O dia de Nossa Senhora Aparecida, celebrado em 12 de outubro é especial também para o comércio. A expectativa dos lojistas, em um dos principais centros comerciais da capital, é receber milhares de natalenses em busca de presentes para comemorar também o Dia das Crianças.
O presidente da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (AEBA), Matheus Feitosa, acredita que o número de vendas deve superar a quantidade registrada no ano passado e registrar uma média de 10% a 15% maior em comparação a 2021: “Nossas expectativas são boas. Se fala muito em inflação, mas estamos vivendo um momento de deflação no país. Por isso, temos essa expectativa no aumento do volume de vendas”
Para Matheus, presentes clássicos como bonecos, bonecas e carrinhos devem ser substituídos por coisas mais necessárias. Os segmentos de roupas, eletrônicos e festas devem ser os mais procurados pelas pessoas nesse período: “O presente da criança, que poderia ser algo mais extravagante, pode ser algo mais útil”. Isso porque a alta de alguns produtos como a gasolina ainda impacta no bolso dos consumidores, levando os adultos a optar por presentes mais uteis para as crianças.
Mesmo mudando o tipo de produto escolhido, os consumidores devem gastar valores semelhantes. Segundo o presidente da AEBA, o único fator que deve causar uma variação no gasto é a qualidade do produto escolhido: “O valor de gastos aproximado é o mesmo: entre 50 e 200 reais. Com relação ao segmento de festa, uma festa maior ou uma colônia de férias causa um gasto maior. Mas em geral, a média gasta nesse segmento é a mesma das outras”.
Segundo pesquisa realizada pela Fecomércio RN na quarta (5), a intenção de consumo para o dia das crianças 2022 mostra que 63,7% dos consumidores natelenses pretendem presentear nesta data comemorativa, celebrada no dia 12 de outubro, o que representa um aumento de 6,9 pontos percentuais em comparação a pesquisa do ano passado, quando 56,8% diziam que iriam presentear.
Para os que não vão presentear (36,3%), o fato de não comemorar a data ou não ter quem presentar foi a justificativa apontada por 56,9%. Outros motivos relatados foram falta de dinheiro (26,6%), poupar (10,1%), dívidas (6,4%), entre outros.