“A reação da China à sinofobia do presidente brasileiro mudou de patamar”, diz Josias de Souza.
“Dessa vez, a resposta à ofensa do capitão não soou na embaixada chinesa em Brasília, mas em Pequim (…).
A China não cogita romper os contratos que preveem o fornecimento de insumos para as vacinas contra a Covid. Mas o atraso no fornecimento da matéria-prima da Coronavac para o Instituto Butantan demonstra que a coisa poderia caminhar mais rápido se Bolsonaro compreendesse que a diplomacia traz no nome a essência da atividade (…). Com uma pandemia a pino, a pose de valentão de Bolsonaro serve apenas como oportunidade para que a China demonstre ao gênio do Planalto que a diferença entre a genialidade e a estupidez é que a genialidade tem limites.”