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PAULINHO: “A TURMA DO ATRASO NÃO QUER DEIXAR A SAÚDE DE NATAL MELHORAR”

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Em visita técnica à UPA Cidade da Esperança, realizada na manhã desta quinta-feira (11) pelo prefeito Paulinho Freire, acompanhado do secretário de Saúde, Geraldo Pinho, e da vice-prefeita Joanna Guerra, foi reafirmado o compromisso da gestão municipal com a melhoria dos serviços de saúde em Natal. Durante o percurso pelas salas de atendimento e comissões médicas, Paulinho ressaltou o avanço com os novos contratos de serviços médicos com as empresas Justiz e Prosseg e tratou sobre o novo modelo de gestão das UPAs pelas Organizações Sociais de Saúde (OSS), modelo planejado pelo Executivo, mas suspenso liminarmente pela Justiça.

“Nós não vamos ser cobaias, estamos copiando o que já existe e dá certo em outras cidades. A turma do atraso não quer deixar a saúde melhorar”, afirmou o prefeito.

A fala ocorre em meio à controvérsia jurídica a partir de ação movida pela deputada federal Natália Bonavides (PT) e o vereador Daniel Valença (PT) contra a terceirização da gestão de quatro UPAs de Natal para OSS.

A Prefeitura de Natal publicou editais prevendo que as UPAs da cidade passem a ser geridas por Organizações Sociais de Saúde (OSS), com contratos de longo prazo, possivelmente até 10 anos. O argumento da Prefeitura é de que esse modelo trará vantagem econômica, melhoria em eficiência e qualidade de atendimento. Informações divulgadas apontam expectativa de economia anual e otimização de recursos.

Por outro lado, Bonavides e Valença afirmam que estudos técnicos preliminares que embasam os editais são insuficientes, carecem de memória de cálculo, comparativos concretos de custos entre gestão direta e terceirizada, e dados objetivos sobre impacto operacional.

Em fala, o prefeito Paulinho Freire se refere ao receio colocado pelos opositores de que o modelo esteja sendo testado sem garantias, ou sem parâmetros comparativos sólidos, como esses mencionados nas ações judiciais. Embora, não cite os autores da ação nominalmente, a crítica remete à ação impetrada pelos parlamentares do PT. Em outros momentos, integrantes da gestão municipal chegaram a citar exemplos de gestão semelhante em cidades e estados administrados pelo PT que seriam modelo de eficiência no atendimento e economia financeira, o que comprovaria a incoerência de parlamentares do mesmo partido apoiando modelo idêntico em outras cidades e condenando antecipadamente em Natal.

No decorrer da visita, o prefeito ressaltou a importância e reafirmou o compromisso da administração municipal em acompanhar de perto o funcionamento dos serviços de saúde.

“Estamos aqui para garantir que o atendimento esteja funcionando da melhor forma possível.

Encontramos uma UPA equipada, com escalas médicas completas e em pleno funcionamento, com 10 médicos atendendo simultaneamente. Temos o compromisso de visitar não só essa, mas todas as UPAs e maternidades de Natal, porque nosso dever é oferecer um serviço de saúde rápido, eficiente e de qualidade para todos os natalenses”, afirmou Paulinho.

O secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, apresentou um balanço do atendimento nos primeiros dias após a implementação de novas empresas de gestão. “Começamos a visita pela maior unidade para avaliar de forma mais ampla o funcionamento. Puxamos o relatório dos 10 primeiros dias e foram 3.997 atendimentos realizados, quase 4 mil só aqui. Teve dia em que foram registrados 515 atendimentos. Mas não é apenas quantidade: a qualidade e a velocidade também chamam a atenção. Hoje, presenciamos 10 médicos atendendo simultaneamente, mais do que o normal. Em alguns locais, temos até médicos a mais, o que garante mais rapidez, assistência e resolutividade para a população”, explicou.


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“O SUPREMO FAZ VALER A LEI DO BRASIL E REALIZA UM JULGAMENTO HISTÓRICO”

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Esta quinta-feira (11) foi decisiva no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal federal (STF). A ministra Carmem Lúcia e o ministro Cristiano Zanin votaram pela condenação dos réus. Até a quarta-feira (10), o placar estava por 2 a 1 pela condenação. A maioria dos ministros da 1ª turma, com placar de 4 a 1, considerou Bolsonaro chefe da organização criminosa que implementou atos de execução de golpe de Estado no Brasil.

“Como tenho dito, é o começo do fim da carreira de impunidade que caracterizou toda a vida pública de Bolsonaro. Vida essa marcada por sucessivos crimes e nunca julgada”, afirmou o deputado federal Fernando Mineiro (PT).

Mineiro foi um dos parlamentares que celebraram a condenação do ex-presidente e dos sete réus. Segundo ele, a impunidade que caracterizou a vida de Bolsonaro foi motivador da tentativa de golpe: “Por isso, chegamos ao 8 de janeiro e à atual trama contra o Brasil, via EUA. Se tivesse sido julgado e punido desde o início, não teríamos passado pelo 8 de janeiro”.

O deputado ainda avaliou o único voto divergente, do ministro Luiz Fux, que absolveu Bolsonaro de todos os cinco crimes denunciados pela Procuradoria Geral da República. Além de Bolsonaro, Fux votou pela absolvição dos réus Anderson Torres, almirante Almir Garnier, general Paulo Sérgio Nogueira, general Augusto Heleno e Alexandre Ramagem.

“Vergonhoso ver um ministro da Suprema Corte negar ao órgão o papel de julgar os crimes contra a própria Corte. Um péssimo ator em um teatro de contorcionismo jurídico. Ao mesmo tempo em que diz não ser papel do STF julgar o crime e livra a cara do líder da quadrilha, condena o ajudante de ordem envolvido na trama”, disse o parlamentar, sobre o ministro que votou para condenar 400 réus do 8 de janeiro de 23 e é considerado um dos mais rígidos, mas que condenou o ajudante de ordens Mauro Cid, mas absolveu o ex-presidente.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) ressalta o momento histórico que vive o país: “O Supremo Tribunal Federal faz valer a lei do Brasil e realiza um julgamento histórico no nosso país, dando um recado muito claro: ninguém pode atacar o Estado Democrático de Direito e sair impune”.

Ela reafirma a liderança da organização criminosa pelo ex-presidente, um dos principais crimes atribuídos a Bolsonaro nos votos do Supremo.

“O resultado da condenação de Bolsonaro confirma o que defendemos desde o começo desse processo: não podemos anistiar os traidores da pátria. Bolsonaro liderou a organização criminosa que tentou destruir a democracia do Brasil, planejou matar o presidente, o vice e um ministro da Suprema Corte”, frisa a parlamentar.

Bonavides relembra ainda a gestão de Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19 e reitera que ele precisa ser julgado também pela negligência: “Esperamos que os demais crimes praticados por Bolsonaro também sejam julgados. Os parentes dos mortos da Covid-19 aguardam respostas para a negligência dele durante a pandemia, que resultou na perda de milhares de vidas de brasileiros e brasileiras”.

