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MINEIRO E SARGENTO GONÇALVES BRIGAM EM REUNIÃO DA BANCADA: “MENTIROSO!”

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Uma reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte, realizada em Brasília para tratar de demandas do Consórcio Intermunicipal de Saneamento (Conisa), terminou em embate entre os deputados Fernando Mineiro (PT) e Sargento Gonçalves (PL). A discussão e troca de acusações ocorreu após divergências sobre o corte de recursos da emenda de bancada destinada à Estrada da Produção, que ligará São Tomé a Cerro Corá, no interior do Estado.

Durante o encontro, o debate esquentou quando Mineiro relacionou o corte orçamentário à rejeição, pela maioria da Câmara, de propostas para taxar grandes fortunas, bancos e casas de apostas online, as bets.

“O que temos aqui é um problema de orçamento, porque a maioria não está querendo votar a taxação das grandes fortunas, das bets. É esse o debate central. Nós temos um problema orçamentário no Brasil. Recentemente foi rejeitada a questão das bets, que daria 20 bilhões, por isso a conta não fecha”, disse Mineiro.

Gonçalves rebateu: “Tá faltando com a verdade, viu, Mineiro. Está faltando com a verdade. O governo arrecada três trilhões de reais e vem dizer que a culpa é de quem corta emenda de bancada”. Os dois seguiram com o debate:
Mineiro: “Se quiser debater, eu debato”; Gonçalves: “Sem mentira, aqui não vou aceitar”; Mineiro: “Nem eu, sem fake news, sem fake news”; Gonçalves: “Uma hora esperando para chegar aqui e você mentindo”; Mineiro: “Cheguei para desfazer a sua mentira. Quem faz política em cima de mentira é você. Conhecido no Estado e no Brasil”; Gonçalves: “Vocês que são conhecidos”; Mineiro: “Fique na sua, que você é mentiroso”.

O bate-boca foi registrado em vídeo publicado nas redes sociais. O momento de tensão desviou o foco da reunião, que tinha como objetivo discutir apoio parlamentar às demandas do Conisa, formado por sete municípios da Serra de Santana.

Após o episódio, Mineiro enviou um vídeo ao Diário do RN explicando o contexto da discussão.

Segundo ele, o confronto com o deputado bolsonarista foi “um episódio paralelo” e ocorreu porque Gonçalves teria tentado atribuir ao presidente Lula a responsabilidade pelo corte das emendas. De acordo com Mineiro, o contingenciamento partiu do governo federal, mas a decisão sobre onde aplicar o corte coube à própria bancada do Rio Grande do Norte e foi tomada, segundo ele, “sem reunião formal”, apenas por meio de conversas em um grupo de WhatsApp.

“O corte foi do governo federal, mas a decisão sobre onde cortar foi da bancada, sem ter reunião.

Foi uma decisão via grupo de WhatsApp. Eu fui contra cortar todo o recurso da estrada São Tomé–Cerro Corá e defendi preservar os recursos da saúde, fazendo cortes proporcionais em outras áreas. Mas a maioria decidiu diferente”, relatou o petista.

Mineiro afirmou ainda que o corte atingiu cerca de R$ 15 milhões da obra, restando pouco mais de R$ 7,8 milhões para a execução da estrada, considerada estratégica para integrar as regiões do Potengi e do Seridó. “Eu fico danado quando a política se mistura com fake news e manipulações.

A verdade é essa: houve um corte do governo federal, e a bancada decidiu que esse corte seria sobre a estrada”, afirmou.

“Não podemos admitir que a população seja prejudicada por decisões de A, B ou C. Vou insistir para que a bancada volte a destinar recursos para essa obra essencial ao desenvolvimento do interior potiguar. Então é isso, combater fake news e dizer a verdade sobre os fatos”, concluiu.

Gonçalves acusa Mineiro de distorcer fatos: “mau-caratismo”

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) reagiu, em vídeo publicado pela 98 FM, às declarações do também deputado Fernando Mineiro (PT) sobre o episódio ocorrido durante reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte com prefeitos da região da Serra de Santana.

Sargento Gonçalves criticou a postura de Mineiro e disse que o petista distorceu os fatos.

“O deputado Mineiro, como de fato são os políticos do PT, são mau caráter, sabe? De fato, era uma reunião privada, com sete prefeitos representantes de cidades da Serra de Santana e parte da bancada. Não era nada público. E, infelizmente, ele divulgou o vídeo, querendo lacrar nas redes sociais”, afirmou.

O parlamentar do PL argumenta que o assunto principal da reunião era o apoio à região, mas a discussão sobre a estrada foi introduzida de forma paralela. Ele confirma que houve debate sobre o corte de R$ 12 milhões nas emendas da bancada, mas nega que tenha mentido sobre a origem do problema. “Ele interveio colocando culpa na bancada, dizendo que o corte era culpa da bancada. Mas a verdade é que o corte é consequência de contingenciamento federal”, disse.

Sargento Gonçalves afirmou que sua fala teve como objetivo defender o trabalho coletivo dos parlamentares do Rio Grande do Norte. “Eu saí em defesa da bancada, porque sei o quanto nós temos trabalhado para honrar os compromissos com o Estado. São três ou quatro obras em execução, entre elas a Estrada da Produção. É injusto querer jogar responsabilidade política onde não existe”, completou.


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JOSÉ AGRIPINO MINIMIZA CRISE E NEGA RACHA NO UNIÃO BRASIL DO RN

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O presidente estadual do União Brasil, José Agripino Maia, negou que exista qualquer tipo de racha interno na legenda no Rio Grande do Norte. A declaração busca conter o desgaste político provocado pela denúncia do vereador Wiginis do Gás (UB), de Mossoró, que relatou ter sido pressionado por aliados do prefeito Allyson Bezerra (UB) a abandonar apoios dentro do próprio partido.

Agripino classificou o episódio como um caso “local” e já superado. “Não há confusão nenhuma. Foi um episódio local, que já foi explicado. Dentro do União Brasil não tem problema nenhum”, afirmou o dirigente, que procurou despolitizar o episódio.

Ele afirmou que Allyson não tem qualquer restrição ao nome da primeira dama de Natal a deputada federal, Nina Souza: “Pergunte para ele [Allyson] e fale com ele, vê se ele não tem os vereadores já escolhidos da preferência dele para apoiar deputado A, deputado B, deputado C, dentre os quais, Nina. Ele vai lhe dizer”, garantiu.

A tentativa de conter o debate, no entanto, ocorre em meio a sinais claros de disputa interna. O vereador Wiginis denunciou que pessoas ligadas a ele foram exoneradas da Prefeitura de Mossoró após declarar apoio à secretária de Assistência Social de Natal, Nina Souza (UB), pré-candidata a deputada federal e esposa do prefeito da capital, Paulinho Freire (UB), e ao deputado estadual Ivanilson Oliveira (UB).

Segundo o parlamentar, interlocutores diretos de Allyson Bezerra o procuraram para que desistisse do apoio a Ivanilson, alegando que o deputado estaria “em outro grupo político”. No lugar, teriam sido sugeridos nomes ligados ao grupo do prefeito, como o da esposa dele, Cíntia Pinheiro, e o do deputado Neilton Diógenes. A negativa de Wiginis teria motivado, segundo ele, as exonerações de aliados na gestão municipal.

O episódio expõe a disputa por espaço entre dois polos do União Brasil no Estado: o grupo do prefeito Allyson Bezerra e o do prefeito de Natal, Paulinho Freire, ligado a Rogério Marinho (PL) e Álvaro Dias (Republicanos). Ambos são nomes estratégicos para o partido nas articulações que antecedem as eleições de 2026.

Mesmo diante desse cenário, Agripino reafirmou que a legenda segue coesa. “Está tudo certo, tudo resolvido”, garantiu o presidente estadual, afirmando ter chegado recentemente de Brasília, onde participou de reuniões sobre o assunto. Ele também negou rumores sobre uma possível filiação do senador Styvenson Valentim ao União Brasil. “Não existe nada disso, nem conversa sobre isso”, pontuou.

Allyson nega retaliação e vereador reage: “quem falta com a verdade é ele”

Nesta quinta-feira (06), Allyson participou de evento do União Brasil Mulher e posou para foto ao lado de Nina – Foto: Reprodução

Sobre o assunto, o prefeito Allyson Bezerra resolveu se pronunciar em fala à Difusora de Mossoró, afirmando que lamenta o desencontro, mas negou qualquer retaliação contra o vereador Wiginis do Gás. “Ele resolveu seguir outro caminho, outro grupo político… outro grupo partidário do ponto de vista de grupo político, a gente lamenta”, e que a gestão nunca condicionou apoios, acusações que o prefeito classificou como “falta com a verdade” e “factoides políticos”.

O “outro grupo partidário” que o prefeito e pré-candidato ao Governo se refere são nomes do próprio partido União Brasil. Wiginis teria tido indicados exonerados de cargos da prefeitura após anunciar o apoio à Nina e oficializar o apoio a Ivanilson. A discordância, portanto, se dá entre alas e articulações internas da legenda, não entre partidos distintos. Mesmo assim, Allyson entra em contradição e reafirma o apoio do grupo à pré-candidatura de Nina Souza em Mossoró.

Allyson disse ainda que pedidos pessoais do vereador para permanecer na base não teriam sido atendidos.

Wiginis reagiu ao Diário do RN: “Infelizmente, quem está faltando com a verdade é ele, porque em momento algum eu fiz pedido nenhum… infelizmente, quem está faltando com a verdade é ele.

Terça-feira, se entrar nesse assunto na Câmara, eu vou falar novamente, detalhe por detalhe”, anuncia o vereador.


