COVID-19: VACINAÇÃO VOLANTE CHEGA AO BAIRRO TIROL EM NATAL

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Foto: Divulgação/SMS Natal

Após ter aplicado mais de 1.300 vacinas contra a Covid-19 no Alecrim, o trailer de vacinação de Natal vai estacionar nesta segunda-feira (18) no bairro de Tirol, em frente à sede central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). 

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal) escolheu o novo ponto com base na grande circulação de pessoas na região, já que o ponto é situado no cruzamento da Av. Nevaldo Rocha com Av. Hermes da Fonseca, ao lado do Midway Mall.

O trailer tem previsão inicial de permanecer em frente ao IFRN Central entre os dias 18 e 22 de outubro, mantendo o funcionamento das 08h às 15h, sempre de segunda a sexta-feira. 

Na unidade de vacinação volante é possível receber a primeira, a segunda ou a terceira dose dos imunobiológicos contra a Covid-19. Qualquer morador de Natal pode receber a vacina desde que esteja portando a documentação necessária e dentro dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. 

Em três semanas de funcionamento, foram atendidas 1.343 pessoas pelo trailer de vacinação. “Essa é mais uma forma de ampliar a cobertura vacinal em Natal,e por isso pretendemos colocar esse ponto volante em locais onde há boa circulação de pessoas ou grandes centros comerciais da cidade. A escolha dessa segunda parada no Tirol demonstra bem essa estratégia”, afirma o secretário municipal de Saúde, George Antunes.

A partir desta segunda-feira (18) a secretaria de Saúde da capital também amplia a vacinação com a D3 para profissionais da Saúde. A partir de agora, todos os trabalhadores acima dos 18 anos podem receber o reforço.

ATENDENDO PEDIDO DA SESAP, NATAL VAI APLICAR DOSE DE REFORÇO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE A PARTIR DOS 18 ANOS


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ZONA NORTE DE NATAL E BAIRROS DE SÃO GONÇALO FICAM SEM ÁGUA ENTRE SEGUNDA E TERÇA-FEIRA (19)

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Reprodução/Internet

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) anunciou que vai suspender o abastecimento de água para a Zona Norte de Natal e bairros de São Gonçalo do Amarante entre a noite da próxima segunda-feira (18) e a terça-feira (19).

A suspensão tem início a partir das 18h desta segunda-feira (18), em todos os bairros da Zona Norte, e também nos bairros Jardim Lola, Golandim e Amarante, no município de São Gonçalo do Amarante.

A interrupção do serviço será necessária para a instalação de um registro de grande porte na Avenida João Medeiros Filho, em Natal, além de intervenções na Estação de Tratamento de Água (ETA) Extremoz, comunicou a Companhia que justificou que as medidas têm o objetivo de “melhorar a gestão do abastecimento de água e otimizar a eficiência operacional”.

“Equipes da operação da Caern se revezarão na execução do trabalho e a previsão é que todos os serviços sejam concluídos até o final da noite da próxima terça-feira (19), quando o sistema será religado”, informou a empresa.

O abastecimento será retomado de forma gradativa, num prazo de até 72 horas, após o sistema ser religado.


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PREFEITO DE PARNAMIRIM AFIRMA QUE ESPOSA RESPONDE A 15 PROCESSOS E SERÁ INDICIADA NA OPERAÇÃO FURA FILA: “COM CERTEZA”

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Prefeito Rosano Taveira e a primeira-dama Alda Leda – Foto: Reprodução/Internet

O prefeito Rosano Taveira, da cidade de Parnamirim, concedeu entrevista neste final de semana ao programa de rádio do ex-deputado Gilson Moura, em que foi abordada a possibilidade de delação premiada do vereador Diogo Rodrigues, preso na Operação Fura Fila, deflagrada pelo Ministério Público para investigar esquema de venda de exames e uso da estrutura de saúde pública com fins eleitorais.

Durante a entrevista, Taveira disse que a esposa dele, Alda Leda, realmente intermediava realização de exames pedidos pela população e completou: “Se ela pecou ou cometeu algum erro, ela tá consciente… ela vai se defender.”

Em outro momento, Taveira apresenta o número de processos que a esposa responde: “Tem 09 processos, vem mais 06, eu já tomei conhecimento desses 06.”

Havia rumores que a primeira dama de Parnamirim, Alda Leda, estaria envolvida no esquema Fura Fila, mas o marido dela, prefeito Taveira, confirmou com todas as letras: “Tenho certeza que pela denúncia, pelo que saiu lá, ela será indiciada com certeza.”

Depois de confirmar que a esposa será indiciada na Operação Fura Fila, Taveira insinua que ela pode ter culpa, mas ele não: “Eu, Rosano Taveira, duvido. Eu sei o que eu faço. Pode colocar Seu Chico, Seu Antônio, Maria pra delatar contra mim… Não tem.”

Alda Leda estava articulando sua candidatura a deputada estadual. Depois dessa declaração de seu marido, prefeito Rosano Taveira, dificilmente a primeira dama manterá a candidatura, principalmente após seu futuro indiciamento na Justiça.

A expectativa da cidade é pela possibilidade de ser concretizada a delação do vereador Diogo Rodrigues, que poderia detalhar como funcionava o esquema.

Confira o vídeo:

Divulgação

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PADRE DA ARQUIDIOCESE DE NATAL REBATE ATAQUES DE DEPUTADO BOLSONARISTA À IGREJA: “DIGNO DE NOJO E PENA”

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Divulgação/Alesp/Canção Nova

O deputado estadual Frederico D’Avila (PSL-SP) fez uma série de ataques ao arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ao papa Francisco em seu discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na última quinta-feira (14). 

Os ataques do deputado foram uma reação à fala do arcebispo, Dom Orlando Brandes, que criticou a disseminação de notícias falsas e o armamento da população brasileira na última terça-feira (12), durante missa em honra a Nossa Senhora Aparecida. Na ocasião, mesmo sem citar o nome de Bolsonaro, ele disse que “para ser pátria amada não pode ser pátria armada”.

“Seu vagabundo, seu safado da CNBB, dando recadinho para o presidente [Bolsonaro], para a população brasileira, que pátria amada não é pátria armada. Pátria amada é a pátria que não se submete a essa gentalha”, disse o deputado estadual Frederico D’Avila. Ao se referir ao arcebispo e ao papa, ele ainda utilizou outros termos pejorativos como “safados” e “pedófilos”.