Já a presidente do PT no RN, Samanda Alves, ressalta que o julgamento contribui para que o país não naturalize a violência política no país. Para ela, os atos de Bolsonaro e seus aliados “tentaram usurpar o princípio da soberania popular, que garante ao povo o direito de escolher seus representantes pelo voto”.

“O país ansiava por este dia. Enquanto o julgamento não ocorresse, toda a violência política, institucional e simbólica, que culminou no atentado de 8 de janeiro, corria o risco de ser naturalizada, o que seria inaceitável”, afirmou a vereadora de Natal.

Ela também avalia o voto divergente do ministro Fux, que, segundo ela, foi contraditório”: “Ontem, vimos um voto contraditório: o mesmo ministro que já havia julgado e condenado centenas de pessoas pelo mesmo crime, em sua maioria cidadãos de menor projeção, que apenas executaram a tentativa de golpe, afirmou que o Supremo não teria competência para este julgamento. Como bem lembrou o ministro Flávio Dino, hoje há mais provas da tentativa de golpe do que havia sobre o golpe de 1964”.

“O que estamos vivendo hoje é um verdadeiro reencontro do Brasil com a sua própria história”, finalizou Samanda.

Golpe
A Ação Penal 2668 inclui Jair Bolsonaro e os sete aliados Alexandre Ramagem, Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno, Almir Garnier, Mauro Cid e Anderson Torres por tentativa de golpe de Estado; tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito; participação em organização criminosa armada; dano qualificado pela violência; grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

O julgamento começou em 2 de setembro de 2025, com sustentações orais das defesas, do relator Alexandre de Moraes e do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Votaram pela condenação Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dinoo, Carmem Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux já votou pela absolvição de Bolsonaro.


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LUCIANO: “AÇÃO CONTRA OS É COLOCARO INTERESSE POLÍTICO ACIMA DO POVO”

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O vereador Luciano Nascimento (PSD), vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Natal, deu declarações otimistas sobre os recentes resultados da gestão de saúde na capital, especialmente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), após visitas realizadas pelo colegiado.

Segundo Luciano Nascimento, durante visita à UPA da Cidade da Esperança, realizada na última segunda-feira (08) foram constatadas melhorias significativas no fluxo de atendimento. O vereador ressaltou que o sistema de prontuário eletrônico otimiza o processo de triagem e classificação de risco, reduzindo o tumulto e longas esperas, um problema comum no passado, segundo ele, quando pacientes ficavam longos períodos sem saber o destino do atendimento.

“Não tem mais aquele corredor lotado na UPA, sem as pessoas saberem para onde vão com a guia na mão”, destacou. O vereador lembrou que o tempo de espera para resultados de exames de sangue, que chegava a duas horas no sistema público, agora é comparável ao observado em hospitais privados, entre uma hora e uma hora e meia.

Além disso, Nascimento destacou ajustes nos plantões noturnos: na UPA Esperança, por exemplo, o médico da “sala amarela” passou de plantões de 6 horas para 12 horas. Ele ainda elogiou as empresas contratadas, a Justiz e a Proseg, de terceirização de serviços médicos, pelas mudanças percebidas no atendimento. E destacou que, mesmo aguardando a implantação das Organizações Sociais (OS) no modelo de gestão, vê com otimismo essa alternativa para dar continuidade às melhorias.

“Tudo que venha melhorar, modernizar, trazer agilidade e benefícios para o cidadão, nós queremos que dê certo. E que funcione em Natal, no Estado e no Brasil”, afirmou.

A avaliação positiva do vereador surge em meio a uma polêmica jurídica. A Justiça suspendeu a contratação emergencial de médicos pela Prefeitura de Natal, cujos contratos ultrapassavam R$ 271 milhões, atendendo a um pedido da Cooperativa Médica do RN (Coopmed). A cooperativa, que foi vencida pelas duas últimas empresas, questionou os novos contratos e pediu suspensão. A suspensão foi revertida dias depois pelo Tribunal de Justiça do RN, permitindo a continuidade do procedimento.

As OS também passam por questionamento jurídico e Luciano Nascimento fez críticas contundentes aos parlamentares Daniel Valença (PT) e à deputada federal Natália Bonavides (PT), autores da ação judicial que resultou na suspensão do modelo de gestão adotado.

“A oposição faz uma oposição ainda em cima do palanque e sem baixar as bandeiras. Natália não aceita a derrota nas urnas e tenta fazer uma política do quanto pior, melhor”, disparou em conversa com o Diário do RN.

Ele comparou Natal com outras cidades governadas pelo PT onde o modelo de OS está em vigor e funciona bem, sugerindo incoerência no posicionamento dos petistas:

“Em outras cidades administradas pelo PT há sistemas de OS e ninguém reclama. Então eu acho que [essa ação] de Natália e Daniel é mais para tumultuar. Eles colocam os interesses políticos acima dos interesses da população. A gente sente isso, porque as pessoas que têm um mínimo de boa-fé, que forem nas UPAs, ainda não está 100%, nunca vai ficar 100%, é difícil, no privado tem problemas, mas que teve melhores significativas com essas novas empresas, com essas mudanças”, complementa.

Apesar dos avanços, o vereador reconhece que há margem para aprimoramentos e reforça a importância da atenção primária na redução da superlotação nos prontos atendimentos. Ele lembrou dos esforços do prefeito para obter recursos em Brasília a fim de revitalizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), fortalecendo a estrutura física e evitando sobrecarga nas UPAs.

“O prefeito está em busca de recursos em Brasília para fazer um grande mutirão de revitalização, de reforma de modernidade nas UBS. A gente precisa fortalecer essa atenção primária para que cada vez mais os prontos-atendimentos não superlotem, mas a gente precisa ter uma oposição responsável, não com interesses políticos acima do público”, afirmou.


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DATAVERO: STYVENSON LIDERA DISPUTA AO SENADO NO RN COM LARGA VANTAGEM

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O senador Styvenson Valentim (PSDB) aparece em primeiro lugar nas intenções de voto para o Senado Federal no Rio Grande do Norte, segundo pesquisa realizada pelo Instituto DataVero/Diário do RN em Natal. No levantamento estimulado para o primeiro voto, Styvenson soma 28,18%, mais que o dobro dos seus principais concorrentes.

Na sequência, há um empate numérico entre o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PSD) e a governadora Fátima Bezerra (PT), ambos com 14,09%. Logo atrás, surge o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), com 12,02%, seguido pela senadora Zenaide Maia (PSD), que marca 7,68%. Os demais nomes aparecem com índices abaixo de 2%: o ex-deputado Coronel Hélio (PL) com 1,97%, Babá com 0,69%, e Luizinho Cavalcante (PSB) com 0,39%. Entre os entrevistados, 16,85% disseram que não votariam em nenhum dos nomes e 4,04% não souberam ou não responderam.

O levantamento também mediu as intenções de voto para o segundo senador, já que em 2026 o Rio Grande do Norte terá duas vagas em disputa, sendo a renovação da Casa de 2/3 dos parlamentares. Nesse cenário, Styvenson também lidera, com 22,46%, seguido por Álvaro Dias (13,20%), Carlos Eduardo (12,91%), Fátima Bezerra (10,94%) e Zenaide Maia (7,78%). Os demais nomes aparecem abaixo de 4%, enquanto 23,25% não votariam em nenhum.

