A Perícia da Polícia Federal indicou que o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista brasileiro Bruno Pereira foram mortos a tiros de uma arma de caça. Os exames também confirmaram que parte dos restos mortais são mesmo de Bruno.
O exame, realizado pelos peritos da PF, indica que a morte de Dom foi causada por “traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins [chumbinhos presentes em cartuchos de espingarda], ocasionando lesões principalmente sediadas na região abdominal e torácica”.
Segundo a perícia, ele foi atingido por um tiro.
Já a morte de Bruno Pereira, segundo a PF, foi “causada por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, com múltiplos balins”.
A PF diz ainda que, segundo a perícia, o indigenista foi atingido por dois tiros no tórax/abdômen e um outro tiro na face/crânio.
Começa a valer neste sábado, 18, o reajuste no preço do diesel e da gasolina anunciado pela Petrobras na sexta-feira, 17. A gasolina sobe 5,18%, enquanto o diesel 14,26%, o que impactará em um aumento de R$ 0,15 e R$ 0,63 por litro, respectivamente.
No caso da gasolina, a Petrobras afirmou que o preço médio de venda para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba.
Já em relação ao diesel o aumento é maior — o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.
Ao considerar a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da companhia no preço ao consumidor passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba.
O reajuste no preço da gasolina ocorre após 99 dias, sendo o último aumento em 11 de março, enquanto sobre o diesel a última alteração aconteceu em 10 de maio, há 39 dias.
Em publicação nas redes sociais, o senador, Jean Paul Prates (PT/RN), líder da minoria na Câmara dos deputados, alfinetou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e comentou que DE “CPI” ele entende e sabe “conduzir com excelência”.
Ei, Bolsonaro! De #CPI a gente entende e sabe conduzir com excelência! 😉
Na sexta, 17, após a Petrobras anunciar reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel, o presidente fez duras críticas à Petrobras pelo novo reajuste.
“O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobras em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais”, postou o presidente no Twitter.
Bolsonaro chegou a dizer ainda que irá propor, junto ao presidente da Câmara, Arthur Lira, a CPI da Petrobras.
“Conversei há poucos minutos com Lira. Ele está neste momento com líderes, e a nossa ideia é propor uma CPI para investigarmos o presidente, os diretores, os Conselhos administrativo e fiscal. Queremos saber se tem algo errado nessa conduta deles. É inconcebível conceder reajustes com o combustível lá em cima e os lucros exorbitantes da Petrobras”, disse o presidente em entrevista à rádio 96 FM, do Rio Grande do Norte.
Jean Paul comentou as declarações do presidente em postagem no Twitter.
“Bolsonaro e Artur Lira falaram em CPI da Petrobras. Sabe-se lá o que pretendem com isso. Pois nós da Oposição topamos uma CPI, sim! Se o governo propuser somos os primeiros a assinar. E se não fizer isso somos nós que vamos propor essa CPI!”, disse.
Bolsonaro e Artur Lira falaram em #CPIdaPetrobras. Sabe-se lá o que pretendem com isso… ✍️ Pois nós da Oposição topamos uma CPI, sim! Se o governo propuser somos os primeiros a assinar. E se não fizer isso somos nós que vamos propor essa CPI! pic.twitter.com/Z5d4DRe8Nv
Em entrevista para a CNN, Prates disse acreditar que a CPI deve servir para questionar a político de Preço de Paridade Internacional (PPI) da estatal. O senador ainda criticou o fato do Executivo não agir sozinho para acabar com alta dos combustíveis.
“Isso se transformou no pandemônio dos combustíveis. Você imaginar que um governo que é acionista majoritário da Petrobras, que colocou todos os presidentes e diretores, dizer que a Petrobras é incontrolável. Primeiro dizia: como é incontrolável, vou vender. Ora, se vender, vai continuar mais incontrolável ainda. Agora, como é incontrolável, vou fazer uma CPI”.
