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BONAVIDES JUSTIFICA NÃO ASSINATURA POR CPI COM PRAZO QUE NÃO É CITADO

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A deputada federal Natália Bonavides (PT) se pronunciou, pela primeira vez, sobre o requerimento da CPI do INSS, que já tem a adesão de 182 deputados. Em seu Instagram, a deputada postou um vídeo para preencher o vácuo dos deputados da base do Governo em não assinar e ter evitado se pronunciar sobre a negativa em investigar, no âmbito do parlamento federal, as supostas fraudes e desvios de aposentadorias no Instituto Nacional de Seguridade Social. Natália afirma que a Comissão Parlamentar de Inquérito é uma forma do bolsonarismo enganar o eleitor. Segundo a parlamentar, a oposição quer fazer barulho e se aproveitar do que aconteceu com a CPI.

“O Bolsonarismo quer enganar você mais uma vez. Nós defendemos que tudo o que aconteceu de ilegal no INSS seja investigado. E a diferença é clara: tem gente tentando resolver o problema, e tem gente querendo só fazer barulho e se aproveitar do que aconteceu”, afirma.

A deputada ressalta o discurso que vem sendo defendido pelo PT. Ela afirmou que esquema de fraudes começou no governo Bolsonaro, mas “ficou intocado durante todo o seu mandato”.

Segundo ela, o Governo Lula está enfrentando o esquema, “com investigações que já estão responsabilizando os culpados”, justifica, sobre a não assinatura do requerimento da investigação na Câmara.

Bonavides, no entanto, sob argumento de que a direita quer montar um palco, diz que a CPI quer investigar somente no período do Governo Lula.

“Querem uma CPI para atrapalhar e desviar o foco. Eles não querem investigar de verdade. Tanto que estão tentando instalar uma CPI que investigue somente o período após 2022. Ou seja, tudo o que aconteceu entre 2019 e 2022, no governo Bolsonaro, ficaria de fora. Mas foi justamente quando o esquema começou — e quando durou por mais tempo”, afirma no vídeo.

O requerimento da CPI, no entanto, não traz no texto qualquer menção a período a ser investigado. Com justificativa em duas páginas, o requerimento cita os principais fatos divulgados pela imprensa sobre a fraude e acrescenta, especificando, o envolvimento do Frei Chico, irmão do presidente Lula.

“Somente o Sindnapi, que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu R$ 77,1 milhões em contribuições em 2024, sendo alvo de suspensão administrativa pela Controladoria Geral da União (CGU) e de investigações criminais”, descreve.

Após a descrição, o texto do requerimento cita a necessidade de investigar os fatos, frisando o Sindicato presidido pelo irmão do presidente, mas sem citar datas de período investigado.

“A gravidade das acusações exige uma investigação parlamentar aprofundada para esclarecer a extensão das fraudes, identificar os responsáveis e avaliar o impacto sobre aposentados e pensionistas, que tiveram seus benefícios descontados indevidamente. A CPI deve apurar o modus operandi dessas práticas, incluindo a falsificação de documentos e a ausência de consentimento dos beneficiários, além de investigar possíveis conexões políticas que possam ter facilitado ou encoberto tais ilícitos. A proximidade de lideranças sindicais com figuras de alto escalão do governo, como no caso do Sindnapi, reforça a necessidade de transparência e imparcialidade na apuração (…) Por esses motivos, justifica-se o presente requerimento de informações. Dessa forma, o presente requerimento busca obter informações detalhadas e concretas, essenciais para assegurar e garantir a efetividade da política pública e uso de recursos públicos sem viés político. Assim, requer o deferimento”, finaliza o pedido de CPI.


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MINEIRO COBRA RESPONSABILIDADE DE ROGÉRIO MARINHO EM FRAUDES NO INSSMINEIRO COBRA RESPONSABILIDADE DE ROGÉRIO MARINHO EM FRAUDES NO INSS

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No período em que, segundo a Polícia Federal, começou o esquema bilionário de fraudes do INSS, em 2019, Rogério Marinho (PL) integrava o alto escalão do governo Bolsonaro. Em 2019 e 2020, o atual líder da oposição no Senado era secretário especial da Previdência Social. O deputado federal Fernando Mineiro (PT), levanta a responsabilização do senador no esquema que, segundo o deputado, tem a participação do Governo passado.

“As investigações da Polícia Federal, com o apoio da CGU, desbarataram um esquema bilionário de roubo de aposentados(as) que — segundo as apurações — vem desde 2019. Portanto, desde o período em que ele era responsável pela pasta da Previdência”, disse Mineiro se referindo a Marinho, ao Diário do RN.

Para o parlamentar, é inevitável que as apurações avancem sobre possíveis omissões ou responsabilidades do ex-ministro. “Certamente as investigações apontarão as responsabilidades de quem esteve envolvido nesse esquema”, complementou.

Mineiro, além disso, lamentou a ausência de medidas de contenção por parte da gestão Bolsonaro, apesar de, segundo ele, haver indícios de que o governo tinha conhecimento das fraudes. “Lamentavelmente, o governo passado — a despeito de notícias de que tinham conhecimento dos fatos — não tomou nenhuma providência para impedir esse roubo”, criticou.

O deputado reafirmou que o atual governo tem atuado para conter o esquema e buscar responsabilizações: “O esquema que se iniciou em 2019 só foi interrompido pela firme determinação do governo do presidente Lula”.

Apesar de apontar a responsabilização e possível omissão do senador da oposição com o esquema de fraudes, Mineiro defende que as investigações comprovem os reais envolvidos e apliquem punição “na forma da lei”.

“Só as investigações dirão. O fato é que não houve nenhuma investigação no governo passado. Espero que as investigações em curso apontem os envolvidos e que sejam punidos na forma da lei”, ressaltou à reportagem.

As declarações de Fernando Mineiro coincidem com o avanço de articulações na Câmara dos Deputados em torno da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes no INSS. O pedido, idealizado pelo PL, já reúne mais de 180 assinaturas, embora nenhuma de deputados do PT, que é contra a realização da CPI. Parlamentares da base do governo defendem somente as investigações que já estão conduzidas pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União. A oposição pretende protocolar o pedido da CPI até o fim de maio, com o máximo de assinaturas, para conduzir politicamente o tema no Congresso.


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MPF EMITE PARECER FAVORÁVEL A ALLYSON EM PROCESSO QUE PEDIA SUA CASSAÇÃO

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A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte emitiu parecer desfavorável a recurso impetrado por Lawrence Amorim (PSDB), que foi candidato a prefeito de Mossoró, em oposição a Allyson Bezerra (UB). O parecer assinado pela procuradora regional eleitoral, Clarisier Azevedo Cavalcante de Morais, também não acatou recurso impetrado pelo prefeito de Mossoró, contra sentença proferida pela 33ª zona eleitoral do TRE, a 1ª instância da Justiça Eleitoral, em processo que questiona os gastos acima dos limites em lei, da Prefeitura Municipal com publicidade no ano eleitoral de 2024, quando o prefeito foi candidato e reeleito.

Nos recursos, a coligação de Lawrence Amorim pedia a cassação da chapa eleita. Já Allyson pedia o cancelamento da multa sentenciada pela primeira instância.

De acordo com a opinião emitida no parecer, o valor excedido do limite de gasto com publicidade institucional pela gestão municipal de Mossoró foi “pequeno” e, portanto, não houve gravidade suficiente para a cassação dos diplomas do prefeito e do vice-prefeito, Marcos Medeiros. Ainda assim, se manifesta pela manutenção da multa de R$ 11.851,91, o valor excedido com a publicidade institucional no ano eleitoral.

“Sendo assim, em razão do pequeno valor excedido do limite de gasto com publicidade institucional, previsto no inciso VII do art. 73 da Lei das Eleições, qual seja, R$ 11.851,91, conclui-se que, de fato, a conduta vedada perpetrada pelos representados não revestiu-se de gravidade suficiente, hábil a atrair a sanção de cassação dos diplomas de Allyson Leandro Bezerra Silva e Marcos Antonio Bezerra De Medeiros, mostrando-se adequado, proporcional e suficiente, na espécie, a imposição de tão somente de multa, no valor arbitrado pelo Juízo sentenciante”, afirma a procuradora.

No processo, a acusação afirma que a gestão Allyson extrapolou os limites dos gastos com publicidade em ano eleitoral. Segundo a representação, a gestão municipal empenhou R$ 2.350.842,33 (dois milhões, trezentos e cinquenta mil, oitocentos e quarenta e dois reais e trinta e três centavos) no primeiro semestre de 2024, quando a média, levando em conta os gastos com publicidade nos primeiros semestres dos três anos anteriores, seria de R$ 1.583.727,54 (Um milhão, quinhentos e oitenta e três mil, setecentos e vinte sete reais e cinquenta e quatro centavos).

O processo foi remetido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde deverá ser julgado. O juiz Fábio Luiz de Oliveira Bezerra é o relator da matéria no Tribunal.