No resultado unificado, que considera a média do primeiro e do segundo voto, Styvenson mantém ampla vantagem com 25,32%, praticamente o dobro de Carlos Eduardo, que apresentou 13,50% das intenções de voto, de Álvaro Dias (12,61%) e de Fátima Bezerra (12,51%), que aparecem tecnicamente empatados. A senadora Zenaide Maia soma 7,73%, enquanto Coronel Hélio (2,76%), Babá (0,89%) e Luizinho Cavalcante (0,44%) têm desempenhos residuais.

Natal dá maioria a Lula e Bolsonaro é o mais rejeitado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na frente na disputa presidencial em Natal, segundo pesquisa realizada pelo Instituto DataVero/ Diário do RN na capital, repetindo um cenário de liderança já observado em pleitos anteriores no Estado, onde tradicionalmente o PT tem desempenho expressivo. Bolsonaro, por sua vez, segue consolidado como principal nome da oposição, com um eleitorado fiel, mas também com a maior taxa de rejeição.

No cenário estimulado, Lula soma 39,21% das intenções de voto, seguido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com 27,29%.

Em terceiro lugar, surge o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), que registra 8,87%. Logo depois, aparecem nomes cotados dentro da direita e do centro-direita nacional: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 5,52%; o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), com 1,38%; o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 0,69%; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 0,59%; e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 0,20%.

Entre os eleitores entrevistados, 11,72% disseram que não votariam em nenhum dos nomes e 4,53% não souberam ou não responderam.

Rejeição
O levantamento também perguntou em quem o eleitor não votaria de forma alguma. Jair Bolsonaro lidera a rejeição com 39,31%, seguido por Lula, com 31,72%. Entre os demais nomes, os índices são mais baixos: Ciro Gomes (2,96%), Ratinho Júnior e Tarcísio de Freitas (1,87% cada), Eduardo Leite (0,59%), Ronaldo Caiado (0,49%) e Romeu Zema (0,30%).

O percentual de eleitores que afirmam rejeitar todos os nomes chega a 11,63%, enquanto 5,02% disseram que poderiam votar em qualquer um e 4,24% não souberam ou não responderam.


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CARLOS EDUARDO LIDERA DISPUTA PARA O GOVERNO EM NATAL, APONTA DATAVERO

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Pesquisa realizada pelo Instituto DataVero/ Diário do RN na capital potiguar mostra o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD), na liderança da corrida para o Governo do Rio Grande do Norte, cerca de quatro pontos à frente do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil). Na pesquisa estimulada, quando todos os pré-candidatos são apresentados ao entrevistado, o também ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos) fica à frente do presidente do PL no RN, Rogério Marinho.

Carlos Eduardo Alves soma 19,31% das intenções de voto, seguido pelo atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, com 15,76%, e por Álvaro Dias, que marca 13,89%. Na sequência aparecem o senador Rogério Marinho (PL), com 11,53%, a vereadora de Natal Thabatta Pimenta (PSOL), que alcança 7,68%, e o secretário de Estado da Fazenda, Cadu Xavier (PT), com 2,96%. Entre os eleitores ouvidos, 22,76% disseram que não votariam em nenhum dos nomes, enquanto 6,11% não souberam ou não responderam.

Cenários

O levantamento também simulou diferentes composições de disputa na cidade que representa mais de 20% do eleitorado potiguar. No cenário 2, sem a presença de Rogério Marinho, Carlos Eduardo amplia sua vantagem e chega a 23,84%, contra 20,59% de Álvaro Dias e 17,64% de Allyson Bezerra, que mostra desvantagem na capital.

Já no cenário 3, em que Allyson Bezerra fica de fora, Carlos Eduardo sobe ainda mais e alcança 27,39%, contra 19,31% de Álvaro Dias e 13,20% de Rogério Marinho.

No cenário 4, sem a participação de Álvaro Dias, o ex-prefeito de Natal mantém a dianteira com 26,60%, enquanto Allyson Bezerra aparece com 17,64% e Rogério Marinho logo atrás, com 17,34%.

Os percentuais mostram que Carlos Eduardo se consolida como o nome mais competitivo na capital. O levantamento reforça também a relevância do eleitorado que não demonstra preferência por nenhum dos nomes testados, que em todos os cenários não superou a marca de 27%, a um ano e um mês da eleição.

A pesquisa DataVero/Diário do RN foi realizada nos dias 06 e 07 de setembro, entrevistando 1000 em todas as regiões da capital. A margem de erro é de 3% e o nível de confiança é de 95%.

O levantamento reforça também a relevância do eleitorado que não demonstra preferência por nenhum dos nomes testados, que em todos os cenários não superou a marca de 27%, a um ano e um mês da eleição


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SANDRO PIMENTEL TENTA ATRELAR DESTAQUE DE THABATTA EM PESQUISA À FORÇA DO PSOL

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A pesquisa DataVero/Diário do RN trouxe uma surpresa para o cenário estadual: a vereadora de Natal Thabatta Pimenta (PSOL) apareceu com 8,16% das intenções de voto para governadora do Rio Grande do Norte, ficando à frente de Cadu Xavier (PT), candidato do sistema governista. O resultado foi interpretado pelo presidente estadual da legenda, Sandro Pimentel, como prova de que o PSOL tem conseguido fincar raízes nas lutas sociais e no fortalecimento do serviço público.

“Isso mostra que o PSOL é um partido que, de fato, tem conseguido fincar raízes nas lutas primordiais de interesse da população e do fortalecimento do serviço público. O PSOL sempre vai aparecer com um status muito bem lembrado pela população”, avaliou.

Apesar de relacionar a força do partido ao desempenho de Thabatta, nas últimas eleições gerais de 2022, os candidatos do PSOL tiveram um total de 20.715 votos para todos os cargos, a metade que Thabatta obteve a deputada federal pelo PSB. O candidato mais votado do PSol foi Freitas Junior, ao Senado, que obteve 6.661 votos. A candidata a deputada federal mais votada do partido foi Camila das Juntas, com 1.710 votos. Já Thabatta Pimenta, que disputou o mesmo cargo pelo PSB, conquistou 40.533 votos.

Mesmo com o desempenho expressivo para os padrões de um partido de esquerda, Pimentel pondera que o partido não define candidaturas apenas com base em pesquisas de popularidade.

“Pode aparecer alguém nosso que tenha 0,1% e a gente lança. Pode aparecer alguém com 50% e a gente decidir não lançar. O que define também é o trabalho militante, a construção partidária, a visão de mundo, de país, de administração pública. Qualquer um de nós pode dizer: ‘eu sou candidato a partir de agora, vou me filiar e já sou candidato amanhã’. Só que a decisão não é sua, é do partido”, explicou.

Reiterando que “a pesquisa é muito importante para o PSOL e para Thabatha. Recebemos com alegria, mas é apenas um dos parâmetros de avaliação”, Sandro Pimentel pondera sobre a candidatura do partido ao Governo do RN. Ele avalia que a postulação à Assembleia Legislativa pode ser mais viável ao partido.