“Eu e outros senadores queremos assinar essa CPI, porque essa política [Preço de Paridade Internacional] está desde 2017. Vamos pegar desde a instituição do PPI e tentar entender como é que o governo, como acionista majoritário, tem medo de fazer valer os interesses do povo brasileiro”, explicou o Paul Prates.
A crítica do ex-presidente Lula à Rogério Marinho, em discurso na Arena das Dunas na última quinta-feira, 16, continua rendendo. O ex-ministro do Desenvolvimento Regional e pré-candidato ao Senado, voltou a falar sobre o assunto nas redes sociais nessa sexta-feira, 17. “Ele me ofendeu? Eu trabalho! Ele prometeu? Eu cumpri!”, disse Marinho fazendo uma comparação com o petista.
Na quinta, Lula chamou Marinho de “baixinho” e “desgraçado” enquanto discursava e citava as obras de Transposição do Rio São Francisco.
“Outro dia eu vi o baixinho, o tal de Marinho, ele é daqui? Eu não sabia de onde ele era. Mas eu sei que ele é um dos preferidos do Bozo”, declarou Lula.
O ex-presidente disse que viu o ex-ministro falando na televisão que o atual governo havia levado água para diversos Estados.
“Eu falei: ‘desgraçado, não quer nem pagar pelo plágio que está fazendo’. Porque todo mundo sabe que quem construiu 88% do canal foram exatamente os governos do PT”, declarou o ex-presidente.
Ainda na quinta-feira, Rogério Marinho usou o Twitter para dar sua resposta: “Lula vem ao meu estado e me chama de ” baixinho e desgraçado”. Não sabe ele que a estatura física pouco importa. O que realmente importa é a estatura moral!”, disse.
Lula vem ao meu estado e me chama de " baixinho e desgraçado". Não sabe ele que a estatura física pouco importa. O que realmente importa é a ESTATURA MORAL ! Exatamente o que falta a ele na sua vergonhosa trajetória política. pic.twitter.com/dCcXgaWNYP
Exatamente o que falta a ele na sua vergonhosa trajetória política”, escreveu o ex-ministro.
Ontem, também através do Twitter, Marinho voltou a tocar no assunto e destacou: “Porque comigo é assim: Ele me ofendeu? Eu trabalho! Ele prometeu? Eu cumpri! Pense num baixinho disposto a ajudar nosso presidente Bolsonaro!”.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada nessa sexta-feira, 17, a ex-deputada Manuela D’Ávila (PC do B) disse que decidiu não disputar um cargo público nas eleições deste ano por causa da “desunião da esquerda” no Rio Grande do Sul e das ameaças contra ela e sua família nos últimos 7 anos.
D’Ávila foi vice na chapa de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República em 2018. Também foi derrotada por Sebastião Melo (MDB) no 2º turno da eleição para a prefeitura de Porto Alegre em 2020.
Para as eleições de 2022, ela foi convidada pelo deputado estadual Edegar Pretto para ser candidata a senadora em sua chapa. Mas a ex-deputada anunciou que não se candidataria. D’Ávila afirmou que a 1ª razão era a falta de uma união “razoável no campo progressista” na disputa para o governo do Rio Grande do Sul.
“A unidade é importante para garantir competitividade e a derrota dessas forças que tornam minha vida inviável pessoal e politicamente. Além disso, diante da violência, a unidade é capaz de proteger a vítima. Disputar sem essa coesão nos torna mais vulneráveis”, disse.
A fala da ex-deputada trata dos ataques que ela afirma sofrer. Segundo D’Ávila, as ameaças antes da eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) não eram iguais as que se dão atualmente. “Hoje são ameaças que envolvem estímulo à violência, a partir dos discursos de ódio. Não é uma lógica de enfrentamento às ideias, mas de extermínio de quem pensa diferente”, disse.
D’Ávila ainda considera se exilar, como fez o ex-deputado Jean Wyllys em 2019. “Não é fácil acordar de manhã, como aconteceu 1 ano atrás, e ver a sua filha de 5 anos ser ameaçada de estupro. Qualquer pessoa na minha condição cogitaria isso”, disse.
