O DNIT, órgão do governo federal, não quis que o presidente Bolsonaro chegasse a Pau dos Ferros nesta quinta-feira e se deparasse com outdoors que faziam críticas ao comportamento do chefe da nação durante a pandemia.
E emitiu um documento mandando derrubar os outdoors, sob justificativa que os equipamentos publicitários estavam instalados em locais não permitidos.
O DNIT nunca foi tão rápido para agir.
Mandou até fiscais de Natal para Pau dos Ferros, quase 400 quilômetros, para fazer a derrubada.
Se o DNIT fosse rápido assim em todas as situações, as estradas brasileiras estariam maravilhosas.
O estranho é que a derrubada ocorreu à noite, para que não houvesse protesto…
Fonte: Blog Thaisa Galvão
Assunto já tem repercussão nacional:
Amanhã Bolsonaro vai visitar a cidade de Pau dos Ferros/RN, onde mais cedo foi instalado esse outdoor. O governo federal, através do DNIT, mandou derrubá-lo, enquanto a dos apoiadores permanece intacto e sob vigilância. Compartilhe e ajude a ampliar o protesto. Foto: DiegoE pic.twitter.com/rMHhyg5e4z
Ricardo Salles Foto: Jorge William / Agência O Globo
Na visão do senador pelo PT do Rio Grande do Norte, Jean Paul (PT), a demissão de Ricardo Sales, Ministro do Meio Ambiente que queria passar a boiada, não surpreende.
“A atuação do agora ex-ministro foi vergonhosa e trouxe ao país consequências socioambientais que precisarão de muita luta para serem revertidas. Entretanto, a saída não passa de uma tática do governo federal para abafar o escândalo da compra superfaturada de vacinas da Covaxin”, sinalizou o senador petista.
O senador declarou ainda que “foram anos de retrocessos vistos em dois anos de gestão que fizeram muito mal ao país e que nos impuseram em uma situação internacional de muita vergonha enquanto nação”.
O senador declarou ainda que “foram anos de retrocessos vistos em dois anos de gestão que fizeram muito mal ao país e que nos impuseram em uma situação internacional de muita vergonha enquanto nação”.
Confira publicação:
O ministro que queria passar a boiada não deixa saudades. Na pasta do meio ambiente ele fez de tudo menos cuidar do que devia. A demissão ajuda a abafar o escândalo da Covaxin. Tática de Bolsonaro que já está desgastada. https://t.co/VY3nxSXmIE
Como noticiamos, Ricardo Salles deixa o Ministério do Meio Ambiente e a sua exoneração foi publicada nesta quarta-feira (23) em Edição Extra do Diário Oficial da União. Segundo a deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores no RN, Natália Bonavides, Ricardo Salles já vai tarde. “Levando em conta o combo covarde bolsonarista de sempre: PEDIDO DE DEMISSÃO + FUGA para os EUA, o Ministério Público tem que correr e pedir com urgência a apreensão de seu passaporte”, escreveu a parlamentar em seu perfil no Twitter.
Além disso, ela aproveitou para argumentar que: “depois de passar a boiada, Salles passa o cargo para o próximo bolsonarista da lista. Os crimes cometidos por ele não podem ficar impunes! Foram anos de ataques contra o meio ambiente. A boiada passou, mas os crimes de Salles não passarão”.
Ainda no Twitter, ela publicou: “Salles cai no dia das revelações sobre superfaturamento na compra da Covaxin, Weintraub caiu no dia que acharam Queiroz. Já temos um novo padrão no governo Bolsonaro: quando descobrimos mais crimes cometidos pela família, ele demite um ministro”.
Salles cai no dia das revelações sobre superfaturamento na compra da Covaxin, Weintraub caiu no dia que acharam Queiroz. Já temos um novo padrão no governo Bolsonaro: quando descobrimos mais crimes cometidos pela família, ele demite um ministro. 🤔
Depois de passar a boiada, Salles passa o cargo para o próximo bolsonarista da lista. Os crimes cometidos por ele não podem ficar impunes! Foram anos de ataques contra o meio ambiente. A boiada passou, mas os crimes de Salles não passarão! #ForaSalles
Ricardo Salles já vai tarde! Levando em conta o combo covarde bolsonarista de sempre: PEDIDO DE DEMISSÃO + FUGA para os EUA, o Ministério Público tem que correr e pedir com urgência a apreensão de seu passaporte!
