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“AOS POUCOS, A MENTIRA E O ÓDIO SERÃO REPARADOS COM VERDADE E JUSTIÇA”, DIZ LULA

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O ex-presidente Lula declara, por meio de suas redes sociais, que, aos poucos, a mentira e o ódio serão reparados com verdade e justiça, ao respostar a nota de retratação da atriz Regina Duarte, ex-secretária de Cultura do governo Jair Bolsonaro. Regina postou em suas redes sociais uma nota de retratação e um pedido de desculpas à dona Marisa Letícia, ex-primeira-dama e esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faleceu em 2017. A retratação da atriz vem na esteira de uma condenação judicial pela divulgação de fake news contra Dona Marisa.

A postagem foi feita em 2019. Na ocasião, Regina Duarte afirmou que Dona Marisa possuía R$ 256 milhões em suas contas bancárias, quando o valor correto era de R$ 26.281,74. Lula e os filhos ajuizaram o processo em 2020. O juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros, da 12ª Vara Cível de Brasília, condenou a atriz a se retratar e impôs uma multa que pode variar de R$ 150 a R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão.

“No dia 11 de April (sic) de 2020, reproduzi no meu Instagram uma informação sobre o inventário do património da falecida D. Marisa Letícia Lula da Silva que apesar de ter sido obtida de fontes oficiais públicas e amplamente divulgada por meios de comunicação, veio posteriormente a revelar-se errada e eventualmente corrigida pelos orgãos (sic) judiciais relevantes”, postou Regina Duarte na última sexta-feira.


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PAZUELLO PERDEU A PACIÊNCIA APÓS 20 MINUTOS DE PERGUNTAS EM TREINAMENTOS PARA A CPI

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Em treinamentos para a CPI, Pazuello perdeu a paciência após 20 minutos de perguntas

Ao longo dos treinamentos que foram promovidos com assessores da Secretaria-Geral da Presidência da República, o general Eduardo Pazuello conseguiu manter a paciência por um período máximo de 20 minutos ao ser questionado acerca da sua atuação no Ministério da Saúde.

Desde a semana passada, Pazuello vem sendo treinado por assessores palacianos para responder à CPI. O Palácio do Planalto está preocupado com respostas ríspidas ou que o ex-ministro entre em contradições ao longo da oitiva, que pode durar até 10 horas, de acordo com integrantes do colegiado. A título de comparação, o depoimento do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta durou 8 horas; o de Nelson Teich, 6 horas.

Na segunda-feira última, Pazuello xingou os assessores com palavrões e pediu pra encerrar o treinamento após ser questionado sobre o colapso do fornecimento de oxigênio em Manaus. As interrupções foram frequentes. “Ele não conseguiu ficar nem 20 minutos sem esbravejar”, admitiu uma fonte palaciana.

Pazuello deveria ter prestado depoimento ontem, mas pediu dispensa após ter tido contato com duas pessoas que testaram positivo para Covid.

*Com informações de O Antagonista.


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FIOCRUZ: PANDEMIA PARECE ESTAR DESACELERANDO UM POUCO NESTE MOMENTO

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Com a transmissão descontrolada do vírus Covid-1, o país viveu colapso de várias redes hospitalares, com morte de pacientes na fila por leito e falta de remédios para intubação. E mesmo com o mês de abril contabilizando os 82.401 óbitos contribuindo para que o país superasse as 400 mil mortes, a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, A PANDEMIA PARECE ESTAR DESACELERANDO UM POUCO NESTE MOMENTO, MAS AINDA CONTINUA EM PATAMARES CRÍTICOS E COM NÚMEROS ELEVADOS DE MORTES.

Até por isso, os pesquisadores recomendam manter o distanciamento físico e social para que a doença não volte a ter um ritmo mais elevado de transmissão. Ontem, sexta-feira, 30, o número de novas infecções notificadas foi de 73.076. No total, o Brasil tem 404.287 mortos e 14.665.962 casos da doença, a segunda nação com mais número de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos.

Enquanto isso, conforme relatório, mais de 80% da população do Rio Grande do Norte continua em zonas de alerta para Covid-19. O estudo reúne nove variáveis que traçam um olhar sobre a situação de cada município e uma pontuação que mostra a evolução a cada semana.