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MINEIRO CRITICA CPI DO INSS E DIZ QUE DIREITA IDEALIZOU “ESPETÁCULO POLÍTICO”

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Criticado pelos deputados do PL potiguar, o deputado federal Fernando Mineiro (PT) conversou com o Diário do RN sobre sua decisão de não assinar o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). À reportagem, Mineiro afirmou que as denúncias não apuradas no governo anterior estão sendo investigadas no atual governo do presidente Lula. Ele destacou que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) estão conduzindo uma investigação séria para desmantelar um esquema de fraude que teria se iniciado no governo Bolsonaro e se mantido durante toda a gestão do ex-presidente.

“As denúncias que não foram apuradas no governo passado estão sendo no governo do presidente Lula. Está em curso uma investigação séria para acabar com esse esquema de fraude que começou no governo Bolsonaro e permaneceu intacto durante todo o seu governo. O governo Lula, graças à CGU e à PF, está colocando um fim nesse esquema. Quem tem competência e experiência em investigar já está fazendo todo o possível para acabar com esse crime”, afirmou.

O deputado criticou a iniciativa da oposição de instaurar a CPI, alegando que ela tem motivações políticas e visa atrapalhar as investigações que já estão em andamento. Segundo o Mineiro, a direita busca criar um espetáculo político para evitar responsabilização dos culpados pelos supostos crimes cometidos.

“A extrema-direita não quis e não quer investigar. Quer fazer disputa política e atrapalhar as investigações para conseguir palco. Quer fazer um espetáculo para evitar que a investigação séria que já está em curso realmente se aprofunde e chegue nos responsáveis pelos crimes cometidos desde 2019”, dispara Mineiro.

Nesta terça-feira (06), o Diário do RN publicou críticas dos parlamentares da oposição potiguar aos deputados do PT por não terem assinado requerimento da CPI. Segundo General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL), o posicionamento dos colegas de bancada significa conivência com o crime.

CPI do INSS
A proposta de criação da CPI do INSS foi protocolada por deputados da oposição, liderados pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), com o objetivo de investigar supostas fraudes em descontos indevidos aplicados sobre benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. A iniciativa ganhou força após a deflagração de uma operação conjunta da PF e da CGU, que revelou um esquema que teria movimentado cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024 por meio de cobranças irregulares aplicadas em nome de entidades associativas. O requerimento de criação da CPI foi entregue com 185 assinaturas de deputados de 14 partidos, ultrapassando o mínimo necessário de 171 assinaturas.

O escândalo levou à exoneração do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ao afastamento de outros dirigentes da autarquia. Entre as entidades envolvidas, destaca-se o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Lula. O repasse de recursos ao sindicato cresceu significativamente entre 2020 e 2024, segundo documentos da investigação.

Demitido, o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), admitiu ter sido alertado sobre irregularidades, mas negou responsabilidade direta.

A decisão sobre a instalação da CPI agora depende do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que ainda não instalou nenhuma comissão desde que assumiu o cargo em fevereiro.

A reportagem buscou novo contato com a deputada Natália Bonavides (PT), mas não obteve retorno até o fechamento da edição.


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FRANCISCO: “GOVERNO QUE AVANÇOU. É SÓ COMPARAR EM QUALQUER ÁREA”

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O líder do governo na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Francisco do PT, afirmou ao Diário do RN que a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) tem avançado em diversas áreas e sofre ataques injustos por parte da oposição, com base em “fake news e mentiras”. Por isso, o Governo vem executando um trabalho voltado para a divulgação de realizações da gestão numa ofensiva aos ataques. Durante entrevista, o parlamentar destacou realizações do governo e avaliou os nomes cotados para a disputa do governo estadual em 2026, defendendo a pré-candidatura do atual secretário Cadu Xavier.

“É um governo que avançou. Tem problema? Tem, evidentemente que tem problemas. Mas o nosso governo é um governo que é vítima de muitos ataques, feitos na forma de fake news, de mentiras”, afirmou. Segundo Francisco, setores que deixaram o Estado “na situação em que deixaram” agora tentam “dizer ao povo do Rio Grande do Norte que o RN hoje estaria, na visão deles, nas fake news deles, pior do que o Rio Grande do Norte que Fátima encontrou para governar. E não é verdade. É só comparar em qualquer área”, analisa Francisco.

O deputado alertou que a falta de comunicação pode trazer prejuízos eleitorais: “Se o governo não fizer isso e a gente assistir passivamente a esta tentativa que setores da oposição tentam fazer, de desconstruir aquilo que eles deixaram arruinado, é evidente que isso traz consequências eleitorais”.

Por isso, segundo ele, o governo tem se empenhado em mostrar os resultados do trabalho realizado: “Que já aparecem visivelmente em diversas estradas, em diversas escolas, em diversos hospitais, na segurança pública. Não são mais somente números, são coisas visíveis”, disse.

Francisco afirmou que o atual governo é muito melhor do que o que Fátima recebeu em 2019: “Eu não tenho nenhuma dúvida em afirmar: o Rio Grande do Norte de hoje é muito melhor do que o Rio Grande do Norte que nós pegamos para governar”, reforça.

Como exemplos, o deputado citou o aumento do número de UTIs, reformas em hospitais regionais, concursos e nomeações de professores, expansão do ensino em tempo integral, renovação da frota de viaturas e a melhoria nos indicadores de segurança. “Hoje, todos os municípios do Rio Grande do Norte têm viaturas novas do Estado. Adquirimos uma nova aeronave, um novo helicóptero. […] Em 2019, estávamos entre os piores do Brasil em número de violência. Hoje estamos entre os mais seguros do nosso país”, garante.

Sobre a folha de pagamento, Francisco lembrou que o governo recebeu o Estado com salários atrasados: “Hoje os salários estão em dia e as categorias de servidores e servidoras do Estado têm hoje política de recomposição salarial. É um governo que avançou”, ressalta.

Cadu Xavier e a sucessão estadual
Sobre a possível candidatura do secretário Cadu Xavier (PT) ao governo em 2026, Francisco do PT afirmou que há consenso interno no partido e apoio de aliados: “Dentro do PT não há nenhuma divergência em relação a isso. É um nome que está sendo construído não apenas do ponto de vista da concordância do PT estadual, do Governo, mas também dialogado com os aliados de outros partidos políticos”, afirma sobre a base que inclui legendas como PV, PCdoB, MDB, PSB e PDT.
Segundo o deputado, nomes que poderiam ser naturais na linha sucessória, como o vice-governador Walter Alves e o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, não demonstraram interesse na disputa. “Walter já deu inúmeras declarações dizendo que não pretende ser candidato à reeleição. […] Ezequiel, que é um grande quadro, também teria dito aos interlocutores do governo que não estaria com seu nome à disposição”, e que por isso, o nome hoje do sistema governista é Cadu Xavier.
Francisco reforçou que Cadu Xavier “é um quadro extremamente competente, preparado, habilidoso, experiente, conhecedor da realidade do Estado”. Apesar disso, ponderou que a decisão final será coletiva: “Ainda tem tempo para essa discussão ser feita. Ninguém vai querer fazer nenhum tipo de imposição. Não se constrói política com esse critério da imposição”, finaliza.

Senado: Zenaide e
Fátima na mesma chapa
O líder do governo também defendeu que a senadora Zenaide Maia (PSD) componha a chapa com Fátima Bezerra na eleição para o Senado em 2026, como já havia afirmado. “Eu acho que Zenaide tem que estar com Fátima. […] É uma grande parlamentar, está aliada conosco já há bastante tempo. Tem ideias muito progressistas, tem serviços prestados ao Rio Grande do Norte”, reforça.
Francisco elogiou a atuação de Zenaide como uma das líderes do governo Lula no Senado e afirmou que, naquilo que depender dele, a senadora estará na chapa: “Acredito, sim, que é fundamental desenvolvermos todos os esforços necessários para continuidade dessa aliança exitosa. Essa aliança possibilitou Fátima se eleger governadora lá em 2018 e Zenaide senadora da República. Aquilo que está dando certo, na minha opinião, é importante que continue”.


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PAULINHO EVITA FALAR SOBRE ESCOLHA ENTRE ROGÉRIO E ALLYSON EM 2026

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Liderança política do União Brasil, o prefeito da capital do Rio Grande do Norte, Paulinho Freire (UB), não quer ter que definir, ou pelo menos opinar, sobre o nome ideal para representar a direita no Rio Grande do Norte na disputa estadual do próximo ano. Para ele, agora não é o momento. O prefeito de Natal evitou responder sobre o assunto eleição de 2026, durante o lançamento da programação do São João de Natal, que aconteceu nesta terça-feira (06), na Fundação Capitania das Artes.

O posicionamento, para Paulinho Freire, o coloca entre o prefeito da segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Allyson Bezerra, filiado ao mesmo União Brasil de Paulinho, e o parceiro político, senador Rogério Marinho (PL), com quem tem acordos para a eleição do próximo ano.

No primeiro dia de 2025, durante a posse como prefeito de Natal, Paulinho deixou claro ao Diário do RN o que já se sabia desde a eleição: “Tenho acordo com Rogério Marinho para 2026”, sem maiores detalhes. A parceria firmada para a eleição do ano que vem se apresenta como conseqüência da união de forças formada em torno de Paulinho – e que garantiu a virada histórica do seu nome sobre os demais adversários – e que se pretende manter para 2026, como projeto da direita para ocupar o Executivo Estadual. Marinho já se colocou como pré-candidato ao Governo.