O novo ministro Joaquim Álvaro Pereira Leite ao lado do presidente Jair Bolsonaro – Reprodução/Redes Sociais
Merecendo o apoio público do presidente Jair Bolsonaro, mas vivendo em eterno fogo cruzado com denúncias na imprensa e com órgãos fiscalizadores no seu encalço, Ricardo Salles deixa o Ministério do Meio Ambiente e a sua exoneração foi publicada nesta quarta-feira (23) em Edição Extra do Diário Oficial da União. Para o lugar de Salles, o presidente Bolsonaro nomeou Joaquim Álvaro Pereira Leite, que estava Secretário da Amazônia e Serviços Ambientes do ministério que acaba de assumir.
Ricardo Salles vinha sendo investigado por conta sob acusação de ser conivente com o comércio ilegal da Amazônia e a Procuradoria Geral da República – PGR pediu apoio ao STF para a Polícia Federal investigar o então Ministro do Meio Ambiente. Salles negava todas as acusações e recebeu apoio público de Bolsonaro.
Presidente da Câmara de Parnamirim, Wolney França. Foto: Reprodução
A Câmara de Parnamirim já está virando piada nas redes sociais. Um internauta postou uma frase mais ou menos assim: “Estou precisando ir na Câmara de Parnamirim, mas vou logo conseguir um Habeas Corpus”.
A piada é por conta das operações do Ministério Público, duas delas deflagradas em menos de dois meses. Em ambas, teve vereador preso por determinação judicial. Circular pelo Parlamento da cidade Trampolim da Vitória é um risco.
Além de virar piada, a Câmara de Parnamirim poderá ser alvo de ação para cumprimento de decisão judicial. O presidente da Câmara, vereador Wolney França ignora a Justiça e rasga o Regimento Interno da Casa ao não convocar e empossar os suplentes para assumir no lugar dos vereadores afastados pela Justiça.
A ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO AOS ACUSADOS
Em conversa com vereadores, o presidente Wolney afirma que vai esperar 30 dias para, depois desse prazo, questionar o TRE sobre quem de direito está na condição de suplente, para depois convocar e empossar os novos parlamentares.
Tudo isso tem o objetivo de ganhar tempo para que os vereadores afastados consigam reverter a decisão de afastamento por 180 dias.
O QUE DIZ O REGIMENTO DA CÂMARA
O Regimento Interno da Câmara de Parnamirim não ampara o que o presidente vem fazendo.
O Art. 23 afirma que a vacância, sendo superior a 30 dias, a convocação deverá ser imediata.
O afastamento determinado pela Justiça foi de 180 dias. Não foi de até 180 dias, o que poderia ensejar interpretação dúbia.
O juiz determinou afastamento de 180 dias sem ressalvas. E quando decidiu pela liberação da prisão, liberou os acusados, mas manteve o afastamento.
CONDIÇÕES PARA CONVOCAÇÃO
O Art. 22 do Regimento Interno da Câmara de Parnamirim estabelece as condições para convocação do suplente:
Ou seja: Está bem claro que o presidente da Câmara de Parnamirim rasga complemente o Regimento e não convoca os suplentes que estão tendo seu direito violado.
A grande maioria da população brasileira aderiu à vacinação como forma de prevenção ao Coronavírus, apesar das negativas do Governo Federal em comprar as vacinas e até negar publicamente sua eficácia. Mas é de responsabilidade do Governo Federal a compra das vacinas. E isso tem acontecido.
Mesmo que de forma tardia, tem adquirido vacinas de várias partes do mundo. Inclusive com suspeitas de superfaturamento. Mas tem comprado.
O que se vê nos Estados e municípios é uma tentativa de carona e até de usurpação de algo que não lhes pertence. Prefeitos e governadores fazem uma verdadeira festa com a chegada e aplicação da vacina e omitem a origem do material.
Aqui no RN, a governadora Fátima Bezerra ainda faz alguma menção ao fato de solicitar vacinas ao ministro da Saúde; mas tenta capitalizar a vacinação em todo o Estado, quando na verdade, o papel do Governo Estadual é somente repassar as vacinas para os municípios. Não compra e nem aplica. No caso de Natal, o prefeito Álvaro Dias assume a vacinação também como se tivesse adquirido o imunizante. Faz toda uma publicidade em torno da vacinação.
Cabe ao município a aplicação da vacina; e Natal melhorou, mas já foi super desorganizada em relação a esse tema.
Quando falta a vacina, prefeitos e governadores culpam o Governo Federal. Com razão. Quando a vacina chega, prefeitos e governadores assumem como se fossem eles os responsáveis pela aquisição. Sem razão.
Nesse caso, cada um tem que assumir sua responsabilidade. Se na falta da vacina, o culpado é o presidente Bolsonaro. E é. Porque é de inteira responsabilidade dele adquirir o imunizante. Na compra, também é responsabilidade dele. Ou mérito.