Vinte municípios apontaram índice 4, representando estarem em pior situação: Macau, Guamaré, Alto do Rodrigues, Assú, Almino Afonso São Tomé, Monte das Gameleiras, Brejinho, Acari, Goianinha, São Miguel, Florânia, Felipe Guerra, Jucurutu, Serrinha, Extremoz, Caraúbas, Jardim do Seridó e Santo Antonio.


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PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS AFIRMA QUE REFORMA TRIBUTÁRIA DEVE SER VOTADA EM PARTES

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Lira defendeu ainda reformas estruturantes para a retomada do crescimento do País

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a reforma tributária poderá ser votada em partes, para facilitar sua tramitação e aprovação no Congresso. Lira já havia anunciado que o relatório do texto será apresentado na próxima segunda-feira (3). Ele concedeu entrevista à Rádio Jovem Pan na manhã desta segunda-feira (26).

Na avaliação do presidente, é necessário simplificar o sistema, torná-lo mais justo e garantir mais segurança jurídica para o investidor. Lira destacou ainda que é importante dialogar com o governo para buscar pontos de consenso na aprovação da reforma. Ele afirmou que vai conduzir pessoalmente o tema na Câmara.

“Vamos tentar buscar o que o governo prioriza e quais sãos o pontos convergentes para começar a discutir a reforma tributária por partes. Comer um boi inteiro, a gente não consegue, mas podemos adiantar uma reforma com mais simplicidade, menos burocracia, com um ajuste fiscal mais justo e quem ganha mais, pague mais; e quem ganha menos, pague menos, com um sistema mais justo e com mais segurança jurídico e é isso que tem faltado ao Brasil”, afirmou Lira.

Reforma administrativa
O presidente voltou a defender as reformas estruturantes para a retomada do crescimento do País e avaliou que a reforma administrativa pode tramitar mais rápido do que a tributária.

Segundo Lira, a proposta deve ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em 15 dias e seguirá para uma comissão especial para análise do mérito. Ele disse ainda que já há relator e presidente escolhidos, mas não informou os nomes. Lira acredita que as duas reformas podem ser aprovadas na Câmara ainda neste ano.

CPI da Covid
Lira também reafirmou ser contrário a uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a condução do governo em relação à pandemia da Covid-19. Segundo ele, uma CPI neste momento de recrudescimento da pandemia não vai ajudar em nada na diminuição do número de mortes nem no aumento de vacinas. “Quem errou, já está pago, já se sabe, já temos as informações”, disse.

Ele defendeu que o Congresso esteja focado em votar as reformas estruturantes e em melhorar a renda do brasileiro. Lira destacou a necessidade de se pensar o mais rápido possível uma saída para o fim do auxílio emergencial.

“Tínhamos que estar focados para o final do auxílio para ter um modelo para substituir o Bolsa Família, mais inclusivo. Precisamos discutir, além dos problemas pandêmicos, os problemas sociais e econômicos. O governo não pode ficar à margem da discussão da fome”, afirmou.

Impeachment
Lira afirmou ainda que não é momento de debater o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, devido à gravidade da pandemia, mas que o assunto deve ser analisado com a oportunidade e a conveniência adequadas. Ele avaliou que esse movimento em defesa do impedimento do presidente da República revela a divisão política do Brasil.

“Quem errou, se errou, cometeu dolos ou falta de boa gestão, será responsabilizado no tempo adequado. Eu encaro com naturalidade e, no tempo adequado e de forma responsável, analisaremos esses pedidos. Considero normal e democrático para que qualquer grupo político se mobilize”, disse.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


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PRESIDENTE QUER FORÇAS ARMADAS NAS RUAS IMPEDINDO TOQUE DE RECOLHER DOS GOVERNADORES

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Enquanto a quase totalidade dos 27 governadores instituíram o chamado “toque de recolher” como forma de minimizar os efeitos da pandemia ( no seu último decreto, a governadora Fátima Bezerra amenizou mais o seu toque de recolher), em entrevista concedida na 6a feira, 23, ao programa Alerta Especial, da TV A Crítica, do Amazonas, apresentado por Sikêra Jr. o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas podem ir às ruas, segundo ele, “acabar com essa covardia de toque de recolher”.