Entretanto, a própria direita sabe que eleitoralmente existe um outro nome com mais viabilidade eleitoral do que o líder da oposição no Senado. Allyson Bezerra conseguiu firmar imagem de bom gestor junto à opinião pública, foi reeleito no segundo maior colégio eleitoral do Estado com quase 80% dos votos, foi escolha de mais de 100 mil eleitores. Para 2026, essa marca já lhe garante número expressivo como pontapé inicial caso consiga viabilizar candidatura ao Executivo estadual.

Apesar de filiado ao mesmo partido que Paulinho Freire – o União Brasil de José Agripino, o prefeito de Mossoró não é unânime dentro do grupo da oposição no Estado. Tem desavenças com Styvenson Valentim (PSDB), que também é nome forte para a disputa, rompeu com Marinho antes da campanha eleitoral municipal e, além disso, não tem qualquer relação com Álvaro Dias (Republicanos), que também se coloca como possibilidade da direita na disputa ao Governo do Estado.

Rogério, um dos estrategistas da oposição, apesar das divergências, não descarta Allyson entre prováveis nomes da direita à disputa, conforme expõe em entrevistas. O contexto nacional e outros fatores ainda devem definir se o parceiro de Paulinho Freire vai mesmo levar à frente o projeto de ser o candidato ao Governo do grupo. Diante das incertezas, Paulinho Freire prefere não tomar partido, por enquanto.


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GESTÃO ÁLVARO DEIXA IRREGULARIDADES NA SAÚDE DE HERANÇA PARA PAULINHO

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O relatório da Controladoria Geral da União (CGU) expõe, em 59 páginas, irregularidades e inconsistências constatadas na Secretaria Municipal de Saúde de Natal, durante os últimos dois anos da gestão Álvaro Dias (Republicanos), especialmente em relação ao respeito à fila de regulação para realização de exames e cirurgias na rede pública municipal. O relatório de avaliação 1426051, disponível no site da CGU, examinou a secretaria e o uso do Fundo Municipal de Saúde de Natal nos anos de 2023 e 2024.

O relatório, segundo a Controladoria, faz parte de um conjunto de auditorias realizadas em seis capitais da federação. Os resultados, ainda segundo o texto, devem subsidiar a atuação do Ministério da Saúde para o aprimoramento da Política Nacional de Regulação do SUS.

O assunto foi publicado pelo Blog do Dina, do jornalista Dinarte Assunção, e teve origem de uma denúncia interna feita por um servidor municipal, que, juntamente com a auditoria, revelou as fraudes graves no sistema de regulação de atendimentos no município de Natal. O sistema opera com falhas estruturais e ausência de controle, permitindo o agendamento de consultas fora da ordem da fila, criação de logins fantasmas, uso indevido de vagas de retorno, e manipulação de dados.

A CGU identificou que 69,5% das marcações são feitas diretamente pelas unidades de saúde, ignorando a Central Metropolitana de Regulação, e apontou que quase dois mil logins estavam ativos sem CPF, o que impossibilita a rastreabilidade das ações. Além disso, a Controladoria apontou baixa confiabilidade dos dados do Sistema de Regulação quanto à efetiva execução dos procedimentos.

Segundo a CGU, foi identificado o aumento no tempo de espera na fila de procedimentos regulados: o tempo médio de espera entre a solicitação e a data agendada para atendimento dos 20 procedimentos com maior criticidade aumentou 39,26% entre 2022 e 2023.

O tempo médio em dias, entre as solicitações e os agendamentos, por classificação de risco, sendo os de prioridade zero, correspondente a emergência e necessidade de atendimento imediato, é em média, de 148 dias; a urgência, 185 dias; a prioridade não urgente, 205; e o atendimento eletivo, 118 dias. O órgão ressalta a importância do monitoramento regular e estruturado das filas com maior tamanho e tempo de espera para subsidiar e direcionar as ações da SMS.

A auditoria ainda aponta uma falta de confiabilidade das informações do sistema quanto à efetiva execução dos serviços de saúde pelos prestadores. “Essa fragilidade torna-se relevante quando se observa que dos 626.848 atendimentos agendados para 2023, apenas 345.882 (55,2%) tiveram registro de confirmação da realização no campo “marcação executada”, diz o documento da CGU.

A Controladoria observa, além disso, uma quantidade expressiva de logins de acesso ao Sisreg, o sistema de regulação, com muitos casos de login sem nenhum CPF vinculado, ou ainda de vários logins vinculados ao mesmo CPF. Inclusive, foi observado um elevado número de agendamentos em 2023 por um mesmo operador – 48.301 operações de agendamento em 2023. Também se evidenciou quantidade expressiva e indevida de usuários com perfis de regulador que operam em unidades solicitantes, quando esse perfil devia estar restrito a profissionais vinculados à central de regulação.

O relatório alerta para riscos como clientelismo, favorecimento político e desperdício de recursos durante a gestão de Álvaro Dias.

A gestão Paulinho Freire (UB), que herdou os problemas deixados pelo ex-prefeito afirmou que….


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“CONIVÊNCIA COM O ROUBO”, DIZ GIRÃO SOBRE DEPUTADOS QUE NÃO ASSINARAM CPI

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A ausência de assinatura dos deputados do PT do Rio Grande do Norte, Fernando Mineiro e Natália Bonavides, no pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de fraudes no INSS provocou reação de parlamentares da oposição. Os deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL potiguar, criticaram duramente a postura da bancada petista, acusando-a de “blindar a corrupção” e “virar as costas para os aposentados”.

“Roubar dos aposentados, especialmente do pessoal da aposentadoria rural, é um absurdo dos absurdos”, disparou o General Girão. Para ele, a situação expõe um escândalo com ramificações políticas e prejuízos diretos à população mais vulnerável. “Eu até já escrevi um pequeno artigo dizendo que o PT agora aprendeu a roubar dos pobres para dar aos ricos. É um anti-Robin Hood”, declarou o parlamentar.

Sobre os parlamentares que não assinaram o pedido de CPI, Girão foi direto: “Quanto aos políticos do PT e de outros partidos que não assinaram, eu só tenho a lamentar. A gente não pode ser conivente com o roubo, com o crime, e parece que há uma certa convivência em relação a isso”.

Girão também fez críticas diretas ao governo Lula, responsabilizando o Executivo por permitir que sindicatos fizessem descontos indevidos em aposentadorias sem a autorização dos beneficiários. “Houve uma convivência do próprio INSS de não fazer a fiscalização. Houve uma autorização do governo Lula para permitir que o sindicato fizesse os descontos sem que o aposentado autorizasse. Isso é outro absurdo”, disse.

O deputado ainda destacou o impacto das irregularidades no Rio Grande do Norte: “A comunidade dos pescadores e o nosso Estado também foi afetado diretamente. Eu espero que essa investigação, que envolve um potiguar, seja feita da maneira mais rápida possível, e que os responsáveis sejam cobrados na devolução dos recursos que roubaram. É inadmissível”.

O também deputado federal Sargento Gonçalves seguiu a mesma linha. “Toda a base governista do Lula não tem o mínimo interesse em investigar um esquema de corrupção tão grave, e que atinge em cheio o próprio governo”, afirmou.

Para Gonçalves, o escândalo do INSS é “o golpe” que existe no país, em alusão às acusações de golpe de Estado, por nomes ligados ao PL, investigado pelo STF. “O roubo da aposentadoria dos nossos velhinhos é o verdadeiro golpe que estava sendo dado em nosso povo. PT é sinônimo de corrupção, e logicamente são contra medidas que pretendam investigar, trazer à luz e responsabilizar os chefões deste golpe do INSS”, declarou.

Da bancada do Rio Grande do Norte, assinaram o pedido de CPI General Girão, Sargento Gonçalves e Carla Dickson (UB). O Diário do RN entrou em contato com Fernando Mineiro e Natália Bonavides, mas não teve retorno até o fechamento da edição.

O pedido de CPI
A proposta de criação da CPI do INSS foi articulada por deputados da oposição após vir à tona um esquema suspeito de fraude e desconto na folha de aposentados a entidades sindicais e associativas. Segundo a Polícia Federal, há suspeitas de pagamento de propina a servidores do INSS e envolvimento de familiares de altos funcionários. O caso afeta diretamente beneficiários da Previdência Social em diversos estados, incluindo o Rio Grande do Norte. Para os deputados que pressionam pela CPI, a omissão de parlamentares governistas no apoio à investigação representa “cumplicidade” com o esquema.


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BRAÇO DIREITO DE ABRAÃO É CITADO EM INQUÉRITO SOBRE FRAUDES DO INSS

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Tesoureiro da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), o braço direito do potiguar Abraão Lincoln, Gabriel Negreiros, é diretamente incluído no mapa da Polícia Federal (PF), em inquérito sobre a suposta fraude do INSS. Gabriel Negreiros, que já foi candidato a vereador em Natal no ano de 2020, é o nome de confiança financeira do presidente da Confederação. Abraão Lincoln Ferreira, o presidente da CBPA, é ex-líder do Republicanos no Rio Grande do Norte e candidato a deputado federal em 2018. Ao lado de Gabriel Negreiros, está sob suspeita de comandar organização que teria falsificado filiações em massa para obter ganhos ilegais com descontos em benefícios previdenciários. Gabriel é citado no inquérito como o representante legal da organização sob suspeita.