O grande problema nisso tudo é que estamos diante de mais de 500 mil mortes por Covid. Inegavelmente, boa parte dessa estatística macabra teria sido evitada se o Governo Federal tivesse adquirido as vacinas o quanto antes.
O pior é que ficou comprovado que houve oportunidades para isso e simplesmente foram ignoradas pelo Governo. Oportunidade de comprar e não comprou.
Mas hoje, a chegada de vacinas de várias marcas do mundo inteiro, é ação do Governo Federal. Assim como a maior parte dos recursos necessários à abertura e funcionamento de leitos de UTI também é originada do Governo Federal.
Mas é muito difícil cobrar da classe política que assuma somente o que lhe cabe. Não há virgens nem inocentes nesse aspecto. Todos usurpam quando é conveniente.
O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que áudios e mensagens encaminhadas a ajudantes de ordem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comprovariam que ele e o irmão, Luis Ricardo Miranda, que é chefe de importação do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, denunciaram a pressão pela compra da Covaxin, antes de a confirmação chegar ao Ministério Público Federal (MPF).
O parlamentar disponibilizou ao Metrópoles as mensagens encaminhadas a um secretário do presidente da República, com os alertas de uma possível corrupção no processo de compras do imunizante indiano. A pedido do congressista, o nome do militar será preservado.
“Avise o PR [presidente da República] que está rolando um esquema de corrupção pesado na aquisição das vacinas dentro do Ministério da Saúde. Tenho provas e as testemunhas. Sacanagem da porra… A pressão toda sobre o presidente e esses ‘FDPs’ roubando”, escreveu o parlamentar às 12h55 do dia 20 de março. Como resposta, o auxiliar de Bolsonaro respondeu com uma Bandeira Nacional.
Uma hora depois, Miranda insistiu: “Não esquece de avisar o presidente. Depois, não quero ninguém dizendo que eu implodi a República. Já tem PF e o caralho no caso. Ele precisa saber e se antecipar”. Da mesma forma, a resposta foi com o símbolo nacional.
O congressista, então, afirmou ao ajudante de ordens que estaria “a caminho”, dando a entender que faria uma visita a Bolsonaro no Planalto. Dois dias depois, no dia 22 de março, Miranda encaminhou documentos para o mesmo número do ajudante de ordens presidencial. “Meu irmão quer saber do presidente da República como agir”, insistiu.
Reunião com Bolsonaro
A coluna Janela Indiscreta confirmou que ambos estiveram no Palácio da Alvorada no dia 20 de março deste ano, quando o alerta teria sido feito ao chefe do Executivo sobre as investidas de autoridades do Ministério da Saúde para que a importação do imunizante indiano fosse acelerada. O depoimento do servidor do ministério foi dado ao MPF no dia 31 de março.
Tanto o deputado federal quanto o irmão devem ser ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 na próxima sexta-feira (25/6). O requerimento de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) é direcionado aos dois e foi aprovado nesta quarta-feira (23/6).
O convite surgiu após o MP propor abertura de investigação criminal para apurar se houve irregularidades na compra superfaturada pela União das doses da vacina indiana, produzida pela Bharat Biotech.
De acordo com Luis Miranda, documentos e prints de mensagens de WhatsApp levados ao chefe do Executivo comprovariam a pressão, por parte de integrantes do Ministério da Saúde, para a compra da Covaxin.
A Procuradoria da República no Distrito Federal apontou descumprimento no contrato assinado entre a Precisa Medicamentos, representante da farmacêutica no Brasil, e o ministério por possíveis quebra de cláusulas sobre a entrega do imunizante.
Em agosto do ano passado, o imunizante contra a Covid-19 foi orçado em 100 rúpias, valor que equivale a US$ 1,34 a dose, segundo a Bharat Biotech, laboratório que fabrica o fármaco. A informação consta em um telegrama sigiloso da embaixada brasileira na Índia.
O valor acordado com o Ministério da Saúde, no entanto, é mais alto — de US$ 15 por unidade, o que equivale a R$ 80,70, na cotação da época. A informação foi revelada pelo jornal Estado de S.Paulo.
Também chama atenção o fato de que, diferentemente das outras vacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde, o contrato foi articulado com a Precisa Medicamentos, representante da Bharat Biotech no Brasil, e não com o próprio laboratório.
Outro telegrama do Itamaraty mostra que o embaixador brasileiro na Índia relatou críticas ao governo indiano por causa do valor pago pela vacina. Eles compraram o imunizante por US$ 4,10, quantia mais barata que a oferecida ao Brasil.