Segundo o jornal O Estadão, durante a entrevista a TV A Crítica, Bolsonaro criticou as medidas de isolamento social decretadas pelos governos locais que estariam descumpridor a Constituição, quando afirmou: “As Forças Armadas podem ir para a rua um dia sim, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer cumprir o artigo 5*, direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, direito ao trabalho, liberdade religiosa, de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores, alguns poucos prefeitos, mas que atrapalha toda a nossa sociedade”. Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina, como medicamento eficaz na prevenção da COVID-19.

• Com informações de O Estadão


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MULHERES NA POLÍTICA: BAIXA REPRESENTATIVIDADE NOS ESPAÇOS DE PODER NA LUTA POR DIREITOS

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ARTIGO

Por: Emily Avelino

2021 tá diferente, né?

Mas, algumas coisas ainda persistem em permanecer iguais (ou quase). Se colocarmos a questão de gênero no debate sobre a ocupação dos espaços de poder, então… falamos horas a fio, sinalizando como a democracia plena ainda é um sonho distante. Temem o feminismo, pois reconhecem o impacto transformador do movimento, que atua como contra dispositivo, nesta sociedade injusta, onde calam vozes, sexualidades, raças, classes. Não suportam o diferente. Não suportam a perda dos privilégios, que são mantidos à base dos sacrifícios das que desejam manter em posição de objeto, no espaço sem transcendia: “eterno feminino”. É desumano. Ser objeto dói. Antes, as falas não eram ouvidas. Hoje, os gritos ensurdecem.

via: Débora Islas/CLAUDIA

Mesmo assim, o patriarcado ainda se aproveita, principalmente, das mulheres que ainda não conseguiram recuperar, por meio de consciências alheias, seus corpos e suas relações com o mundo. O sistema patriarcal suga, a partir da ideia de que tudo está na “ordem das coisas” (na verdade, não passa da construção social imposta), sendo insistente no desejo de determinar destinos. Uma prova disso é como as mulheres estão inseridas em dinâmicas sociais de desvantagem: na divisão sexual do trabalho, nos cuidados e responsabilidades, na família e maternidade, no aborto, na sexualidade e autonomia. Tudo isso interfere diretamente nas condições de vida do ser de sexo ou gênero feminino, consequentemente, em menores oportunidades de atuação política para propositura de mudanças em espaços de maior abrangência pública.

Ou seja, a política é mantida, em suas estruturas, como espaços masculinos, provocando, de forma clara, a exclusão de mulheres e outros grupos que foram historicamente subalternizados, por carregarem o peso de serem quem são. Mas, a esperança ainda mora no peito. De fato, mais mulheres do que nunca estão sendo eleitas para os parlamentos ao redor do mundo, mesmo assim, a igualdade ainda está muito longe; e, não custa lembrar, o progresso atual é bastante letárgico – sem contar as inúmeras tentativas de revogação de direitos. Vale destacar que grande parte dos parlamentos ainda é, vigorosamente, dominada por homens, e alguns não têm deputadas – fator demasiadamente negativo. Mesmo onde as mulheres estão presentes em maior número, os tetos de vidro geralmente permanecem firmes, constatando que as matrizes de dominação continuam patriarcais e colonialistas.

Segundo o Inter-Parliamentary Union (IPU), o Brasil é um dos piores países em termos de representatividade política feminina, ocupando o segundo lugar na América do Sul em menor representação parlamentar de mulheres, ficando atrás somente do Paraguai. O governo de Bolsonaro, entre os 23 ministérios em funcionamento em abril deste ano de 2021, tem somente 8,69% de representatividade feminina, com Damares Alves ocupando o cargo de ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, e Tereza Cristina no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A média mundial de nomeação feminina para os ministérios/equivalentes é de 20,7%, que representa a maior já registrada. Será que as mulheres brasileiras são, de fato, representadas diante deste número?

