia e hostiliza o quanto pode indigenistas, ambientalistas e jornalistas.
Se criminosos agem livremente naquele rincão amazônico é porque o Estado dali se ausentou. Bolsonaro mais uma vez fugiu à responsabilidade, chegando ao cúmulo da ignomínia ao inculpar os próprios desaparecidos e dizer que empreendiam uma “aventura” e que Phillips era “malvisto” na região.
Jornalismo não é aventura, a Amazônia não será da democracia brasileira enquanto pistoleiros, facínoras e desmatadores impuserem a lei do cão na região, e Bolsonaro não será presidente digno do cargo enquanto se mantiver alinhado aos destruidores da floresta.
O jornalista Silvio Navarro relembrou, em publicação no Twitter, seu período de atuação na Folha de São Paulo, durante o sumiço da missionária dos Estados Unidos, Dorothy Stang, morta na Amazônia. Conforme dito por Silvio, ninguém politizou a situação na época.
“Em 2004, trabalhei na cobertura do assassinato da missionária americana Dorothy Stang na Amazônia. Era repórter da Folha de S.Paulo. O presidente era Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Não houve politização do caso”, escreveu.
Ele lembrou ainda o posicionamento do jornal na época e disparou: “Naquela época repórter não era mimado”.
Fui ao Pará duas ou três vezes. Passei um bom tempo. A direção do jornal sempre orienteou pela busca de respostas para o crime. Jamais politizaram. Naquela época repórter não era mimado.
O crime aconteceu em 2005 no município de Anapu, no Pará. Seus executores estavam a mando do fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como “Taradão”, que pretendia eliminar um dos grandes nomes na mediação de conflitos agrários. Stang sempre agiu na defesa dos trabalhadores rurais sem terra no estado.
Nascida em 1931 no estado de Ohio, a irmã Dorothy, como era conhecida, chegou ao Brasil em 1966, inicialmente para atuar na cidade de Coroatá, no Maranhão. Na década de 1970, a missionária migrou para a região do Xingu, na Amazônia, na época da inauguração da rodovia Transamazônica.
Desde sua chegada à Amazônia, Dorothy dedicou-se a defender o direito à terra para camponeses e à criação de projetos de proteção da floresta, agindo junto à população e ao governo.
Sua atividade pastoral incluía também a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, além da minimização dos conflitos fundiários na região.
Segundo pesquisadores, todo o conflito começou quando o governo militar passou a distribuir terras públicas às margens da rodovia recém-inaugurada. Em alguns pontos ao longo da Transamazônica, houve apoio à instalação de pequenos agricultores.
Um avião deve chegar nesta quinta-feira, 16, em Brasília com restos mortais localizados no Amazonas, na mesma região onde desapareceram o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira. A perícia irá confirmar se o material biológico pertence à dupla.
Os restos humanos “encontrados no local onde estavam sendo feitas as escavações” na região do Vale do Javari, no Acre, foram levados para Tabatinga (AM) na noite de quarta-feira, 15. Segundo o g1, às 15h desta quinta, o avião abastece em Vilhena (RO), e segue para a capital do país, onde deve chegar às 19h30.
Nesta quinta-feira, 16, a Polícia Federal vai fazer buscas pela embarcação que transportava o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips
O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou que Amarildo da Costa Oliveira confessou ter assassinado Bruno e Dom. Os restos mortais foram encontrados enterrados no local indicado por Amarildo.
Confissão
Os irmãos Oseney da Costa Oliveira, conhecido como Dos Santos, e Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, confessaram as mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. A informação foi divulgada pela TV Band e pela TV Globo nessa quarta-feira, 15, atribuindo a fontes da Polícia Federal. Os dois já estão presos por suspeita de envolvimento no desaparecimento.
Relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo, revelou que o Ministério da Saúde corre o risco de perder quase 28 milhões de doses de vacinas contra covid-19, adquiridas pelo valor de R$ 1,23 bilhão, caso os imunizantes não sejam aplicados até o fim de agosto. Com a estagnação da cobertura vacinal, os lotes se acumulam.