Conforme reportagem do portal Metrópoles, as investigações indicam que a CBPA teria pago propina a servidores do INSS, incluindo parentes de autoridades, como a esposa do procurador-geral Virgílio Oliveira Filho e o filho do ex-diretor de benefícios André Fidelis.

A Polícia Federal afirma que, embora não tivesse nenhum filiado em 2022, a CBPA firmou um acordo com o INSS naquele ano e, em 2023, já contabilizava mais de 340 mil associados, com uma receita de R$ 57,8 milhões. Apenas nos três primeiros meses de 2024, o número de filiados chegou a 445 mil, com um faturamento de R$ 41,2 milhões. A Controladoria-Geral da União (CGU) ressalta que a confederação não dispõe de estrutura para atender a esse volume de associados, o que reforça as suspeitas de irregularidades nas filiações.

Abraão Lincoln, que, assim como Gabriel Negreiros, mantém laços políticos com figuras influentes do Republicanos — como o presidente nacional Marcos Pereira, o deputado Marcelo Crivella (RJ) e o presidente da Câmara Hugo Motta, já foi investigado em outras suspeitas de fraudes. Em 2024, foi considerado réu na ação penal eleitoral n°0600099-16.2021.6.0002, durante desdobramento da Operação Enredados, a qual visava apurar crimes ambientas, tributários, corrupção ativa e passiva; bem como, possíveis crimes relacionados à lavagem de dinheiro.

A investigação apura suposto esquema de venda ilegal de permissões para pesca industrial.

Durante a investigação, mensagens em telefones celulares revelaram intermediação de pagamento de propina entre empresários do setor pesqueiro e Abraão.

Segundo a decisão que tornou o presidente da CBPA réu, o esquema aconteceu no período em que Lincoln foi Superintendente da Secretaria de Pesca do Rio Grande do Norte, além de já presidir a Confederação. Além disso, o dinheiro da propina era destinada à conta bancária dele.

O processo ainda tramita na Justiça Eleitoral.

Filho de Abraão ainda tem dívidas de campanha que custou mais de R$ 2 milhões
Em 2022, Victor Hugo, filho de Abraão Lincoln, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Rio Grande do Norte. Sua campanha teve um custo superior a R$ 2 milhões, com a maior parte do valor destinada à produção de material gráfico. Um detalhe que chama atenção é que a empresa responsável por esse serviço foi criada apenas seis meses antes da eleição.

Conforme já divulgado pelo Diário do RN, Victor Hugo encabeça a lista dos ex-candidatos do estado com maiores dívidas de campanha. Ele ainda deve cerca de R$ 1,6 milhão aos fornecedores que contratou naquele pleito, tendo pago somente R$ 787,1 mil dos R$ 2,4 milhões declarados em despesas.

De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os credores incluem empresas de diferentes áreas, como comunicação, advocacia, contabilidade e locação de veículos. Entre os principais débitos estão R$ 460 mil à Bramane Serviços de Comunicação LTDA., R$ 351,4 mil por materiais publicitários impressos, quase R$ 200 mil à Cym Iluminação e Design Eireli por eventos de campanha, além de R$ 85 mil para serviços advocatícios, mais R$ 85 mil em honorários contábeis e R$ 59,4 mil para a Vox Autos Locadora, que forneceu veículos e apoio logístico para ações de rua.


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PROPOSTA PELO FIM DA ESCALA 6×1 ENFRENTA RESISTÊNCIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS; TRABALHADORES FAZEM ATOS EM TODO O PAÍS 

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Protocolada há quase dois meses na Câmara dos Deputados, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que sugere o fim da escala de trabalho 6×1 está parada na Casa e enfrenta resistência de algumas alas do Congresso.

O texto é de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) e propõe carga horária semanal de 36 horas, com quatro dias de trabalho e três dias de descanso. 

A proposta ainda não recebeu nenhum despacho do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mas deve começar a tramitar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois, ainda passa por uma comissão especial antes de ir ao plenário.

Na segunda-feira (28), Hugo Motta afirmou que o projeto deverá entrar em diálogo “nos próximos dias” e defendeu um “tratamento institucional” para a matéria. No entanto, afirmou que não se deve “ficar vendendo sonhos” sobre o texto.

Alas do Congresso acreditam que a matéria não será aprovada se a redação final sugerir três dias de folga e quatro de trabalho semanais. Nos bastidores, deputados do PSOL e do PT já admitem que o projeto sofrerá alterações para enfrentar menos resistência.

“Muitas das vezes temos que medir a viabilidade de toda e qualquer medida. Não dá também para ficar vendendo sonho sabendo que esse sonho não vai se realizar. Isso é, na minha avaliação, uma falta de compromisso com o eleitor”, disse o presidente da Casa durante o evento Macro Day.

Mobilização

A deputada Erika Hilton, autora do projeto, tem impulsionado atos por todo o país nesta quinta-feira (1º), Dia do Trabalhador. Nas redes sociais, a parlamentar tem divulgado manifestações organizadas pelo Movimento Vida Além do Trabalho, que planeja ações em ao menos 12 cidades.

“Neste Dia do Trabalhador, iremos às ruas de todo o Brasil por uma jornada de trabalho digna e pelo fim da escala 6×1. Estaremos lá pelos trabalhadores que não têm direito de viver a própria vida”, escreveu a deputada.

O que diz a proposta

A proposta altera o trecho da Constituição que trata sobre a duração da jornada de trabalho. A legislação atual permite que a jornada possa ter até oito horas diárias e 44 horas semanais, o que equivale a seis dias de trabalho e um dia de folga por semana.

A ideia da PEC é reduzir a jornada para oito horas diárias e 36 horas semanais, o que equivale a quatro dias de trabalho e três de folga por semana. O argumento dos defensores da proposta é de que a jornada prevista em lei atualmente contribui para o desgaste e esgotamento dos trabalhadores.

Entre os grupos contrários à proposta, o argumento é de que a mudança pode atingir os empregadores. Deputados de partidos ligados à centro-direita defendem que alterações na carga horária de trabalho sejam feitas diretamente entre o empregador e o funcionário.

Lula

Em pronunciamento oficial pelo Dia do Trabalhador, nessa quarta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o governo iria “aprofundar” o debate sobre o fim da escala 6×1. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, defendeu.

*Com informações da CNN


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RAIMUNDO DESCARTA ALLYSON E QUER CHAPA COM CADU, FÁTIMA E ZENAIDE

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O Partido dos Trabalhadores continua trabalhando pela composição da chapa entre Fátima Bezerra (PT) e Zenaide Maia (PSD). O secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo Fátima e um dos articuladores do PT no RN, Raimundo Alves, acentua que a aliança é natural.

“A composição para o Senado com Fatima e Zenaide é o caminho natural, afinal Zenaide é vice-líder do governo Lula, foi eleita senadora em 2018 na mesma chapa em que Fátima se elegeu governadora e sempre caminharam juntas”, ressalta.

Entretanto, Raimundo Alves garante que a formação não será inserida num projeto da terceira via ao Governo do RN. Ele descarta possibilidade de inserção da governadora em chapa formada por Allyson Bezerra (UB) e Carlos Eduardo Alves (PSD) e assegura que Cadu Xavier será o candidato da aliança que terá, em sua formação, o PSD de Zenaide Maia.

“Porém não serão 3ª via. Fátima e Zenaide deverão compor uma chapa de centro-esquerda e do campo democrático, que deverá ter Cadu Xavier como candidato a governador, que vai do PSD ao PT e que passa pelo MDB do vice-governador Walter Alves, pelo PSDB do presidente da Assembleia e também pelo PDT, PSB, PV e PCdoB, até o momento”, garante.

O projeto de terceira via vem sendo costurado nos bastidores por Allyson e Zenaide, que mantêm parceria política desde 2022, com acertos para 2026. Apesar de ser a favor do entendimento para formação de chapa com a governadora, Zenaide vem estudando a viabilidade de composições para uma possível 3ª via, composta por centro-esquerda e centro-direita. De acordo com informações de bastidores que chegaram ao Diário do RN, a chapa ao Governo pode ser formada por Allyson Bezerra e Carlos Eduardo Alves. Ao Senado, Zenaide disputaria a vaga principal, tendo ao lado Jean-Paul Prates, que pode migrar do PT para outra sigla que abone a decisão. O caminho, entretanto, nessa composição, ainda estaria aberto à Fátima Bezerra.

O PT chegou a cogitar entendimento com Allyson Bezerra para que ele pudesse representar o sistema governista na chapa à majoritária estadual. Entretanto, o atual secretário de Estado da Fazenda, Cadu Xavier, foi apresentado oficialmente como o candidato do PT para a disputa ao Governo no ano que vem.

Em outra entrevista ao Diário do RN, publicada no dia 08 de abril, Raimundo Alves chamou atenção à impossibilidade de Allyson ter interesse na chapa governista por sempre ter feito – e continuar fazendo – oposição ao Governo Fátima. Uma semana depois, o prefeito da segunda cidade do RN concordou com o raciocínio e afirmou que não vislumbra fazer campanha para Fátima em 2026.