Em resposta, o Presbítero Católico da Arquidiocese de Natal, Padre Dalmário, afirmou que nunca se calou diante de ataques contra a igreja e seus pastores, e dessa vez não seria diferente. 

“Político desta qualidade são dignos da latrina pois emporcalham o mundo! Digno de nojo e pena!”, rebateu o padre, compartilhando o vídeo com a fala do deputado paulista.


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PRIVATIZAÇÃO DO TERMINAL DE AREIA BRANCA DEVERÁ IMPULSIONAR A INDÚSTRIA SALINEIRA NO RN

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Divulgação

Por Bosco Afonso

Ao entrar em operação, a partir de março de 1974 o Terminal Salineiro de Areia Branca “Luiz Fausto de Medeiros” modernizou, amplificou e proporcionou economia ao transporte do sal marinho, embora tenha gerado inúmeros desempregados nas categorias de estivadores, barcaceiros, alvarengueiros e conferentes para não falar de outras categorias com números menores de integrantes, principalmente nos municípios de Macau e Areia Branca, onde se concentravam a quase totalidade desses profissionais.

Mas o aprimoramento da colheita do sal e a modernização do transporte com o funcionamento do Terminal Salineiro sinalizavam que tornariam o sal marinho produzido no Rio Grande do Norte mais competitivo, inclusive abrindo caminhos para o mercado no exterior.

As mais de 6 milhões de toneladas de sal marinho produzidas no Rio Grande do Norte é utilizado em grande escala na indústria química e como segunda opção a sua utilização está na pecuária do país e o excedente para o mercado exterior, que para isso necessita do estimulo de equipamentos mais modernos.  Hoje, não fora mecanismos na pauta de impostos e outras medidas governamentais, o sal do Chile que chega às indústrias brasileiras localizadas no sul do país tem preço mais competitivo que o sal marinho produzido no Rio Grande do Norte, que por sua vez é responsável por cerca de 97% da produção brasileira.

No momento em que o governo brasileiro busca tornar menor a interferência governamental na economia do país e faz com que o Terminal Salineiro de Areia Branca, administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), entre no rol das empresas estatais a serem privatizadas, a mobilização contrária começa a ser feita apenas em defesa de pouco mais de 100 empregos estatais, sem enxergar o benefício da competitividade que a privatização poderá trazer para toda a indústria salineira e com isso gerar um maior número de empregos diretos e indiretos. Na época do funcionamento do Terminal Salineiro, em 1974, mais de 2.500 empregos, entre Macau e Areia Branca, foram sacrificados em nome da modernização da colheita e do transporte do sal.

A decisão está tomada. O Terminal Salineiro de Areia Branca “Luiz Fausto de Medeiros”, que em 2001, chegou a embarcar 2 milhões, 526 mil e 755 toneladas de sal à granel como recorde, atendendo demanda dos mercados interno e externo, será privatizado e o edital de licitação será no dia 15 de novembro próximo. Ainda não se sabe o destino dos 115 funcionários da CODERN lotados no Terminal Salineiro de Areia Branca, mas com certeza seus direitos serão preservados. Os servidores realmente capacitados poderão ser absorvidos pela empresa que vier administrar o TERSAB, enquanto os demais, deverão ser remanejados pela CODERN para outros portos ou entrar no Plano de Dispensa Voluntária (PDV), o que não é aceito pelo presidente do Sindicato dos Portuários, Pablo Vinicius.

O presidente do Sindicato de Exportadores de Sal, (SIERSAL), Airton Paulo Torres reconheceu que o Terminal Salineiro não tem a eficiência que tem uma empresa privada e disse que “São 35 salinas no Rio Grande do Norte em oito municípios com uma produção de 6 milhões de toneladas de sal. Parte de nossos empregos dependem, do Terminal Salineiro. Temos um mercado grande, mas não temos condições de exportar. É um cenário que tem nos assustados. Não sabemos até quando podemos sustentar esses 15 mil empregos, mas o porto é um limitador. Somos otimistas com a chegada da iniciativa privada. A prosperidade virá e ela não vai dispensar o trabalho dessa equipe de trabalhadores que tem experiência. O porto precisa de obras, de manutenção e de aquisição de novos equipamentos”.                        

O deputado Souza Neto (PSB), responsável pela Audiência Pública que ocorreu na cidade de Areia Branca, para discutir a privatização do Terminal Salineiro, disse que “Precisamos estar juntos para que seja encontrada uma solução em defesa também da indústria salineira. Uma outra definição é assegurar a remoção dos trabalhadores do Terminal para outros órgãos do governo, para os portos de Natal e Maceió. É preciso que se tenha a garantia mínima de aproveitamento da mão de obra qualificada”.


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SESC VAI ABRIR CONCURSO NA LINHA DE RESPRESENTAÇÕES NATALINAS

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Foto: Divulgação/Sesc-RN

A inciativa do Serviço Social do Comercio (SESC/RN) visa estimular a criação e difusão de projetos que apresentem simbologia com os festejos de fim de ano, no caso presépios, considerando a linha do sincronismo. Serão selecionadas 10 propostas que evidenciem formatos diferenciados dos presépios contemporâneos.

As inscrições estarão abertas até o dia 31 de outubro e cada artista poderá realizar apenas uma inscrição, exclusivamente por meio do preenchimento da ficha de inscrição e envio para o e-mail cultura@rn.sesc.com.br e cada proposta selecionada será remunerada com o valor de R$ 750,00, sendo que os projetos deverão obedecer às dimensões do espaço expositivo de 60 centímetros de comprimento e 50 centímetros de profundidade.

Os projetos selecionados serrão expostos na unidade do SESC – Rio Branco, em Natal, como também serão divulgados virtualmente nos canais da instituição.


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ARTIGO: UMA FORÇA DA NATUREZA

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Por Marcelo Alves Dias de Souza

Otto Maria Carpeaux (1900-1978) – austríaco naturalizado brasileiro, jornalista e ensaísta dos grandes, historiador e crítico de literatura, arte e música, polímata e poliglota, autor de “A História da Literatura Ocidental” (volumosa magnum opus) e de “A história concisa da literatura alemã” (que, em edição da Faro Editorial, 2013, tenho citado aqui) – foi uma força da natureza.