O relatório mostra ainda que ao menos 26 milhões de doses da AstraZeneca e 1,92 milhão da Pfizer perderão a validade nos próximos dois meses — sendo que 11,72 milhões e 16,35 milhões vencem, respectivamente, em julho e agosto. Os dados são mantidos em sigilo pela pasta e foram levantados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Cada dose da vacina da AstraZeneca custou R$ 41,83, e da Pfizer, R$ 66,89. Os lotes que podem vencer somam R$ 1,09 bilhão e R$ 128,66 milhões, respectivamente. As vacinas dos dois laboratórios são apontadas pelo Ministério da Saúde como prioritárias no reforço da vacinação.
O ministério enviou 19,53 milhões de doses aos Estados em abril e maio — número inferior ao estoque a vencer.
“As informações trazidas pela SecexSaúde são de causar perplexidade, em especial aquelas atinentes ao estoque de vacinas que poderão ter seus prazos de validade expirados nos próximos meses”, escreveu o ministro Vital do Rêgo, relator do processo, em despacho nessa quarta-feira, 15.
Os dados foram incluídos em apuração aberta pelo TCU sobre a perda de validade dos estoques da pasta após a Folha revelar, em setembro de 2021, que o governo deixou de entregar no prazo medicamentos, vacinas e testes avaliados em mais de R$ 240 milhões. As informações foram enviadas ainda ao gabinete do deputado Luis Miranda (Republicanos-DF).
Atualmente, o governo federal tem 83 milhões de doses em estoque, segundo dados divulgados no site do Ministério da Saúde. A auditoria do TCU revelou ainda que, de setembro até o fim deste ano, mais 24,85 milhões perderão a validade.
Procurado pelo jornal, o ministério não respondeu sobre as vacinas que podem perder a validade nem sobre a queda de ritmo da campanha de vacinação. A pasta disse que “realiza distribuições regulares” das vacinas, “conforme cronograma definido pelas secretarias finalísticas”, e que todos os insumos são entregues dentro do prazo de validade. Ressaltou ainda que 500 milhões de vacinas já foram entregues na pandemia e a importância da segunda dose e do reforço. O Ministério da Saúde também recomenda aos Estados e municípios que façam a busca ativa da população para completar o esquema vacinal.
O ministro do TCU afirmou ser “estarrecedora e preocupante” a possibilidade de perda de uma elevada quantidade de imunizantes em um país “em que foram perdidas mais de 668 mil vidas para a covid-19 até hoje” e em um momento de nova onda de contaminação.
Vital determinou que a pasta adote as ações necessárias para evitar a perda das vacinas em estoque, em especial aquelas cujos prazos de validade se aproximam. As iniciativas devem envolver Estados e municípios, se for o caso, e o ministério deve informar as medidas adotadas em até 15 dias.
O relator também destacou que a rede privada de saúde está começando a aplicar a vacina da AstraZeneca por cerca de R$ 250 a R$ 350 por dose, e considerou “inusitado” existir um estoque com validade perto do fim no SUS enquanto clínicas privadas importam as mesmas doses.
Os técnicos do órgão apontaram que a pasta já poderia ter tomado diversas medidas para evitar a perda dos imunizantes, como o fortalecimento de campanhas de comunicação e a doação a outros países.
O deputado estadual Coronel Azevedo (PL/RN), convocou a população a comparecer em ato com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) que acontece nesta sexta-feira, 17, em Natal.
“Vamos receber, com muita gratidão, o nosso presidente da república Jair Messias Bolsonaro, que lançará o programa Wi-Fi Brasil, a internet livre para vários municípios. Na solenidade, serão entregues diversos chips de banda larga para cidades do RN, Paraíba, Pernambuco e Bahia”, disse Azevedo, na sessão plenária dessa quarta-feira, 15, na Assembleia Legislativa.
Segundo ele, constam ainda na programação do evento o anúncio da destinação de R$ 93 milhões para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a serem aplicados na perfuração de poços tubulares no Estado e a entrega de dessalinizadores.
“Além disso, a entrega de 2,7 mil titulações de terra através do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a maior em toda a sua história. Por estas razões e muitas outras, convidamos a todos para se fazerem presentes e agradecermos por tudo que o Governo Federal tem feito por nosso Estado”, acrescentou.