Conforme levantamento realizado na tarde desta quarta-feira (23), o RN permanece com fila ‘zerada’ de pacientes para UTI Covid. Por volta das 13h35, somente três pacientes com perfis para leitos críticos estavam na lista e 107 leitos disponíveis. Assim, o RN conta com mais leitos disponíveis do que pacientes necessitando.
Segundo a ex-secretária de Educação do RN, Cláudia Santa Rosa, tem sido dificílimo, no contexto da pandemia, para as escolas garantirem um ano letivo de 800 horas/ano que implica em quatro horas de aulas por dia.
Ela ressalta que a Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda mais de duas horas de tela, por dia, para as crianças a partir de 6 anos de idade. O que, na perspectiva da educadora, é corretíssimo.
“Até quando alguns vão manter a ilusão de que é possível escola de tempo integral no formato remoto? Estão querendo que as escolas cumpram 1.200 horas/ano, quando não há condições nem mesmo para o mínimo de 800 horas que a Lei estabelece”, declara a ex-secretária de Educação do RN.
Além disso, ela acrescentou: “faz de conta tem limites”, pontuando que “a pandemia vai passar e parece que uma parte dos gestores públicos da Educação não aprenderá nada com ela”, comenta lamentando.
Com o intuito de reordenar o expediente na administração pública municipal, foi publicado um decreto nesta terça-feira (22), em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM). O decreto trata sobre trabalho remoto, quando necessário, e também sobre o retorno dos servidores que tenham sido imunizados com as duas doses da vacina contra a Covid-19, ao expediente presencial.
(Foto: Reprodução/DOM)
Vinte e oito dias é o prazo para os servidores serem considerados imunizados a contar da data de registro da segunda dose da vacina, em conformidade com os protocolos contidos nas bulas dos imunizantes existentes. Em casos de impossibilidade de imunização por motivos de saúde, o servidor deverá apresentar justificativa, com respectivo laudo médico, ao setor de recursos humanos do órgão de lotação.
Assinado pelo prefeito Álvaro Dias, o decreto nº 12.244 estabelece o horário de expediente presencial, de 08h às 14h ou de 11h às 17h, de segunda a sexta-feira, em todas as repartições públicas da administração direta, indireta, autárquica e fundacional do município do Natal. O atendimento presencial ao público externo deve ser realizado no período de 08h às 14h, salvo estipulação em sentido diverso, por meio de portaria, de acordo com a realidade de cada pasta.
Os servidores impossibilitados de receber o imunizante por motivos de saúde, com justificativa respaldada por laudo médico, deverão ser submetidos ao regime de trabalho remoto. A recusa injustificada da imunização contra a Covid-19 não será tolerada como motivo de ausência do expediente presencial, sendo causa de instauração de processo administrativo disciplinar.
O Decreto determina, ainda, que as secretarias e demais órgãos da Administração Pública Municipal, por seus respectivos titulares, ficam autorizadas a disciplinar o trabalho remoto para os casos de servidores cujas atividades possibilitem o uso dos sistemas eletrônicos e que estejam sujeitos a controle de prazo ou cumprimento de planos de trabalho ou tarefas específicas.
Os servidores submetidos ao trabalho remoto deverão comparecer à repartição pública pelo menos dois dias na semana, sendo previamente acertado com a respectiva chefia imediata o dia em que haverá tal forma de expediente, sem prejuízo do comparecimento à instituição em outros dias, se solicitado pelo superior hierárquico.
A opção pelo trabalho remoto deve ser formalizada perante o superior hierárquico, na forma de requerimento, para análise e deferimento ou indeferimento. As chefias de setor e diretorias de departamento devem zelar pela melhor distribuição física da força de trabalho presencial, com o objetivo de evitar a concentração e a proximidade de pessoas no ambiente de trabalho, primando pela efetiva prestação do serviço público. Não são passíveis de enquadramento no regime de trabalho remoto as atividades de campo e as que, em razão de sua natureza, devam ser desempenhadas nas dependências da repartição pública.
O servidor deverá regressar ao trabalho presencial, por determinação da chefia imediata, quando não se adaptar à sistemática e às rotinas do trabalho à distância, a critério dele próprio servidor ou da chefia imediata, prevalecendo esta última em caso de divergência; não atender, a tempo e modo devidos, as tarefas que lhe forem distribuídas; e houver oportunidade, conveniência ou necessidade do serviço.