A ex-deputada afirma, porém, que os ataques realizados por “organizações” que “produzem e distribuem mentiras” e “incentivam” as ameaças “nunca” fez com que ela “parasse de lutar”.
“Vou fazer campanha igual, contra eles e denunciando o que fazem contra mim. Isso demonstra muito de quem eles são, e não de mim. Mas não deixa de revelar também um pouco de quem eu sou, por aguentar e enfrentar de cabeça erguida”, afirmou.
A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado, 18, mais um suspeito de ter participado do assassinato do indigenista Bruno Pereira, 41, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57.
Jefferson da Silva Lima, que tem o apelido de Pelado da Dinha, é o terceiro investigado preso no caso.
Segundo a PF, Jefferson se encontrava foragido e se entregou na Delegacia de Polícia de Atalaia do Norte. Ele será interrogado e encaminhado para audiência de custódia.
Dois homens estão detidos pela morte de Bruno e Dom: Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, e o irmão dele, Oseney de Oliveira, o Dos Santos.
Pelado prestou depoimento na terça, 14, e confessou ter participado da morte do indigenista e do jornalista, de acordo com a polícia. Na quarta-feira (15), ele levou os investigadores ao local do crime. Dois corpos foram localizados na região. A perícia concluiu nesta sexta que um deles é de Dom.
A Folha apurou que Pelado mudou sua versão dos fatos. Em um primeiro momento, ele apontou duas pessoas como autoras do assassinato e disse ter participado da ocultação dos cadáveres. Agora, afirma que ele também realizou os disparos contra Bruno e Dom.
Fontes ouvidas pela reportagem dizem que a confissão só foi feita por Pelado. Dos Santos disse não ter participação no assassinato. Pelado também nega que seu irmão tenha agido no caso.
A polícia ainda apura a motivação do crime. Como mostrou a Folha, investigadores que atuam no caso têm afirmado reservadamente que as evidências e provas até o momento reforçam a hipótese de que as atividades ilegais de pesca e a caça na região são o pano de fundo do caso.
“As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”, afirmou a PF em nota.
O Partido dos Trabalhadores divulgou nessa sexta-feira, 17, um documentário que fala sobre a transposição do Rio São Francisco. A quase três meses das eleições presidenciais, a disputa pela “paternidade” da transposição do Rio São Francisco volta a ser tema dos discursos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No vídeo do PT, o partido reafirma que Lula e Dilma Rousseff são responsáveis por 88% das obras do projeto, com extensão de 477 quilômetros.
“Precisou que um nordestino fosse eleito presidente e soubesse o preço de perspectiva de futuro e esperança que a seca impunha para a população do Nordeste”, diz Dilma em um trecho da peça. As obras da transposição, de fato, tiveram início no governo Lula, em 2007. Outras partes foram executadas durante a gestão de Dilma e a de Michel Temer (MDB). Um novo trecho foi inaugurado por Bolsonaro em fevereiro deste ano, o que marcou a etapa final do projeto.
“Levar água para o sertão é se importar de verdade com os brasileiros. É trabalhar pelo bem do povo, sem preconceito e de coração aberto. Isso falta (e muito!) lá do outro lado, onde o que sobra é maldade. Bolsonaro adora tentar se passar por responsável pela obra: mentira braba! A verdade é que, muito a contragosto, ele concluiu apenas os 5% faltantes, enquanto Michel Temer tinha feito os outros 7%. E fez isso em ritmo de lesma! Se dependesse do atual presidente, a transposição levaria 43 anos”, diz o PT.
À frente das pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) anda confiante da vitória e debochando dos resultados do seu principal opositor na corrida pela presidência da República, Jair Bolsonaro (PL).
Diferente de Lula, Bolsonaro diz que não confia nos levantamentos e tem criticado o sistema eleitoral do país, além de ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que organiza as eleições.
Durante ato público do PT em Alagoas nesta sexta-feira, 17, o petista chegou a dizer que o atual presidente “vai ter que aprender a perder”.
“Ele vai ter que aprender que a democracia é maior do que ele. Ele vai ter que aprender que a vontade do povo brasileiro é maior do que a vontade das pessoas que estão com ele. Ele vai ter que aprender a perder”, disse Lula.