“Uma disputa para o governo é muito difícil a gente conseguir chegar no segundo turno, porque nós somos um partido que não engana as pessoas. Não compramos voto, não oferecemos prestígio e poder a ninguém. Isso dificulta dentro da política tradicional. Talvez uma candidatura a deputada estadual fosse mais viável para garantir eleição”, afirmou.

Thabatta, entretanto, já afirmou em entrevistas anteriores que deverá sair a deputada federal, caso a candidatura a governadora não siga adiante. A ideia da parlamentar é ser um nome a mais na bancada LGBTQIAPN+. Recentemente, ela fez postagem ao lado da deputada Erika Hilton, também do PSOL, sobre o assunto.

Para Pimentel, a lembrança espontânea do nome de Thabatta já fortalece a imagem do PSOL como alternativa política. “O PSOL é algo novo, diferente. Nem é a velha política tradicional e nem é a esquerda que acaba não sendo tão nova assim também, porque traz vícios da velha direita”, completou, em crítica ao PT.

Ele também avalia o baixo desempenho do pré-candidato ao governo lançado por Fátima Bezerra (PT), Cadu Xavier.

“O candidato do PT é avaliado a partir do índice de aceitação versus rejeição do Governo do Estado aqui e também em nível nacional. Porque o eleitor, quando olha para o candidato do PT, ele olha levando em consideração a legenda também. No nosso caso, nós nunca conseguimos administrar um governo do Estado. Então, a gente começa a sair na frente, especialmente quando as pessoas lembram do PSOL. Elas lembram de não corrupção, do combate à corrupção, da defesa da moralidade pública, da defesa da administração pública, da transparência, do raio-x que tem apresentado os nossos parlamentares federais e estaduais”, afirma o presidente do PSOL.


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THABATTA CELEBRA DESEMPENHO NA PESQUISA DATAVERO: “ESTOU PASSADA”

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A vereadora de Natal, Thabatta Pimenta (PSOL), avaliou como positivo o resultado da pesquisa DataVero/Diário do RN, divulgada nesta segunda-feira, que apontou seu nome com 8,16% das intenções de voto na disputa para o Governo do Rio Grande do Norte. O levantamento mediu cenários eleitorais na Grande Natal, incluindo os municípios de Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, que representam 36% do eleitorado potiguar.

“Estou passada! Eu fiquei muito impressionada porque é quase dois dígitos e mostra que uma quantidade muito grande, se for fazer estatisticamente a partir dos eleitores do nosso Estado e a partir dos números que a pesquisa mostra, que é uma quantidade muito grande de pessoas que têm o meu nome na mente. Isso mostra que há um caminho a seguir, que a minha luta pode ser expandida para todo o Estado também, nas eleições do próximo ano, seja para governo, deputada federal, o que for”, afirmou Thabatta.

A pesquisa mostra o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), liderando com 19,65% das intenções de voto. Em seguida aparecem o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD), com 16,24%; o senador Rogério Marinho (PL), com 13,49%; e o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), com 11,49%. A vereadora Thabatta Pimenta surge em quinto lugar, com 8,16%, à frente do secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier (PT), que marcou 1,83%. Mais de 20% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados, enquanto 8,99% não souberam responder.

Para Thabatta, o resultado representa reconhecimento popular e reforça seu espaço como liderança política no Estado. “Mostra realmente que o povo quer uma renovação. Além de tudo, ver que eu sou a única mulher nesse cenário ali colocado com tantos nomes. Então, para mim, é além de tudo um reconhecimento da nossa atuação política hoje dentro do Rio Grande do Norte, mas também do que veio a partir do interior do Estado, por saber tanto o quanto é a vivência de um corpo interiorano, mas também nessa perspectiva de chegar à capital pensando e lutando por todas as vozes. Então, eu estou muito feliz, fiquei impressionada com os números”, declarou.

A parlamentar também destacou o simbolismo do resultado para o PSOL. “Inclusive para o meu partido, eu creio que nunca chegou a esses números. Então mostra, além de tudo, a liderança política que nós estamos estruturando, fazendo acontecer mesmo dentro do Rio Grande do Norte.

Para além de tudo, eu estou muito feliz que há um reconhecimento da nossa atuação política”, disse.

A pesquisa DataVero/Diário do RN foi realizada nos dias 3 e 4 de setembro, com 1.200 eleitores, e tem margem de erro de 3% para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

Procurados, Allyson Bezerra e o senador Styvenson Valentim informaram por meio de assessoria que não vão se pronunciar sobre o resultado no momento. Já a governadora Fátima Bezerra, o senador Rogério Marinho, Álvaro Dias, Cadu Xavier e a senadora Zenaide Maia não responderam até o fechamento desta edição.


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CARLOS EDUARDO PEDE INCLUSÃO DO NOME EM PESQUISAS PARA GOVERNO E SENADO

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O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PSD), quebrou o silêncio e se posicionou no cenário político potiguar após aparecer com força na pesquisa DataVero/Diário do RN, divulgada nesta terça-feira (09). O levantamento inseriu seu nome na disputa majoritária para o Governo do Estado e para o Senado, registrando 16,24% das intenções de voto na corrida para governador e 11,66% na disputa pela vaga de senador.

Em conversa com o Diário do RN, Carlos Eduardo afirmou que o resultado o motivou a retomar a agenda política e a solicitar oficialmente que os institutos de pesquisa passem a incluir seu nome nos cenários futuros.

“Eu fico muito feliz em ver esse resultado da pesquisa. Até porque agora em outubro vai fazer um ano que eu estou calado. Estou em silêncio profundo. E nesse tempo eu passei seis meses morando em São Paulo. Então, eu fico feliz com a lembrança do meu nome. A partir desse resultado, eu quero solicitar a todos os institutos de pesquisa que a partir de agora considerem, incluam o meu nome, tanto para governador quanto para senador”, declarou.

Apesar da reaproximação com a política, Carlos Eduardo ressaltou que não teve movimentações públicas no período. Chegou a cogitar e conversar sobre possibilidade de candidatura a deputado, ao lado de Kelps Lima, Rafael Motta e Abraão Lincoln há alguns meses, com o objetivo de montar uma nominata capaz de enfrentar o poderio eleitoral dos parlamentares com mandato.

Entretanto, com os resultados de intenções de votos à majoritária, deve começar movimentação eleitoral.

“Houve um trabalho coordenado por Kelps querendo montar uma nominata para deputado federal, e eu tive algumas conversas com ele e com outros pré-candidatos. Mas foi a única iniciativa que eu tive nesse tempo todo. Não dei entrevista, não viajei para o interior, não fui aos bairros de Natal. Agora, quero que meu nome esteja em todas as pesquisas e, simultaneamente a isso, vou começar a visitar os bairros de Natal e o interior do Estado”, ressaltou.

Carlos Eduardo é filiado ao PSD de Zenaide Maia, senadora pré-candidata à reeleição, que vem sinalizando e reafirmando parceria política com Allyson Bezerra (UB), caso ele se candidate ao Governo do RN. O ex-prefeito de Natal disse que pretende conversar com a cúpula para alinhar os próximos passos da sua intenção de se candidatar. O fato novo deve obrigar a senadora a articular novos cenários.