A chefia imediata deverá comunicar ao setor de Recursos Humanos, até o quinto dia útil de cada mês, os dias em que o servidor ou estagiário submetido ao regime remoto realizará o trabalho de maneira presencial, para fins de possibilitar o pagamento dos vales-transportes. Os titulares das pastas podem, a qualquer tempo, readequar para o trabalho presencial o regime de trabalho remoto para um ou mais servidores.
Confira o decreto na íntegra aqui, a partir da página 1 no DOM.
A Secretaria Municipal de Saúde disponibilizou, nesta quarta-feira (23) o estoque de 2.100 doses de vacina contra Covid-19. Para uma melhor equidade, cada uma das 35 UBS recebeu o quantitativo de 20 doses, cada um dos seis drives recebeu o quantitativo de 200 doses e cada ponto extra exclusivo para Educação recebeu 200 doses.
As pessoas que estão com seu cartão com a data aprazada para receber a D2 da Oxford devem se dirigir exclusivamente ao drive da OAB. A SMS Natal aguarda o envio de novas doses para retomar e avançar tanto nos públicos prioritários como na faixa etária das pessoas sem comorbidades.
Para esta quarta-feira, o público alvo permanece em 47 anos e mais sem doenças pré-existentes, pessoas com 18 anos e mais com comorbidades, 37 anos e mais para os trabalhadores da indústria e profissionais da Educação pública e privada do Ensino Fundamental I e II. Todas as pessoas dos públicos já contemplados que por algum motivo não foi receber o imunizante também pode procurar um dos pontos de vacinação.
Todos os públicos em vacinação, assim como a documentação podem ser conferidos através do site https://vacina.natal.rn.gov.br/ .
Governadora Fátima Bezerra — Foto: Demis Roussos/Assecom Governo do RN
O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, vem ao RN nesta quinta-feira (24) para cumprir agenda oficial.
O sensato, lógico, seria convidar a governadora do Estado para participar do evento institucional. Governo Federal e Governo Estadual.
Mas não é isso que vai acontecer. O grupo do presidente quer fazer de um ato institucional, oficial, um comício político. Exatamente por isso que a governadora ficou de fora e sequer foi convidada para a solenidade.
Feio, pequeno, picuinha. A governadora deveria ter sido convidada. Poderia declinar do convite para evitar confrontos desnecessários. Mas o Governo Federal cumpriria sua parte.
Essa não é a primeira vez que há atos oficiais do Governo Federal no RN e deixam a governadora de fora. É de uma pequenez política sem parâmetro de estatura. Nível subsolo.
A convivência democrática ensina que é preciso respeitar também os adversários políticos. Seja em evento puramente partidário. Principalmente em eventos oficiais. A turma perdeu essa aula.
VAIA E RESPEITO
A matéria do G1, o Portal de notícias da Globo, é de 2 de outubro de 2013. A então presidente da República, Dilma Rousseff, veio ao RN para inaugurar três unidades do IFRN.
A governadora do Estado era Rosalba Ciarlini, do DEM, partido ferrenho adversário do PT de Dilma. Mas nem por isso a mulher de Carlos Augusto deixou de ser convidada para a solenidade oficial.
Rosalba não foi só convidada para se fazer presente. Teve direito também a usar a palavra. Fez discurso e exaltou a importância dos IFs para a educação de nossa juventude.
Como estava desgastada, Rosalba foi vaiada por uma parte do público presente.
As vaias dirigidas a Rosalba, governadora do Estado, foram combatidas por Dilma, presidente da República, que deu uma lição de respeito: “Nós também respeitamos as pessoas, a gente pode discordar delas, mas tem que deixá-las dizer o que pensam. Vamos respeitar a governadora que está aqui. Isso é feio [ao ouvir vaias]. O reitor do IFRN esteve aqui e falou em cidadania, cidadania é respeito. Ninguém respeita quem não se respeita e respeita os outros. Por isso eu cumprimento a governadora Rosalba Ciarlini.”
Rosalba e Dilma estiveram em palanques opostos na eleição seguinte. Mas ambas cumpriram seu papel institucional de respeito ao cargo e às pessoas.
Afinal, o respeito é fundamental, é a base de tudo. É o que se espera de qualquer um. Espera-se mais ainda de autoridades constituídas. Espera-se.
Fátima Bezerra e Rogério Marinho, ministro do MDR, em reunião em Brasília | Foto: Joel Coelho
Enquanto assessores da governadora Fátima Bezerra negam que a gestão tenha lançado mão de verba que seria destinada à construção da Barragem de Oiticica, o ministro Rogério Marinho voltou a cobrar do Governo do Estado o valor de R$ 20 milhões originários do Governo Federal que foram desviados da obra.
