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WALTER ALVES PAGA MAIS DE 30 MIL A EMPRESA QUE DIZ UMA COISA, FAZ OUTRA E APRESENTA ENDEREÇO DE ADVOGADOS

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Ele não fez nenhum discurso em plenário; tem apenas 5 propostas legislativas de sua autoria; participou de 144 votações. O deputado Federal Walter Alves gastou pouco mais de 70 mil reais nos primeiros meses de 2021.

O blog Tulio Lemos está analisando os gastos dos deputados federais do RN e vai apresentar os gastos do atual presidente Estadual do MDB, filho do ex-governador Garibaldi Alves Filho. O que chamou a atenção foi o fato de uma empresa de consultoria ter dito que fez peças publicitárias e apresentar um endereço de funcionamento onde na verdade funciona um escritório com 15 advogados.

Walter Alves recebe um salário de 33 mil reais; usa 111 mil reais para contratar 15 pessoas assessorar o gabinete. Usa imóvel funcional desde 1º de fevereiro de 2019.

JANEIRO

Walter Alves gastou pouco mais de 20 mil reais no mês de janeiro, em recesso e em plena Pandemia do Coronavírus. O maior valor investido pelo deputado potiguar foi 10 mil reais, na divulgação da atividade parlamentar. Em seguida, quase 6 mil reais em passagens áreas; 2 mil e 600 reais na manutenção do escritório e 2 mil e 400 reais em combustível.

DIVULGAÇÃO

Walter Alves usou 10 mil e 500 reais, a totalidade do recurso para divulgação da atividade parlamentar, para pagar a apenas uma empresa, a Roberto Wagner Carvalho de Lucena.

NOTA FISCAL

ATIVIDADE DA EMPRESA

De acordo com o cartão de CNJP da empresa que recebeu mais de 10 mil reais do deputado Walter Alves, sua atividade é: “Atividade de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica.” A empresa não tem atividades secundárias.

ATIVIDADE REAL

Apesar da empresa receber mais de 10 mil reais do deputado Walter Alves para atividades de “consultoria em gestão empresarial,” de acordo com o que diz seu cartão de CNPJ. Porém, na realidade, a empresa realizou outra atividade na nota fiscal emitida para o gabinete: “Criação de peças publicitárias para divulgação, texto, vídeos e fotos.”

ENDEREÇO DA EMPRESA

Ainda de acordo com o documento oficial da Receita Federal, a empresa Roberto Wagner Carvalho de Lucena funciona na Rua Raimundo Chaves, 1972, em Candelária, Natal/RN.

LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA

No endereço indicado pela empresa, o blog Tulio Lemos foi ao local e encontrou apenas esse escritório de advocacia, justamente na Rua Raimundo Chaves, 1972. Não há nenhum sinal de funcionamento de outra empresa no local. A placa maior apresenta dois advogados; a outra placa menor apresenta outros 13 advogados que também trabalham no endereço.

COMBUSTÍVEL

O deputado Walter Alves gastou em janeiro, quase 2 mil e 500 reais em combustível. 500 litros de óleo diesel e quase 100 litros de gasolina.

ESCRITÓRIO

Pelo aluguel do escritório em Natal, o deputado Walter Alves pagou 1 mil e 800 reais por uma sala no Edifício Empresarial Delmiro Gouveia.

PASSAGENS AÉREAS

Em janeiro, apesar do recesso parlamentar, Walter Alves pagou quase 6 mil reais em passagens aéreas.

FEVEREIRO

No mês de fevereiro, Walter Alves aumentou um pouco os gastos. O maior valor foi para “divulgação da atividade parlamentar”, com 12 mil e 500 reais; seguido de passagens aéreas, com quase 12 mil reais. As demais despesas se mantiveram no mesmo patamar do mês anterior.

ESCRITÓRIO

Em relação às despesas com o escritório, Walter Alves pagou o aluguel, IPTU e comprou alguns itens. 4 resmas de papel, 4 fitas estilo durex e 9 caixas de clipes.