Lula ainda mencionou informação publicada pela agência Bloomberg de que Bolsonaro, em conversa com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria pedido ajuda para se reeleger. O encontro entre os presidentes foi em 9 de junho.
“Ele foi aos Estados Unidos dizer para o Biden ‘ô Biden, me ajuda a derrotar o Lula’”, afirmou o ex-presidente.
“Do jeito que a gente está, pode juntar ele, o Trump e quem mais ele quiser que a gente vai desamarrar e quebrar as correntes desse país”, disse Lula.
A unidade móvel Sesc Saúde Mulher estacionou em Riachuelo, a 80 quilômetros de Natal, levando 640 exames preventivos e outros 640 de mamografia, gratuitos à população. Ao todo, serão quase 2.300 atendimentos, contando com as ações educativas com foco na saúde feminina, a partir da segunda-feira, 20 de junho, data da instalação.
Os agendamentos estão abertos junto aos agentes de saúde do Município. As mamografias são destinadas as mulheres com idades entre 50 e 69 anos, e enquanto que os exames preventivos para o público entre 25 e 64 anos. Os documentos exigidos são originais e cópias de RG, CPF, comprovante de residência e Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
O caminhão permanece na cidade por 30 dias, ou seja, até 20 de julho. A equipe multidisciplinar do Sesc RN atende de segunda a sexta-feira, na Praça Manoel Severino, na Rua João Basílio.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para o ano de 2022 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres (INCA, 2019a). Quando isolamos o RN, essa taxa ajustada passa dos 56,33 casos para 100 mil mulheres, ou seja, acima da média nacional.
Serviço:
O que? Unidade Móvel Sesc Saúde Mulher em Riachuelo.
Quando? 20 de junho a 20 de julho.
Agendamento: Com os agentes de Saúde do Município, enquanto houver vagas.
Segunda-feira (9h às 18h) | Terça a quinta-feira (08h às 12h e 13h às 17h) | Sexta-feira (08h às 15h).
Exames: 640 preventivos (25 a 64 anos) e 640mamografias (50 a 69 anos).
Onde? Praça Manoel Severino, na Rua João Basílio.
Documentos (cópias): RG, CPF, comprovante de endereço e cartão SUS
O ex-prefeito de Natal e pré-candidato ao Senado, Carlos Eduardo Alves, usou as redes sociais para falar sobre a união com a governadora e ex-oponente, Fátima Bezerra. Carlos Eduardo afirmou que “Não existe política sem diálogo e debates. É justamente nas divergências que podemos crescer e ampliar a nossa visão (…)”, disse na postagem.
Carlos Eduardo e Fátima foram opositores por anos, divergiram, se enfrentaram nas urnas e, neste ano, estão unidos para “crescer e ampliar a visão”, conforme destacou o ex-prefeito.
Essa união, no entanto, não agradou a todos. Dentro do próprio PT houve discordância.
Sobre essas discordâncias, Carlos Eduardo disse ainda que “Nesses anos todos de vida pública, aprendi que o objetivo coletivo precisa ser sempre a prioridade na formação de qualquer união política”.
Com um vídeo que destaca trecho do discurso de Fátima no Ato Público do PT na Arena das Dunas, ele destacou: “É momento de deixar qualquer vaidade de lado e pensar num futuro melhor para todos e todas”.
“A história vai mostrar que só existem dois lados em 2022. Eu escolhi estar do lado certo! E você, vem com a gente?”, concluiu.
O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, fez uma viagem bate-e-volta de Brasília a Paris no fim do mês passado para assistir à final da Champions League e a jogos do torneio de tênis de Roland Garros. As despesas, segundo o colunista do Metrópoles Rodrigo Rangel, foram pagas por um advogado.
O tour incluiu, ainda, o GP de Mônaco de Fórmula 1, disputado naquele mesmo fim de semana.
Kassio fez a viagem na companhia de pelo menos um de seus filhos.