Em entrevista concedida ontem, terça-feira (22), à InterTV Cabugi, o ministro Rogério Marinho confirmou a visita do presidente Jair Messias Bolsonaro ao Rio Grande do Norte para amanhã, quinta-feira (24), com o objetivo de prestigiar a assinatura de contrato para a construção de mais um trecho da Transposição do Rio São Francisco.
Segundo a agenda, o presidente Bolsonaro vai visitar os municípios de Pau dos Ferros e Jucurutu e, embora venha trazer benefícios para o RN, deverá enfrentar protestos de seus desafetos. Garantindo que o governo federal está fazendo todo esforço para concluir a construção da Barragem de Oiticica ainda este ano, o ministro do Desenvolvimento Regional voltou a cobrar da governadora Fátima Bezerra a devolução de R$ 20 milhões que “o governo estadual se apropriou indevidamente”.
Ao cobrar publicamente esse ressarcimento à governadora Fátima Bezerra, Rogério Marinho assegurou que a conclusão da obra depende dessa verba que já foi liberada pelo governo federal com o fim específico e cobrou publicamente, quando disse que “mandamos três ofícios que estabelecesse cronograma de reposição para que a obra seja concluída”.
A campeã do BBB 21, advogada e maquiadora Juliette Freire, foi alvo do patrulhamento e do cancelamento que reina nas redes sociais a partir da discordância a respeito de um ou outro posicionamento.
A paraibana é detentora de uma legião gigantesca de seguidores nas redes sociais. Somente no Instagram, Juliette tem mais de 30 milhões de seguidores.
Só para ter uma ideia da dimensão de seguidores, se consideramos os votos válidos na última eleição presidencial, 104 milhões de eleitores, Juliette teria cerca de 30% de todo o eleitorado brasileiro acompanhando suas postagens.
Ainda fazendo comparativo em relação ao eleitorado, os seguidores de Juliette são superiores numericamente aos votos recebidos pelos candidatos a governador em primeiro e segundo lugares no primeiro turno em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
A soma do primeiro e do segundo colocado nesses estados ainda não consegue atingir a marca dos mais de 30 milhões de seguidores de Juliette.
PARAÍBA
Como Juliette é paraibana, serve também uma comparação em relação ao eleitorado do Estado da Paraíba na eleição de 2018. Foram quase 2 milhões de votos válidos.
Tem que multiplicar por 15 vezes o total do eleitorado paraibano para chegar aos seguidores de Juliette.
MANIFESTAÇÃO E O PODER DAS REDES
Justamente por conta desse poder gigantesco de comunicação e interação com milhões de seguidores em todo o Brasil, bastou uma opinião que tivesse uma conotação política diferente do que alguns pensam, para que muitos deixassem de seguir a musa do BBB nas redes. Fala-se que Juliette perdeu mais de 1 milhão de seguidores na soma de suas redes sociais.
O nome disso é intolerância. É a demofobia, ou medo da democracia, do contraditório, do pensamento diferente.
Você pode continuar seguindo Juliette e discordar do que ela pensa. Inclusive com a possibilidade de externar sua discordância na própria rede da advogada/maquiadora e hoje influenciadora digital.
Afinal, não é porque Juliette está fazendo publicidade de uma determinada marca ou produto, que eu tenho que comprar somente por segui-la nas redes sociais.
Posso continuar tendo admiração por ela sem concordar com seus posicionamentos políticos.
Posso aumentar minha admiração por ela justamente por conta de seus posicionamentos políticos.
A avaliação crítica sem cegueira é o caminho para que possamos ver tudo, ler tudo, conversar com todos, assistir tudo, e tirar nossas próprias conclusões, com direito a críticas e elogios fundamentados.
É assim que deve ser. Você pode não concordar com algo ou alguém. Mas pode ver e ouvir sem trauma o que você discorda. E fundamentar sua discordância a respeito daquilo que você viu.
Respeito e tolerância são fundamentais para a convivência em sociedade.
Em relação à convivência nas redes sociais, respeito e tolerância devem ser multiplicados por mil, sem ódio que cega virtudes e amor que cega defeitos.
Uma celebridade pode se manifestar politicamente nas redes sociais? Sim ou não?
Comumente, os deputados estaduais são aqueles políticos que sempre estão visitando os municípios nos quais conseguem mais votos ou tentam conquistar uma maior votação; são mais presentes às suas bases. Os deputados federais, geralmente aproveitam os recessos parlamentares para visitar os correligionários.
