Sem citar Jair Bolsonaro, ex-chefes do MPF afirmam que o sistema usado desde 1996 é seguro e auditável e que o ‘descrédito’ das urnas deve ser repelido ‘em defesa da verdade’
Oito ex-procuradores-gerais da República divulgaram nesta segunda-feira, 12, uma carta em que criticam as “insinuações sem provas” feitas por Jair Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.
Sem citar o nome do presidente, os ex-PGRs, que também foram procuradores-gerais eleitorais, afirmam que o equipamento usado desde as eleições de 1996 opera “com absoluta correção, de modo seguro e plenamente auditável”.
“Insinuações sem provas, que pretendem o descrédito das urnas eletrônicas, do voto e da própria democracia, devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania”, diz a carta assinada por Raquel Dodge (na foto), Rodrigo Janot, Roberto Gurgel, Antonio Fernando de Souza, Claudio Fonteles, Aristides Junqueira, Sepúlveda Pertence e Inocêncio Coelho.
Leia abaixo a íntegra da carta dos ex-PGRs. E clique aqui para ler a reportagem da Crusoé sobre ela.
*Informações de O Antagonista.