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PERILLO QUER EZEQUIEL NO PSDB: “SE DEPENDER DE MIM, ELE FICA”

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O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, esteve em Natal nesta quinta-feira (6) para receber o título de cidadão norte-rio-grandense concedido pela Assembleia Legislativa. Perillo conversou com o Diário do RN sobre o PSDB RN e a possibilidade de saída do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, da legenda.

Questionado pelo Diário do RN sobre o futuro do correligionário, Marconi Perillo evitou entrar em detalhes sobre as conversas, mas foi direto: “Não temos falado sobre isso não. Eu até vou conversar com ele, mas, se depender de mim, ele fica”, afirmou o dirigente tucano. A fala é uma sinalização de que o PSDB pretende reter Ezequiel.

Nos bastidores, Ezequiel tem sido apontado como potencial novo nome do MDB potiguar, em articulação com o aliado Walter Alves, vice-governador e presidente estadual do MDB. A possibilidade de mudança ganhou força após a filiação do senador Styvenson Valentim ao PSDB, movimento que poderia reconfigurar as dinâmicas internas da sigla no Estado.

Apesar disso, interlocutores próximos garantem que Ezequiel e Styvenson já tiveram uma conversa reservada. O senador teria, inclusive, pedido o apoio do presidente da Assembleia à sua pré-candidatura à reeleição, gesto interpretado como tentativa de reduzir tensões dentro do partido.

Balanço da presidência
Perillo destacou a trajetória política do presidente da Casa e aproveitou para reafirmar o papel histórico do PSDB na redemocratização e modernização do país. O dirigente também se mostrou otimista quanto ao futuro da legenda, que tem buscado novas lideranças e filiações estratégicas em vários estados.

“Estou muito animado. Estou concluindo meu mandato como presidente do PSDB Nacional e vou deixar a presidência para me dedicar à pré-candidatura a governador de Goiás, mas acredito que o partido vive um novo momento. Contamos com lideranças como Ezequiel aqui no comando, a chegada do senador Styvenson, e novas filiações como a de Ciro Gomes, no Rio de Janeiro, e outras em São Paulo e por todo o país”, afirmou.

Perillo defendeu que o PSDB “não pode morrer” e que o partido tem o dever de se renovar sem perder sua identidade.

“O PSDB ajudou muito o Brasil com o Plano Real, a telefonia, os medicamentos genéricos e tantos benefícios que mudaram a vida do povo. Esse partido tem história, tem ideias e precisa continuar como protagonista, agora com novas gerações que tragam vitalidade e compromisso com o país”, disse.

A homenagem ao ex-governador de Goiás reuniu parlamentares, prefeitos e lideranças políticas de diferentes espectros, evidenciando a boa interlocução de Perillo com setores diversos da política potiguar.


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EX-PREFEITO DE GUAMARÉ TEVE APOIO DE ABRAÃO E RECEBEU DINHEIRO DO PARTIDO

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O ex-prefeito de Guamaré, Adriano Diógenes, contou com o apoio declarado de Abraão Lincoln, presidente da Confederação Brasileira de Pesca e Aquicultura (CBPA), nas últimas eleições municipais. Registros e publicações em redes sociais mostram manifestações públicas de apoio político e articulação eleitoral entre os dois.

Abraão Lincoln foi preso por falso testemunho e é alvo de investigações que apuram fraudes e desvios em benefícios previdenciários de aposentados do INSS. O caso ganhou destaque nacional e reacendeu o debate sobre as alianças políticas e os bastidores do poder local.

Além do apoio político, Adriano Diógenes recebeu R$ 50 mil do diretório nacional do Republicanos, partido ao qual Abraão Lincoln é ligado e onde mantém livre acesso e influência nas decisões internas.

Extrato de pagamento do Republicanos, no valor de R$ 50 mil, para a campanha de Adriano Diógenes, que foi candidato a prefeito de Guamaré em 2024 – Foto: Reprodução

De acordo com o registro de contas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a transferência foi realizada no dia 9 de setembro de 2024, diretamente para a campanha do ex-prefeito.

O ex-gestor de Guamaré também responde a diversas ações por improbidade administrativa, relacionadas a supostas irregularidades cometidas durante sua gestão à frente da prefeitura. Os processos tramitam na Justiça potiguar.

O vínculo entre Lincoln e Adriano Diógenes, evidenciado em postagens, eventos e movimentações de campanha, levanta questionamentos sobre a natureza dos apoios recebidos e os interesses que movem parte da política municipal.

Durante o período eleitoral, Leandro Félix, ex-vereador e integrante da nominata de Adriano Diógenes, chegou a publicar nas redes sociais uma frase que marcou o tom da campanha: “Não existe nada mais forte do que a vontade de um povo unido no mesmo propósito”

A mensagem, à época, simbolizava o discurso de união e força política do grupo lide


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DESUNIÃO BRASIL: ALLYSON PERSEGUE QUEM APOIA A CANDIDATURA DE NINA

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O vereador Wiginis do Gás (UB) denunciou publicamente que aliados seus vêm sendo exonerados da Prefeitura por ordem do prefeito Allyson Bezerra (UB), depois que ele declarou apoio à secretária de Assistência Social de Natal, Nina Souza (UB), pré-candidata a deputada federal e esposa do prefeito de Natal, Paulinho Freire. O apoio foi oficializado junto ao apoio ao deputado estadual Ivanilson Oliveira (UB), já definido anteriormente pelo vereador.

Em entrevista ao Diário do RN, o parlamentar municipal relatou que foi pressionado a romper com Ivanilson por interlocutores diretos de Allyson. “Há quase dois meses, o Felipe [articulador político do prefeito], me chamou lá no Palácio com o secretário de Comunicação, Wilson Fernandes. Eles me pediram pra deixar Ivanilson Oliveira porque ele estaria em outro grupo, que seria oposição, sendo que nós somos do mesmo partido, o União Brasil”, contou.

Segundo Wiginis, os emissários do prefeito chegaram a apresentar uma lista de opções, entre elas, a pré-candidata a estadual Cíntia Pinheiro, esposa de Allyson, e o deputado estadual Neilton Diógenes, mas vetaram expressamente o nome de Ivanilson, classificado como “do grupo opositor”, o mesmo em que Allyson situa o prefeito Paulinho Freire, do mesmo partido. A declaração expõe o racha interno no União Brasil, que tem duas das principais lideranças do Estado, Allyson e Paulinho, em rota de colisão dentro da mesma legenda.

“Eu disse que não porque eu sou muito grato a Ivanilson porque o deputado me apoiou agora em 2024. Ele relatou o nome de Cíntia e o de Neilton, e disse que teria outros nomes também pra eu escolher, só não poderia ser Ivanilson. Então, eu disse que nenhum desses outros me ajudou, quem me ajudou foi Ivanilson, então, por grande gratidão eu iria retribuir da mesma forma que ele me ajudou, botando minhas bases pra que possa dar o voto”, relatou o parlamentar municipal.

Wiginis também narrou que, após sua decisão e a publicação do apoio à Nina Souza a deputada federal nas redes sociais, a Prefeitura passou a exonerar pessoas ligadas a ele. “Nem o prefeito, nem ninguém me chamou pra conversar. Desde ontem começaram as exonerações. Até agora, que me relataram, foram sete. Isso depois que anunciei meus apoios”, disse o vereador que, na última sexta-feira, anunciou o apoio à vereadora natalense licenciada.

Segundo o parlamentar, não houve sequer tentativa de diálogo por parte de Allyson Bezerra, apesar de ele ter pedido uma reunião desde o início de outubro. “O prefeito não me recebeu. Falei com a secretária dele desde o dia 9 de outubro, pedindo pra sentar com ele, e nada. Depois ele viajou pra China e, quando voltou, também não falou comigo. Foi quando tomei minha decisão.”
Wiginis classificou como autoritária a forma de condução política do prefeito. “Ele acha que política se faz desse jeito. Eu já acho que política se faz respeitando o colega, os vereadores, os deputados. Não é impondo as coisas”, afirmou.

A postura de Allyson contrasta com a adotada em Natal, onde o ex-prefeito Álvaro Dias, presidente do Republicanos, liberou aliados de sua base para apoiar Nina Souza sem qualquer tipo de imposição. Em Mossoró, o caso expõe o controle político rígido exercido pelo grupo governista e a pressão para que todos os vereadores apoiem Cíntia Pinheiro, esposa do prefeito, nas eleições de 2026, como parte da estratégia de fortalecimento do projeto estadual de Allyson.

Ivanilson Oliveira: “É muita infantilidade de uma pessoa que quer ser candidato”
Na Assembleia Legislativa, o deputado Ivanilson Oliveira reagiu à perseguição sofrida pelo aliado e chamou o prefeito de “infantil”. Em rápida fala em plenário durante a sessão ordinária desta quarta-feira (05), o deputado, também do União Brasil, saiu em defesa do vereador mossoroense.

Ivanilson solidarizou-se com o parlamentar e acusou o prefeito Allyson Bezerra de agir com autoritarismo e imaturidade política.

“Acho isso muita infantilidade de uma pessoa que quer ser pré-candidata a governador do Estado, com essas iniciativas de perseguição”, disse o deputado, ao afirmar que Allyson estaria retaliando quem não aceita apoiar sua esposa, Cíntia Pinheiro, nas eleições de 2026.

“Quero aqui deixar meu apoio ao nosso vereador Wiginis do Gás, de Mossoró, que, ao não se curvar ao prefeito Allyson Bezerra, de apoiar sua esposa Cíntia, e declarar apoio ao deputado Ivanilson e a pré-candidata Nina a deputada federal, está sendo perseguido, sendo colocado para fora os seus aliados que tinham cargos na prefeitura”, denunciou o deputado.


