O www.blogtuliolemos.com.br repercutiu a fala do Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sahsida, nesta sexta-feira (23), quando disse que é preciso “passar uma faca no Sistema S”, que reúne contribuições ao Sesi, Senai, Sesc, Senac e Sebrae.
O secretário Sachsida afirmou, em live do jornal Valor Econômico que o Sistema S arrecada cerca de R$ 20 bilhões por ano às custas do trabalhador e disse que
“Temos que passar a faca no Sistema S, tem que tirar dinheiro deles para passar para o jovem carente, para ele ter uma chance na sua vida de ter um emprego, de se qualificar e conseguir ter uma vida decente para o futuro. Estamos pedindo R$ 6 bilhões”.
Depois de circular essa informação, a editoria do www.blogtuliolemos procurou assessorias e representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), que atua junto ao Sesi e ao Senai; da Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO/RN), que coordena o Sesc e o Senac; e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Para o superintendente do SEBRAE no RN, Zeca Melo,
“primeiramente, essa discussão deve ser em nível do Ministério da Economia e do presidente nacional do Sebrae – que esteve esta semana aqui no estado – mas, entendo que um maior apoio aos jovens é positivo e isso a nossa instituição vem fazendo, inclusive com curso e outras ferramentas já oferecidas para professores e alunos dos níveis de ensino Fundamental, Médio, Profissional e Superior”.
Zeca Melo
Para o presidente da Federação do Comércio RN (Fecomércio), Marcelo Queiroz, contestando a ameaça em retirar recursos financeiros do Sistema S, feita pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia:
“O Sistema S é reconhecido por sua excelência no país inteiro. No caso específico do Sistema Fecomércio RN, que engloba Sesc e Senac, nós temos números e ações que nos credenciam como parceiro do desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte. Nosso trabalho diário que beneficia centenas de milhares de pessoas, especialmente jovens de baixa renda, é parcialmente custeado por recursos oriundos de contribuição das empresas”.
Marcelo Queiroz
Marcelo Queiroz diz em sua avaliação que o dinheiro recolhido ao Sistema S não é do governo, pois vem das grandes e médias empresas do país e finaliza dizendo “Estados pequenos como o nosso, onde mais de 96% das empresas são micros ou pequenas, e, portanto, não contribuem para o Sistema S, são diretamente beneficiados por nossas iniciativas em prol dos trabalhadores do comércio, dos serviços e do turismo”.
A assessoria de imprensa do presidente Amaro Sales, da FIERN, informou que ele estava viajando e que não pode fazer contato.
Faz armimha, faz!!!