Carpeaux nasceu em Viena, então capital do Império Austro-Húngaro, numa família judia (pelo pai) burguesa de classe média. Estudou direito sem terminar. Foi cursar filosofia e química, ainda na Universidade de Viena, obtendo graduação nessas duas ciências. Tentou dar aulas por ali. Partiu Europa afora. Berlim, Roma, Amsterdam, Londres, Paris e por aí vai. Sempre estudando (literatura, cinema, música, ciência política etc.) e já fazendo jornalismo internacional. Voltou a Viena. Casou. Com a morte do pai, converteu-se ao catolicismo. Escreveu mais crítica literária e jornalismo. Fez política nos níveis mais altos do governo austríaco. Com a anexação da Áustria pela Alemanha nazista, fugiu de sua terra natal. Destino final: Brasil. Sorte nossa.

A estada de Carpeaux entre nós viria a durar décadas. De 1939 a 1978, o ano de sua morte, do coração, no Rio de Janeiro, cidade que adotou como sua. E quem não gostaria de morar no “Rio antigo”, “como nos velhos tempos”, conforme descrito na música do nosso Chico Anísio (1931-2012)? No Brasil, ele teve seus anos mais produtivos. Foi bibliotecário e enciclopedista importante. A partir do saudoso Correio da Manhã fez muito jornalismo. Publicou livros à saciedade. “A História da Literatura Ocidental”, que tenho aqui numa coedição da UniverCidade Editora e Topbooks, é originalmente de 1959-1966. Monumental. E, quando caiu em si, foi um feroz crítico do regime militar/ditatorial brasileiro (1964-1985).

A influência de Carpeaux no panorama cultural brasileiro foi enorme. Eis as palavras de Willi Bolle, no texto “À sombra do muro (anos 1960 a 1990)”, que atualiza “A história concisa da literatura alemã”: “A vocação de Otto Maria Carpeaux como historiador da cultura manifesta-se desde obras de grande abrangência, como História da Literatura Ocidental, até os ‘pequenos’ ensaios publicados em jornais. No meio do caminho situa-se seu livro sobre A Literatura Alemã (1964), que oferece ao leitor da América Latina e especialmente no Brasil uma visão do universo cultural de origem do seu autor. O que destaca a obra de Carpeaux é sua repercussão formadora no meio intelectual brasileiro. Contribui para isso a capacidade de síntese com que ele expõe um panorama da literatura alemã, desde os primórdios até os autores contemporâneos. Panorama organizado por estilos de época – Barroco, Classicismo, Romantismo etc. – ou pelo recorte alternadamente estático e político: Revolução, Expressionismo, República de Weimar… Contribuem também a escolha acertada dos autores e das obras, bem como a sensibilidade e firmeza na avaliação, trabalho em que Carpeaux se baliza pelo estado da Ciência e da crítica literária do seu tempo. Na caracterização dos períodos e na arte de torná-los concretos, através dos retratos de escritores e textos, revela-se o grau de compreensão do historiador”.

Se a grandeza e a influência de Carpeaux parecem patentes (há gente mais habilitada para tratar disso do que eu), eu quero aqui deixar registrado o que mais me impressiona na vida desse cidadão do mundo e do Brasil (sobre as minhas impressões, quem melhor fala sou eu mesmo).

Como imigrante, Carpeaux aqui aportou com muito pouco. E menos sabia do Brasil. Embora poliglota – li que dominava alemão, francês, flamengo, inglês, italiano, espanhol, catalão, galego, provençal, servo-croata e o clássico latim –, o homem não versava o português. Dizem até que originalmente mandava seus textos jornalísticos em francês, que eram traduzidos para publicação. Outros tempos. Mas ele aprendeu bem a nossa língua. Embora, nas leituras de “A história concisa da literatura alemã”, eu tenha notado alguns erros (não sei se de edição) e sobretudo tenha tido a impressão de estar diante de um texto escrito por alguém que não teve o português como língua materna.

Bom, a obra brasileira do “nosso” escritor é impressionante. Monumental, repito. E quem já precisou escrever em alto nível, em língua não maternal, sabe o quão difícil, quase impossível, isso é. É necessária muita força. Uma força da natureza, como no caso de Otto Maria Carpeaux. 

Marcelo Alves Dias de Souza

Procurador Regional da República

Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL


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AMÉRICA EMPATA MAS PERDE NOS PÊNALTIS A CHANCE DO ACESSO

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Foto: Canindé Pereira

O América de Natal foi à Campina Grande, na Paraíba, onde tinha como missão superar o Campinense que jogava em casa no estádio Amigão. Como no último jogo os dois times terminaram com o placar zerado, uma vitória nesse embate garantia o tão sonhado acesso à Série C.

O jogo foi equilibrado para os dois lados, assim como aconteceu na partida em Natal. No primeiro tempo, o América não conseguiu criar e viu seu adversário aproveitar melhor as chances. Já na segunda metade, o Alvirrubro entrou diferente e consegiu colocar pressão para cima do Campinense e criar melhores jogadas, mas não foi o suficiente para livrar a disputa por pênaltis.

Os pênaltis começaram com o goleiro Reinaldo, do América, defendendo a cobrança de Dione. Patrick Allan não vacilou e colocou o Mecão em vantagem. Logo depois Cleiton bateu forte e deixou tudo igual. Mas Erick Varão finalizou com muita categoria para deslocar Mauro Iguatu e colocar os visitantes novamente em vantagem. Depois, Anselmo voltou a empatar para a Raposa. Já o camisa 10 Esquerdinha errou e deixou a disputa em aberto. Matheus Régis chutou e não falhou, dando a vantagem ao time da casa. Então Roni bateu para fora e não conseguiu igualar para o América. Coube então ao goleiro Mauro Iguatu converter a cobrança da classificação e do acesso à Série C.

Com o resultado, o Campinense avança para as semifinais e, consequentemente, já garante a vaga no Campeonato Brasileiro Série C. Nas redes sociais, o time comemorou o acesso após 10 anos.


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VENDAS NA INDÚSTRIA E NO ATACADO TÊM AS MAIORES ALTAS NO RN EM SETEMBRO

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ASCOM/HMWG

No mês passado, as vendas no setor industrial do estado foram as maiores do último ano, com um volume médio negociado de R$ 53,9 milhões por dia. Já o atacado registrou o melhor desempenho dos últimos 17 meses com alta de 3,9%.

Natal – A produção industrial está em ritmo crescente no Rio Grande do Norte para reverter o cenário adverso causado pela pandemia da covid-19. Em setembro, as vendas do setor alcançaram o maior volume dos últimos 12 meses e registram uma alta de 8,7% em relação a agosto deste ano, movimentando, em média, R$ 53,9 milhões por dia. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi ainda superior e chegou a 28,7%. Os indicadores são animadores, já que o setor é base propulsora para o aquecimento das demais atividades econômicas, como o comércio e o atacado, e sinalizam que o estado terá um fim de ano de boas vendas. 