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“DESTACAMOS LIDERANÇA DO ESTADO EM OBRAS DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA”

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A governadora Fátima Bezerra representou o Rio Grande do Norte no Fórum de Líderes Locais da COP-30, evento preparatório para a conferência mundial do clima, realizado nesta terça-feira (4) no Rio de Janeiro. Em sua participação, a chefe do Executivo potiguar destacou o papel de liderança do Estado na pauta ambiental, com ênfase em infraestrutura hídrica, combate à desertificação e preservação da Caatinga, reafirmando o compromisso do governo com o desenvolvimento sustentável e a justiça social.

Fátima participou da sessão plenária de abertura do fórum, promovido pela presidência da COP-30 em parceria com a Bloomberg Philanthropies, que reuniu governadores, prefeitos e lideranças de mais de 20 países, em um debate sobre o papel de estados e cidades na mitigação dos efeitos da crise climática.

“Participei de debates dentro do contexto das mudanças climáticas, especialmente sobre o tema da resiliência, e mostrei como estamos tratando essa pauta no Rio Grande do Norte. Destacamos, sobretudo, as ações em curso na área de infraestrutura hídrica para trazer segurança hídrica para o nosso Estado”, afirmou a governadora na rede X, citando obras como o Ramal do Apodi, o sistema de adutoras integradas e a Barragem de Oiticica, que garante abastecimento a mais de 500 mil pessoas no Seridó.

Em seu discurso no evento, Fátima defendeu que a adaptação climática é uma “condição essencial para o desenvolvimento social e econômico” do semiárido. “O futuro da humanidade está sendo discutido neste evento. E o que nos move é a clareza de que não basta reduzir as emissões de gases de efeito estufa; é preciso também reduzir as desigualdades sociais”, destacou.

A governadora apresentou ainda o pioneirismo do estado na criação do Fundo Estadual de Combate à Desertificação e no fortalecimento da governança ambiental, destacando que o RN é o único estado do país que já instituiu e mantém em funcionamento um fundo específico para a adaptação climática.

Fátima também reforçou o compromisso do governo com a preservação da Caatinga, bioma que cobre cerca de 95% do território potiguar. Ela lembrou a ampliação de áreas de proteção ambiental desde 2019, como o Monumento Natural Caverna de Martins e o Refúgio de Vida Silvestre Serra das Araras, no Seridó. “Quando chegamos ao governo, havia dez unidades de conservação. Agora, estamos entregando mais sete. Nosso foco é preservar o que temos de mais valioso: a vida e os ecossistemas que nos sustentam”, afirmou.

Compromissos internacionais
O Rio Grande do Norte também formalizou, durante o evento, a adesão à coalizão internacional Under2, que reúne governos subnacionais comprometidos com metas globais de descarbonização e cooperação técnica. O diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Thales Dantas, que acompanhou a governadora na agenda, destacou ao Diário do RN que a adesão reforça o papel do Estado na governança climática internacional.

“Essa é uma das principais redes do mundo voltadas à ação climática local. A participação do Rio Grande do Norte mostra o compromisso do governo com uma agenda concreta, que vai desde a energia renovável até a proteção dos biomas e dos oceanos”, explicou Thales.

O diretor anunciou ainda que, em dezembro, será instituído por decreto o Fórum Estadual de Mudanças do Clima, reunindo governo, sociedade civil, universidades, povos e comunidades tradicionais e o setor empresarial. O espaço será coordenado pelo Idema, responsável pela implementação da Política Estadual de Mudanças Climáticas.

Dantas também destacou a assinatura, pelo governo estadual, da Carta Compromisso da Solução Climática para os Oceanos, que reforça a atuação do RN na preservação dos recifes de corais, no enfrentamento ao peixe-leão e em ações de cuidado com os dois litorais potiguares, Norte e Oriental, por meio do Fundo Estadual de Meio Ambiente.

“Foi uma agenda intensa e histórica. O Rio Grande do Norte se apresenta como referência em sustentabilidade, energia limpa e justiça socioambiental, dialogando com o mundo sobre o futuro do planeta”, concluiu o diretor do Idema.


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POLÍTICOS SILENCIAM APÓS DEPOIMENTO E PRISÃO DE ABRAÃO LINCOLN NA CPMI

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O silêncio tomou conta das articulações políticas no Rio Grande do Norte após o depoimento e a prisão em flagrante do potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), durante a CPMI do INSS, nesta segunda-feira (3). O ex-candidato a deputado federal, liberado horas depois mediante pagamento de fiança, foi acusado pelo relator da comissão, Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), de mentir sob juramento durante questionamentos a respeito dos roubos aos aposentados através da Confederação. Segundo apontou o relator da CPMI, Abraão comanda um esquema que teria usado recursos desviados do INSS para financiar campanhas eleitorais em municípios potiguares, citando, inclusive, Porto do Mangue.

Até então, Abraão Lincoln vinha sendo cortejado por lideranças de diferentes partidos interessados em sua força e possibilidade de estrutura eleitoral, além do trânsito político pelo interior do Estado. No início do ano e ao longo de 2025 ele participava de conversas com o ex-deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade), o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PSD), a ex-prefeita Micarla de Sousa e o ex-deputado federal Rafael Motta, na busca de articular uma nominata competitiva para as eleições proporcionais de 2026.

No entanto, desde o depoimento e a prisão de Abraão Lincoln, os mesmos políticos que vinham mantendo diálogo e afinando entendimentos com ele agora optaram pelo silêncio. Nenhum dos nomes citados se pronunciou publicamente sobre o caso ou sobre a continuidade das conversas políticas, sinalizando um distanciamento cauteloso diante da repercussão nacional.

Apesar disso, a influência de Abraão Lincoln nas articulações eleitorais pode permanecer.

Conhecido pela ampla rede de contatos em prefeituras e pela capacidade de mobilizar lideranças ligadas ao setor pesqueiro, ele segue sendo um nome estratégico para compor nominatas e oferecer estrutura política, e financeira, a grupos em formação.

As investigações e o episódio da CPMI não impedem a atuação política e a candidatura de Lincoln, conforme informou ao Diário do RN o advogado e especialista em Direito Eleitoral Victor Hugo Soares. “Para que haja impedimento eleitoral, seria necessário que ele já tivesse uma condenação criminal com trânsito em julgado, o que não é o caso”, explicou.

O episódio, contudo, escancara uma contradição recorrente na política potiguar: figuras investigadas continuam exercendo peso decisivo nas composições eleitorais, mesmo após situações de desgaste público. Assim, enquanto o silêncio se impõe entre aliados, Abraão Lincoln pode se manter com influência intacta e seu nome ainda presente nas conversas de bastidor, como parceiro estratégico.

Abraão pode ser indiciado por falso testemunho
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), o potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, poderá ser indiciado por falso testemunho após ser preso em flagrante durante depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que apura fraudes em benefícios previdenciários, e liberado mediante pagamento de fiança. O caso gira em torno de supostos roubos cometidos por entidades que descontam mensalidades diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas.

A prisão foi determinada na madrugada desta terça-feira (4) pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a pedido do relator deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL). O parlamentar acusou Lincoln de ter mentido reiteradas vezes ao colegiado, caracterizando o “crime impróprio de falso testemunho”, conforme a Lei nº 1.579/52, que regula as Comissões Parlamentares de Inquérito.

Entre as contradições apontadas, o relator destacou que Abraão Lincoln omitiu sua relação pessoal com o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, afirmando inicialmente que o vínculo era apenas “institucional”.

No mês de maio, reportagem do Diário do RN, trouxe informações sobre a ligação entre Lincoln e Negreiros, apontado como braço direito do presidente da Confederação. Os dois são investigados pela Polícia Federal sobre as fraudes no INSS.

Apesar da prisão em flagrante, Lincoln foi liberado horas depois mediante pagamento de fiança arbitrada pela Polícia do Senado. O especialista em Direito Eleitoral e Processual Penal Victor Hugo Soares avaliou a medida como equivocada. Segundo ele, a prisão desrespeitou o habeas corpus preventivo concedido pelo ministro Alexandre de Moraes, que assegurava ao depoente o direito de permanecer em silêncio e não ser preso por suas declarações.

O jurista esclarece que, a partir de agora, o inquérito policial sobre o possível crime de falso testemunho ficará sob responsabilidade da Polícia Federal, já que se trata de matéria de competência federal. Após a conclusão, o Ministério Público Federal decidirá se oferece ou não denúncia criminal.

“A Polícia do Senado lavrou o flagrante, mas quem conduz o inquérito é a PF. Se o crime for comprovado, Abraão Lincoln pode ser indiciado, e o Ministério Público decidirá se entra com ação penal”, afirmou o especialista.

Paralelamente, o relatório final da CPMI, sem prazo exato, deverá encaminhar as conclusões ao Ministério Público e à Justiça Federal, recomendando responsabilização civil e criminal dos envolvidos nas supostas fraudes na Previdência.

Apesar da repercussão do caso e do histórico de processos anteriores, Abraão Lincoln não está inelegível neste momento. “Para que haja impedimento eleitoral, seria necessário que ele já tivesse uma condenação criminal com trânsito em julgado, o que não é o caso”, esclareceu Soares.


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CORONEL AZEVEDO RECONHECE AVANÇOS DA SEGURANÇA SOB GOVERNO FÁTIMA

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Apesar das críticas constantes e ferrenhas ao PT e à governadora Fátima Bezerra, o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) admitiu que a atual gestão promoveu avanços na segurança pública e valorizou a Polícia Militar. A declaração do parlamentar oposicionista ocorreu durante entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM, nesta terça-feira (04).