Faltando mais de um ano para as eleições e estando em plena atividade parlamentar, o deputado federal Walter Alves já vem se tornando um estradeiro há algum tempo e cuidando não só de suas bases para garantir a sua reeleição e permanência em Brasília, mas cuidando também de ampliar as bases de seu partido, o MDB. Por todo o final de semana, o filho de Garibaldi vem visitando prefeitos, vice-prefeitos e vereadores e preparando o terreno para as eleições do próximo ano.
Ontem, depois de passar todo o final de semana percorrendo estradas e conversando sobre política, o deputado Waltinho, que agora também é o presidente regional do MDB, visitou a prefeita Mariana Almeida e o ex-prefeito Fabricio Torquato, em Pau dos Ferros e a seguir deslocou-se para Luiz Gomes, onde manteve contatos políticos com Dr. Pio X, considerado um dos líderes da região, com a prefeita Tututa e vereadores.
Em Major Sales, o filho de Garibaldi foi recebido pela prefeita Maria Elce, o vice-prefeito Dr. Alan e vereadores e no município de Paraná, no oeste do estado, o primo de Henrique Alves manteve entendimentos com a prefeita Josiane Gomes, vice-prefeito Yure Libânio, vereadores e secretários municipais.
Em sua peregrinação pela região oeste nesta terça-feira (22), o presidente regional do MDB encerrou sua visitação no município de Rodolfo Fernandes em conversas com os ex-prefeitos Wilson Filho, Monteiro Neto, vereadores e com o prefeito Flávio de Tico com quem teve demorada conversa sobre a atuação de seu partido no município e na região.
O exibicionismo moral como política de auto engrandecimento é responsável, em espasmos de virtuosismo, por difamações e linchamentos públicos, num curso irrefreável, que julga e condena, sem direito a apelação ou defesa, os que pisam no campo minado da guerra cultural contemporânea, e imprevidentemente, atrapalham-se nas águas tempestuosas das opiniões sobre racismo, sexismo e outros temas dos quais se apropriou o politicamente correto.
O caudal destrutivo é avassalador, mas não é inocente, seu fluxo é guiado por grupamentos militantes em ambientes virtuais, que alimentam um efeito manada através de apelos emocionais, ideológicos ou políticos, motivando deslegitimação de seus contrários e seu cancelamento. Os conceitos de bem, belo e verdadeiro são para Platão a essência de todas as coisas. A tríade de virtudes se ampara nos pilares ético e estético. Howard Gardner em O Verdadeiro, O Belo e o Bom Redefinidos ataca a noção de que o relativismo moral e o caos das redes sociais anulem a existência, o valor e a utilidade dessas virtudes.
Se para Platão o Bem se articula em medida, beleza e verdade, a Beleza se apresenta como a forma em que o Bem pode se manifestar em atitudes nobres e belas, sendo o Bem logo reconhecido intuitivamente por todas as pessoas. A confusão dos tempos modernos é a deturpação do conceito estético, onde desvinculado do Bem e do Verdadeiro, atos e atitudes passam a procurar espaço no mundo, simulando belezas não comprometidas com a verdade, a justiça ou o Bem.
A Beleza passa então a ser uma fraude. Aparentar senso de justiça e grandiosismo moral, motivados pelo egoísmo competitivo de parecer superior, encontra nas redes sociais palco para exibicionismo. Grandstanding em Inglês equivale em português a arrogância e corresponde nas redes sociais a exibicionismo moral e uso de um discurso moral para autopromoção. Em nome dele debates são travados na política de cancelamento, boicotes e destruição de reputações nas redes.
“Fofocas em redes digitais são um amplificador de proporções gigantescas, fazendo explodir as alegações de escândalo em questões de horas”, diz o sociólogo Manuel Castells. Surgido o pretexto, palavras como direitos, dignidade, justiça, respeito são usadas para envergonhar e castigar o outro. Na polarização, as Pessoas tentam mostrar estar do lado certo da história e no debate público a guerra se estabelece pela superioridade moral.
No seu livro Virtuosismo Moral, Justin Tosi e Brandon Warmke explicam o que as pessoas buscam ao usarem o grandstanding ou exibicionismo, elas querem “impressionar os outros, desejando reconhecimento, e tentam satisfazer esse desejo dizendo algo em um discurso moral público”. Esse comportamento vai quase sempre num ritmo de escalada, o virtuosismo passa a ser medido em comparação social, assim o que antes era um ponto de vista razoável alcança progressivamente níveis de severidade, que avança para juízos e condenações explícitas.