O jatinho usado pelo ministro é um luxuoso Citation X. O custo da viagem foi de, pelo menos, R$ 250 mil.
A aeronave, de prefixo PR-XXI, tem como sócio o advogado Vinícius Peixoto Gonçalves, dono de um escritório no Rio de Janeiro.
Foi o advogado quem pôs o avião à disposição do ministro para a viagem. Vinícius Gonçalves atua em processos em curso no STF e já foi denunciado pelo Ministério Público Federal como operador financeiro do ex-ministro das Minas e Energia Edison Lobão. O nome dele apareceu nas investigações sobre pagamentos de propina relacionados às obras da usina nuclear de Angra 3.
Nunes Marques embarcou no setor de aviação executiva do aeroporto de Brasília no fim da tarde de 26 de maio, uma quinta-feira.
Depois de uma escala rápida em Cabo Verde, na costa africana, o jatinho particular seguiu direto para o aeroporto de Le Bourget, nas proximidades de Paris.
A viagem de volta a Brasília teve início na segunda-feira, dia 30. O ministro pousou na cidade no início da madrugada de terça.
Procurado pela coluna, inicialmente Kassio Nunes Marques preferiu não se manifestar. Já no início da madrugada deste sábado, ele enviou uma nota em que diz lamentar a publicação do que classifica como “informações falsas”, mas não esclarece por que embarcou em um avião pertencente a um advogado que tem causas no STF.
Ele não nega ter viajado a Paris no jatinho de Vinícius Gonçalves. Sustenta que o advogado não pagou qualquer despesa sua. E dá a entender que o conheceu naquele fim de semana. Novamente, o ministro não explica quem custeou a excursão.
“Vinícius Gonçalves, citado pela reportagem, não pagou qualquer despesa do ministro. O advogado também nunca pôs avião à disposição do ministro. Nunca tiveram contato anterior à viagem, nem pessoal, nem telefônico”, afirma a nota.
O texto, em seguida, recorre a um tempo verbal incomum, o pretérito mais-que-perfeito, para negar que Kassio Marques tenha aproveitado a oportunidade para ver jogos do torneiro de Roland Garros e o GP de Mônaco.
“O jornalista também erra ao afirmar ter ocorrido um tour, pois o ministro jamais fora (sic) a Mônaco ou a Roland Garros. A matéria, portanto, baseia-se em informações erradas para criar um contexto que não existe”, prossegue.
As informações são da coluna Rodrigo Rangel, para o Metrópoles
Conhecido como um espaço mítico pela comunidade LGBTQIA+, o largo do Arouche vai se tornar, de fato, sagrado, neste sábado, 18. A partir das 10h, representantes de diversos grupos religiosos vão se reunir no centro de São Paulo para o evento “Religiões, diversidade e democracia: por uma fé que acolhe, abraça e liberta”.
O ato ecumênico idealizado pelo Movimento Pastoral LGBT Marielle Franco (Mopa) vai contar com a presença de pelo menos 17 coletivos de denominações cristãs, budistas, judaicas e de matrizes africanas. No domingo, dia 18, os grupos se reunirão às 11h, em frente ao MASP, para seguir em marcha na Parada do Orgulho LGBT+, com o Bloco Gente de Fé.
Grupo que participou da organização do evento que será realizado neste sábado, 18.
“As pessoas LGBTQIA+ são muito plurais, é impossível encaixar todas em uma caixa, não só no aspecto de sexualidade, mas também no religioso. Esse diálogo faz com que a gente cresça, para que dentro dessa diversidade nasça uma unidade”, afirma Luiz Fernando Nogueira, membro do conselho do Mopa.
A ideia de criar um bloco ecumênico de dissidentes de gênero e sexualidade para a Parada nasceu em 2019, depois do 1º Congresso Igrejas e Comunidade LGBTI, organizado pelo grupo Koinonia Presença Ecumênica e Serviço e a Paróquia Anglicana da Santíssima Trindade. “Naquela ocasião, o foco inicial foi nas igrejas cristãs, por se acreditar que nesses espaços há maior resistência às pautas de gênero”, diz Andréa Moller, do Grupo de Diversidade Católico de São Paulo (Núcleo Madalenas), e coordenadora de assessoria da Rede Nacional de Grupos Católicos LGBT.