A prioridade do PT, não só estadual, mas nacional, é eleger Fátima Bezerra senadora da República. Faz parte dos objetivos do partido de ocupar com o maior número de nomes possível à Casa Legislativa para barrar a direita e projetos do grupo bolsonarista no Congresso Nacional.

Cadu Xavier não tem capital eleitoral, mas o PT opta por insistir que sua candidatura é certa e que o projeto do partido ao Senado será inserido na frente ampla composta pela esquerda e centro-esquerda no Estado, em detrimento de qualquer projeto alternativo que possa ser estruturado.


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CARLOS EDUARDO NÃO DESCARTA ALIANÇA E COMPOSIÇÃO COM ALLYSON BEZERRA

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Segundo Carlos Eduardo Alves, a eleição “está longe”, mas a alternativa não é descartada. O ex-prefeito de Natal se refere às conversas para que ele, como indicação do PSD, seja candidato a vice-governador do Estado, ao lado de Allyson Bezerra, que seria candidato ao Governo do RN, numa 3ª via, alternativa aos projetos dos grupos que protagonizam a polarização política no país. O assunto foi trazido nesta terça-feira (29) pelo Diário do RN.

Em conversa com a reportagem, Carlos Eduardo frisou que ainda não se bateu o martelo sobre a formação, mas que há um “completo afinamento” entre a senadora Zenaide Maia, presidente do PSD no RN, e o prefeito de Mossoró.

“É preciso que se ressalve que não há nenhum entendimento definitivo sobre esta alternativa de aliança política. Mas ao que sei, há um completo afinamento político entre a senadora Zenaide e o prefeito Allysson Bezerra”, afirmou.

Dentro das articulações, Carlos Eduardo Alves seria indicação de Zenaide Maia, vice-líder do Governo Lula no Senado, que não estaria disposta a conversar para compor o grupo da oposição no Estado, ao qual Allyson – até então – faz parte, e que é liderado por Rogério Marinho e tem forte presença de Styvenson Valentim, ambos opositores a Zenaide. Apesar de se opor à Fátima, Allyson também não vê com bons olhos a possibilidade de ser liderado de Marinho – com quem rompeu politicamente em 2024 – e de ser representante do Bolsonarismo. Ao mesmo tempo, não pretende subir ao palanque de Fátima Bezerra. A partir daí, Zenaide e Allyson buscam manter a parceria numa chapa à terceira via.

Para o ex-prefeito da capital, os bons índices de aprovação da gestão de Allyson em Mossoró e o desempenho em pesquisas eleitorais antecipadas têm impulsionado naturalmente o nome dele.

“O que está projetando a candidatura do prefeito Allysson são os altos índices de aprovação de sua gestão em Mossoró e as pesquisas de opinião pública revelam indiscutivelmente”, ressalta.

Já Allyson Bezerra, que conversa com prefeitos e vem participando de eventos e encontros com Zenaide e outros personagens, prefere não falar abertamente sobre as conversas que acontecem nos bastidores sobre 2026.

“Não estou discutindo nomes e chapas. Defendo que primeiro seja trabalhado um projeto de desenvolvimento social e econômico para o Estado”, garantiu Bezerra.

3ª via
De acordo com informações de bastidores obtidas pelo Diário do RN, as chapas majoritárias conversadas neste projeto de uma 3ª via no RN já têm nomes previstos. Ao Governo, Allyson Bezerra e Carlos Eduardo Alves (PSD). Ao Senado, Zenaide Maia vai pleitear a vaga principal.

Jean-Paul Prates (PT) pode compor ao lado dela na disputa pela 2ª vaga.

Pessoas próximas a um destes nomes informam que, nos diálogos, se considera a estratégia de união de forças dos dois nomes representativos nos maiores colégios eleitorais do Estado.

Enquanto Allyson tem Mossoró e região, Carlos Eduardo Alves garante a força na Grande Natal.

Ao senado, Jean-Paul é cogitado e vem sendo chamado para conversar por preencher requisitos considerados necessários para o grupo. Além de dialogar com segmentos econômicos e empresariais, tem um bom histórico em sua trajetória enquanto senador e ex-presidente da Petrobras. O ex-senador já declarou ao Diário do RN, em entrevista divulgada na última sexta-feira (25), que vem se sentindo excluído das articulações do PT, e considera outras siglas partidárias para seguir a partir de julho, para “se for o caso de trabalhar um projeto eleitoral”.

Os cálculos sobre terceira via acontecem apesar de Zenaide ter interesse na aproximação com Fátima Bezerra, por afinidade ideológica e por viabilidade do projeto de reeleição. Entretanto, nesse ponto, Allyson Bezerra é quem prefere buscar uma maneira alternativa de se apresentar ao cargo majoritário estadual, por não concordar com a gestão do atual governo.


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USINA QUE STYVENSON APRESENTA COMO SUA PRODUZIU MENOS DE 2,5 KM

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Nas redes sociais, o senador Styvenson Valentim (PSDB) apresenta usina de asfalto construída em Cruzeta, cidade a 230 quilômetros de Natal, no Seridó Potiguar, como sua, e como a solução para a infraestrutura asfáltica no interior. “Eu dei o asfalto, a gente asfaltou”, afirma. Em vídeo no Instagram, o asfalto produzido pela usina com recursos de emendas do seu mandato, é seu. O parlamentar exibe um vídeo com o então prefeito de Carnaúba dos Dantas, cidade que fica vizinha à Cruzeta e recebeu asfalto produzido pela usina, Gilson Dantas, em comício afirmando que o asfalto foi um presente dado pelo senador.

Entretanto, o presente do senador custou aos cofres públicos R$ 1.843.800,00 e, em um ano de funcionamento, só trabalhou por 90 dias e produziu pouco mais de 2 km de asfalto, distância que pode ser percorrida por um pedestre em caminhada em cerca de 20 minutos. Destes, 800 metros na cidade de Cruzeta, para inaugurar a usina. Outros 1.680 metros foram para o município de Carnaúba dos Dantas, cujo prefeito aparece na peça de marketing do Instagram do senador em agradecimento emocionado.

De acordo com o Portal da Transparência do município de Cruzeta, que detém a cessão de uso da indústria, a aquisição da usina custou R$ 1.727.300,00 e mais R$ 116.500,00 foram para construção e equipagem. A compra foi realizada à empresa Teresa Colombo Equipamentos Rodoviários LTDA.

O trecho de Carnaúba dos Dantas, o maior, apesar de não chegar nem a dois quilômetros, teve, ainda, o custo de cerca de R$ 600 mil de emulsão asfáltica, licitação e outras despesas, já que, mesmo com a usina, as prefeituras arcam com os custos dos insumos para a aplicação do asfalto.

Segundo o senador, no vídeo do Instagram, esse valor veio de emenda parlamentar.

De acordo com o prefeito de Cruzeta, Joaquim de Medeiros, em conversa com o Diário do RN, a usina não está funcionando porque precisa de adequações que foram exigidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). “São os galpões, por exemplo, para guardar os equipamentos, um depósito para escoamento de um possível vazamento de óleo, num total de cinco alterações”, afirmou Medeirinho.

Em ata do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Região Seridó (CIM Seridó), relatada em janeiro deste ano, após reunião, a paralisação da usina é assunto citado e com responsabilidade atribuída ao município de Cruzeta. “Outro desafio de grande relevância para o Consórcio será a estruturação voltada ao Licenciamento Ambiental via consórcio, assim como a usina de asfalto, que está contando com o apoio do Município de Cruzeta para realizar as adequações exigidas pelo Idema”, afirma o documento.

Segundo o presidente do Consórcio, Ivanildinho, prefeito de Timbaúba dos Batistas, as adequações estão dependendo de recursos. Ao Diário do RN, o presidente do CIM Seridó informou que se reuniu com Styvenson Valentim e aguarda novas emendas para fazer a usina finalmente funcionar.

De acordo com o prefeito de Cruzeta, o valor necessário para a finalidade é de R$ 250 mil reais. Ele afirma acreditar que “no mais tardar” em 60 dias, a usina possa realmente produzir asfalto.

Insumos
Além do valor que já foi utilizado para a construção da usina e do recurso que ainda é necessário para que ela possa funcionar, a solução para a infraestrutura do interior do Estado, prometida por Styvenson com a usina, esbarra, ainda, na falta de condições financeiras dos municípios para a viabilização do asfalto para as cidades, já que deverão ter os valores para arcar com os custos de insumos e empresas de aplicação de asfalto.

“Os municípios em si estão dependendo de emenda parlamentar para poder comprar os insumos e colocar ela para funcionar”, acrescenta Ivanildinho.


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TERCEIRA VIA DEVE TER ALLYSON PARA O GOVERNO E CARLOS EDUARDO COMO VICE

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O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), vem trabalhando ativamente nos bastidores para viabilizar sua candidatura ao Governo do Rio Grande do Norte, mas longe do radicalismo da direita e da esquerda. O prefeito quer formar uma chapa à terceira via e, em parceria com a senadora Zenaide Maia (PSD), repetir o que conseguiu na eleição municipal de 2024 na segunda cidade do Estado: passar incólume da polarização política. De acordo com informações de bastidores obtidas pelo Diário do RN, as chapas majoritárias conversadas neste projeto já têm nomes previstos. Ao Governo, Allyson Bezerra e Carlos Eduardo Alves (PSD). Ao Senado, Zenaide Maia vai pleitear a vaga principal. Jean-Paul Prates (PT) pode compor ao lado dela na disputa pela 2ª vaga.