DIVULGAÇÃO

Em fevereiro, a ‘divulgação’ da atividade do deputado Walter Alves foi paga a dois prestadores de serviço: Roberto Wagner Carvalho de Lucena, com 12 mil e 500 reais; e Eldorado Comunicação e Jornalismo, que recebeu 2 mil reais pela “prestação de serviços jornalísticos para TV”.

PASSAGENS

Walter Alves voou bastante no pequeno mês de fevereiro e pagou quase 12 mil reais de passagens aéreas.

MARÇO

Em março, Walter Alves gastou pouco mais de 18 mil reais. A maior parte, novamente, foi destinada à divulgação da atividade parlamentar, com 12 mil e 500 reais para as mesmas empresas que receberam em fevereiro.

DIVULGAÇÃO

Do montante total para divulgação, o volume maior foi novamente para a empresa que apresentou o endereço de um escritório de advocacia e tem atividade diferente do que disse oficialmente à Receita Federal: Roberto Wagner Carvalho de Lucena. O restante ficou com a empresa de Brasília.

Portanto, esses foram os principais gastos do deputado federal Walter Alves nos primeiros meses de 2021, sem atividade presencial e com Pandemia.


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RAFAEL MOTTA É O DEPUTADO DO RN QUE MENOS GASTA EM BRASÍLIA

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O deputado Federal Rafael Motta é o segundo mais novo dos integrantes da bancada potiguar na Câmara dos Deputados. Apresentou 17 propostas de sua autoria; participou de 134 votações e fez um discurso. O filho de Ricardo Motta usa praticamente a totalidade dos 111 mil reais da verba de gabinete para pagar a 19 pessoas que fazem sua assessoria.

Rafael Motta se destacou nesse início de ano com Pandemia, pelo fato de ter sido o parlamentar potiguar a gastar menos recursos de sua cota. É gigante a diferença entre ele, que gastou menos, aproximadamente 35 mil reais, e João Maia, que gastou mais de 160 mil reais. Durante os três primeiros meses do ano, Rafael se diferenciou muito dos demais.

JANEIRO

Durante o mês de janeiro, o deputado Rafael Motta gastou apenas 14 mil reais de sua cota. O valor principal foi destinado a divulgação da atividade parlamentar, com 11 mil e 500 reais. Uma empresa de Natal, a Priori Comunicação Estratégica, recebeu 9 mil reais. Uma empresa de Brasília, Fábio Barros das Chagas, recebeu 2 mil e 500 reais.

FEVEREIRO

Em fevereiro, o gasto foi semelhante a janeiro. Pouco mais de 14 mil reais. Da mesma forma, o valor maior foi destinado a divulgação de sua atividade parlamentar, com 11 mil reais. A Priori Comunicação Estratégica, recebeu 9 mil e a Fábio Barros das Chagas, recebeu 2 mil.

MARÇO

Durante o mês de março, o valor foi menos da metade que meses anteriores. Rafael Motta gastou somente pouco mais de 5 mil reais. O valor maior foi destinado ao pagamento de serviços postais. O filho de Ricardo gastou quase 2 mil e 300 reais para enviar encomendas pelos Correios. A segunda maior despesa foi a divulgação da atividade parlamentar, que passou um pouco dos 2 mil reais. O valor foi dividido entre uma emissora de rádio de Natal e outras do interior.

ABRIL

O mês de abril está terminando e o deputado Rafael Motta só gastou até o momento, 100 reais de serviços postais.

Seguramente, Rafael Motta é deputado que utiliza menos a cota para bancar o mandato.


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GENERAL GIRÃO RECEBE MAIS DE 33 MIL DE SALÁRIO, MAS COME PICANHA E CHOCOLATE COM DINHEIRO DO POVO

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Ser deputado federal tem uma série de mordomias. O salário é no valor de R$ 33.763,00 e dispõe de R$ 111 mil para contratar quem quiser; apartamento funcional ou dinheiro para aluguel; dinheiro para manter o gabinete, com locação de imóveis, carros e outras coisitas mais. Além disso, o deputado pode comer onde quiser que o contribuinte é quem paga a conta.