Azevedo reconheceu o trabalho da equipe técnica do governo na área, citando os coronéis Araújo e Alarico, e afirmou que o Rio Grande do Norte hoje tem um “nível diferenciado” em comparação aos demais Estados do Nordeste. “A equipe que foi escolhida pelo governo não é a equipe política, o coronel Araújo, o coronel Alarico. E assim têm sido feitas muitas operações. O Rio Grande do Norte tem um nível diferenciado comparado com os demais estados do Nordeste. Houve avanços na segurança pública, houve”, declarou.

Questionado sobre a valorização da polícia no governo Fátima e que teria sido o governo que mais efetuou promoções na Polícia Militar, Azevedo afirmou que “isso é verdade”. Mas ponderou, no entanto, que as promoções são resultado da legislação e não de decisão política: “O governo não promove. O que promove é a lei”.

O deputado ressaltou que, depois de mais de 50 anos sem representação direta de operadores da segurança na Assembleia Legislativa, ele próprio assumiu essa bandeira, após, inclusive, exercer comando na Polícia, destacando que sua principal pauta é a recomposição do efetivo e a valorização dos policiais. “Sem segurança, repito, nada funciona”, disse, complementando que “na época de governos anteriores, as promoções ocorreram, mas não se implantava, porque a Polícia Militar era sempre olhada como o patinho feio da segurança pública”.

deputado defende retirada de homenagem da PM concedida à Natália Bonavides
O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) defendeu, a revogação da medalha Luís Gonzaga, concedida pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte à deputada federal Natália Bonavides (PT) em 2023. A honraria, criada em 1977, homenageia o soldado Luiz Gonzaga, morto durante a Intentona Comunista de 1935, e é entregue a personalidades civis e militares por serviços prestados à corporação.

Azevedo afirmou que a deputada “desonrou” a medalha ao participar de um ato, realizado em Natal, em frente ao shopping Midway Mall, em protesto contra a megaoperação policial no Rio de Janeiro, nas comunidades da Penha e do Alemão, e em defesa da desmilitarização das polícias, conforme denúncias da oposição expostas em vídeos nas redes sociais. A manifestação aconteceu na última sexta-feira (31), e teve a participação, além da parlamentar federal, dos vereadores natalenses Brisa Bracchi (PT) e Daniel Valença (PT).

“Dizer que o soldado Luiz Gonzaga, ele morreu, ele foi assassinado na intentona comunista, ele morreu combatendo o comunismo. Como é que uma deputada que está todos os dias aí tratando desses temas ideológicos, defendendo o socialismo, que hoje é a nova roupagem, a nova fantasia do comunismo, pode receber? Já é uma incoerência conceder a medalha”, declarou o deputado.

O parlamentar citou o decreto que institui a comenda, lembrando que o artigo quarto prevê a cassação do título caso o agraciado desonre a honraria. “Tem que ser cumprida a lei. Se a governadora não cumprir, que os próximos possam cumprir a legislação e tornar sem efeito o ato de concessão da medalha Luís Gonzaga, que morreu vítima do comunismo, enfrentando os comunistas, foi assassinado, caçar essa homenagem dada a Natália Bonavides”, afirmou.

Segundo o deputado, o processo de concessão da medalha parte da própria Polícia Militar, com as indicações submetidas à governadora do Estado, que assina o diploma da honraria. “O decreto de 77 prevê isso: se o agraciado com a medalha desonrar a medalha, pode ser caçada a concessão”, acrescentou.

Durante a entrevista, o parlamentar bolsonarista também criticou o Partido dos Trabalhadores, afirmando que desde 2015 a sigla defende a desmilitarização da polícia. “No Congresso anual do PT de 2015, realizado em Salvador, foi elaborada a Carta de Salvador, e lá ficou descrito e publicado que um dos objetivos do Partido dos Trabalhadores era o fim ou a desmilitarização da Polícia Militar”, disse. “Se pede o fim da Polícia Militar, para onde vão os homens e as mulheres que arriscam as suas vidas para salvar desconhecidos todos os dias?”, questionou.

Natália Bonavides rebate críticas
Por meio de nota, a deputada Natália Bonavides rebateu as declarações e explicou que o ato em Natal foi um protesto contra a chacina no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos nas comunidades da Penha e do Alemão.

“O que se está dizendo nessas manifestações é que uma coisa é combater o crime organizado, outra é uma operação com 121 mortos, sem contar os feridos, incluindo policiais. Isso não acaba com o crime organizado e só amplia o horror vivido pela comunidade”, afirmou a parlamentar.

Ela destacou que o Governo Federal vem promovendo ações efetivas contra o crime, como a desarticulação de esquemas de lavagem de dinheiro do tráfico, e ressaltou que o governo do Estado tem feito investimentos inéditos na segurança pública.

Natália também lembrou que destinou diversas emendas parlamentares ao longo de seus dois mandatos para a área de segurança, incluindo recursos para compra de equipamentos, viaturas e coletes, além de melhorias em estruturas da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de Natal. “Qualquer um que acompanhe nosso mandato sabe do nosso compromisso com a segurança pública, com a defesa de condições de trabalho dignas”, afirmou.


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“ALLYSON TRATA MAL E COM DESPREZO OS SERVIDORES PÚBLICOS” DIZ VEREADORA

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Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Mossoró nesta terça-feira (04), a vereadora Marleide Cunha (PT) cobrou a convocação de aprovados nos concursos públicos da Saúde e da Assistência Social. Segundo ela, em alguns casos, nem os primeiros colocados do concurso da saúde foram convocados, citando as vagas para assistente social, biomédico, biologia, enfermeiro do trabalho, farmacêutico bioquímico, enfermeiro intensivista e agentes de combate às endemias.

Marleide afirmou que o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), prefere ocupar os cargos com contratos temporários e terceirizados, usando-os como moeda de troca por apoio político. “Não é brincadeira no município de Mossoró ter aproximadamente duas mil pessoas em trabalho terceirizado, precarizado, em que a empresa ganha um valor bem mais alto do que paga ao trabalhador. Além dos terceirizados, nós temos 1.000 cargos comissionados na Prefeitura de Mossoró, pessoas que são apadrinhadas, que são colocadas por interesse político do prefeito, pra conseguir dividendos eleitorais, pra conseguir votos. ”, declarou.

A vereadora argumentou que se o município tem a necessidade, o prefeito tem a obrigação de convocar os aprovados no concurso público “e não deixar todo mundo nessa angústia e vendo contratos temporários sendo renovados, vendo um processo de terceirização escancarado nesse município”. “O prefeito (Allyson) é servidor público e, por isso, a gente se questiona como alguém que é servidor público, trata tão mal, com tanto desprezo os servidores públicos, retirando direitos. ”, criticou.

Marleide relatou que os candidatos aprovados vivem uma angustia diária, um processo de ansiedade porque querem e têm o direito de começar a trabalhar. “A constituição ainda diz que a ocupação de cargos públicos é via concurso público, mas estão se esquecendo disso em Mossoró.

”, concluiu.

O Diário do RN entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró para solicitar um posicionamento sobre a convocação dos aprovados, mas não teve resposta até o fechamento desta edição.


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CÂMARA DE NATAL PRESTA HOMENAGEM AO EX-PRESIDENTE DA CASA, DICKSON NASSER

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A Câmara Municipal de Natal realizará, no dia 6 de novembro, às 18h30, no Plenário Érico Hackradt, uma Sessão Solene de entrega do Título de Cidadão Natalense ao ex-presidente da Casa, Dickson Nasser, natural do município de Macaíba, no Rio Grande do Norte.

A homenagem é uma iniciativa do vereador Daniel Santiago (PP), subscrita por diversos vereadores, inclusive o presidente Ériko Jácome, como forma de reconhecer sua relevante contribuição à história do Legislativo natalense e ao desenvolvimento da cidade.

Com uma trajetória pública marcada por dedicação, liderança e compromisso com o serviço público, Dickson Nasser foi vereador de 1989 a 2012 e presidiu a Câmara Municipal de Natal em dois mandatos consecutivos, entre 2007 e 2010, período em que se destacou pela modernização administrativa e pela valorização dos servidores da Casa.

Além da atuação parlamentar, exerceu cargos de destaque na administração municipal, como presidente do Iprevinat (Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Natal) e secretário de Assuntos Parlamentares. Também esteve à frente da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (Fecam/RN), presidindo a entidade entre 2007 e 2010, quando ampliou o diálogo entre os Legislativos municipais e fortaleceu o papel institucional das câmaras no interior do estado.

Dickson Nasser está à frente do grupo político com mais longa atuação na Câmara Municipal de Natal, tendo seu filho, Dickson Júnior, exercido três mandatos consecutivos, encerrados em 2024, e atualmente representado pelo vereador Daniel Santiago, que cumpre seu primeiro mandato.

“Dickson Nasser é parte viva da história política de Natal. Sua experiência e o trabalho dedicado à Câmara Municipal deixaram marcas profundas de respeito, compromisso e espírito público. Esta homenagem é um reconhecimento merecido a quem tanto contribuiu para o fortalecimento do Poder Legislativo”, destacou o vereador Daniel Santiago.

A solenidade contará com a presença de familiares, amigos, ex-colaboradores, autoridades e parlamentares.


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BLOGUEIRO AGREDIDO NA PREFEITURA DE MOSSORÓ QUESTIONA SILÊNCIO DE ALLYSON

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O blogueiro Rony Holanda firma estar passando por dias difíceis e psicologicamente afetado por um caso de violência que envolve o secretário municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito de Mossoró, Walmary Costa. Rony entrou com uma ação na justiça denunciando ter sido agredido pelo secretário na sede do órgão.