“Eu recebi o resultado e devo conversar com Jaime e Zenaide dentro desse novo cenário. É importante porque cresce a importância do PSD para as eleições de 2026, já que tem um posicionamento muito bom com a senadora Zenaide, que tem honrado o Rio Grande do Norte no Senado, e um partido que tem em torno de 25 prefeitos. Então, eu acho que com essa performance, cresce o partido”, avaliou.

Questionado sobre a possibilidade de alianças, inclusive com composição com o prefeito de Mossoró, Carlos Eduardo evitou se alongar e ponderou que este é o momento de diálogo. Ao ser provocado sobre uma eventual chapa com Allyson, respondeu que ainda é cedo para tratar do assunto. “Olha, eu não vou entrar nisso agora. O que eu quero é que meu nome seja testado para governador e para senador. A questão de coligação e de candidaturas, de alianças, fica para o ano que vem”, garantiu.

A partir dos números, Carlos Eduardo concluiu a entrevista com um agradecimento direto aos eleitores que citaram seu nome: “Eu quero apenas aproveitar a oportunidade para agradecer aos natalenses e aos norte-rio-grandenses por me colocar, apesar de eu estar um ano fora de tudo, numa situação realmente muito boa sob o ponto de vista eleitoral, tanto para o governo quanto para o Senado”.

De acordo com a pesquisa DataVero/ Diário do RN, no cenário estimulado geral a governador do Rio Grande do Norte, Allyson Bezerra tem 19,65% das intenções de voto, seguido de Carlos Eduardo (16,24%), Rogério Marinho (13,49%) e Álvaro Dias (11,49%). A vereadora Thabatta Pimenta (PSol) tem 8,16%, enquanto Cadu Xavier (PT) registra 1,83%. Mais de 20% dos entrevistados afirmaram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados e outros 8,99% não souberam responder.

Já ao Senado, na pergunta estimulada sobre o primeiro voto, Styvenson aparece com 33,47% das intenções. Em seguida aparecem Carlos Eduardo Alves (PDT), com 11,66%, a governadora Fátima Bezerra (PT), com 11,41%, e a senadora Zenaide Maia (PSD), com 10,32%, seguidos de Álvaro Dias (Republicanos), Coronel Hélio (PL), Babá Pereira (PL) e Luizinho Cavalcante (PSB). Eleitores que não souberam ou não responderam somam 5,91%, e os que declararam não votar em nenhum dos nomes, 15,32%.

No segundo voto, Styvenson tem 21,40%, Álvaro Dias (11,41%) e Carlos Eduardo (11,32%) empatados. Zenaide Maia tem 9,58% e Fátima Bezerra 6,99%. A pesquisa foi realizada em Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, entrevistando 1.200 eleitores, nos dias 03 e 04 de setembro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro 3%.


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SILÊNCIO DE PRÉ-CANDIDATOS SOBRE PESQUISA REVELA OBJEÇÃO AO FATO NOVO

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A pesquisa DataVero/Diário do RN trouxe novos elementos ao cenário eleitoral do Rio Grande do Norte. A pesquisa não só incluiu o nome do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PSD), como revelou larga intenção de votos do eleitorado da Grande Natal no nome do PSD. O novo elemento altera as perspectivas dos demais candidatos e pode levar os nomes a recalcular rotas. O Diário do RN entrou em contato com todos os citados na pesquisa, mas quase nenhum quis se pronunciar sobre os novos números.

Allyson Bezerra (UB) e Styvenson Valentim (PSDB) afirmaram, através das respectivas assessorias de comunicação, que não vão se pronunciar no momento sobre pesquisas eleitorais. Já Álvaro Dias (Republicanos), Fátima Bezerra (PT), Cadu Xavier (PT), Rogério Marinho (PL) e Zenaide Maia (PSD) não responderam até o fechamento desta edição.

A chegada do nome de Carlos Eduardo Alves no rol de pré-candidatos à majoritária revela, entre outras considerações, que a posição de Allyson Bezerra se apresenta menos confortável do que se vislumbrava. Carlos Eduardo aparece tecnicamente empatado com o prefeito de Mossoró na sondagem estimulada geral: 19,65% a 16,64%. Os números ficam mais próximos ainda em outros cenários. Em um deles, sem Rogério Marinho, Allyson Bezerra tem 22,73% e Carlos Eduardo 21,07%. Em outro, sem Álvaro Dias, Carlos Eduardo fica à frente com 22,65% e Allyson Bezerra 21,07%.

Para Rogério Marinho, que ficou colocado em 3ª posição, com 13,49%, vê uma distância maior do primeiro e segundo colocados em seu reduto eleitoral. O presidente do PL tem o desafio de furar a bolha da militância bolsonarista num Estado que deu maioria de votos ao PT. Apesar da rejeição aos nomes do sistema governista, Marinho acompanha o eleitorado enxergar mais uma alternativa ao Governo do RN.

Álvaro Dias, colocado em quarta posição, com 11,49% das intenções de votos, vê dificultada sua intenção de ser escolhido o nome da direita pelo fator popularidade. Álvaro tem a região de Caicó como reduto eleitoral, mas tem liderança também na Grande Natal. Na quarta posição na região e integrante do mesmo grupo de Rogério Marinho, deverá se submeter, junto ao aliado político, para escolha pelo grupo do representante à majoritária.

O nome do sistema governista ao Governo do Estado, secretário de Estado da Fazenda, Cadu Xavier, teve o resultado mais desfavorável. O candidato da governadora Fátima Bezerra foi citado por 1,83% dos eleitores potiguares e talvez por isso o desinteresse em proferir qualquer declaração sobre os números. Cadu é o desafio do PT e deverá depender do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para alçar seu nome a melhores perspectivas, somado ao trabalho da governadora.

Cadu ficou atrás até mesmo da pré-candidata do PSol, vereadora natalense Thabatta Pimenta, que apresentou 8,16%. Ela se declarou “impressionada” com o resultado positivo do seu nome. À frente cerca de seis pontos de Cadu Xavier, Thabatta mostra que a esquerda pode ter outras opções na visão do eleitorado da capital e Região Metropolitana e dificulta a viabilidade eleitoral do projeto governista.

Carlos Eduardo Alves teve ainda nome incluído ao Senado, e ficou à frente até da presidente do seu partido, senado Zenaide Maia. Caso defina pela candidatura à Casa Legislativa, as peças se reorganizam também na disputa ao Executivo.

A pesquisa DataVero foi realizada em Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, entrevistando 1.200 eleitores, nos dias 03 e 04 de setembro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro 3%.


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STYVENSON LIDERA; CARLOS EDUARDO, FÁTIMA E ZENAIDE EMPATAM AO SENADO

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O senador Styvenson Valentim (PSDB) aparece como favorito na disputa por uma das duas vagas ao Senado pelo Rio Grande do Norte, segundo levantamento do Instituto DataVero realizado na Grande Natal. O estudo mostra vantagem significativa do parlamentar tanto no primeiro voto quanto na soma dos dois votos, cenário que reforça sua posição como principal nome na corrida.