Foi o caso do deputado General Girão. Ele não foi o grande gastador da bancada do RN nos três primeiros meses do ano. Sua despesa com a cota para o exercício da atividade  parlamentar foi de pouco mais de 60 mil reais. João Maia foi o dobro. Mas, somente com alimentação, o deputado Girão gastou, com dinheiro do contribuinte, 1.695 reais.

CHOCOLATE

Mas o que chamou a atenção foi a despesa com alimentação. No dia 02 março, o General Girão foi ao restaurante Greens Alimentos, que fica na Asa Norte de Brasília. Lá, almoçou e tomou um refrigerante. Depois do almoço, o General saboreou um delicioso chocolate Talento Nibs Dark, que custou R$ 9,40. Pagou com cartão de crédito a despesa de um pouco mais de 60 reais e pediu a nota fiscal para ser reembolsado pela Câmara dos Deputados. É assim que funciona: O deputado come e bebe; mas quem paga a conta é o contribuinte.

FILÉ MIGNON

No dia 18 de março, o General Girão foi almoçar no Picanhas do Sul. Porém, apesar do nome do restaurante, especializado em picanha, o deputado comeu um filé mignon com peito de frango, acompanhado de arroz com alho e feijão tropeiro. Pagou 159 reais pela refeição.

PICANHA NA CHAPA

No dia 09 de fevereiro, General Girão foi ao restaurante Sabor Brasil e comeu uma deliciosa picanha na chapa, acompanhado de uma lata de guaraná zero. Pagamos pelo almoço do deputado, 65 reais.

DESPESAS EM 2021

RESTAURANTES FREQUENTADOS EM MARÇO


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DEPUTADOS FEDERAIS SÃO INVESTIGADOS POR R$ 27 MILHÕES GASTOS EM COMBUSTÍVEIS

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Uma investigação apontou que deputados federais gastaram R$ 27 milhões em combustíveis em menos de dois anos (janeiro de 2019 a dezembro de 2020). O montante é uma parcela dos R$ 367.916.285,02 gastos no período com verbas parlamentares . 

A fiscalização desses recursos foi feita pelo OPS (Observatório Político Socioambiental), que ano passado ganhou um prêmio internacional criado pela ONU de reconhecimento a ações de combate à corrupção. Fundado por Lúcio Big, o grupo conta com mais de 200 voluntários por todo o país. Desde 2013 o OPS já conseguiu recuperar R$ 6 milhões aos cofres públicos.

O último alvo do grupo são os gastos dos deputados com abastecimento, no que vem sendo chamada de Operação Tanque Furado . O ranking de 513 deputados que mais abasteceram no período é liderado por  Daniel Silveira (PSL). Num único abastecimento o parlamentar alega ter abastecido mais de mil litros de gasolina. 

O deputado, que agora cumpre prisão domiciliar após ataques ao STF, poderia abastecer uma caixa d’água de gasolina, que é quase do tamanho de um carro popular. Segundo o site CarrosWeb, o carro com maior tanque do mundo é a Lamborghini LM002 1990, com 290 litros.

A investigação segue para o Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União, que fiscaliza o poder legislativo.

Fonte: Economia iG.


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SEM COLIGAÇÃO, DEPUTADOS FEDERAIS TERÃO DIFICULDADES DE REELEIÇÃO

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Os atuais integrantes da bancada federal do RN na Câmara, em Brasília, terão enormes dificuldades para permanecer em seus respectivos mandatos. Além da atuação pífia de alguns, a falta de coligação proporcional será um grande obstáculo para a reeleição. Afinal, nenhum integrante da bancada tem voto suficiente para atingir o coeficiente eleitoral e garantir sua vaga.