Pessoas próximas a um destes nomes informam que, nos diálogos, se considerou a união de forças dos dois nomes representativos nos maiores colégios eleitorais do Estado. Enquanto Allyson tem Mossoró e região, Carlos Eduardo Alves garante a força na Grande Natal. O ex-prefeito da capital é indicação do PSD de Zenaide Maia.

Ao senado, Jean-Paul é cogitado e vem sendo chamado para conversar por preencher requisitos considerados necessários para o grupo. Além de dialogar com segmentos econômicos e empresariais, tem um bom histórico em sua trajetória enquanto senador e ex-presidente da Petrobras. O ex-senador já declarou ao Diário do RN, em entrevista divulgada na última sexta-feira (25), que vem se sentindo excluído das articulações do PT, e considera outras siglas partidárias para seguir a partir de julho, para “se for o caso de trabalhar um projeto eleitoral”.

A possibilidade de fechar a chapa independente no RN surgiu de restrições comuns a Allyson e a Zenaide quanto a compor com o grupo da oposição, liderado por Rogério Marinho (PL). A senadora já comunicou a Allyson que não vai para o grupo de Marinho e Styvenson Valentim (PSDB). Ela, que é vice-líder do Governo Lula, se tornaria liderada de Rogério, líder da oposição na Casa Legislativa. Allyson, que também não é simpático à ideia de ser liderado do senador, e nem de ser representante do bolsonarismo, acatou a condição de Zenaide.

A parceria do prefeito com a senadora do PSD foi firmada em 2022. Em 2024 continuou. O PSD, inclusive, indicou o vice de Allyson em Mossoró. O acordo entre os dois segue firme para 2026.

A definição à terceira via acontece apesar de Zenaide ter interesse na aproximação com Fátima Bezerra. Entretanto, nesse ponto, Allyson Bezerra é quem prefere buscar uma maneira alternativa de se apresentar ao cargo majoritário estadual. Há cerca de duas semanas, concedeu entrevista conjunta ao Diário do RN e à 98 FM e deixou clara a falta de interesse de subir ao palanque da governadora, afirmando que “não tem condições de fazer a defesa do Governo do Estado”.

União Brasil
Nessas articulações, os bastidores informam que, por enquanto, Allyson permanece no União Brasil. No entanto, o prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB), do mesmo partido de Allyson, deve manter acordo de seguir com Rogério Marinho. Os dois deputados da sigla, Benes Leocádio e Carla Dickson, devem seguir o prefeito da capital e o líder do bolsonarismo no RN. José Agripino, presidente do União Brasil no Estado, nesse caso, mesmo que defenda Allyson, pode não ter força de dar a legenda ao prefeito de Mossoró. Aí, para garantir o projeto, Allyson pode pensar em trocar de legenda.

Se a viabilização da terceira chapa se tornar concreta, unindo nomes de centro-direita e centro-esquerda, a direita segue o projeto bolsonarista, com Marinho, Styvenson e Álvaro. Por outro lado, na esquerda, o projeto tende a ficar prejudicado, pela falta de nomes com viabilidade eleitoral.

Caberá à Fátima pensar na possibilidade de compor com Zenaide ao Senado – o que é de interesse do petismo. Contudo, para isso, o PT teria que abrir mão da chapa ao Governo e ceder em nome do projeto de garantir a eleição de Fátima ao Senado, prioridade do partido.


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FEDERAÇÃO ENTRE UNIÃO BRASIL E PP AINDA NÃO TEM DEFINIÇÕES PARA O RN

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Conforme informações que vêm de Brasília, a federação PP e União Brasil deve ser anunciada hoje (29). O entendimento, após meses de conversas, foi firmado depois de um acordo entre os presidentes nacionais das duas siglas, Antônio Rueda (UB) e o senador Ciro Nogueira (PP). Com isso, já se iniciam os movimentos para definir quem comandará a estrutura nos estados. De acordo com a imprensa nacional, há impasses regionais entre as legendas. No Rio Grande do Norte, nenhum dos dois líderes das duas legendas, José Agripino (UB) e João Maia (PP), se pronunciou ainda sobre a divisão do diretório no Estado. Há apostas sobre disputa também no estado potiguar.

A federação deverá garantir aos partidos a maior bancada na Câmara Federal. Serão 108 deputados, a maior bancada da Câmara, e 13 dos 81 senadores, liderando o número de parlamentares junto com PL e PSD.

No RN, são 48 prefeitos dos dois partidos, 20 do Progressistas e 28 do UB, entre os quais os prefeitos Paulinho Freire (Natal) e Allyson Bezerra (Mossoró). Entre os perfis dos gestores das maiores cidades, os dois integram oposição aos governos estadual e federal.

Na Câmara Federal, a bancada potiguar é formada por dois deputados do União Brasil, Benes Leocádio e Carla Dickson; e um do PP, João Maia, que também é presidente estadual da legenda.

Os três apresentam diferentes perfis: moderado, direita conservadora e de alinhamento com o governo Lula, respectivamente.

Na Assembleia Legislativa, são três os deputados. O União Brasil tem Taveira Júnior e Ivanilson Oliveira, que fazem oposição ao PT. Já Neilton Diógenes, do PP, é alinhado com as pautas do Governo Fátima.

Além disso, o presidente do União Brasil, José Agripino, faz oposição aos governos estadual e federal.

O posicionamento da federação no estado potiguar deve ser definido assim que for oficializado o comando da federação. O Diário do RN entrou em contato com os presidentes das duas legendas, José Agripino e João Maia, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.


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ARTICULADOR DE FÁTIMA ACREDITA EM APOIO DE EZEQUIEL AO NOME DE CADU

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Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa (ALRN), Ezequiel Ferreira (PSDB), se coloca aberto a dialogar sobre o leque de possibilidades para 2026, um nome da cúpula do Governo defende que Ezequiel deve permanecer na base e manter palavra de apoio ao projeto governista, que já lançou pré-candidato ao Governo do RN, Cadu Xavier, atual secretário do Estado da Fazenda. O posicionamento vem do secretário chefe do Gabinete Civil do Governo Fátima Bezerra (PT), Raimundo Alves, que também compõe a cúpula de decisões do PT.

“Vou repetir o que disse em outra oportunidade. Nesses anos de aproximação política com o deputado Ezequiel eu aprendi e acreditar na palavra dele e ele tem afirmado, por mais de uma vez, pro nosso grupo político que está no projeto Cadu”, disse Raimundo ao Diário do RN, nesta quinta-feira (24).

A possibilidade de candidatura de Ezequiel Ferreira ao Governo do Estado voltou a ser comentado após o presidente da ALRN se pronunciar, pela primeira vez, sobre o assunto. Em entrevista neste fim de semana, à Syds TV, em Currais Novos, questionado, Ezequiel afirmou que não descarta disputar nenhum cargo, nem o Governo do Estado, em 2026.

“Eu sou contra as candidaturas que nascem do bolso do paletó, porque elas não representam o sentimento popular. As candidaturas que têm dado certo têm o cheiro do povo, elas têm o incentivo popular”, declarou o parlamentar. “A única coisa que posso dizer é que não descarto nenhuma possibilidade”, complementou.

O nome de Ezequiel começou a circular após entrevista concedida por Garibaldi Alves Filho (MDB), no começo de abril, em Natal. Segundo o pai do vice-governador, Walter Alves (MDB), a candidatura de Ezequiel partiria da parceria entre ele e Waltinho, iniciada em 2024 e com acertos já para 2026. “Essa discussão existe”, disse o ex-senador na ocasião.

Entretanto, Raimundo Alves ainda pondera que a resposta do presidente da ALRN, que é aliado da governadora, se referiu aos cargos legislativos, mas pode ter causado outra impressão.

“Na minha avaliação, assistindo a entrevista eu entendi que ele tava se referindo à candidatura de deputado, estadual ou federal, mas como a pergunta foi a partir de uma fala do senador Garibaldi Filho, semanas atrás, ficou a impressão que ele se referia a disputa pelo Governo. Essa foi minha impressão”, considera o chefe do Gabinete Civil da governadora.

Procurados pelo Diário do RN, Ezequiel Ferreira, Walter Alves e Cadu Xavier não retornaram o contato. Garibaldi Alves preferiu não falar sobre o assunto.


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JEAN-PAUL PRATES DEVERÁ ESCOLHER DESTINO PARTIDÁRIO ATÉ JULHO DE 2025

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Após entrevista à 98FM, em que admite insatisfação com o PT por ter sido excluído das últimas decisões partidárias e pré-eleitorais do grupo – incluindo a pré-candidatura de Cadu Xavier ao Governo do RN pela base governista – o ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates (PT), afirmou que estabeleceu para si um prazo que considera razoável para que tome uma decisão sobre mudança de partido ou permanência no PT. “Eu acho que tenho até pelo menos junho, julho, meados do meio do ano, para abrir todas as possibilidades que vão acontecer. Não estou com pressa”, afirmou ao Diário do RN, nesta quinta-feira (24).

