Por: BOSCO AFONSO
Em época de campanha eleitoral, as picuinhas políticas são cada vez mais aparentes.
Esta semana, por exemplo, o prefeito Eraldo Paiva (PT), de São Gonçalo do Amarante, chamou a atenção de seus munícipes ao trombetear a assinatura da ordem de serviço para a construção do Hospital Geral de São Gonçalo do Amarante sem sequer informar a origem dos recursos financeiros destinados à obra, que já começaram a chegar do Governo Federal.
A história do Hospital Geral de São Gonçalo vem da época do então prefeito Paulo Emídio, recentemente falecido, que conseguiu com que o deputado federal João Maia (PL) viabilizasse a alocação de recursos financeiros para a construção da obra.
Na época, o deputado João Maia (PL) conseguiu junto ao então ministro Luiz Henrique Mandetta, com a anuência do presidente Jair Bolsonaro (PL), recursos financeiros na ordem de R$ 48 milhões destinados ao hospital, que deverá atender à população da região através do SUS (Serviço Único de Saúde).
O fato de o prefeito Eraldo Paiva não ter citado a origem dos recursos financeiros e nem historiado a conquista do benefício durante a assinatura da ordem de serviço tem servido de crítica entre parte da população de São Gonçalo do Amarante.
Sobre o assunto, o ex-deputado, ex-vereador e jornalista Alexandre Cavalcanti (MDB), que está tentando retornar à Assembleia Legislativa, disse ao www.blogtuliolemos.com.br que “o povo de São Gonçalo agradece muito ao presidente da República por ter garantido os recursos para a construção do hospital”. E concluiu dizendo: “o prefeito não podia esquecer, na hora em que assinou a ordem de serviço, quem mandou o dinheiro”.
Segundo o jornalista Alexandre Cavalcanti, já foram liberados mais de R$ 3 milhões para o projeto e outras providências iniciais para a construção do Hospital Geral de São Gonçalo do Amarante, “e o restante dos recursos financeiro será liberado de acordo com a medição das obras”, finalizou o jornalista.