Os dados foram confirmados pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou nesta sexta-feira (15) o resultado da movimentação das atividades econômicas do Rio Grande do Norte no mês de setembro.

Assim como a indústria, outro segmento importante para a movimentação da economia potiguar, o atacado, também indica recuperação. Apesar da redução do poder de compra dos consumidores em função da inflação verificada nos últimos meses, as vendas realizadas por empresas atacadistas atingiram o ápice de aproximadamente R$ 60 milhões negociados em média por dia, superando as de dezembro passado, quando foi registrado um volume médio de R$ 59,7 milhões por dia. Economicamente, dezembro é sempre um período de altas nas vendas de todos os setores. O atacado potiguar encerrou o mês com um aumento de 3,9% nas vendas diárias no comparativo com o mês anterior e um crescimento de quase 4,7% em relação a setembro do ano passado. 

“Esses dois setores são a base da cadeia produtiva e esses desempenhos positivos pode nos indicar o aquecimento das atividades econômicas no estado, assim como um fim de ano com vendas também aquecidas”, avalia o secretário Estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.


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CARLOS BOLSONARO CRITICA CAPA DA ISTOÉ E AFIRMA QUE MEDIDAS JUDICIAIS ESTÃO SENDO TOMADAS

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Divulgação/CâmaraRio

A polêmica capa da revista IstoÉ, que chegou às bancas nesta sexta-feira (15), continua rendendo, principalmente entre apoiadores do governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido). Único a se pronunciar, até então, sobre o caso, Carlos Bolsonaro fez duras críticas à revista e à imprensa. O vereador da cidade do Rio de Janeiro afirmou ainda que medidas judiciais já estão sendo tomadas.  

“Essa mesma Impren$a [sic] se vitimiza e exige respeito. Nesse caso ninguém vai enxergar o tal ‘Limite’ na Liberdade de Expressão. Troquem os personagens e o veículo de Comunicação e veja a mágica acontecer: prisões,inquéritos…”, postou Carlos Bolsonaro, compartilhando uma foto da capa da revista e, ao lado, uma notícia sobre um suposto jantar entre políticos na casa do dono da IstoÉ.

“Mais uma vez medidas judiciais sendo tomadas. Esperamos que diferentemente de quase todas as outras, em que perdemos, a reparação seja aceita”, finalizou.

A capa polêmica que traz a imagem do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) com aparência similar a do líder nazista Adolf Hitler, inclusive com a representação do bigode feita pela palavra “genocida”. Em destaque, o título da edição “As práticas abomináveis do mercador da morte”.


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EMOCIONADO, CÉSAR TRALLI CHORA E É APLAUDIDO EM DESPEDIDA DO JORNAL SP1

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Reprodução/TV Globo

O jornalista e apresentador César Tralli se emocionou nesta sexta-feira (13) ao se despedir do jornal SP1. Ele chorou e foi aplaudido pela equipe presente no estúdio. 

Tralli comandava o jornal há 10 anos. Ele sai de férias e, assim que retornar, assume a bancada do Jornal Hoje, após saída da jornalista Maju Coutinho que passa a comandar o Fantástico. Alan Severiano assume o SP1.

“Quero agradecer demais toda a equipe do SP1, toda a galera que bota esse telejornal no ar. Isso aqui é um trabalho de equipe e cada dia mais eu valorizo o trabalho de vocês. Parabéns a todos. Olha que coisa linda, fico arrepiado aqui. Vocês que fazem tudo isso acontecer”, disse César Tralli na despedida. 

Ele também fez questão de agradecer ao fiel público que esteve ao seu lado durante os 10 anos à frente do jornal. “Muito obrigado, de coração, por me deixar almoçar com você nesses últimos 10 anos. Foi bom demais”, disse.

Veja vídeo:

Reprodução/TV Globo

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PORTEIROS QUE PRESTAM SERVIÇOS À SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE NATAL PARALISAM ATIVIDADES APÓS ATRASOS NO PAGAMENTO

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Divulgação/Prefeitura do Natal

Teve início neste sábado (16) a paralisação temporária dos porteiros que prestam serviço terceirizado à Secretaria Municipal de Educação de Natal. Segundo o Sindicato dos trabalhadores de Edifícios e Condomínios (Sindratec-RN), são 850 funcionários que participam da ação que tem duração de 48 horas, se encerrando na segunda-feira (18), como forma de advertência.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento regular dos salários. De acordo com ofício emitido pelo Sindratec-RN, a Secretaria de Educação não realizou o pagamento da fatura à Empresa S.S Empreendimentos e Serviços Ltda., que por sua vez ainda não fez o repasse aos funcionários. É pedido pela categoria o pagamento salarial no quinto dia útil do mês, além do vale transporte, vale alimentação e concessão do horário de intervalo. 

No último mês, em setembro, a categoria realizou outra paralisação parecida, com início no dia 17 e duração de 48 horas. De acordo com o presidente do sindicato, Emanoel dos Santos, esse é um problema recorrente, não é novidade para os trabalhadores. “Sempre são as mesmas coisas que vem acontecendo”, disse.

Segundo Emanoel, a justificativa da Secretaria no último mês foi de que a empresa não tinha enviado os documentos necessários para que fosse feito o repasse. Como a empresa mandou a documentação depois do dia 17 de setembro, a prefeitura liberou a fatura para que fosse feito o pagamento após a data. 

“A sensação que nós temos é que a justiça do trabalho está sem poder e que os trabalhadores estão sempre estão, mês a mês, amargando com esse prejuízo e essa situação. E nenhum reparo tem acontecido em torno disso”, lamenta o presidente do Sindratec-RN.

A paralisação teve início neste sábado (16), com encerramento previsto para o dia 18. Na próxima sexta-feira (22) está prevista uma assembleia para indicativo de greve por tempo indeterminado.


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ATENDENDO PEDIDO DA SESAP, NATAL VAI APLICAR DOSE DE REFORÇO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE A PARTIR DOS 18 ANOS

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Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi

Nesta segunda-feira (18), a Prefeitura do Natal ampliará o público da terceira dose contra a Covid-19. Os profissionais e trabalhadores da saúde, com 18 anos e mais, poderão receber a D3 em qualquer ponto da cidade desde que tenham completado o esquema vacinal, com duas doses, há pelo menos seis meses. Ainda é necessário apresentar um documento funcional para receber o imunizante: crachá, contracheque ou carteira do Conselho da profissão.