Dessa forma, será uma luta gigante dos atuais parlamentares (Benes Leocádio, Beto Rosado, Fábio Faria, General Girão, Rafael Motta, João Maia, Natália Bonavides e Walter Alves) em busca de candidatos que sirvam para ser ‘esteira’ na corrida eleitoral. O ‘esteira’ já sabe que não será eleito, mas consegue votos para somar com os demais e possibilitar chegar ao coeficiente e garantir a vitória de pelo menos um, o ‘dono’ do partido.

Em todos os partidos, essa é a realidade nua e crua. O desespero já toma conta de alguns que não conseguem encontrar ‘esteira’ para fazer de escada em sua corrida pela permanência do mandato. Os bastidores do poder sinalizam que o Congresso poderá mudar a lei eleitoral e voltar a permitir coligações proporcionais. Só o tempo dirá. Enquanto isso não acontece, a correria é grande em busca de candidato laranja e candidato esteira.


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BENES LEOCÁDIO PODERÁ DEIXAR ATUAL PARTIDO PARA TENTAR REELEIÇÃO

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Eleito o deputado Federal mais votado do RN em 2018, com 125.841 votos, o que correspondeu a um percentual de 7,82 % dos votos válidos do Estado, Benes Leocádio passou a maior parte de sua vida pública no PMDB. Depois, passou pelo PP, voltou ao PMDB, pousou no ninho dos Tucanos e se filiou no PSDB, mas foi candidato pelo PTC, partido que deixou um ano após ser eleito. Hoje, é filiado ao Republicanos, partido que tem somente em Benes, sua estrela principal; e única.


Como ser reeleito se não dispõe de outros candidatos a somar votos para conquistar o coeficiente eleitoral? Esse dilema o ex-prefeito de Lages está enfrentando e não vislumbra muita perspectiva, a não ser trocar novamente de partido e se filiar numa legenda que lhe possibilite a reeleição.


Mas há outro problema em uma nova filiação partidária: O comando. Hoje, os políticos do RN tratam os partidos como propriedade particular, com o chicote na mão para manter seus espaços. Fazem todo tipo de negociação ou negociata sem dar a menor satisfação aos filiados.


Portanto, não é somente se filiar em outro partido. Qual? Terá o comando no Estado? Qual a relação desse partido com o Governo Federal? São questões que Benes Leocádio terá que avaliar muito bem para manter sua cadeira em Brasília, pois sua atuação tem sido extremamente produtiva, com frutos concretos para muitos municípios do Estado.


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BETINHO PRECISA REBOLAR PARA MOSSORÓ NÃO FICAR SEM MANDATO

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Único representante da família Rosado com um mandato de expressão, o deputado Federal Beto Rosado enfrenta dois monstros à sua pretensão de continuar em Brasília: Passando pelo mesmo problema que seus colegas de Câmara, a dificuldade de conseguir candidatos competitivos para fazer de ‘esteira’ e possibilitar sua permanência na Capital Federal, Betinho Rosado enfrenta um drama à parte: A sombra de Fernando Mineiro com um diploma de Deputado Federal debaixo do braço, dado pelo TRE e lambendo a rapadura para tomar a cadeira do sobrinho de Isaura.


Caso Mineiro consiga assumir a vaga, a situação de Betinho ficará ainda mais complicada, pois irá trabalhar sem mandato e sem a estrutura inerente ao exercício da atividade parlamentar, além do prestígio que goza junto ao Governo Federal.


Caso o sobrinho/primo de Rosalba deixe Mineiro de fora e continue em Brasília, seu drama vai ser conseguir filiados em sua legenda para tentar chegar ao coeficiente eleitoral e renovar o mandato.
Na última eleição, além de Beto Rosado, que obteve 71.092 votos, o PP apresentou somente as candidaturas de Juliana Cordeiro, que obteve 4.803 e Mestre Raimundo, que teve 5.413. A soma dos votos do PP para federal foi de 81.308 votos.

Para conquistar um novo mandato, não dá para Betinho dormir sossegado nem na Terra de Santa Luzia e nem na cidade sem esquinas.


