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“POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM FISSURA LABIAL E/OU PALATAL” É TEMA DE AUDÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL

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FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A Câmara Municipal de Natal realizou na manhã desta segunda-feira, 20, uma Audiência Pública para debater as “Políticas públicas para pessoas com fissura labial e/ou palatal”. A iniciativa foi do vereador Aldo Clemente.

“Esse é um tema muito importante, pois trata de uma parcela da população que carece de mais atenção do poder público. Nosso mandato tem buscado trazer essa matéria ao grande público, chamar atenção das autoridades e pleitear políticas públicas no âmbito municipal”, explicou o vereador Aldo Clemente, propositor da audiência.

Na Audiência, nesta segunda, o vereador destacou que “faz questão” de apoiar a causa, por ter familiares próximos fissurados, e por ser um dever como parlamentar. Além de outros encaminhamentos, o vereador conclamou uma união entre o Governo do RN e a Prefeitura do Natal para viabilizar um espaço próprio que sirva como sede para a Associação de pais e amigos dos Fissurados do Rio Grande do Norte (APAFIS).

“Eu fiz e faço questão de dar apoio não somente por ter familiares próximos fissurados, mas é dever como parlamentar você dar apoio à uma classe invisível na sociedade. Às vezes é muito fácil abraçar políticas que já estão sedimentadas na sociedade. O mais difícil para pessoas que não tem essa estrutura de outros segmentos da sociedade. Faço uma cobrança ao Governo do Estado e a Prefeitura de Natal para que a APAFIS tenha um espaço próprio, para que essa associação, que é séria, possa acolher os familiares dos pacientes”, destacou.

Suili da Rocha, representante do Núcleo de Atendimento Interdisciplinar dos Fissurados, realizou uma explicação técnica sobre a fissura e explicou que a fissura não é considerada uma deficiência, mas sim uma má malformação congênita.

A dentista apontou que o tratamento é realizado em conjunto com diversos profissionais: ortodontista, cirurgião plástico, bucomaxilio e fonoaudiologia.

Representando o secretário de Saúde, o coordenador da Saúde Bucal da SESAP, Marco Aurélio, falou sobre as dificuldades do tratamento. “A Secretaria nunca deixou de encaminhar pacientes. As dificuldades são que o tratamento é muito complexo e a gente encaminhava para Bauru – SP desde 2015. Somente na gestão atual, conseguiu formar as equipes para atender as pessoas com fissuras sem precisar sair do estado”, disse.


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