A solicitação foi feita pela Secretaria Estadual de Saúde, nesta sexta-feira (15), recomendando a ampliação da aplicação da terceira dose. Em decorrência da baixa procura, municípios alertaram a pasta sobre a possível perda de vacinas.

A antecipação da D3 ocorrerá exclusivamente com a vacina da Pfizer e deve ser administrada, também, em idosos com 60 anos.

COVID-19: SESAP RECOMENDA ANTECIPAÇÃO DA DOSE DE REFORÇO APÓS BAIXA PROCURA NO RN


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AMÉRICA-RN ENTRA EM CAMPO NESTE SÁBADO (16) PARA DEFINIR SEU FUTURO

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Foto: Augusto César Gomes

Tem início às 17h30 a partida mais importante para o América de Natal na temporada. O alvirrubro encara novamente o Campinense, na casa do adversário, o Estádio Amigão, em Campina Grande, na Paraíba. A partida é válida para as quartas de final do Brasileirão Série D. Quem sair com a vitória já garante o acesso à Série C.

Esse é o segundo jogo entre os dois times. No último sábado (09), os dois se enfrentaram pela primeira partida do mata-mata. Com o placar zerado para ambos, a decisão ficou para hoje. Em caso de novo empate, a decisão será nos pênaltis. 

As forças de segurança do Estado da Paraíba decidiram aumentar o efetivo de militares para a partida, após os ataques que aconteceram na última semana, em Natal, quando torcedores do América apedrejaram um ônibus do Campinense. De acordo com a corporação, cerca de 220 policiais militares formarão o corpo de segurança da partida, com policiamento a pé e motorizado. 

Veja vídeos do time chegando ao Estádio do Amigão para a disputa:

Segurança na saída do time para o confronto – Vídeo: Divulgação
Equipe chegando no Estádio Amigão, em Campina Grande (PB) – Vídeo: Divulgação

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FÁBIO FARIA: “CRIMINOSA E INESCRUPULOSA A CAPA DESSA REVISTA”

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Foto: Carolina Antunes

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, fez uso das redes sociais para expressar seu repúdio à capa da Revista IstoÉ, em edição veiculada a partir desta sexta-feira (15). “Criminosa e inescrupulosa a capa dessa revista”, afirmou.

A capa polêmica que traz a imagem do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) com aparência similar a do líder nazista Adolf Hitler, inclusive com a representação do bigode feita pela palavra “genocida”. Em destaque, o título da edição “As práticas abomináveis do mercador da morte”.

Segundo o ministro, o governo é surpreendido com a capa enquanto estão em processo de pacificação. “Que os órgãos competentes adotem as medidas legais cabíveis!”, pediu Fábio Faria.

O ministro potiguar não foi o único aliado ao governo que expressou sua revolta com a situação. O deputado estadual mineiro Bruno Engler (PRTB), por exemplo, gravou um vídeo em que fazia duras críticas à revista e atuação dos jornalistas.

ISTOÉ COMPARA PRESIDENTE A HITLER E DESAGRADA BOLSONARISTAS


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O PRESIDENTE E O ABSORVENTE

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Reprodução/Internet

O absorvente feminino serve para conter o sangue originário da menstruação, evitando que passe às roupas e mantenha a higienização da mulher.

O absorvente é algo absolutamente inerente à intimidade da mulher. Literalmente, é invasivo do ponto de vista material e incômodo no aspecto subjetivo. Já foi pior. Houve tempos em que a mulher sentia vergonha de chegar em uma farmácia e pedir um ‘modess’, sinônimo de absorvente por muito tempo. Adolescente então, mandava a mãe comprar.

Até já houve quem materializasse o ápice do desejo masculino quando disse que gostaria de ser “seu O.B.”, o absorvente em forma de canudo que é introduzido no ventre da mulher ‘naqueles dias’.

A menstruação também já foi algo desconfortável até para falar. Afinal, o que realmente significa um sangramento mensal sem ser associado à doença? A ignorância perdurou, a ponto de haver questionamento a respeito da hemorragia sadia que não produzia danos, exceto no humor das mulheres, a famosa TPM, que assusta muitos homens, ‘vítimas’ da oscilação da serotonina feminina.

Rita Lee ousou entoar em música, o compromisso mensal do ex-sexo frágil: “Mulher é bicho esquisito, todo mês sangra”, dizia a roqueira, na composição dela e do então marido, Roberto de Carvalho, lançada em 1982 sob o título “Cor de Rosa Choque”.

É o bicho esquisito que move o mundo, produz paz e guerra, alimenta amor e ódio, é proprietária de intuição ímpar e dona do amor incomparável quando mãe.

Pois bem, como se já não bastassem as crises sucessivas e diversas, protagonizadas pelo governo federal ou diretamente pelo som emitido da boca presidencial, Jair Messias Bolsonaro patrocina mais uma polêmica negativa para seu currículo, o veto ao projeto que estabelecia distribuição gratuita de absorventes femininos.

O clã presidencial, dotado de singular habilidade verbal, já sapecou a pérola: “Quer dizer que agora a mulher só menstrua se Bolsonaro deixar?”, questionou um dos numéricos filhos do capitão, em uma das inúmeras oportunidades de manter a boca fechada e os dedos longe do teclado.

O problema não é a menstruação feminina. Ela é natural e obedece a um ciclo único da mulher e ocorre sob a vontade do presidente ou não; com permissão da mulher ou não.

O problema é que o Brasil descobriu que há centenas de mulheres de todas as idades, que não têm dinheiro para comprar o absorvente. Ausência de recursos fruto da crise financeira que fez o cidadão trocar carne por osso.

Sem dinheiro para adquirir absorvente, mulheres deixam de frequentar aulas ou trabalho por conta do inconveniente sangramento sem absorção ou utilizam miolo de pão, jornal  ou outros meios nada confortáveis ou higiênicos para conter a inevitável cachoeira vermelha. É humilhante para a mulher. Degrada a dignidade humana e expõe o tamanho da chaga social que vivemos atualmente. Além disso, também pode provocar infecções no útero com consequências imprevisíveis.

Por que no passado os outros governos não distribuíram gratuitamente os absorventes? Perguntam os que são, por cegueira ou conveniência política ou ideológica, obrigados a buscar argumentos que tentem fundamentar o veto presidencial.

Cada situação tem seu momento. No passado, não houve a necessidade tão gritante que há hoje; ou, se houve, não teve a dimensão que ganhou na atualidade.

Passado é passado. Passou. Vivemos o presente e é no presente que a necessidade se impõe de forma emergencial.