Apesar de Prates ressaltar que não tem pressa, o prazo pode ser útil caso o ex-senador se candidate a algum cargo eletivo em 2026. “Se for o caso de entrar para o processo eleitoral, de trabalhar previamente, trabalhar eleitoralmente”, completa.

A possibilidade de mudança de partido foi aberta por Jean-Paul após os últimos passos e decisões do Partido dos Trabalhadores, ao qual é filiado, sem que ele tenha participado de qualquer momento de decisão e escolha, segundo ele.

“Já estão preenchendo todas as situações e ninguém me consultou para nada, ninguém perguntou nada. Então, estou imaginando que, para o PT, eu não tenho nenhuma utilidade nesse momento. (…) Eu aceito perfeitamente que, se o partido não tem projeto para mim, não tem função para mim hoje, eu tenho também a liberdade de, procurar uma legenda, ou até não procurar ninguém. Sair da política momentaneamente”, avisa.

Jean-Paul acredita que vão acontecer conversas ainda com o PT dentro desse período, mas desde que deixou a presidência da Petrobras, no ano passado, vem recebendo convites de siglas partidárias. De acordo com o ex-senador, há dois critérios que devem definir um provável novo destino partidário.

“Em primeiro lugar, os critérios orgânicos. Tem que ser uma coisa identificada com a esquerda ou centro-esquerda. Eu não saio do campo da esquerda. Eu acho que o Brasil precisa de reflexões, de coisas sociais, inclusive, e eu acho que a direita não me propicia isso. Eu não me vejo em um partido de direita, absolutamente. E circunstancial, eu acho que a gente tem que estar num partido que tenha uma estrutura, que esteja na base do governo, mas que tenha autonomia clara, corpo, para não depender totalmente do governo”, afirma Jean, que chegou a indicar Márcia Maia para o comando do PDT, mas afirma que o partido pode não ser o seu “plano B, necessariamente”.

Apesar destas considerações, Jean-Paul não admite se quer ser candidato, mas se coloca como “disponível” para ser encaixado em algum projeto de grupo ou partido. Ele defende que o conhecimento que tem no campo econômico poderia ser melhor aproveitado dentro da esquerda e, por isso, se coloca como uma possibilidade eleitoral.

“Eu gostaria de continuar a vida publica, provavelmente disputando um mandato porque eu adquiri um certo reconhecimento, para não perder isso, em prol de todo o campo que estou me referindo aqui. Acho que temos poucas pessoas no nosso campo que dialogam com as forças de mercado, com as pessoas que empreendem, não faltam gente para abordar temas sociais, isso não falta na esquerda, mas falta quem consegue teorizar e entregar projetos da área econômica.

Eu acho que a gente não pode se dar ao luxo de perder recursos desse tipo”, afirma.

Ele observa a situação do PT e da esquerda como um todo no país, sem o comando dos maiores estados, e defende seu nome como uma contribuição.

“Um partido que tem hoje, ou um campo até, que tem hoje, contra si o governo do Rio de Janeiro, o governo de São Paulo, o governo de Minas, do Rio Grande do Sul, tem os quatro principais Estados que não são da sua base. Mais o Paraná, mais Goiás, mais outros estados importantes.

Será que pode abrir mão de uma pessoa que conseguiu ocupar um cargo na presidência da Petrobras, entregar o melhor resultado da história, ter uma história importante como senador, mesmo estando na oposição, em áreas importantes?”, questiona, alertando, o ex-senador.

Rompimento com Fátima
Apesar disso, o ex-senador não admite que a situação signifique um rompimento com o partido, nem com Fátima Bezerra (PT). Ele reitera que não deverá tomar decisão nenhuma sem antes conversar com a governadora, para não tornar “desconfortável”, ao contrário do que aconteceu após anúncio de Cadu Xavier.

“Eu vou procurá-la no momento certo, ou se ela vier, a gente vai falar, vai se encontrar de algum jeito. Essa conversa, para mim, seria igualmente desconfortável, como deve ter sido para ela, igualmente, anunciar um candidato eventualmente, sem a gente ter conversado. E seria fazer a mesma coisa com ela. Então, eu não gostaria de fazer isso”, ressalta.

A decisão, conforme Prates, partirá do cenário que possa existir para ele, para o PT e para o conjunto. “A gente pode até discordar de política dentro do governo — ela tem assuntos, eu também tenho, todo mundo tem uma crítica, alguma coisa interna para falar — mas para construir”, reafirma.


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PAULINHO PARABENIZA DIÁRIO DO RN PELAS 500 EDIÇÕES DE JORNALISMO SÉRIO

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Ao alcançar a marca simbólica de 500 edições, o Diário do RN ganhou, além dos números, o reconhecimento pela busca do trabalho pautado pela ética e responsabilidade. O prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB), expressou o reconhecimento à atuação desenvolvida pelo jornal, destacando o compromisso da equipe com a produção de conteúdo jornalístico responsável e relevante.

“Parabenizo o Diário do RN e toda a sua equipe pela marca expressiva da 500ª edição. Um jornal que se destaca pelo empenho de primar pelo Jornalismo em sua essência: com trabalho sério de apuração e tratamento das notícias mais relevantes”, afirmou o prefeito.

A fala de Paulinho Freire ressalta a importância do jornalismo profissional e bem apurado, em um momento em que o setor enfrenta constantes desafios e transformações. Ele também reforçou o papel da imprensa no fortalecimento das instituições democráticas e no desenvolvimento regional.

“A atuação do Diário do RN contribui não só para fortalecer nossa democracia, mas para discussão de temas relevantes que contribuem com desenvolvimento de Natal e de todo o Rio Grande do Norte”, completou.

Allyson Bezerra: “Um importante porta-voz da população”

“Veículo de comunicação que tem desempenhado um importante trabalho no que tange a liberdade de imprensa” – Foto: Reprodução

Já o prefeito da segunda maior cidade do Estado, Allyson Bezerra (UB), frisou a liberdade exercida pelo Diário, ponto fundamental para a democracia.

“Parabenizo a toda equipe que faz o Diário do RN, que chega a 500 edições. Veículo de comunicação que tem desempenhado um importante trabalho no que tange a liberdade de imprensa, fundamental para a democracia”, afirmou Allyson.

O prefeito de Mossoró afirmou acompanhar o Trabalho do Diário e reconhece o papel do jornal como porta-voz da população norte-riograndense.

“Enquanto gestor da Prefeitura de Mossoró, acompanhamos o papel desempenhado pelo jornal, sendo um importante porta-voz da população”, afirmou.

Prefeitos da Grande Natal destacam credibilidade do Diário do RN

Babá destaca “olhar sempre atento sobre o que acontece na vida pública” – Foto: Reprodução

Gestores celebram 500ª edição ressaltando a importância do veículo para um debate justo sobre a vida pública no estado

Prefeitos de algumas das maiores cidades da Região Metropolitana de Natal enviaram mensagens em comemoração à 500ª edição do Diário do RN. Os gestores destacaram que credibilidade é o grande destaque do trabalho realizado pela equipe deste jornal.

A Prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (SDD), destacou a importância ainda maior do jornalismo feito com responsabilidade diante das chamadas fake news e da desinformação, que tomam proporções cada vez maiores por meio das redes sociais.

“Em tempos em que tantas informações circulam sem compromisso com a verdade, o jornalismo sério e responsável se torna ainda mais essencial. O Diário do RN chega à sua 500ª edição com credibilidade, compromisso com a veracidade e respeito ao leitor. Esses são valores que precisamos defender todos os dias”, disse.

“Parabenizo toda a equipe pelo trabalho e reforço a importância de termos uma imprensa livre, ética e comprometida com a verdade”, completou a chefe do Executivo parnamirinense.

Já o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado (PSD), ressaltou a existência da imprensa como essencial à democracia e o papel fundamental de veículos como o Diário do RN atualmente.

“A mídia, a imprensa é a própria existência da democracia. Não existe democracia sem imprensa livre. E o papel de um veículo como o Diário do RN é fundamental nesses tempos de fake news, em que a realidade virtual às vezes serve para confundir a realidade real. Você ter veículos de credibilidade é importante para a democracia”, pontuou.

Jaime Calado desejou, então, muitos anos de continuidade deste trabalho. “Por ocasião do lançamento do número 500 do Diário do RN, eu quero parabenizar Tulio Lemos e toda a equipe por manter esse jornal circulando. (…) Todas as pessoas que são realmente democratas torcem e aplaudem a existência dos veículos de comunicação. Parabéns! Vida longa ao Diário do RN”.

Também comemorou esse momento importante na história do Diário do RN, o prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique (PSD), que ressaltou o compromisso deste jornal com a informação de qualidade. “Parabenizo o Diário do RN pelas 500 edições, um marco que celebra o compromisso com a informação de qualidade e com o fortalecimento da democracia. Em tempos de tantos desafios, valorizar o jornalismo sério e responsável é essencial. Vida longa ao Diário”, disse.

Representante dos municípios aponta colaboração do DRN para a gestão pública: “merece todo o reconhecimento”

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira, mais conhecido como Babá (PL), ressaltou a contribuição do Diário do RN para o avanço da gestão pública no estado.