O caso aconteceu há duas semanas e, desde então, o blogueiro afirma não conseguir esquecer o ocorrido. “Eu sempre me vejo naquela situação, em vários momentos do meu dia a dia, não sai da minha cabeça aquele momento, uma situação que eu não desejo a ninguém passar por isso. Algo muito difícil pra mim, que fui buscar uma informação simples e ser tratado daquela forma.”, relata.

Rony relata que a agressão acorreu em um segundo momento em que ele esteve na secretaria em busca de informações sobre o pagamento do auxílio-fardamento dos guardas municipais de Mossoró. “Já tinha ido na sexta-feira e não encontrei o secretário, sendo atendido pelo seu chefe de gabinete. E quando voltei na segunda e fiquei parado por trás do carro do secretário o esperando para cobrar as informações, fui surpreendido com uma gravata do chefe de gabinete do secretário (Walmary), que me imobilizou, sendo que o secretário me deu vários tapas na cabeça e no pescoço”, descreve.

Segundo o blogueiro, na ocasião, além das agressões físicas, o secretário também arremessou o seu celular contra a parede. Sem o aparelho, Rony falou com o jornal Diário do RN por meio do celular da mãe dele.

O blogueiro questiona o silêncio do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, que não emitiu qualquer posicionamento sobre o ocorrido. “Foi algo absurdo. Uma secretaria deveria ser um local do povo, de cidadania, para escutar a população e não um local de tortura.”, indaga.

Rony agora aguarda o desenrolar do caso nos tribunais. “O que eu quero é justiça. Se tratam a imprensa dessa forma, imagine a população.”, conclui.

Em nota publicada após o caso, a Secretaria Municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito disse que Rony “tentou invadir salas que contêm dados confidenciais de segurança pública, relacionados ao Centro Integrado de Operações de Trânsito e Segurança Pública (CIOTS) e acessou uma área restrita, além de ter desacatado profissionais do órgão. O blogueiro nega as afirmações e diz que a nota “é mentirosa”.

O jornal Diário do RN entrou em contato com o secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Mossoró, Wilson Fernandes, para solicitar um posicionamento do prefeito Allyson Bezerra, mas não teve resposta até o fechamento desta edição.


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RELATOR DESMORALIZA ABRAÃO LINCOLN EM DEPOIMENTO NA CPMI DO INSS

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O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), o potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, prestou depoimento nesta segunda-feira (3) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, em Brasília, em uma sessão marcada por constrangimentos e pela desmoralização do depoente diante das perguntas do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

Abraão Lincoln, que obteve habeas corpus preventivo do ministro Alexandre de Moraes (STF) para permanecer em silêncio sobre fatos que pudessem incriminá-lo, foi confrontado com uma série de questionamentos sobre sua trajetória política e jurídica. Gaspar fez um apanhado da vida do presidente da CBPA.

As perguntas diretas e incisivas deixaram o potiguar visivelmente acuado. Alfredo Gaspar também destacou o principal ponto da investigação atual: o número alarmante de mortos incluídos nas listas de descontos associativos vinculados à CBPA. “Há cerca de 40 mil mortos incluídos como filiados ativos”, frisou o relator, observando que esse número é recordista entre as entidades investigadas.

O relator lembrou inclusive a prisão de Abraão em 2015, em Porto Alegre: “O senhor já foi preso alguma vez?”, iniciou o relator. Diante do silêncio, prosseguiu: “Em 2015, Vossa Senhoria passou alguns meses guardado na penitenciária central de Porto Alegre. Pode me dizer o motivo da prisão? Essa prisão foi decorrente da cobrança de propina? Propina relacionada a licenças de pesca artesanal falsas?”. Abraão limitou-se a dizer que o caso “ainda está sob investigação” e que “não há condenação”.

Em meio aos questionamentos na CPMI, Gaspar ainda citou registros de visitas de Abraão Lincoln ao Palácio do Planalto, em julho e agosto, para reuniões com a ministra Gleisi Hoffmann e outros dirigentes sindicais de federações ligadas à Confederação, tratando da Medida Provisória 1303, que altera regras do seguro-defeso.

Mesmo com o direito de permanecer calado, Abraão respondeu pontualmente, tentando se desvincular das suspeitas. “Está sob investigação, mas não tenho nenhuma condenação”, ou “prefiro permanecer em silêncio”, repetiu em mais de uma ocasião. Inclusive, quando questionado sobre ligações com Antônio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e outros personagens ligados à investigação.

Em sua fala inicial, Abraão Lincoln tentou sustentar a legitimidade da confederação. Afirmou que a CBPA “nasceu de uma dissidência de doze federações históricas” e que hoje reúne 21 federações e quase mil entidades de base em todo o país. “Estamos aqui para dizer a vocês que existimos. Nossas instituições existem”, disse o dirigente, tentando rebater críticas sobre a estrutura física da entidade, descrita pela Controladoria-Geral da União (CGU) como uma “pequena sala comercial”, com apenas uma secretária e sem condições técnicas para atender mais de 360 mil associados.

Apesar da tentativa de defesa, o depoimento foi dominado pelas acusações levantadas pela CPMI e pela Polícia Federal. A CBPA é apontada como um dos eixos centrais da chamada Operação Sem Desconto, que investiga desvios de mais de R$ 220 milhões em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas. Segundo a PF, a confederação teria firmado convênios fraudulentos com o INSS, multiplicando artificialmente o número de filiados para obter repasses de recursos.

Relatórios da CGU e da Polícia Federal indicam que, embora a entidade não tivesse filiados em 2022, ela firmou acordo com o INSS e, em 2023, já contabilizava mais de 340 mil associados, movimentando R$ 57,8 milhões. Nos três primeiros meses de 2024, o número saltou para 445 mil, com faturamento de R$ 41,2 milhões. O documento também associa o tesoureiro da CBPA, Gabriel Negreiros, ex-candidato a vereador em Natal e considerado braço direito de Abraão Lincoln, aparece nos inquéritos como responsável financeiro da organização. Abraão Lincoln Ferreira, o presidente da CBPA, é ex-líder do Republicanos no Rio Grande do Norte e candidato a deputado federal em 2018. Ambos são investigados por suposta falsificação de filiações em massa e pagamento de propina a servidores do INSS.

A sessão foi acompanhada de forma atenta pelos membros da CPMI, que apura o esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários e suspeitas de corrupção no INSS. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), manteve o tom institucional, mas o clima entre os parlamentares evidenciou a gravidade das acusações que cercam o dirigente potiguar.

A CPMI do INSS deve votar, nas próximas semanas, requerimentos de quebra de sigilo bancário e fiscal de Abraão Lincoln, abrangendo o período entre 2019 e 2025, além de detalhamentos sobre movimentações financeiras e contratos da CBPA. O caso, segundo o relator, “é um retrato de como organizações fantasmas têm saqueado o sistema previdenciário brasileiro, à custa de aposentados e pensionistas”.


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DANIEL VALENÇA NEGA QUE ATO EM NATAL TENHA SIDO PELO FIM DA PM

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O vereador Daniel Valença (PT) negou que a manifestação realizada na última sexta-feira (31), em frente ao shopping Midway Mall, em Natal, tenha tido como pauta o “fim da polícia” ou a “desmilitarização da polícia”, como mostram vídeos divulgados nas redes sociais. Segundo ele, o ato, convocado por ele e pela vereadora Brisa Bracchi (PT), teve como objetivo denunciar a chacina ocorrida no Rio de Janeiro e cobrar investigação sobre a ação que deixou 117 mortos civis e quatro policiais.

“A pauta do ato era contra a chacina de Cláudio Castro, não contra a polícia militar. Inclusive, quatro policiais morreram, um com 40 dias de polícia civil, graças à irresponsabilidade e ao eleitoralismo do governador do PL. Com certeza, não era sobre o fim da polícia”, afirmou Valença ao Diário do RN.

O vereador destacou ainda que o debate proposto pelo movimento é sobre a apuração dos fatos e a necessidade de discutir publicamente os rumos da política de segurança pública no país. “O que está em questão é que houve uma chacina e as pessoas estão exigindo que haja uma investigação transparente, isenta, sobre se houve execuções ou não, e que se abra um debate sobre se esse caminho muda ou não a situação de violência que o povo está submetido não só no Rio de Janeiro, mas em todas as comunidades do país”, disse Valença à reportagem.

A vereadora Brisa Bracchi se pronunciou durante o ato, conforme postagem em suas redes sociais, afirmando que o modelo de segurança pública adotado no país é insustentável e tem como consequência o extermínio da população negra e periférica. Em suas divulgações sobre o movimento, não há qualquer abordagem sobre o fim da polícia.

“Esse não é um modelo de segurança pública possível. Esse é um modelo político de extermínio da juventude negra, dos negros e favelados. Uma política de combate ao crime organizado de verdade vai no financiamento do crime, nos centros financeiros do crime organizado. Não sobe a favela atirando e matando, jorrando sangue como aconteceu essa semana”, declarou.

Brisa afirmou ainda que o momento é de transformar a dor em luta e de reafirmar o papel do movimento negro e dos defensores dos direitos humanos. “Nós precisamos ter noção e consciência do tamanho do desafio. O movimento negro unificado tem muita força, tem muita potência. Nós temos uma ancestralidade que sobreviveu à escravidão, que resistiu a momentos muito mais difíceis da história deste país”, completou.

A deputada federal Natália Bonavides também esteve presente ao ato. A reportagem do Diário do RN entrou em contato com a assessoria da parlamentar, mas não teve retorno.

O ato, que reuniu alguns militantes de movimentos sociais e representantes do movimento negro, reforçou a cobrança por apuração independente sobre as mortes no Rio de Janeiro e reacendeu o debate sobre a condução das políticas de segurança no país e no Estado.