A higiene íntima não pode ser tratada como acessório ou plus. É uma questão de saúde da mulher, que a ministra da mulher se posicionou contrária à distribuição dos absorventes, num gritante e inexplicável paradoxo.

O absorvente é, além de cumprir sua função prática, um símbolo da mulher, que comporta em seu universo, a maior fatia do eleitorado.

E mulher quando quer uma coisa…

Mulher quando ‘pende’ para um lado, não há força contrária que a detenha.

Sem notar, como tantas outras coisas que ocorrem sob sua administração, o presidente Jair Messias Bolsonaro pode ter acionado o pavio do aumento de sua rejeição, que aciona a decretação de uma derrota eleitoral inevitável.

Ele feriu a mulher sem toca-la sequer com um dedo; ele desmereceu o sexo feminino com uma assinatura num pedaço de papel.

Já dizia ditado velho e surrado, que em mulher não se bate nem com uma flor. É verdade.

Mas Bolsonaro deu uma surra coletiva nas mulheres brasileiras com seu veto à distribuição dos absorventes.

O veto presidencial pode até ter suas justificativas legais. Não foi somente por causa do veto. Foi a violência verbal direta e indireta que provocou hematomas indeléveis, tatuagens com imagens do espancamento platônico doloso e inesquecível.

O tema menstruação foi popularizado da forma mais grotesca que poderia haver. Afinal, o tal sangramento faz parte da limpeza natural do útero no ciclo reprodutivo da mulher. É a assepsia da vida.

O absorvente negado pelo presidente às mulheres em vulnerabilidade social, eufemismo para mulher pobre, sem dinheiro sequer para comer as três refeições do dia, projetou a imagem de alguém cuja sensibilidade e sentimentos são voltados para as armas e não para as amas.

O caixão político do presidente está sendo confeccionado com milhares de absorventes, com abas e sem abas, fino e grosso, negados por ele às mulheres nada frágeis desse Brasil.


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SESC MANTÉM ABERTAS INSCRIÇÕES PARA CURSOS GRATUITOS EM NATAL E MACAÍBA

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Sesc Zona Norte – Foto: Divulgação/Fercomércio

O Sistema Fecomércio/RN, através do Serviço Social do Comercio (SESC/RN) vai manter abertas as pré-matrículas das vagas gratuitas até a próxima quarta-feira, 20, porém segue até o dia 29 realizando o cadastro de reserva, voltados para alunos das escolas da instituição na Zona Norte de Natal e em Macaíba.

Conforme o edital e dentro do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG), a instituição está oferecendo opções para o nível IV e 1º ano fundamental da Escola Sesc de Macaíba e 1º ano turma única e 2º ano turma “B”, para a Escola Sesc Zona Norte, em Natal.

Nesse mesmo programa PCG, as pré-matrículas são destinadas prioritariamente para pessoas de baixa renda e dependentes dos trabalhadores do comercio de bem, serviços e turismo e também aos estudantes da rede pública ou privada, desde que na condição de bolsista, com renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos, sendo que as informações mais detalhadas poderão ser encontradas no www.sescrn.com.br.

Até o final do mês, o Sesc/RN abrirá as pré-matrículas das escolas pagas, em Natal (Potilândia), Mossoró e Caicó.


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NOVA PESQUISA REVELA INTENÇÃO DE VOTO DOS POTIGUARES PARA 2022. VEJA NÚMEROS

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Reprodução/Internet

O Instituto Real Time Big Data fez uma pesquisa com eleitores do Rio Grande do Norte simulando alguns cenários políticos no ano que antecede as eleições de 2022. 

A pesquisa foi realizada pelo instituto Real Time Big Data nos dias 13 e 14 de setembro de 2021 com 1.200 eleitores do Rio Grande do Norte em cinco regiões do Estado. O público em Natal corresponde a 25% da pesquisa, enquanto o litoral oriental/Leste potiguar, 24%. 13% dos entrevistados são do Agreste potiguar, enquanto 11% da região central do estado.

Os entrevistados do Oeste do RN correspondem a 26% dos entrevistados. Segundo o Realtime Bigdata, a margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Os números foram encomendados pela rádio 96 FM e pela Band Natal.

Governador

Na pesquisa estimulada, Fátima Bezerra lidera com 27% das intenções de voto, mas é seguida de perto por Carlos Eduardo que tem 22%.

Outros candidatos, como o atual prefeito de Natal, Álvaro Dias (17%), também foram foram preferência dos eleitores. O atual senador Styvenson Valentim (Podemos) recebeu 8% das intenções de voto, enquanto Benes Leocádio, pré-candidato ao Governo estadual, recebeu 5%. Nulos e brancos correspondem a 12%, enquanto 9% não souberam ou não opinaram.

Reprodução/RealTime Big Data

Senador

O candidato preferido, de acordo com os números, é Carlos Eduardo com 26% dos votos. O número do ex-prefeito de Natal, empata com a porcentagem de votos brancos e nulos (26%) dos pesquisados. Rogério Marinho (18%) e Fábio Faria (12%)  são os outros candidatos mais lembrados. Mais abaixo, o atual senador Jean Paul Prates (8%) e Haroldo Azevedo (1%) também receberam intenções de votos. A soma dos dos últimos candidatos é a mesma daqueles que não responderam ou não souberam: 9%.

Reprodução/RealTime Big Data

Presidente

No primeiro cenário, que leva em consideração o nome de todos os possíveis candidatos, Lula tem 39%, enquanto Bolsonaro é o segundo colocado, com 27%. Outros concorrentes como Ciro Gomes (11%), o ex-apresentador José Luiz Datena (6%), João Doria (2%) também fazem parte das preferências dos eleitores potiguares. Brancos e Nulos somam 8%, enquanto os eleitores que não souberam ou não responderam são 7%.

Reprodução/RealTime Big Data

A pesquisa foi realizada pelo instituto Real Time Big Data nos dias 13 e 14 de setembro de 2021 com 1.200 eleitores do Rio Grande do Norte em cinco regiões do Estado. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.


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ISTOÉ: AS PRÁTICAS ABOMINÁVEIS DO MERCADOR DA MORTE

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Reprodução/IstoÉ

O ARQUITETO DA TRAGÉDIA

Na lenta gênese do nazismo, não faltaram alertas sobre a tragédia que se desenvolvia. Mas sua dimensão só ficou evidente após o julgamento dos crimes no Tribunal de Nuremberg e a descoberta dos campos de concentração, que traduziram o horror em imagens. Com a conclusão dos trabalhos da CPI da Covid, o Brasil está enfrentando seu momento Nuremberg. É hora de compreender a extensão da catástrofe perpetrada pelo presidente e por seus asseclas. E é o que a comissão está fazendo. Renan Calheiros deve entregar o relatório final nesta terça-feira, 19, e ele será votado no dia seguinte.