Membros de um grupo buscarão superar uns aos outros, radicalizando cada vez mais o discurso moral. Cansados de exibições contínuas de raiva, os moderados vão saindo de cena, a partir daí os ativistas tomam por completo o debate político, com exigências absurdas de que personalidades se posicionem publicamente sobre qualquer aspecto de seu interesse, sob pena de serem ridicularizadas. As armas dos militantes são perseguições virtuais para destruição da reputação do outro, molestando a família e os amigos, pressionando empregadores ou patrocinadores para demitirem seu alvo.
“Muitas pessoas não hesitam em concordar que o discurso público está em situação lamentável, mas o que elas têm em mente é o comportamento do outro lado”. E concluem Justin e Brandon “ os exibicionistas buscam prestígio moral, mas também domínio pela inspiração do medo, intimidação ou coerção”.
Segundo a vereadora Divaneide Basílio (PT), autora do projeto de lei que vai permitir que não tenha desperdícios no momento da imunização contra a Covid-19 e a população possa aproveitar a sobra das vacinas, a aprovação e sanção vai garantir que todo mundo seja vacinado, sem fura fila e sem desperdício.
Assim, com o objetivo de evitar a perda de vacinas contra a covid-19 na capital potiguar, a Câmara Municipal de Natal aprovou em regime de urgência, nesta terça-feira (22), durante Sessão Ordinária Remota, um projeto de lei substitutivo determinando que, os postos de aplicação de vacinas da cidade destinem as sobras de imunizantes do dia aos maiores de 18 anos que residam no entorno das unidades.
Inicialmente, o PL foi apresentado pela vereadora Divaneide Basílio (PT), destinando aos trabalhadores da segurança pública e categorias tidas como essenciais. Com a apresentação de uma emenda substitutiva do vereador Herberth Sena (PL), que destinava aos cidadãos com idade a partir dos 18 anos, para tornar tudo em um projeto único, foi apresentado um novo projeto de lei substitutivo apresentado pelo vereador e presidente da Casa, Paulinho Freire (PDT), que virou de autoria coletiva, incluindo todas as pessoas maiores de 18 anos.
“Votamos um projeto que é o óbvio e que já era para ter sido planejado há muito tempo. Essa Casa, em bom momento, traz essa discussão para que possamos dar a nossa parcela de contribuição também. Não podemos perder nenhuma dose e precisamos do maior número possível de pessoas vacinadas”, declarou durante discurso, Paulinho Freire.
Senadora Zenaide Maia (Pros-RN) – Foto: TV Senado / Reprodução
Nesta terça (22), o Senado aprovou o destaque da senadora Zenaide Maia ao PLV 12/2021, acessório da MP 1.034/2021. O principal conteúdo do projeto é a majoração da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras. Para os bancos, a taxa sobe dos atuais 15% para 25% até 31 de dezembro de 2021. A partir daí, passa a ser de 20%. As demais instituições financeiras (como corretoras de câmbio, empresas de seguro, cooperativas de crédito, administradoras de cartão de crédito) pagarão 20% (hoje são 15%) até o final de 2021 e, em 2022, voltam para os 15%.
“Sou a favor de taxar os lucros do sistema financeiro, mas, no caso das agências de fomento e dos bancos de desenvolvimento regional, quem pagaria a conta do aumento da CSLL seriam as micro e pequenas empresas. Por isso, apresentei emenda e, como ela não foi aceita, defendi destaque para a votação em separado. Felizmente, a maioria dos senadores concordou que isso não era justo com quem é responsável por 70% dos empregos em nosso país”, comemorou a parlamentar, depois da aprovação do projeto.
As únicas instituições que ficarão isentas dessa mudança serão as agências de fomento e os bancos de desenvolvimento estaduais. Para elas, a alíquota fica em 15% até 2022, quando sobe para 20%. Essa ressalva foi proposta pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN) e acatada pelos senadores. “São bancos pequenos, que são só quem se interessa em emprestar para a micro e pequena empresa. A alíquota pode ser menor do que os 25% que estão propostos, só durante a pandemia. É mais uma maneira de as micros e pequenas empresas terem dificuldade de acesso a financiamento”, argumentou Zenaide.
Agora, o PLV 12 (MP 1.034/2021) volta para análise da Câmara dos Deputados.
A medida provisória que aumenta a tributação sobre o lucro de bancos, reduz benefícios tributários da indústria química e retira isenção sobre combustíveis e derivados na Zona Franca de Manaus (MP 1.034/2021). Ela também revisa a distribuição das receitas das loterias esportivas.
O Senado promoveu mudanças no texto, que volta para a Câmara dos Deputados. A MP precisa ser concluída até o dia 28 de junho para não perder a validade.