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JOÃO MAIA E A LUTA PARA CONQUISTAR A REELEIÇÃO

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Deputado Federal eleito com 93.505 votos, João Maia tem bases consolidadas em praticamente todo o Estado. Mas sua reeleição não é tão simples como parece. Ele enfrenta o mesmo problema dos demais candidatos: a falta de ‘esteira’. No último pleito, disputou sozinho pelo PR.


O irmão de Zenaide sabe que terá que percorrer um longo caminho para manter sua cadeira em Brasília. Sem coligação proporcional, os partidos precisam contabilizar os votos de forma individualizada, o que tem prejudicado a soma total e tem tirado o sono dos atuais parlamentares, justamente pela ausência de candidatos que façam o papel de ‘esteira’, aqueles que sabem que não vão se eleger, mas lutam para conquistar votos para alcançar o coeficiente eleitoral.


Portanto, o marido de Shirley terá que manter e ampliar suas bases, além de conseguir quem faça ‘esteira’ para reforçar seu partido e ajudá-lo a reconquistar o mandato.


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GENERAL GIRÃO JÁ NÃO TERÁ MAIS O APELO DO NOVO. REELEIÇÃO DIFÍCIL

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Em 2018, a avalanche da ‘novidade’ do presidenciável Jair Messias Bolsonaro, carregou, em todos os estados do Brasil, dezenas, centenas de novos candidatos que foram eleitos de forma surpreendente, alicerçados no discurso fácil do então PSL que iria mudar o País de ponta a ponta.


No RN, o General Girão foi o ‘escolhido’ do segmento Bolsonarista para ser eleito. Obteve 81.640 votos só na base do ‘gogó’, replicando as promessas do Capitão e fortalecendo o discurso radical da extrema direita no Estado.

Eleito Deputado Federal, Girão surfou na onda Bolsonarista até pouco tempo, quando a gestão do presidente era bem avaliada pela grande maioria da população. Mas hoje, só isso já não é suficiente para Girão renovar o mandato. Pelo contrário. Com Bolsonaro em baixa, Girão terá que encontrar um discurso e uma plataforma capazes de conquistar semelhante votação de 2018.

Sem candidatos potencialmente fortes em seu partido, o PSL, Girão terá que usar mais que o discurso agressivo contra a governadora Fátima Bezerra. Bater na irmã de Tetê pode até dar ibope, mas dificilmente produzirá votos que proporcione um novo mandato. General da reserva, Girão poderá entrar no banco de reserva da política potiguar logo depois do primeiro jogo oficial.


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PSD. FÁBIO FARIA OU ROBINSON? A LUTA PELA CADEIRA DE DEPUTADO

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Sem possibilidade de coligação proporcional, o PSD do RN poderá ficar sem uma representação na Câmara dos Deputados. A atual cadeira, ocupada pelo genro de Sílvio Santos e filho de Robinson, o bonitão Fábio Faria, poderá não ser renovada. O filho já acertou que, se o pai recuperar os direitos políticos tirados pelo TRE, ele cede o lugar e tenta ser candidato a senador no RN ou deputado federal em São Paulo.


Fábio Faria não teria dificuldades de ser eleito deputado federal no maior colégio eleitoral do País. Para isso, usaria o prestígio e o dinheiro do sogro para conquistar uma cadeira em Sampa. Candidato a senador no RN, vai depender da formação das chapas, mas é muito difícil o marido de Patrícia emplacar uma vitória majoritária no cenário atual potiguar. Seu maior padrinho eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro, está em queda livre na popularidade e poderá não ter força suficiente para ajudar eleitoralmente o PSD do RN.


Na última eleição, Fábio foi o lanterna na corrida eleitoral, obtendo 70.350 votos, escapando por pouco de uma derrota. Afinal de contas, o partido apresentou somente quatro candidatos e terminou somente com dois. Além de Fábio Faria, também foi votada Isabel Medeiros, com 4.103 votos. Leleu teve a candidatura indeferida e Dra. Vanessa renunciou. A soma dos votos do PSD para federal foi de 74.453 votos.