O senador confirmou à ISTOÉ: o documento vai apontar que Bolsonaro adotou práticas do regime nazista. Calheiros o chama de “mercador da morte”. Segundo ele, dois casos aterradores, em especial, remetem a experiências macabras do Terceiro Reich com seres humanos: o caso Prevent Senior e uma pesquisa com proxalutamida que teria levado 200 voluntários à morte no Amazonas.

A Prevent é acusada de obrigar médicos a prescrever remédios sem eficácia do kit-Covid, de ter conduzido um pseudoexperimento e de mudar certidões de óbitos (omitindo os causados pela doença). No caso da proxalutamida, droga defendida por Bolsonaro e estudada para tumores de mama e próstata, os responsáveis haviam recebido autorização para uma pesquisa com 294 voluntários em Brasília. Mas ela foi aplicada no Amazonas em 645 pessoas. Além disso, o Conep (entidade responsável por regular a participação de voluntários em pesquisas) denunciou em setembro à Procuradoria-Geral da República que foram alteradas informações sobre o critério de inclusão de voluntários e pacientes falecidos. Apesar de os pesquisadores terem conhecimento dos sucessivos óbitos e eventos adversos graves, continuaram com o recrutamento e os estudos.

A Unesco considerou essa prática uma das infrações éticas mais graves da história da América Latina e pediu o monitoramento da comunidade científica nacional e internacional. “É inaceitável que esses tipos de eventos estejam acontecendo em 2021. Nenhuma emergência sanitária ou contexto político ou econômico justifica fatos como esses”, disse a organização em nota. Essas práticas não aconteceram à revelia das autoridades. O próprio presidente negligenciou as vacinas, propagandeou fármacos milagrosos, promoveu notícias falsas e sugeriu a invasão de hospitais. Tinha conhecimento da suspeita de corrupção na venda de imunizantes e nada fez. Por causa disso, Bolsonaro deve ser indiciado por 11 crimes. As denúncias incluem charlatanismo (três meses a um ano de prisão), publicidade enganosa (três meses a um ano de prisão), infração de medida sanitária (um mês a um ano de prisão) e corrupção passiva (dois a treze anos de prisão). Também entraram no rol de acusações: o genocídio e o crime de responsabilidade, passível de impeachment.

Reprodução/IstoÉ

Homicídio doloso

Os delitos foram compilados pelo grupo de juristas coordenado pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. No material que a CPI recebeu dos especialistas, eles não mencionaram o crime de homicídio. Em vez disso, imputaram ao chefe do Executivo o crime de epidemia, com resultado de morte. Isso, no entanto, não convenceu Renan Calheiros. Orientado por outros juristas, o relator está mais inclinado a denunciar Bolsonaro por homicídio doloso, baseado nos fortes indícios de omissão do governo no processo de compra de vacinas.

As investigações comprovaram um quadro de descalabro na administração da Saúde, com gabinetes paralelos, atravessadores inescrupulosos oferecendo vacinas que não existiam em contratos bilionários e personagens desqualificados dando orientações para lidar com a pandemia. Militares foram escalados por sua suposta expertise em logística, mas o despreparo para lidar com a emergência, além do voluntarismo para aderir a teses contra a saúde da população, ficaram patentes nos depoimentos.

Apesar de seu papel central, o mandatário não é o único responsável. A CPI deve indiciar mais de 40 pessoas por terem colaborado para tornar o Brasil o segundo País com o maior número de óbitos no planeta. Pelos menos seis ministros, titulares ou já demitidos, serão denunciados: Eduardo Pazuello (Saúde), Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Wagner Rosário (CGU) e Osmar Terra (Cidadania). Auxiliares próximos do presidente como Fábio Wajngarten (antigo chefe da Secom), Ricardo Barros (líder na Câmara) e empresários do círculo bolsonarista, como Luciano Hang e Carlos Wizard, também. E dois filhos também podem ser incluídos. Carlos Bolsonaro, pelo papel de articulador da rede de fake news e por ter difundido o kit-Covid, e Eduardo Bolsonaro por ser o elo dessa rede com supostos financiadores, como o empresário Otávio Fakhoury (outro provável indiciado) e o próprio Hang.

Há farta documentação para embasar todas essas acusações, e a CPI, uma das mais importantes desde a redemocratização, deve cumprir não apenas o papel de expor os erros na pandemia. Vai recalibrar a régua moral do País no momento em que as instituições estão sob ataque e há um desmanche em todas as áreas do Estado – o recente corte quase total das verbas para pesquisas científicas é apenas um sinal disso, justamente num segmento que poderia preparar a Nação para enfrentar emergências semelhantes.

Estratégia contra blindagem

Tamanho corpo de evidências não significa que os culpados serão de fato punidos. A comissão discutiu extensamente maneiras de evitar que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, engavetasse o relatório do colegiado. Aliado diligente na blindagem do mandatário, ele pode simplesmente se omitir diante do relatório. Formalmente, tem um mês para remeter a denúncia ao STF. Uma das propostas em discussão é fazer com que a defesa das próprias vítimas provoque diretamente a Corte por meio de uma ação penal privada, subsidiária da pública, inserida no âmbito do artigo 5º da Constituição. É o que defende o senador Alessandro Vieira, um dos nomes mais experientes do colegiado. Entidades de direito privado poderiam entrar com ações diretamente no STF. Essa alternativa já é debatida com membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que podem assumir a causa em nome de associações de vítimas da Covid. Mas trata-se de um expediente que pode ser questionado por juristas.

Os últimos dias foram consumidos pela CPI com os detalhes do relatório final. Vieira teme que questões levantadas pela comissão, como os atos médicos e a autonomia do paciente, possam enfraquecer o embasamento técnico da peça. Além da PGR, receberão o relatório o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público do Distrito Federal, além dos Ministérios Públicos Federais e Estaduais (para investigar pessoas sem foro privilegiado). A estratégia da cúpula da CPI é mobilizar esses órgãos “pela base”, fazendo com que seus membros pressionem Aras. O presidente da Câmara, Arthur Lira, receberá o documento porque nele estará listado o crime de responsabilidade cometido pelo mandatário (aqui, a blindagem é certa, pois Lira é outro aliado fiel do presidente). Para dar mais visibilidade às acusações, a CPI pretende ainda recorrer ao Tribunal Internacional Penal, em Haia, onde Bolsonaro já responde a três acusações. De qualquer forma, o acúmulo de provas já abasteceu processos em órgãos como TCU, PF e Anvisa.