Apesar do objetivo claro da manifestação, reforçado por Daniel e Brisa, vídeos que circulam nas redes sociais mostram que, em dado momento, manifestantes gritam em coro: “Não acabou, tem que acabar. Eu quero o fim da Polícia Militar”. Vale destacar que as imagens não mostram a presença de nenhum dos parlamentares (Daniel, Brisa ou Natália) no momento desta reivindicação.


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COMBATE AO TRÁFICO OU SOMENTE AÇÃO ESPETACULOSA: DEPUTADOS AVALIAM

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Após a controversa Operação Contenção no Rio de Janeiro, que mobilizou o debate nacional sobre o combate à organização criminosa Comando Vermelho e a letalidade policial, as diferentes visões sobre a segurança pública ecoaram na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O Diário do RN ouviu novos posicionamentos dos deputados Luiz Eduardo (SD) e Francisco do PT (PT), que divergem sobre a situação carioca.

O deputado Luiz Eduardo alinhou-se à tese de que a ação policial no Rio de Janeiro representa um esforço legítimo para retomar o controle de áreas dominadas pelo crime organizado, destacando a falta de apoio federal como um agravante. “Vemos a polícia combatendo o narcoterrorismo, sem apoio do governo federal”, afirmou o parlamentar.

Para ele, a motivação da megaoperação foca na liberdade aos cidadãos, transcendendo a simples repressão. “O estado [do Rio] está trabalhando para retomar territórios perdidos, para devolver a liberdade da população, que é a maior vítima dessa guerra”, pontuou.

Ao avaliar o Rio Grande do Norte, o deputado opositor do PT reconheceu os avanços, mas manteve uma postura de cautela, frisando que os desafios ainda são enormes e afetam diretamente o cotidiano da população.

“A segurança do RN ainda tem sérios problemas para serem resolvidos, refletindo diretamente na qualidade de vida da população. A violência urbana, o tráfico de drogas e a falta de estrutura das forças policiais são desafios constantes”, detalhou, apesar de reconhecer os investimentos do Governo do Estado em efetivo e tecnologia.

“Apesar dos esforços do governo em ampliar o efetivo e investir em tecnologia, os resultados ainda são limitados. A carência de políticas públicas eficazes e de oportunidades sociais agrava a situação. É necessário um trabalho conjunto entre Estado e sociedade para alcançar uma segurança realmente duradoura”, concluiu Luiz Eduardo.

Já o deputado Francisco do PT reafirmou sua linha de crítica ao modelo de confronto de alta letalidade adotado no Rio de Janeiro. Para ele, o resultado da operação indica mais uma postura de marketing político do que eficácia real no combate ao crime: “O saldo com tantas mortes, segundo especialistas, indica que a operação foi mais uma ação espetaculosa do que uma ação êxitosa de combate ao crime”, sentenciou.

O parlamentar lamentou as consequências humanitárias e sociais da Operação Contenção, destacando a falta de estratégia de longo prazo: “Além das vidas de policiais e civis, ainda expôs a população das comunidades a riscos de mais mortes, causou pânico e impactou a cidade de várias formas, inclusive na mobilidade. O que ficou nítido foi a falta de planejamento e de inteligência, inclusive para garantir a ocupação de territórios controlados pelo crime e sufocar financeiramente tais organizações criminosas”, ressaltou o líder do governo na Assembleia.

Em contraste com o cenário fluminense, Francisco do PT destacou os avanços do Rio Grande do Norte, atribuindo o sucesso a uma gestão integrada e à parceria com o Governo Federal.

“No RN, temos assistido a avanços nesta área. Saímos da posição de um dos Estados mais violentos do país para ocupar a posição de quarto estado menos violento. Isso é fruto de um trabalho muito integrado de nossos setores de segurança nas mais diversas áreas e também de uma importante parceria com o governo federal e outras instituições”, celebrou o deputado do PT.

Ele finalizou destacando sua atuação parlamentar na área: “Temos projetos aprovados para a segurança das mulheres vítimas de violência, de combate aos crimes de pedofilia e requerimentos solicitando melhorias para a segurança de modo geral. Além disso, temos destinado emendas parlamentares para a área da segurança pública”, concluiu Francisco.

Retranca: Coronel Araújo alerta para batalha integrada
Em meio ao debate gerado sobre a crise no Rio de Janeiro, o secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte, Coronel Francisco Araújo, reforçou a estratégia de atuação integrada no combate à criminalidade local e apresentou números que consolidam a queda de diversos crimes no Estado do RN, embora admita que a batalha contra as organizações criminosas é contínua.

“Todos os esforços de todas as instituições de segurança pública estão sendo feitos para enfrentamento à criminalidade e à violência”, assegurou o secretário em conversa com o Diário do RN, ressaltando o trabalho em conjunto. Ele frisou a “abnegação dos homens e mulheres que compõem a força de segurança e que trabalham de forma integrada” com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Guardas Municipais. O secretário citou, como exemplo da sinergia, operações recentes realizadas em parceria com a Polícia da Paraíba e a Polícia Federal, que “fortalece o trabalho de inteligência, fortalecendo as investigações”.

Os dados consolidados pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da SESED confirmam a redução em crimes patrimoniais no período de janeiro a setembro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. A queda é notável em diversas frentes: roubos de veículos (-34,7%), assaltos em via pública (-34%), assaltos a estabelecimentos comerciais (-31,6%) e roubos a residências (-34,6%). O combate aos roubos e furtos de celulares também teve um impacto significativo, com redução de 30,7% nos roubos e 6,5% nos furtos.

Apesar da consolidação da queda na criminalidade patrimonial, a SESED registrou um aumento nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que saltaram de 565 para 653 casos no mesmo período de comparação (janeiro a setembro de 2024/2025), um acréscimo de 15,6%. Contudo, o Coronel Araújo mantém o otimismo: “A expectativa da SESED é de fechar o ano de 2025 com redução no índice de mortes violentas, mantendo a queda que vem se consolidando nestes últimos sete anos”, finalizou.


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ÁLVARO PROJETA CENÁRIO COM ALLYSON ESPREMIDO E FORA DO 2º TURNO EM 2026

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O ex-prefeito de Natal e pré-candidato ao Governo, Álvaro Dias (Republicanos) traçou um prognóstico desfavorável para a ascensão do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), como uma “terceira via” na eleição de 2026. Na leitura de Álvaro, Allyson está perigosamente posicionado entre as forças da direita e da esquerda, correndo o risco de ser “espremido” e não alcançar o segundo turno. O alerta do ex-prefeito resgata a memória da disputa do ano passado em Natal para prever o destino de quem tenta fugir dos extremos. A análise foi feita em entrevista concedida ao Diário do RN.

“Com toda certeza vai haver dois polos que vão se aglutinar mais em torno desses dois candidatos, o candidato de direita e o candidato de esquerda”, afirmou Dias, traçando o mapa da disputa. Álvaro Dias se movimenta no cenário político em busca de garantir a aglutinação das forças da direita e extrema direita para a próxima eleição estadual. Ele acredita que o grupo deverá definir entre ele próprio e o senador Rogério Marinho (PL) como representante do grupo, que também tem Styvenson Valentim e Paulinho Freire como aliados.

O pré-candidato reconheceu a postura de centro adotada por Bezerra, mas alertou que a polarização irá forçar o prefeito a se posicionar de forma mais clara, o que pode ser um complicador para a sua estratégia.

“Um exemplo como esse nós temos recentemente e podemos relembrar que vai ser um caso que pode muito bem se coadunar nesse contexto se Allyson mantiver a candidatura. Você viu quando o Carlos Eduardo, quando começou a eleição de 2024, eu disse, Carlos Eduardo não vai nem para o segundo turno. E ele ficou fora do segundo turno justamente por causa disso”, recordou.

A chave do problema, na visão de Álvaro Dias, está na incapacidade da candidatura de centro de resistir à força gravitacional dos polos estabelecidos: “Houve uma aglutinação de forças de um lado e do outro e ele [Carlos Eduardo] ficou no meio. E aí realmente ele não foi nem para o segundo turno. E é o que pode realmente acontecer com a candidatura de Allyson se ele realmente mantiver essa candidatura. Pode não ir nem para o segundo turno”, enfatizou.

O ex-prefeito de Natal concluiu que a única forma de Allyson Bezerra superar esse risco é se conseguir um apoio amplo e coeso de outras forças políticas, evitando a dispersão em um ambiente polarizado.

“Se ele não conseguir aglutinar outras forças em torno da sua candidatura, a situação permanecer na forma que se encontra pode ser que aí haja uma polarização e aí a polarização realmente deixa quem está no centro, numa situação de maior dificuldade, que foi o que aconteceu com o Carlos Eduardo”, finalizou Álvaro Dias.

Álvaro, sobre 2026: “Nós temos que extirpar o PT do Estado”

Além de analisar o cenário de polarização, o ex-prefeito Álvaro Dias aproveitou a entrevista ao Diário do RN para deixar claro o principal objetivo que une o grupo de oposição no Rio Grande do Norte: a derrubada do projeto político do Partido dos Trabalhadores no Estado.

“Nós temos de extirpar o PT do governo do Estado do Rio Grande do Norte”, sentenciou Álvaro Dias. Ele acusou a administração petista de ter levado o estado ao retrocesso, afetando diretamente os serviços essenciais.

“Atrasou o nosso Estado, dificultou a vida da população, trouxe o caos para a educação, para a saúde e para a segurança também”, declarou Dias. Na visão de Dias, o desempenho negativo da governadora será o principal motor do debate eleitoral.

“Acredito que o que vai ser debatido em cada estado é a situação real do Estado. Por exemplo, o desgoverno da professora Fátima Bezerra é algo que não vai ficar de forma nenhuma longe do debate. Vai ser o foco, a atenção”, afirmou.