Na pergunta estimulada sobre o primeiro voto, Styvenson aparece com 33,47% das intenções. Em seguida aparecem Carlos Eduardo Alves (PDT), com 11,66%, a governadora Fátima Bezerra (PT), com 11,41%, e a senadora Zenaide Maia (PSD), com 10,32%. O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), registra 8,49%, enquanto Coronel Hélio (PL) aparece com 1,92%, Babá Pereira (PL) com 1,17% e Luizinho Cavalcante (PSB), ex-prefeito de Carnaubais, com 0,33%. Eleitores que não souberam ou não responderam somam 5,91%, e os que declararam não votar em nenhum dos nomes, 15,32%.

No segundo voto, Styvenson também fica em primeiro, embora com percentual menor: 21,40%.

Em seguida, estão Álvaro Dias (11,41%) e Carlos Eduardo (11,32%) empatados. Zenaide Maia tem 9,58% e Fátima Bezerra 6,99%. Coronel Hélio tem 4%, Babá Pereira 1% e Luizinho Cavalcante 0,42%. Entre os que não sabem ou não responderam, o índice é de 9,66%, e os que rejeitam todos os nomes para a segunda escolha somam 24,23%.

Quando consideradas as duas opções de voto em conjunto, o resultado mantém Styvenson Valentim na frente, com 27,44%. Na sequência, aparecem Carlos Eduardo, com 11,49%, Álvaro Dias, com 9,95%, Zenaide Maia, com 9,95% das intenções e Fátima Bezerra, com 9,20%. Em seguida, vêm Coronel Hélio (2,96%), Babá Pereira (1,08%) e Luizinho Cavalcante (0,37%). Os eleitores indecisos representam 7,79%, e os que não votariam em nenhum, 19,78%.

Rejeição ao Senado
A pesquisa também mediu o nível de rejeição dos pré-candidatos. A governadora Fátima Bezerra lidera esse índice, com 27,73% dos eleitores afirmando que não votariam nela de forma alguma para o Senado.

Na sequência, aparecem Styvenson Valentim (7,58%), Carlos Eduardo (6,91%), Álvaro Dias (6,08%), Babá (5,58%), Coronel Hélio (4,16%), Zenaide Maia (3,00%) e Luizinho Cavalcante (1,25%).

Outros 8,66% disseram que votariam em todos, enquanto 13,74% afirmaram que não votariam em nenhum. Já os que não souberam ou não responderam somam 15,32%.

A pesquisa DataVero foi realizada em Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, entrevistando 1.200 eleitores, nos dias 03


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DATAVERO/DIÁRIO APONTA CARLOS EDUARDO EMPATADO COM ALLYSON PARA O GOVERNO

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A pesquisa DataVero aponta cenário competitivo e novos elementos à sucessão estadual no Rio Grande do Norte. O levantamento avaliou intenções de voto para o Governo em diferentes cenários e revelou que Carlos Eduardo, ex-prefeito de Natal e tradicional liderança da família Alves, aparece bem posicionado em todos os cenários, disputando diretamente com Allyson Bezerra (UB). Rogério Marinho, com atuação nacional como ex-ministro e senador, mantém um eleitorado expressivo. Álvaro Dias, também ex-prefeito da capital, também aparece.

A pesquisa aponta cenário na Grande Natal, incluindo Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, que representam 36% do eleitorado potiguar.

No cenário estimulado geral a governador do Rio Grande do Norte, quando os nomes são apresentados ao eleitor, Allyson Bezerra tem 19,65% das intenções de voto, seguido de Carlos Eduardo (16,24%), Rogério Marinho (13,49%) e Álvaro Dias (11,49%). A vereadora Thabatta Pimenta (PSol) tem 8,16%, enquanto Cadu Xavier (PT) registra 1,83%. Mais de 20% dos entrevistados afirmaram que não votariam em nenhum dos nomes apresentados e outros 8,99% não souberam responder.

Já a pesquisa espontânea – quando o entrevistado cita o primeiro nome que pensa, sem ser apresentado à lista de candidatos – revela um quadro de alta indefinição do eleitorado, refletido principalmente na pesquisa espontânea, em que três em cada quatro potiguares ainda não sabem em quem votar.

Neste levantamento, a pesquisa mostra que 76,85% dos potiguares não souberam ou não responderam em quem votariam. Entre os nomes lembrados, Allyson Bezerra lidera com 5,66%, seguido por Styvenson Valentim (PSDB), com 4,66%, e Rogério Marinho (PL), com 2,83%. Álvaro Dias (Republicanos) aparece com 2,16% e Carlos Eduardo (PSD) com 1,75%. Outros nomes citados, ainda que com índices inferiores a 1%, foram a governadora Fátima Bezerra (PT), Natália Bonavides (PT), Paulinho Freire (PP), José Agripino (União Brasil), Walter Alves (MDB), Garibaldi Alves Filho (MDB), Ricardo Motta (PSB), Ezequiel Ferreira (PSDB), entre outros.

Cenários

O DataVero também simulou diferentes combinações de candidatos. No Cenário 1, sem Rogério Marinho, Allyson Bezerra lidera com 22,73%, seguido de Carlos Eduardo (21,07%) e Álvaro Dias (15,99%). A taxa de eleitores que não votaria em nenhum é de 28,14%.

Em um segundo cenário, sem Allyson Bezerra, Carlos Eduardo assume a dianteira com 21,82%, deixando Rogério Marinho, com 16,49%, em segundo; e Álvaro Dias em terceiro, com 16,65%.

Nesse recorte, 32,97% disseram não votar em nenhum dos nomes.

Já no 3º cenário, sem Álvaro Dias, Carlos Eduardo (22,65%) e Allyson Bezerra (21,07%) aparecem tecnicamente empatados na liderança, com Rogério Marinho logo atrás (17,15%).

Rejeição
Quando o tema é rejeição do eleitorado aos nomes possíveis ao Governo, a vereadora de Natal Thabatta Pimenta aparece em primeiro lugar, com 18,23%, seguida por Rogério Marinho, segunda maior rejeição, com 17,49%, Carlos Eduardo tem 10,74% e Álvaro Dias 8,16%. Allyson Bezerra tem apenas 2,83%. Outros 13,66% afirmaram que não votariam em nenhum dos nomes e 15,40% não souberam responder.

A pesquisa DataVero foi realizada em Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante, entrevistando 1.200 eleitores, nos dia


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JOÃO MAIA ACREDITA EM TERCEIRA VIA E NÃO RESTRINGE PARCERIA COM ZENAIDE

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Em meio aos rumores de rompimento, ou não, da senadora Zenaide Maia (PSD) com a base do Governo para seguir projeto próprio ao lado de Allyson Bezerra (UB) na disputa de 2026, a vice-líder do governo Lula mantém silêncio. Entretanto, neste final de semana, deixou sinalizada a boa relação com a federação oposicionista União Progressista, quando participou de evento realizado pelo União Brasil, em Caicó.

Ao lado da aliada de Allyson Bezerra (UB), estavam os deputados Benes Leocádio (UB) e João Maia, que é presidente do PP no RN. Em conversa com o Diário do RN, João Maia afirmou que a presença de Zenaide se deu pela “relação forte” com Allyson, que estava conduzindo o evento na ausência de José Agripino. Maia vê sem restrição a formação de uma terceira via tendo Zenaide aliada ao projeto da federação União Progressista. “Eu honestamente não tenho restrição a qualquer partido que queira se agregar a esse projeto. Não teria nenhuma restrição ao PSD, muito menos a Zenaide”, afirmou.