Reprodução/IstoÉ

Independentemente dessa nova fase que se inicia após a aprovação do relatório final, a CPI já ajudou de forma decisiva no julgamento histórico da gestão Bolsonaro. A crise na Saúde, agora agravada pela deterioração econômica, derreteu a popularidade de Bolsonaro. Ele tem dificuldades até em circular em público quando não está cercado de policiais e dos seguidores fanáticos. Foi barrado quando tentava assistir a uma partida do Santos na Vila Belmiro porque não tinha comprovante de vacinação. Aprendeu o que qualquer cidadão deveria saber: é preciso respeitar as leis. Na visita ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida (SP), no dia 12, enfrentou vaias de populares, que o chamaram de “lixo” e “genocida”. E levou um sermão do arcebispo, Dom Orlando Brandes, que defendeu momentos antes as vacinas e citou os 600 mil mortos de Covid. O religioso defendeu ainda em sua homilia uma pátria “sem corrupção e sem ódio”, e disse que “para ser pátria amada não pode ser pátria armada”. “Uma pátria é uma república sem mentira e fake news”, afirmou. Crítica mais direta, impossível.

O descrédito faz o presidente voltar a ser ridicularizado no exterior. A BBC Two produz em parceria com a PBS, rede pública americana, a série “The Bolsonaros”, que deve estrear em março de 2022 nos EUA e na Europa. O título remete às tradicionais famílias mafiosas retratadas nas telas. A TV France 5 também deve lançar no próximo ano um documentário sobre o brasileiro. A tragédia brasileira passa a ser encarada como drama ou comédia.

Código de Nuremberg

No âmbito da CPI, não é despropositado que Renan Calheiros compare os episódios da Prevent e da proxalutamida com as experiências desumanas de um dos próceres nazistas, o médico Joseph Mengele. Não se trata de excesso retórico. Quando os países aliados julgaram os principais seguidores de Hitler, foi desenvolvido o chamado Código de Nuremberg. Isso ocorreu após a Corte instalada nessa cidade alemã ter se debruçado sobre as experiências macabras com prisioneiros do regime, frequentemente com resultados fatais. Emergiram do debate os princípios que as pesquisas com seres humanos deveriam seguir. Antes de mais nada, elas deveriam proteger os voluntários, a quem foi dado o direito de opinar e tomar decisões. E haveria a responsabilização dos profissionais. Junto com outros códigos elaborados no pós-Guerra, essas normas constituem o pilar da ética moderna no assunto. Foi contra esse arcabouço civilizatório que Bolsonaro investiu, mobilizando autoridades, entidades médicas e profissionais.

O presidente agiu pelo marketing ideológico e pelo desespero de diminuir os danos políticos causados pela pandemia, além de tentar mobilizar as bases radicais que ainda o apoiam, movidas a fake news e polarização. Mas demonstrou princípios da ideologia nazista, como a perversidade e o desprezo à vida. Ele estimulou que vítimas da Covid fossem tratadas como cobaias e defendeu a eugenia, ao apontar que idosos (“velhos vão morrer de qualquer jeito”) e fracos (“sem histórico de atleta”) pudessem sucumbir. No início deste ano, pessoas morreram asfixiadas por falta de oxigênio enquanto uma comitiva oficial divulgava o kit-Covid. O mundo assistiu espantado a essa realidade. É duro admitir que tamanha infâmia tenha sido praticada em plena democracia e aos olhos de todos, mas ela aconteceu. Houve uma normalização dessas práticas.

Como o próprio Renan Calheiros aponta, a trajetória de Bolsonaro é autoexplicativa. Ele defendeu matar 30 mil brasileiros quando era deputado federal, idolatra “ditadores carniceiros” e tem vínculos com “a face mais assustadora da morte, as milícias”. Para o relator da CPI, o presidente é um facínora. Apenas expressa em palavras duras uma realidade cristalina. O presidente, por outro lado, permanece em negação, voltado para a própria bolha que ainda o idolatra. Mesmo diante da iminência da entrega do relatório, voltou a desacreditar a ciência. “Eu decidi não tomar a vacina. Estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para que vou tomar vacina? Seria a mesma coisa você jogar R$ 10 na loteria para ganhar R$ 2”, declarou. Ao propagar tamanha sandice usando a autoridade de presidente, demonstrou ignorância e irresponsabilidade e voltou a cometer um crime. Desestimulou novamente a vacinação, enquanto o SUS luta para acelerá-la nos estados em que a campanha está mais atrasada. Felizmente esse novo ataque acontece enquanto a sociedade reafirma sua confiança na Saúde. Mesmo com a sabotagem oficial, mais de 70% da população já tomou a primeira dose, e 100 milhões estão totalmente imunizados. A cerimônia de encerramento da CPI nos próximos dias deverá devolver o País à realidade. A sociedade ainda está enlutada, mas ajustando contras com sua própria história.

*Texto publicado na edição deste fim de semana da Revista IstoÉ


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CONFIRA AS CAPAS DAS PRINCIPAIS REVISTAS QUE CIRCULAM NO PAÍS NESTE FIM DE SEMANA

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Reprodução/Internet

Diferente do que pôde ser observado em outros momentos, neste fim de semana as capas das principais revistas diferem em assuntos e abordagens. Todas com um teor político, cada uma decidiu focar em um assunto específico, trazendo uma diversidade de temas para encerrar a semana.

O caso de Paulo Guedes e seu paraíso fiscal não passou despercebido pela Carta Capital, que trouxe em sua capa o rosto do Ministro da Economia estampado em uma nota de dólar. 

Reprodução/Carta Capital

A IstoÉ não teve receios e fez uma comparação polêmica entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o líder nazista Adolf Hitler. A capa, inclusive, gerou revolta por parte dos apoiadores do governo, que protestaram nas redes sociais. 

Reprodução/IstoÉ

Já a Revista Veja, por outro lado, decidiu apostar na esperança de tempos melhores com o avanço da vacinação. 

Reprodução/Revista Veja

A Crusoé revela detalhes do “Mercadão das Emendas”, uma reportagem especial com uma investigação em curso no Supremo Tribunal Federal que mira congressistas que estão, literalmente, vendendo as emendas liberadas pelo governo. 

Reprodução/Crusoé

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