Para assegurar a aplicação da segunda dose (D2) de CoronaVac no Rio Grande do Norte, o Ministério Público Federal (MPF/RN), o Ministério Público do Trabalho (MPT-RN), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do Estado (DPE/RN) entraram com uma liminar na Justiça Federal.
O documento tramita na 4ª Vara da Justiça Federal; e a ação civil pública cita que mais de 56 mil potiguares estão com a aplicação da segunda dose atrasada atualmente, superando o intervalo máximo indicado pelo fabricante, de 28 dias entre as duas doses.
Por isso, a ação dos MPs e da Defensoria cobra na Justiça Federal a adoção de medidas urgentes pela União, pelo Governo do RN e Prefeitura do Natal para evitar que a ausência da segunda dose provoque atraso ainda maior no esquema vacinal, o que pode gerar perda da eficácia da imunização em pessoas dos grupos prioritários.
O documento cita que a situação o tem gerado “um ambiente de insegurança e até de desespero na população que ainda não completou o seu calendário vacinal”. Os órgãos apontam “a possibilidade do surgimento de mutações virais com cepas mais resistentes do novo coronavírus quando não se perfectibiliza o ciclo vacinal”.
*Com informações do G1RN.