A Caravana Desenvolve RN, realizada neste sábado (06), em Caicó, foi o ponto de partida da União Progressista para percorrer 12 cidades-polo em todas as regiões do Estado com objetivo de debater o futuro do Rio Grande do Norte. Realizado pela Fundação Índigo, ligada ao União Brasil, palestras e painéis temáticos com a presença de lideranças discutiram o desenvolvimento regional como projeto para o Estado. O evento também teve a presença dos prefeitos Dr Tadeu (PSDB), de Caicó – que é aliado do Governo Fátima – e de Pezão, prefeito de Umarizal (PP), além de outras lideranças municipais.

Embora participando do ciclo de construção de uma agenda pública da Federação que integra a oposição ao Governo Lula, o presidente do Progressistas no RN, João Maia, afirmou que ainda não há definições quanto a parceria de Zenaide nas eleições do ano que vem. Entretanto, o deputado admitiu que, para ele, não há restrição quanto a partido e nomes para alianças futuras com o projeto da federação em 2026.

“Os movimentos hoje são em torno do PL, em torno do PT e em torno da União Progressista. Todo mundo procurando agregar novos apoios”, afirmou. É nesse sentido que, de acordo com o cenário que se desenha hoje, ele concorda que o Rio Grande do Norte tenha três candidaturas ao Governo.

“O que se coloca hoje é que teria uma candidatura do PT, que está pré-lançada, que é a de Cadu [Xavier], tem uma do PL, que está pré-lançada, que é a de Rogério, e teria uma do grupo União Progressista, que o mais provável é que seja a Allyson. A preço de hoje, nós estaríamos com três candidaturas, no mínimo”, afirmou.

A recomendação da União Progressista no plano nacional, de evitar qualquer aliança com nomes que formam base do governo federal, não se aplica aos Estados, de acordo com João Maia.

Portanto, a parceria com Zenaide não estaria restrita.

“A União Progressista tem uma vantagem, tem uma posição nacional, mas a posição estadual e as posições municipais são decididas nos estados e nos municípios. Aqui mesmo nós, Progressistas, temos prefeitos aliados em todos os partidos”, afirma.

Dois dias antes do evento, a senadora Zenaide Maia esteve em Mossoró para inauguração de UBS com emendas parlamentares ao lado de Allyson Bezerra. Em entrevista ao Cenário Político, da TCM, ela confirmou que vai permanecer com a parceria com o prefeito também nas eleições, caso ele concretize candidatura.

“Allyson conheci em 2018, aquele cara jovem que tem um olhar diferenciado e que acha que pode e resolveu ajudar seu município. (…) Esse olhar que Allyson tem eu parabenizo e não costumo soltar a mão de parceiros, não consigo separar as parceiras, já tomo como amiga. Ele é meu parceiro. Estou firme no projeto de Allyson, com certeza”, respondendo que este projeto também inclui eleições.

A fala contraria José Agripino, presidente do União Brasil, que garantiu que a parceria do filiado Allyson e de Zenaide é administrativa, e não política. E que a federação só deverá se pronunciar sobre continuidade da parceria “quando chegar a hora”.


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MP VAI INVESTIGAR DENÚNCIAS SOBRE PRESSÃO DE SINDICATO CONTRA MÉDICOS

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A Justiça potiguar decidiu pela manutenção dos contratos firmados pela Prefeitura de Natal com as empresas Justiz Terceirização de Mão de Obra Ltda e Proseg Consultoria e Serviços Especializados Ltda. A decisão foi proferida pelo juiz Francisco Seráphico da Nóbrega, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal, e garante a execução dos serviços médicos até julgamento definitivo do mérito. Na prática, a medida assegura a continuidade da prestação de serviços médicos na rede municipal, que vinha sendo alvo de impasses desde a publicação dos contratos.

As duas empresas encaminharam ofícios à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que por sua vez remeteu o caso ao Conselho Regional de Medicina (Cremern) e ao Ministério Público Estadual.

Nos documentos, relatam episódios de intimidação contra médicos escalados para atuar pela nova contratação.

Segundo os relatos, houve ameaças de expulsão de quadros associativos da Coopmed/RN e do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed) caso profissionais assumissem plantões. Também foram registradas denúncias de paralisações articuladas, disseminação de informações falsas e risco de quebra nas escalas de urgência e emergência.

Em manifestação oficial, a Proseg apontou que nos dias 1º, 2 e 3 de setembro ocorreram sucessivos episódios de coação e intimidação, colocando em risco a assistência à população: “A quebra de escalas e a rescisão em massa por temor criam vácuos assistenciais em regime de urgência e emergência, com potencial de desassistência de pacientes, aumento de filas, atrasos em atendimentos críticos e sobrecarga de equipes remanescentes”.

A SMS destacou ainda que as condutas denunciadas podem configurar violação ao Código de Ética Médica, especialmente pela exposição da população a riscos e pela falta de respeito entre colegas de profissão.

A Justiz foi declarada vencedora de cinco lotes, totalizando R$ 166,4 milhões, enquanto a Proseg ficou responsável por dois lotes, somando R$ 41,6 milhões. Os contratos foram formalizados em julho e passaram a vigorar em 1º de agosto, com execução plena a partir de setembro.

Com a decisão judicial, os contratos seguem em vigor até a análise definitiva do mérito do agravo.

Enquanto isso, o Ministério Público do Rio Grande do Norte abrirá procedimento para investigar as denúncias de coação, ameaças e pressão relatadas pelas empresas e encaminhadas pela Prefeitura.

O Sindicato dos Médicos do RN nega as acusações e afirma que sua atuação é voltada à defesa da categoria e da saúde pública. Em nota, a entidade repudiou o que considera tentativas de distorção.

“Não defendemos empresas, defendemos médicos e população. O que combatemos é a legalidade da Prefeitura de Natal, que insiste em manter contratos precários, desrespeitando decisões judiciais e regras da nova Lei de Licitações. Essa prática fragiliza a saúde pública e submete médicos a vínculos instáveis e indignos”.

O secretário municipal de Saúde de Natal, Geraldo Pinho, criticou a postura do Sindicato durante coletiva: “É um desserviço o que o presidente do Sindicato dos Médicos está fazendo com a população, não é com a Secretaria de Saúde”.

Segundo o secretário, “basicamente, todos os equipamentos de saúde estão funcionando. Não houve desassistência plena em nenhum local da rede”, garantiu.

Pinho também apontou falhas na prestação de serviços pela Coopmed-RN, incluindo: falta de médicos simultaneamente nas maternidades Leide Moraes e Araken; ausência de psiquiatra no Caps Oeste desde fevereiro; reajustes feitos sem amparo contratual.

“Não se trata de preferência por empresa A ou B, mas da necessidade de previsibilidade. Não posso renovar um contrato que não existe”, concluiu.