Foto: Reprodução

Entendendo que a interpretação precede a mudança, precisamos de políticos atentos, que saibam pensar com atenção nas questões como as pautas levantadas nos feminismos, que não podem mais permanecer, enfatizo, à margem das noções de democracia. De acordo com o estudo da IPU, o Brasil tem apenas 77 mulheres na Câmara (15% do total) e 7 no Senado (7%). Estão em posição melhor que o Brasil, por exemplo, países de maioria muçulmana como o Iraque (67ª posição) e a Arábia Saudita (109ª). Já as melhores posições são ocupadas por Ruanda, com 63,8% de mulheres na Câmara e 38,5% no Senado, e Cuba, com 53,1% e 47,2%, respectivamente.

No Brasil, o número de mulheres eleitas se mantém no Senado, mas aumenta na Câmara e nas Assembleias. Sete mulheres foram eleitas para o Senado nas últimas eleições para o pleito. Já na Câmara, foram 77 deputadas, um aumento de 51% em relação a 2014. O número de deputadas estaduais também cresceu 35%. Apesar disso, nenhuma mulher foi eleita para o Senado em 20 estados, em três deles: Acre Bahia e Tocantins, não houve candidatas. O Rio Grande do Norte (RN) foi o único no país a eleger uma mulher para o cargo de governadora. Ainda segundo pesquisa realizada pela IPU, 82% das parlamentares foram vítimas de violência psicológica, dificultando a permanência feminina nesses espaços de poder.

As porcentagens para candidatas nas eleições não são suficientes para garantia de igualdade das mulheres no Parlamento, demonstrando que, se não ocorrer uma mudança efetiva no sistema eleitoral, a baixa representatividade feminina da política brasileira poderá permanecer e, em consequência disto, não haverá uma democracia forte. Além disso, não é considerado, ao longo do processo eleitoral, que as mulheres que concorrem às eleições enfrentam inúmeros desafios, incluindo, dentre outros, abordar a discriminação ou crenças culturais que limitam o papel das mulheres na sociedade, equilibrando a vida privada, familiar e política, obtendo apoio de partidos políticos e assegurando financiamento para campanhas.

Elas também podem sofrer violências, assédios e intimidações. Algumas mulheres podem até ser dissuadidas de concorrer ao cargo, deixando os homens nas posições de poder. A transformação é possível se houver comprometimento político e estruturas legais e políticas adequadas para proporcionar condições equitativas para mulheres e homens. Sigamos na luta pela conquista de direitos. O feminismo é semelhante à construção de um muro, onde cada tijolo é um direito, reconhecido e garantido, e cada tijolo que é colocado se apoia no anterior. Vamos juntas conhecer e apoiar mais mulheres que possam representar nossos interesses nos parlamentos brasileiros?

*Emily Avelino é jornalista potiguar apaixonada por política.


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QUAL O SENTIMENTO QUE FICA DEPOIS DAS ANULAÇÕES, PELO STF, DAS CONDENAÇÕES DE LULA?

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A última semana terminou sob agitação após o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar, por 8 votos a 3, a decisão do ministro Edson Fachin de retirar da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) os casos da Lava Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No dia 8 de março, Fachin anulou todos os atos processuais de quatro ações em que Lula figurava como réu ou investigado na Lava Jato por considerar que as acusações não têm relação com o escândalo de corrupção na Petrobras.

Com o posicionamento do Supremo, as condenações de Lula ficam anuladas e, com isso, o petista não está mais enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que o impedia de se candidatar nas eleições. Para que Lula seja novamente tornado inelegível, seria necessário que a Justiça promovesse sua condenação em duas instâncias antes das eleições de 2022, cenário pouco provável.

Com o objetivo de analisar o sentimento que fica depois desta decisão, o Blog TulioLemos está promovendo uma enquete que pode ser respondida a partir da visualização de qualquer notícia do portal, ou seja, ficará visível para todos os visitantes. Vale destacar que o voto é computado somente uma vez por ID, buscando garantir maior segurança quanto ao resultado obtido na pesquisa. Além disso, a interatividade, sinaliza os resultados de forma instantânea. A sua participação pode ser realizada, por meio de acesso a qualquer notícia do portal Blog TulioLemos, na lateral direita. Participe!


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