Para os participantes, o ato ecumênico e o bloco mostram que pessoas gays, lésbicas, transexuais e não binárias tem direito à espiritualidade e podem cultivar sua fé da forma que quiserem bem entende.
“Não somos acolhidas de forma alguma pelo discurso cristão hegemônico. Costumo dizer que, para as pessoas que seguem essa linha, é mais fácil conceber a existência de uma pessoa LGBTQIA+ não cristã do que aquela que se declara cristã”, diz Allie Terassi, que integra a primeira coordenadoria totalmente composta por pessoas trans do grupo Evangélicx pela Diversidade. “Isso porque existe essa ideia de que estamos pervertendo o evangelho, como se existisse só uma forma de interpretar as escrituras, como se Deus fosse um monopólio.”
Ao mesmo tempo, diz ela, pessoas cristãs LGBTQIA+ também enfrentam desconfiança de parte da comunidade, diz Terassi. “Aparentemente, ser LGBTQIA+ e cristão é uma contradição, por conta disso não somos acolhidos nos espaços religiosos, nem nos espaços de militância. Então a gente se acolhe entre a gente”, conta a coordenadora.
Neste ano, além de budistas e judeus, representantes de matriz africana também se juntam ao bloco. O professor e ativista Waldecy Alves, presidente do Coletivo Resistência Afro-Religiosa, diz que o respeito à diversidade é a própria gênese do candomblé. “Acreditamos que a ancestralidade de cada indivíduo é proveniente de uma energia da natureza, como água, metal, terra… que são representados por divindades africanas. Portanto, as pessoas não têm a mesma origem. E, de acordo com essa visão de mundo, o Universo não é governado com mãos de ferro por um Deus único — homem e heterossexual — mas por diversos deuses e deusas.”
Para o Pai Adriano Neres, presidente da Federação de Umbanda e Candomblé Educa Afro. o evento ecumênico ganhou mais importância por conta do contexto de polarização da política atual. “Apesar dos nossos governantes serem negligentes, nós seremos a resistência a qualquer tipo de preconceito.”
Em uma das ações mais recentes, o governo afirmou que deve recorrer da decisão da Justiça Federal do Acre que determinou que o IBGE inclua questões sobre orientação sexual e identidade de gênero no questionário do Censo deste ano.
Ativistas e especialistas afirmam que essas informações são imprescindíveis para a realização de políticas públicas voltadas para a população do país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Antes disso, em janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, ao canal Jovem Pan News, que as pautas LGBTQIA+ são “uma maneira de dominar o povo e destruir a família”.
A relação entre política e questões de gênero também está presente no trabalho de Allie Terassi, do Evangélicxs pela Diversidade, para quem os dois tópicos são indissociáveis. “Quando vou em atos de oposição ao governo, ou quando atuo em espaços de militância e ativismo, não estou lá apenas por ser um corpo trans, estou lá também porque acredito em um Deus que nega e desaprova essa política de morte, um Deus que celebra todos os corpos”, afirma. “Eu também tenho direito a reivindicar Deus, e dizer que ele me celebra e se glorifica a partir de quem eu sou.”
Arraiá dos amigos, o arraiá da capitá! Sábado dia 18 de Junho às 20h no Centro de Turismo com José Orlando, o pistoleiro do amor e o forró brega sensação do momento Corcel 2, juntos pela primeira vez!
Além disso a festa terá como convidada especial a cantora brasiliense Lia Almeida, trazendo o melhor da sofrência para Natal. Vai faltar chão! É para recordar! Mesas Limitadas! Informações (84)99862.0202
O grupo Corcel 2 promete um repertório que fará você voltar no tempo, com figurinos estilizados e uma forma autêntica de se apresentar! A banda lançou nas rádios e plataformas digitais três grandes sucesso como Aquele Vinho, Meu Corcel 2 e Quero você! Conheça mais no instagram oficial.