Ele desafiou a governadora a apresentar resultados concretos após quase oito anos no poder.

“Fátima Bezerra atrasou o Rio Grande do Norte. Foi o pior governo da história. Ela não tem uma obra sequer, depois de quase oito anos de governo, para mostrar ao povo”, afirmou.

O ex-prefeito destacou que a alta reprovação da governadora, que, segundo ele, atinge 68%, torna o projeto de reeleição petista inviável. “É muito difícil. Ela realmente vai ter dificuldade e nós não vamos permitir que o PT eleja o governador do Estado”, prometeu.

Ele garantiu que a união da oposição é o caminho para o sucesso. “Tanto eu como Rogério, como Styvenson e como Paulinho fazemos parte de um grupo. Esse grupo entende que o desgoverno de Fátima Bezerra não pode perdurar no Rio Grande do Norte. Nós temos de derrotar o candidato que for apoiado pelo atual governo. E vamos conseguir isso”.


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MARLEIDE CUNHA: “ALLYSON ESTÁ À FRENTE PORQUE CONSTRUIU UMA IMAGEM FALSA”

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Enquanto o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) avança no cenário estadual como pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte, sendo visto por alguns como a “terceira via” de centro, a vereadora mossoroense Marleide Cunha (PT) contrapõe essa narrativa com um ataque direto à gestão municipal e à forma como o gestor constrói sua popularidade. Em entrevista exclusiva, Marleide Cunha afirmou que o RN não conhece a verdadeira face do prefeito, que estaria usando uma forte máquina midiática para construir uma imagem “completamente falsa”.

“O povo do Rio Grande do Norte não conhece realmente quem é Allyson Bezerra. Ele consegue construir uma imagem positiva, uma imagem de pessoa humilde, que é um bom gestor em Mossoró, através da mídia, de uma produção muito forte, técnica, midiática, e que o povo acaba sendo enganado através dessa imagem que ele construiu, que é uma imagem completamente falsa. A realidade de Mossoró não é nada do que é apresentado nos vídeos, nos blogs que ele consegue patrocinar, inclusive com dinheiro público”, denunciou a vereadora.

Marleide Cunha questiona as áreas essenciais da cidade que, segundo ela, são cheias de falhas não mostradas pela gestão municipal.

“A realidade de Mossoró é triste na saúde, é um caos completo na saúde […] A educação? Ele cria os programas, que são programas eleitoreiros, depois esquece esses programas, as escolas sem estruturas, professores adoecidos. Essa é a realidade de Mossoró”, disparou, complementando que a propaganda sobre a climatização das escolas se trata de uma mentira.

Ela ainda criticou o descaso com as estruturas de conhecimento, colocando o projeto “Mossoró Cidade Educação” como uma verdadeira farsa: “O que acontece em Mossoró é que não tem biblioteca nas escolas, tem depósito de livros […] A biblioteca municipal também está em estado deplorável: não tem os materiais, não tem um computador lá”.

Outra grave acusação da vereadora foi a “retirada de direitos” e a “perseguição a professores sem precedentes”. Ela descreveu o rigor punitivo aplicado aos servidores, comparando a situações incomuns na administração pública. A crítica estendeu-se à gestão financeira, apontando que a imagem de obras e infraestrutura é custeada por um endividamento que onera o município.

“Tudo que ele divulga, que constrói em infraestrutura, aquilo não é real, pelo montante de recursos que recebeu”, diz Marleide, que informou que a gestão Allyson Bezerra recebeu mais de R$ 224 milhões em empréstimos e já pagou mais de R$ 34 milhões somente em juros, o que, para ela, é reflexo de um trabalho focado na mídia e em festas “enquanto o povo sofre”.

Vereadora afirma que articulação com Zenaide é a tática de “enganar” o eleitor de Lula

Questionada pela reportagem sobre a aproximação de Allyson Bezerra com a senadora Zenaide Maia (PSD), alinhada ao presidente Lula (PT), a vereadora petista viu uma estratégia eleitoral clara, mas de pouca sustentação.

“Ele quer fazer com que o eleitor de Lula veja uma conexão dele também com a Zenaide e Lula. Eu penso isso, porque Allyson fica em cima do muro para enganar as pessoas. Ele não diz a posição dele”, analisou Marleide.

A vereadora ressaltou que a “prática” do prefeito em Mossoró o desvincula de qualquer projeto democrático, descrevendo-o como uma pessoa “autoritária, uma pessoa antidemocrática que não respeita o diálogo”. Para ela, a aliança com Zenaide é uma “troca de interesses”, onde o prefeito tenta “capturar os votos do eleitor de Lula” com base em sua popularidade nas redes sociais, enquanto Zenaide busca capitalizar votos através dessa mesma popularidade.


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CEI DOS PLANOS DE SAÚDE CONCLUI INVESTIGAÇÕES E PEDE AÇÕES AO MPRN

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“Nos dedicamos muito nos últimos meses a esse tema, buscamos de todas as formas uma resposta satisfatória para as inúmeras famílias atípicas que estão enfrentando problemas com as operadoras, como negativas de atendimento e tratamento. Infelizmente, não chegamos a essa resposta, e agora vamos encaminhar o relatório ao Ministério Público, com uma série de recomendações”, afirmou o relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos Planos de Saúde da Câmara Municipal de Natal, vereador Tércio Tinoco, durante a apresentação do relatório final, nesta quarta-feira (29). Foram investigadas as empresas Humana Saúde, Unimed e Hapvida.

Encerrando meses de oitivas, análises e mediações com operadoras e órgãos fiscalizadores, a CEI, presidida pelo vereador Kleber Fernandes (Republicanos), concluiu os trabalhos sem uma solução imediata, mas com a aprovação de um conjunto de recomendações que será encaminhado ao Ministério Público do Estado, ao Procon Natal e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O objetivo é garantir o atendimento integral, contínuo e individualizado de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede privada de saúde.

Entre as principais medidas sugeridas, o relatório assegura que todas as terapias prescritas por médicos assistentes sejam ofertadas sem interrupções e em horários compatíveis com a rotina escolar dos pacientes, evitando prejuízos ao desenvolvimento.

O texto também recomenda ações para coibir reduções arbitrárias de horas de terapia determinadas por auditorias internas das operadoras, prática considerada ilegal por contrariar prescrições médicas e ferir direitos do consumidor e da pessoa com deficiência.

Outra recomendação é a avaliação de reparação por danos morais coletivos e individuais, incluindo a fixação de indenizações com caráter pedagógico e preventivo, diante de condutas reiteradas de operadoras que descumprem obrigações contratuais e legais.

O relatório também propõe a replicação do modelo de atuação da CEI junto a outras empresas do setor, consolidando um novo padrão de regulação e fiscalização local, baseado na cooperação institucional e na efetividade dos direitos fundamentais.

Segundo o presidente da CEI, vereador Kleber Fernandes, o relatório consolida um trabalho técnico e propositivo, com foco na resolução dos problemas identificados. “A CEI cumpriu seu papel de forma técnica, responsável e resolutiva. Não se tratou apenas de apontar falhas, mas de construir soluções em parceria com os órgãos de fiscalização e com o setor privado, para garantir o direito à saúde de crianças com TEA. Essa atuação integrada precisa ser permanente”, destacou.

Trajetória

Tércio Tinoco: “Buscamos de todas as formas uma resposta satisfatória para as inúmeras famílias atípicas” – Foto: Elpidio Júnior

A CEI dos Planos de Saúde foi instalada em junho, após o aumento das denúncias de negativas de cobertura, descredenciamento de clínicas e interrupções nos tratamentos. O colegiado foi composto pelos vereadores Kleber Fernandes, Tércio Tinoco, Daniel Santiago, Thabata Pimenta e Herbeth Sena, tendo como suplentes Robson Carvalho, Luciano Nascimento e Tony Henrique.

Desde o início, a comissão se propôs a investigar se as operadoras estavam cumprindo a legislação e garantindo o tratamento integral previsto em lei.

Em setembro, a Humana Saúde foi convocada para uma reunião que discutiria a assinatura de um termo de cooperação com o Procon Natal, mas não compareceu. A ausência levou a comissão a deliberar pela solicitação de condução coercitiva dos representantes da empresa. No mesmo encontro, a Unimed participou e apresentou respostas às demandas dos vereadores, assumindo compromissos como ampliar a rede credenciada, abrir novas salas de atendimento e ajustar a cobrança de coparticipações.

Com a conclusão das investigações, a Câmara de Natal encerra um processo que resultou em propostas de ação e fortalecimento das políticas públicas de proteção aos consumidores. “Esse relatório é um marco na defesa dos direitos dos consumidores e das pessoas com deficiência. A Câmara de Natal mostrou que pode agir com firmeza, mas também com responsabilidade institucional e sensibilidade social”, concluiu Kleber Fernandes.


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NATÁLIA BONAVIDES CENSURA JORNAL E TENTA CERCEAR A LIBERDADE DE IMPRENSA

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A deputada federal Natália Bonavides (PT) reagiu com ataques ao Diário do RN após a publicação de reportagem que noticiou declarações da vereadora natalense Camila Araújo (União Brasil) sobre o uso de recursos de emendas parlamentares destinados pela deputada à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Em nota e também em publicações nas redes sociais, como tentativa de descredibilizar a imprensa e restringir o livre exercício do jornalismo, Natália acusou o jornal de “mentir”, “manipular informação” e agir com “intenção sensacionalista”.

