O corpo do presidente de honra da escola de samba Portela, do Rio de Janeiro, Monarco, está sendo velado deste o final da manhã deste domingo (12.12), na quadra da agremiação, no bairro de Oswaldo Cruz, na zona Norte do Rio de Janeiro. O enterro deverá ocorrer às 17 horas, também deste domingo (12.12), no cemitério de Inhaúma. Monarco, morreu neste sábado (11.12), aos 88 anos de idade, de complicações de uma cirurgia de intestino. Ele nasceu em 17 de agosto de 1933.
No seu Twitter, a Portela colocou: “Luto no mundo do samba! Portela lamenta a morte de seu Presidente de Honra, Mestre Monarco”. Ele estava internado deste o mês passado no Hospital Cardoso Fontes, no Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, para fazer uma cirurgia do intestino, mas não resistiu a complicações advindas deste procedimento médico.
Monarco, que também era compositor, deixa esposa, filho, neto, fãs e um país inteiro em luto, por seu talento e sua dedicação ao samba, se tornado uma referência histórica para este ritmo no Brasil.
História
Monarco é o mais antigo integrante da Velha Guarda da azul e branco de Madureira. Hildemar Diniz, seu nome de batismo, nasceu em Cavalcante, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Ainda menino, se mudou para Oswaldo Cruz, bairro de origem da Portela. Já naquela época, teve contato com os sambistas da escola e começou a compor sambas. A partir dai ele começou a fazer parte, aos 17 anos, em 1950, do grupo seleto de compositores da Portela, se tornando depois um dos maiores nomes do samba do Brasil.
Monarco chegou a gravar seis álbuns, além de inúmeras participações com grandes artistas como Marisa Monte, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho entre outros.
Com informações do G1 nacional