Motociata
Apoiadores do presidente também farão uma motociata para recepcionar Bolsonaro. A concentração do movimento será às 9h no Posto Dudu, próximo à entrada da Base Aérea de Natal, em Parnamirim, onde o presidente vai desembarcar. De lá, os apoiadores sairão em motociata até o local do evento oficial com a presença do presidente da República: a praça Mãe Peregrina, no conjunto Cidade Satélite, na Zona Sul da cidade.
Em publicação nas redes sociais, a equipe da governadora Fátima Bezerra comunicou que a petista, ao lado de outros governadores, já aguardam o ex-presidente Lula no Hotel Barreira Roxa para a reunião do Consórcio Nordeste.
Governadores membros do Consórcio Nordeste irão se encontrar para um almoço. A chefe do Executivo estadual está acompanhada da governadora do Piauí, Regina Sousa, e da vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino.
Ao lado da governadora do Piauí, @ReginaSousa_01 e da vice-governadora de Sergipe, @Eliane_Aquino, a Governadora @fatimabezerra já se encontra no Hotel Barreira Roxa para a reunião do Consórcio Nordeste.
A reunião com o Consórcio Nordeste é o primeiro ato da visita de Lula ao Rio Grande do Norte nesta quinta-feira, 16, feriado de Corpus Christi. De lá, o ex-presidente circula ao longo da tarde pelos estandes da 1a Feira Nordestina de Agricultura Familiar, no Centro de Convenções de Ponta Negra. Por volta das 16h, o pré-candidato à presidência da República comparece a ato político com militantes do PT e aliados políticos da governadora no estacionamento do Arena das Dunas.
Mais cedo, no Twitter, Lula destacou que estará com a governadora Fátima Bezerra e com os governadores do Consórcio Nordeste. “Também terei a oportunidade de conversar com o povo potiguar sobre alternativas para gerar empregos e reduzir a pobreza”, disse na rede social.
Hoje estarei no Rio Grande do Norte, onde, ao lado da nossa companheira @fatimabezerra, me encontrarei com o Consórcio de Governadores do Nordeste. Também terei a oportunidade de conversar com o povo potiguar sobre alternativas para gerar empregos e reduzir a pobreza.
FOTO: SÉRGIO LIMA/PODER360 E GUILHERME MARTIMON/MAPA
O presidente Jair Bolsonaro (PL) só deverá anunciar o nome do seu vice nas eleições em julho. Aliados acreditam que, por enquanto, os possíveis nomes estão sendo avaliados.
Nessa quarta-feira, 14, Bolsonaro disse que a ex-ministra Tereza Cristina (Agricultura) e o general Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa) são “cotadíssimos” para o cargo de vice em sua chapa pela reeleição, mas que ainda não fez sua escolha.
O presidente também declarou que a ex-ministra da Agricultura é um “excelente nome” e tem “poder de articulação”.
“Tereza Cristina é um nome excepcional para o Senado, como é excepcional para ser vice também, pelo seu poder de articulação. Mas não está batido o martelo sobre o nome dela nem sobre o Braga Netto”, disse em entrevista à jornalista Leda Nagle.
Sobre Braga Netto, Bolsonaro já sinalizou em pelo menos duas ocasiões que o ex-ministro da Defesa poderia ser seu companheiro de chapa.
“Eu tenho que ter um vice que não tenha ambições de ocupar a minha cadeira. O que posso adiantar pra vocês é que, por coincidência, o vice é de Minas Gerais, mas não quero adiantar o nome dele”, disse em entrevista à Jovem Pan. Braga Netto é natural de Belo Horizonte (MG), em 21 de março.
Já no dia 11 de abril, o presidente comentou que “90% Braga Netto está fechado aí. Qual a experiência dele, né? É um general de Exército. Participou da intervenção no Rio de Janeiro”, declarou em entrevista à Rádio Liberal.
No entanto, a ala política do governo defende uma saída honrosa para Braga Netto e apoia o nome de Tereza Cristina.