A matéria publicada pelo Diário do RN nesta terça-feira (28) relatou, com base em declarações públicas da vereadora, que Camila Araújo levantou suspeitas, incluindo de lavagem de dinheiro, sobre a aplicação de R$ 20 milhões em obras de reforma e construção de estações de trem em Natal. O texto, porém, foi explícito ao afirmar que a vereadora não apresentou provas nem indícios concretos que sustentassem a acusação, e que não especificou quem estaria envolvido na suposta irregularidade. A reportagem também informou que o jornal tentou contato com Camila para pedir esclarecimentos e que não houve resposta até o fechamento da edição.

Apesar da transparência do conteúdo, quando procurada, a deputada direcionou sua reação contra o jornal, e não à vereadora que fez a denúncia. Natália classificou as declarações como “totalmente mentirosas e sem fundamento”, mas desconsidera que as declarações são de Camila Araújo e não do Diário. O que a parlamentar petista chama de “uma capa mentirosa” e “sem checagem” nada mais é do que a publicação dos questionamentos da vereadora, não são questionamentos do Diário.

Ao contrário do que a deputada sugere, a reportagem não endossou as falas da vereadora. Limitou-se a noticiar o episódio e a questionar justamente a falta de evidências, preservando o princípio básico do jornalismo de registrar o fato público e oferecer espaço para todas as partes.

Ao afirmar, em outro trecho da nota, que o jornal está a serviço da direita, Bonavides também ignora que o Diário do RN tem histórico de cobertura plural e crítica a todos os espectros políticos. No mesmo dia em que trouxe o conteúdo sobre as declarações de Camila Araújo, o jornal destacou na capa a agenda da governadora Fátima Bezerra (PT) com Guilherme Boulos (PSOL), além de, dias antes, publicar uma matéria positiva sobre a própria Natália, citada em pesquisa como uma das parlamentares mais lembradas do Estado para as eleições do ano que vem.

Em vez de confrontar diretamente as acusações da vereadora, origem da controvérsia, a deputada voltou-se contra o veículo que cumpriu seu papel de informar. Essa reação, marcada por tom de intimidação, representa uma tentativa de cercear o trabalho da imprensa e de deslegitimar o direito à liberdade de expressão, valor fundamental numa democracia.

A continuidade das obras nas estações de trem termina em segundo plano, conforme texto emitido pela deputada federal. Ela esclarece, em um dos oito parágrafos: “Direcionamos R$ 8,3 milhões para em emendas de bancada para a construção de estações de trem nos bairros Cidade da Esperança, Quintas, Planalto, Potengi e no conjunto Nova Natal. Recursos que vão servir para melhorar a vida do povo da nossa capital. Como sempre, o que norteia as ações do nosso mandato é a garantia de melhorias para a vida do povo potiguar. São obras que estão em andamento, como confirma a própria Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), e que seguem os trâmites normais para a sua realização”.

As obras mencionadas fazem parte de um pacote de intervenções da CBTU, iniciado em fevereiro de 2024. O investimento total é de cerca de R$ 20 milhões, incluindo recursos de emenda parlamentar de Natália Bonavides. O projeto prevê a reforma e ampliação de seis estações, Capitão-Mor Gouveia, Soledade, Baraúna, João Medeiros Filho, Nova Natal e Cidade Satélite, além da revitalização de estruturas antigas, como a Estação da Ribeira, e a recuperação de vagões.


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ALLYSON QUER MAIS OITO MESES PARA RESOLVER DUAS MIL CIRURGIAS REPRESADAS

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Pacientes que esperam há, até, mais de um ano por cirurgias em Mossoró vão ter que esperar por vários outros meses para, possivelmente, serem atendidos. É que a gestão do prefeito Allyson Bezerra apresentou uma proposta ao Conselho Municipal de Saúde para acabar com a fila de espera em, no mínimo, oito meses.

De acordo com a proposta, a promessa é realizar 300 cirurgias por mês para atender as 2.262 pessoas que esperam por procedimentos cirúrgicos. Conforme dados apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde, são 1.307 cirurgias ginecológicas e 955 cirurgias gerais.

A proposta foi rejeitada por unanimidade pelo Conselho Municipal de Saúde, que defende a realização de mutirão para agilizar os atendimentos. O Conselho estabeleceu prazo de 15 dias para a Prefeitura de Mossoró renovar os contratos com as prestadoras de serviço e criar um mutirão para atender o máximo de pessoas de forma urgente.

Além disso, o conselheiro do segmento usuário, Luiz Avelino Silva, enviou ofício ao promotor de justiça da 1 Promotoria da Comarca de Mossoró, Rodrigo Pessoa de Morais, para que seja celebrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Município, estabelecendo prazos para zerar a fila de espera. “O pedido leva em conta a gravíssima situação de paralisação das cirurgias eletivas em Mossoró.”, argumenta o conselheiro.

Além de rejeitada, a proposta da gestão Allyson é vista com desconfiança. Fontes que atuam no setor de saúde afirmam que dificilmente o Município conseguiria realizar 300 cirurgias por mês com apenas dois prestadores habilitados: Apamim e Hospital São Luiz.

Atualmente, o número de procedimentos realizado é insignificante diante da fila de espera e dos novos pacientes que surgem diariamente. De acordo com dados do sistema DATASUS do Ministério da Saúde, o Hospital São Luiz, realizou apenas 127 cirurgias em 12 meses, entre julho de 2024 e junho de 2025, uma média de pouco mais de 10 por mês.


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CARLOS EDUARDO ABRE LEQUE DE OPÇÕES E NÃO DESCARTA DIÁLOGO COM ROGÉRIO

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O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD), afirmou que não descarta dialogar com o pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL). O presidente do PL no RN é adversário ideológico do PSD de Zenaide Maia, partido ao qual Carlos é filiado e que compõe a base do Governo Lula. A declaração do ex-prefeito de Natal foi feita durante entrevista ao programa Repórter 98, da rádio 98 FM Natal, nesta segunda-feira (27), e marca um tom de abertura política em meio à polarização que tem dividido o cenário potiguar.

“O próximo ano é o ano que a gente vai sentar na mesa e vamos construir as alianças. Agora, nesse tempo, não se impede de conversar, de dialogar, de ver alternativas e tudo mais, porque ninguém vai chegar também. O Rogério Marinho não morde, né? Até para saber se há convergências e divergências. Eu acho que há muito mais divergências, mas se quiser dialogar, eu estou aberto”, afirmou Carlos Eduardo.

Segundo ele, o diálogo com diferentes campos políticos não significa abandono de suas convicções de centro-esquerda, mas demonstra equilíbrio e disposição para buscar consensos.

“Se quiser dialogar, eu estou aberto. Eu não sou o dono da verdade, eu não sou dessa polarização improdutiva, que bota de lado, escanteia os problemas brasileiros e fica nas agressões verbais e físicas até”, completou.

Sendo cogitado pelo PT como nome ao Senado – conforme citou em entrevista a presidente estadual da sigla, Samanda Alves – Carlos Eduardo avaliou que a atual polarização nacional empurrou o Partido dos Trabalhadores (PT) para uma posição de “extrema esquerda”. Ele afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito com uma frente ampla de centro-esquerda, mas teria, segundo ele, “dado uma guinada à esquerda” após a vitória, atitude que interpreta como “equívoco político”.

“Agora deu uma guinada para a esquerda, especialmente com a escolha de Guilherme Boulos para o ministério. Essa sinalização é claramente para a extrema esquerda”, afirmou o ex-prefeito.

As críticas ao PT ocorrem paralelamente ao alinhamento que afirma estar mantendo com o PSD.

Carlos Eduardo reafirmou sua permanência no partido liderado no estado pela senadora Zenaide Maia, que articula candidatura a governador do parceiro político Allyson Bezerra (UB). O ex-prefeito disse que já colocou seu nome à disposição da legenda para as eleições de 2026.

“O fato de eu estar nas pesquisas até para o Senado é importante para o partido, porque o ano que vem, na hora do vamos ver, o PSD pode apresentar nomes com representatividade política e eleitoral”, observou, citando a pesquisa DataVero, que o aponta entre os nomes mais competitivos para o Senado e o governo estadual.

O ex-prefeito também comentou a aproximação entre Zenaide Maia e Allyson Bezerra, que têm participado juntos de eventos públicos. Para Carlos Eduardo, a parceria ainda é de caráter administrativo, mas pode evoluir para o campo político. “Eles têm uma parceria administrativa, e isso pode, naturalmente, convergir para uma parceria política. Se marchar para isso, não será surpresa”, disse.

Além das movimentações internas no PSD, Carlos Eduardo revelou que tem mantido conversas preliminares com outras lideranças políticas, entre elas o presidente estadual do MDB, Walter Alves, que compõe a base governista, e o presidente do União Brasil, José Agripino Maia. Segundo ele, os diálogos têm caráter exploratório, sem decisões concretas até o momento.

Com José Agripino, Carlos Eduardo contou que o ex-senador demonstrou entusiasmo com a eventual candidatura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), ao governo do Estado, projeto que se alinha com o PSD. “Falamos sobre os cenários. O senador Agripino está muito entusiasmado com a candidatura de Allyson, porque está vendo o resultado da administração dele em Mossoró se refletir na intenção de voto para governador”, afirmou.

Já sobre o encontro com Walter Alves, que deverá assumir o governo do estado em 2026, quando a governadora Fátima Bezerra (PT) deve se desincompatibilizar para disputar o Senado, o ex-prefeito disse ter tratado sobre metas partidárias. “Walter foi muito claro ao dizer que o objetivo dele é fazer uma grande bancada estadual e eleger de um a dois federais. Não tratamos de candidatura majoritária”, relatou.

Carlos Eduardo destacou ainda que as definições partidárias nacionais, especialmente as posições de MDB, PSD e outros partidos de centro, terão papel decisivo na formação das alianças estaduais em 2026. “Essas alianças na eleição presidencial terão reflexos muito fortes nos estados”, disse.


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