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POTIGÁS TEM PREVISÃO DE R$ 50 MILHÕES EM INVESTIMENTOS NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS

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Com mais de 500km de rede, empresa atende os segmentos industrial, veicular, comercial e residencial – Foto: Reprodução

Companhia Potiguar de Gás (Potigás) completa 30 anos de atuação no Rio Grande do Norte, projetando investimentos de R$ 50 milhões no processo de interiorização gasodutos, ampliando os serviços ofertados pela companhia. Atualmente, mais de 42 mil clientes são beneficiados com a distribuição de gás da Potigás.

Fundada em 1993, a empresa atende os segmentos industrial, veicular, comercial e residencial, sendo mais de 500km de extensão na rede de distribuição, conforme explicou Marina Melo, Diretora-presidente da Potigás: “A principal missão da Companhia é desenvolver a infraestrutura de gás canalizado no Estado. Hoje, contamos com uma rede de mais de 500 Km que está presente nas principais ruas, avenidas e polos industriais de Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba e Goianinha. Os gasodutos distribuem o gás natural canalizado, combustível sustentável, seguro e prático, para mais de 42 mil clientes nos segmentos Industrial, Comercial, Residencial e Veicular”.

Através do Polo Gás Sal, começará a interiorização da distribuição de gás, iniciando pela região da Costa Branca. A rede irá partir de Mossoró para o município de Areia Branca, beneficiando ainda mais de dez comunidades localizadas ao longo do trecho da BR-110.

“Estamos ampliando nossa capacidade de investimento e iremos alocar R$50 milhões nos próximos três anos para promover uma maior interiorização de nossa rede, chegando a novos municípios. Deste montante, R$26 milhões será para levar o gás natural para a indústria salineira, com um gasoduto que sairá de Mossoró e chegará em Areia Branca. Com isso, daremos maior competitividade às indústrias e comércios locais, além do quê fomentaremos novos negócios na região”, explicou Marina Melo.

A diretora-presidente explicou que com essa expansão, os benefícios chegam também nas rodovias, em decorrência da redução do fluxo de veículos: “Outros benefícios serão a redução no tráfego de caminhões e transportadores de combustíveis na rodovia e redução na emissão de poluentes, já que se trata de um combustível de transição, com baixa emissão de poluentes”.

A gestora da companhia explica como é a ligação com o Governo e como pode estar fomentando a economia estadual, atraindo investidores: “Um importante diferencial para atração de investimentos e a fixação de indústrias, nesse momento em que o Rio Grande do Norte voltou a crescer economicamente e a gerar empregos. O governo do Estado, sócio majoritário da Companhia, trabalha com incentivo via redução de ICMS e a Potigás tem conseguido uma estabilidade de tarifa que garante segurança e competitividade para quem depende do gás em seus negócios, além de economia para quem usa o gás natural em residenciais e veículos”.

Marina ressalva ainda, que a companhia não realiza a precificação do produto distribuído para os clientes, seguindo a taxa estabelecido pela ARSEP. “A Potigás não pratica preço e nem comercializa gás, nosso papel é desenvolver a infraestrutura para permitir que o gás natural canalizado chegue até a população. Adotamos uma tarifa que é regulada pela ARSEP – agência reguladora de serviços públicos, e repassamos integralmente o preço de aquisição do gás. Por isso procuramos ter sempre um bom portifólio de supridores para conseguir repassar a tarifa mais barata e competitiva possível. Lembrando que a Potigás não lucra nenhum centavo com a comercialização do gás”.

No balanço feito pela diretora-presidente, destacou a importância do compromisso com a questão energética renovável: “Nos últimos cinco anos a Potigás investiu R$43 milhões e agora amplia esse investimento, alocando R$50 milhões para o próximo triênio. Importante destacar que nesse momento em que o mundo está em mudança da matriz energética baseada em combustíveis fósseis e poluentes, para energia limpa, o gás natural cumpre um papel determinante pois é o combustível de transição da economia de carbono, em razão das vantagens econômicas e por ter baixíssima emissão de poluentes”.


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