Já o pai de Fábio, ex-governador Robinson Faria, tem certo uma cadeira de deputado Estadual, voltando à Casa Legislativa onde reinou absoluto por 8 anos. Porém, a classe política é vaidosa. Robinson não se submeteria a disputar uma cadeira de deputado Estadual depois de ter sido governador do Estado.
Porém, caso decida ser candidato a deputado Federal, Robinson terá que encontrar quem queira ser seu ‘esteira’ para ajudar a pavimentar sua ida a Brasília.

Sherloquinho soube que o pai de Fábio está feito louco em busca de candidatos para o PSD. Sem ‘esteira’, o antecessor de Fátima poderá até ter uma boa votação, mas não conseguirá atingir sozinho o coeficiente eleitoral e ficará de fora da lista dos eleitos.


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FILHO DE GARIBALDI TEM DOIS PESADELOS: HENRIQUE ALVES E A FALTA DE CANDIDATOS NO MDB

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O deputado Federal Walter Alves tenta renovar seu mandato, mas terá pela frente duas situações que lhe tiram o sono da tranquilidade: o primeiro pesadelo de Waltinho é o primo Henrique Alves, que foi preso por corrupção e ficou fora de combate durante algum tempo.


Porém, como a política é feita de mudanças, representada pela metáfora das nuvens, imortalizada pelo político mineiro Magalhães Pinto, que dizia: “Política é como nuvem. Você olha e está de jeito. Olha de novo e já mudou”. Desse modo, o filho de Aluízio Alves viu na decisão do STF que livrou Lula das condenações da Lava Jato, um salvo conduto para voltar por cima e reconquistar a cadeira que ocupou por 11 mandatos em Brasília. Lula Livre, Henrique eleito.


Henrique Alves é o filho do maior político da história recente do RN, ex-deputado e ex-governador Aluízio Alves. Tem dinheiro para pavimentar sua campanha, tem discurso emocional e poderá ter mais votos que Waltinho, deixando o filho de Garibaldi na suplência.


Outro pesadelo de Waltinho é igual ao dos demais integrantes da bancada hoje: a falta de candidatos que sirvam de esteira para puxar votos e atingir o coeficiente eleitoral. Na eleição de 2018, o filho de Garibaldi obteve 79.333 votos, que foram somados aos outros três candidatos do MDB: Dra Kátia Nunes, que obteve 6.680 votos; Leila Teixeira, que teve 3.309 votos e Clebão de São Miguel, que somou 3.110 votos. Dessa forma, a soma do MDB para federal foi de 92.432 votos.

Acordado, o filho de Garibaldi vê grandes obstáculos pela frente. Dormindo, tem pesadelo com o primo Henrique tomando sua cadeira.


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RAFAEL MOTTA TERÁ QUE TER MAIS QUE HABILIDADE EM ESPORTES RADICAIS PARA MANTER A CADEIRA

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O filho de Ricardo Motta tem se destacado com posições firmes em temas polêmicos. Sua atuação tem sido elogiada. Porém, atuação parlamentar nunca foi garantia de manutenção de mandato.


Adepto dos esportes radicais como asa delta e rapel, Rafael Motta terá que ter muito mais que habilidade e coragem. Precisa ter muito mais voto que imagina. Seu partido não dispõe de nomes com potencial eleitoral suficiente para garantir votação expressiva para conquistar o coeficiente eleitoral. Na eleição de 2018, Motta foi bem votado, alcançando a marca de 82.791 votos.


Portanto, a falta de coligação proporcional deixou os partidos na dependência de sua própria força. Como uma campanha custa muito dinheiro, não é fácil encontrar alguém disposto a apenas disputar para conseguir votos para possibilitar a vitória de outro.

O filho de Ricardo vai ter que fazer um verdadeiro rapel eleitoral para permanecer em Brasília.


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