Neste mês de outubro é encerrado o contrato do Butantan com o Ministério da Saúde para aquisição de novas doses da Coronavac. Segundo o Portal Metrópoles, uma fonte no ministério afirmou que o encontrado não deve ser renovado, o que deve resultar no abandono total da vacina nos próximos meses por parte da pasta.
Uma das justificativas para a decisão é a inexistência de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação da Coronavac em adolescentes. Outro argumento consiste no fato de que as normas técnicas não recomendam, como dose de reforço, a aplicação da fórmula desenvolvida em parceria do laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan.
O ministério reforça que 100% do público vacinado com a primeira dose receberão a D2 com o mesmo imunizante, pois existe um estoque para atender esse público.
O Instituto Butantan, na última semana, já adiantou a possibilidade de ficar de fora das novas compras do Ministério da Saúde e anunciou a venda de doses da Coronavac a cinco estados. O governo, entretanto, já indicou que o acordo com a farmacêutica prevê exclusividade total até o fim do contrato. A quebra implicaria em multa.
Em nota, o Butantan alegou que o Ministério da Saúde “não tem direito de impedir que estados e municípios ajam com celeridade para proteger suas populações” e afirmou que a entrega de vacinas ao governo federal foi concluída no dia 15 de setembro.
*Com informações do Metrópoles