“O Diário do RN tem um papel muito importante para os municípios. Acompanha de perto a gestão, cobra quando precisa, mas também valoriza o que está sendo feito de bom. Isso ajuda a melhorar a administração pública e fortalece a democracia”, declarou.

Ele manifesta a satisfação em perceber a abertura que o DRN dá aos municípios, com atenção aos detalhes do que acontece na política do estado. “Esse é um trabalho que merece todo o reconhecimento, porque não é fácil manter um jornal com credibilidade, compromisso com a verdade e com esse olhar sempre atento sobre o que acontece na vida pública do nosso estado”, afirmou Babá.

“Como presidente da Femurn, fico feliz em ver um jornal que dá espaço para os municípios, que entende a realidade das prefeituras e que contribui com um debate mais justo e verdadeiro”, completou. “Meus parabéns a Túlio Lemos, Bosco Afonso e toda a equipe. Que venham muitas outras edições”.


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GOVERNADORA PARABENIZA O DIÁRIO: “CREDIBILIDADE E RESPEITO À VERDADE”

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No dia 23 de agosto de 2022 nascia o Diário do RN. Em meio à efervescência da eleição geral, o Diário chegou acompanhando os momentos decisivos do pleito que foi definido pouco mais de um mês depois, com a vitória de Fátima Bezerra (PT), reeleita em primeiro turno para permanecer no comando do Rio Grande do Norte. Com foco no jornalismo político, o Diário do RN se mantém dois anos e meio depois, cumprindo a missão de levar jornalismo profissional aos norte rio-grandenses. Um reconhecimento que parte da própria governadora, em conversa com o Diário.

“O Diário do RN tem sido um importante aliado na promoção do debate público e no fortalecimento da democracia em nosso Estado”, reconhece a chefe do Executivo Estadual.
Fátima Bezerra observa o compromisso com a ética que o jornal mantém com a sociedade: “Que o veículo continue cumprindo seu papel de levar notícias, inspiração e reflexão a todos os potiguares, sempre com o compromisso ético, credibilidade e respeito à verdade”.

O pensamento é semelhante ao do vice-governador, Walter Alves (MDB). Waltinho, eleito vice-governador na primeira cobertura eleitoral realizada pelo Diário do RN, ressalta o caráter informativo, comprometido e transparente do Diário do RN.

“O Diário do RN chega à sua edição de número 500 e quem ganha com isso é o jornalismo do Rio Grande do Norte, nossa democracia e todos os leitores que acompanham o desenrolar dos fatos por meio das notícias que o Diário veicula. É um satisfação ver que essa empreitada segue firme com seus compromissos editoriais e atua com personalidade no campo da comunicação. Quanto mais jornalismo, mais transparência e democracia teremos na nossa sociedade. Vida longa ao Diário do RN. Que venham outras centenas de edições”, afirma Alves.

Senadores Rogério Marinho e Zenaide Maia destacam a necessidade do jornalismo de qualidade para a democracia

Rogério Marinho: “A imprensa livre é fundamental em uma democracia” – Foto: Reprodução

Num tempo em que manchetes nascem e morrem em segundos nas telas de celulares, um impresso potiguar nasceu em meio aos desafios impostos pela tecnologia e segue firme, dando forma ao jornalismo de verdade. O Diário do RN acaba de alcançar sua 500ª edição e, com ela, o reconhecimento não só dos leitores, mas também de figuras que fazem parte das notícias diárias sobre política do Estado — entre elas, os senadores Rogério Marinho (PL) e Zenaide Maia (PSD), que lembram da liberdade de expressão e do respeito ao leitor como pilares do jornal.

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho destacou a importância de se manter vivo o jornalismo profissional. Para ele, a resistência do impresso frente ao avanço das novas mídias é uma conquista. Ele observou a importância da informação de qualidade como direito dos cidadãos.

“A imprensa livre é fundamental em uma democracia. E o trabalho do jornalismo profissional é essencial para manter vivo esse direito aos cidadãos brasileiros. Parabenizo a todos que fazem o jornal Diário do RN, que chega a sua edição de número 500 mantendo de pé o jornal impresso em meio ao avanço das novas mídias e em um tempo onde vivemos tantas ameaças à liberdade e à opinião”, disse o parlamentar à reportagem.

Já a senadora Zenaide Maia, vice-líder do Governo no Senado, enxergou no marco das 500 edições um sinal de compromisso e amor pelo jornalismo potiguar.

“É com grande alegria que parabenizo o Jornal Diário do RN por esta marca tão significativa: 500 edições de compromisso com a notícia, a democracia e o jornalismo potiguar. O Diário do RN vem traçando uma trajetória de contribuição para a imprensa local. Em tempos de tantos desafios para a comunicação responsável, alcançar esse marco é uma prova de perseverança e dedicação à missão de informar com qualidade”, ressaltou, sobre a missão de manter o jornalismo verdade no dia a dia.

A senadora também falou sobre o poder da comunicação e o papel do jornal no debate público.

“Costumo dizer que comunicação é poder — e vocês exercem esse poder com coragem e responsabilidade, dando voz às demandas da sociedade. Que venham muitas outras edições, sempre pautadas pela liberdade de imprensa, pelo respeito ao leitor e pelo amor ao Rio Grande do Norte!”, celebrou Zenaide.


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ZENAIDE PODERÁ LEVAR ALLYSON AO GRUPO DE FÁTIMA OU SAIR COM ELE EM 3ª VIA

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A senadora Zenaide Maia (PSD) já sinalizou entendimento com Fátima Bezerra (PT) para formação da chapa ao Senado. Candidata à reeleição, ela afirmou em entrevista, concedida à Rádio Mix, que já abriu diálogo com o sistema governista com vistas à 2026. Zenaide é vice-líder do Governo Lula no Senado e alinhada com a pauta da esquerda. No Rio Grande do Norte, entretanto, tem como um dos maiores aliados o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), que faz oposição ao Governo do PT no Estado. A senadora também tem o apoio da prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz (Solidariedade), que confirmou aliança com a pré-candidata à 98 FM nesta terça-feira (16). Zenaide vem formando rede de apoios e dialogando com as 22 prefeituras do PSD, partido que preside no RN.

O posicionamento de Zenaide pode abrir uma série de possibilidades que definirão as posições dos personagens e grupos políticos para a disputa eleitoral.

Na semana passada, em passagem por Natal, Allyson Bezerra deixou claro que não há possibilidade de união com Fátima Bezerra (PT). “Não tenho condição de fazer defesa do Governo do Estado”, disse o prefeito que obteve mais de 100 mil votos no pleito de 2024 na 2ª maior cidade do Estado. O prefeito reforçou uma série de críticas à gestão Fátima. No entanto, deixou claro seu apoio à Zenaide na corrida para permanecer no Senado.

Filiado ao União Brasil, partido liderado por Agripino e que tem o prefeito da capital, Paulinho Freire, como um dos principais nomes, Allyson reitera que é do grupo da oposição. Oposição que tem aliança formada com partidos liderados por nomes como Rogério Marinho (PL) – com quem Allyson teve rompimento político em 2024; Styvenson Valentim (PSDB) – com quem esteve em disputa judicial em 2021 por questões de emendas parlamentares; e Álvaro Dias (Republicanos), com quem Allyson nunca teve relação.

Superar estes obstáculos e se tornar o candidato ao Governo da oposição não seria impossível, já que o prefeito tem capital eleitoral. Marinho, apesar da divergência da eleição passada, chegou a citar Allyson como nome a ser considerado. Mas trazer Zenaide para o grupo tornaria a senadora vice-líder do Governo Lula subordinada ao líder da oposição na Casa Legislativa e seu adversário, o próprio senador Rogério Marinho. Apesar de Zenaide, e do seu marido Jaime Calado, já terem colocado ao Diário do RN que estão abertos a conversar com o centro e a direita, Marinho já colocou nos bastidores que não quer a parlamentar no grupo, pelo seu alinhamento com a esquerda.

Assim, se Allyson fechar aliança com a direita, terá que apoiar chapa ao Senado provavelmente formada por Álvaro Dias e Styvenson Valentim.

Do outro lado, se Zenaide firmar a composição da disputa majoritária legislativa com Fátima Bezerra, poderia buscar entendimento no sentido de levar o prefeito mossoroense para o sistema governista, como o candidato ao Governo. Apesar de Allyson ter negado, as consequências seriam positivas para Allyson, pela facilidade do acordo, e principalmente para o PT, já que o nome do prefeito fortaleceria a chapa ao Senado Fátima-Zenaide. Entretanto, nesse quadro, o União Brasil provavelmente não se incluiria. O partido de José Agripino não se alia com Fátima Bezerra.

Paulinho Freire, uma das lideranças da sigla, tem acordo com Marinho e proximidade com os outros nomes do grupo.

Diante dos impasses, Zenaide e Allyson poderiam considerar se apresentarem como terceira via.

Precisariam, aí, encontrar apoios e nomes para as composições das chapas ao Governo e ao Senado de forma a tornar viável esse novo caminho. Allyson poderia migrar para o PSD, ou permanecer no União Brasil, já que o detentor de cargo majoritário não tem implicações de infidelidade partidária. Entretanto, neste caso, os dois precisariam começar o quanto antes a formar um palanque e trilhar a nova via.


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