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NATÁLIA VÊ COMO INVIÁVEL COMPOSIÇÃO DO PT COM ZENAIDE ALIADA DO UNIÃO

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“A gente quer todos os apoios possíveis ao governo Lula lá no Congresso e a gente sempre busca que isso também se traduza em alianças no nível local. Infelizmente, às vezes isso não é possível, mas faz parte do jogo da democracia e o nosso partido segue costurando, conversando com os partidos aliados para construir seu caminho”. É dessa forma que a deputada federal Natália Bonavides (PT) analisa, em conversa com o Diário do RN, a atual situação da senadora Zenaide Maia (PSD), vice-líder do governo Lula, que, no plano local, vem costurando aliança com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), integrante da federação União Progressista, agora oficializada oposição ao governo Lula.

Natália sinaliza que o PT quer uma composição com Fátima Bezerra (PT) ao Senado que possa, também, estar inserida na campanha do pré-candidato a governador Cadu Xavier (PT). A parceria de Zenaide com um nome da Federação anula, segundo ela, a chance de aliança com o PT.

“Acredito que inviabiliza, porque o PT tem a candidatura do companheiro Cadu e a gente quer andar junto com quem vai caminhar com essa chapa como um todo. Tanto com o companheiro Cadu para o Governo, como com a companheira Fátima para o Senado e os nossos parlamentares, eu mesma, que serei candidata à reeleição, vou fazer uma campanha muito aguerrida, muito forte, para que a gente busque uma ampliação da bancada do PT na Câmara Federal”, afirmou a parlamentar.

Com o novo contexto trazido pela ruptura recém anunciada da federação União Progressista com o Governo Federal, a questão partidária deve assumir o epicentro das articulações, deixando menos espaço para as decisões individuais. Como partido de oposição, a União Progressista reduz brechas, inclusive estabelecendo punição nos Estados, para que filiados assumam parcerias eleitorais sem tomar partido. Passa a ser remota a possibilidade da Federação avalizar a pré-candidatura de Allyson sem que ele assuma, no palanque, um posicionamento à presidência.

A deputada federal Natália Bonavides ressalta o desejo de manter o maior número de parlamentares possível na base de Lula e, por enquanto, no âmbito administrativo, a boa relação de Lula com o presidente nacional, Gilberto Kassab, mantem a presença do PSD de Zenaide. No entanto, mais perto das eleições, Kassab, que é aliado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), deverá se encaminhar para a oposição, caso Tarcísio seja realmente pré-candidato à presidência.

É lá que a senadora deverá tomar uma decisão e um rumo. Se essa conjuntura for concretizada, poderá até ser mais simples para que ela e Allyson sigam essa parceria, representando seus respectivos partidos na oposição.

Sem Zenaide, Bonavides defende que um dos demais partidos aliados indiquem o candidato ou candidata ao Senado que deverá seguir com Fátima Bezerra na disputa de 2026. “Eu acho que é um debate que vai fluir muito naturalmente. Nós sabemos que o Partido dos Trabalhadores, em nível estadual, tem sempre buscado conversar com os partidos aliados, com os partidos amigos”, garantiu.

Ruptura com União Progressista
Bonavides vê como natural a oficialização do rompimento da União Progressista com o Governo neste momento. “Quando a gente vê esses partidos e como eles vinham votando desde o começo do Governo, a gente já vê que, na verdade, uma parte importante desses partidos já não atuava como base. Então, acho que é mais uma explicitação, uma formalização de algo que já estava praticamente posto”, diz.

Ela critica a atual postura da oposição no Congresso Nacional: “O que a gente está vendo nessas últimas semanas é um movimento muito preocupante da direita. É como se eles tivessem parado os trabalhos do Congresso para tratar de anistia, ou seja, de impunidade a pessoas que tentaram impedir a posse de um presidente que o povo brasileiro elegeu, que chegaram a planejar assassinato de autoridades públicas e agora que querem impunidade”, ressaltou.

“Como que uma pessoa como o senador Rogério Marinho, por exemplo, está se posicionando ao invés de tratar dos problemas de Natal, por exemplo, que hoje tem um caos? Em vez de ficar trabalhando pelo povo, está liderando esse movimento de tentar deixar impune a bandidagem que aconteceu no nosso país”, finaliza ela.


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DEFESA DE PAULO SÉRGIO ADMITE PLANO DE GOLPE À MINISTRA CARMEM LÚCIA

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A ministra Carmem Lúcia disse que anotou cinco vezes a menção ao termo “demover” durante uma sustentação oral no segundo dia de julgamento de Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. A ministra solicitou esclarecimentos ao advogado Andrew Farias, advogado de Paulo Sérgio Nogueira – um dos oito réus – sobre o assunto.

Depois do defensor afirmar que seu cliente teria atuado para “demover o presidente da república”, a ministra fez uma intervenção e pediu um esclarecimento: “Demover do quê? Até agora todo mundo diz que ninguém pensou nada”, pontuou a ministra expondo a contradição no argumento na defesa, apontando que todas as partes envolvidas negavam a existência de um plano de golpe.

Em resposta ao questionamento, o advogado disse que seu cliente atuou para impedir a adoção de “qualquer medida de exceção”, confirmando, com isso, que existiu um plano e uma conversa com Bolsonaro sobre a medida de exceção – e um plano de golpe.

O general Paulo Sérgio Nogueira foi Ministro da defesa Civil e comandante das Forças Armadas durante o Governo Jair Bolsonaro. O cearense de Iguatu tem ligações com o Rio Grande do Norte, mais precisamente com Mossoró. Ele é irmão do odontólogo Francisco Adolfo e tio da ex-vice-prefeita mossoroense Nayara Gadelha (PL). Seu pai, José Adolfo, foi gerente do Banco do Brasil em Mossoró.


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SENADORES ROGÉRIO E STYVENSON TÊM VOTOS DIVERGENTES SOBRE MUDANÇAS NA LEI DA FICHA LIMPA

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Aprovado por 50 a 24, o Projeto de Lei Complementar 192/2023 define que os políticos condenados à inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa (Lei 134/2010) ficam proibidos de disputar eleições por, no máximo, 8 anos a contar da condenação. O projeto antecipa o início da contagem do tempo para o cumprimento da pena e unifica em 8 anos o período de inelegibilidade, com limite de 12 anos em caso de múltiplas condenações, mesmo em processos diferentes. Além disso, veda a possibilidade de mais de uma condenação por inelegibilidade no caso de ações ajuizadas por fatos relacionados.

Integrantes do mesmo grupo político e aliados de primeira hora no campo da oposição no Rio Grande do Norte, os senadores Rogério Marinho, presidente do PL potiguar, e Styvenson Valentim (PSDB) mantiveram posições opostas no projeto. Marinho votou a favor da redução do tempo de perda dos direitos políticos. Já Valentim votou contra a matéria.

Os senadores são dois dos principais nomes do grupo da direita no Estado e devem estar na liderança da ala nas eleições de 2026, na formação de alianças e composições políticas. Marinho como articulador da frente contra o sistema governista e pré-candidato ao governo do RN, e Styvenson como o nome, atualmente, mais competitivo à disputa ao Senado. Os dois firmaram parceria desde 2023, estiveram unidos na disputa de 2024 e seguem parceria rumo à 2026.

No parlamento, entretanto, Rogério decide marcar posição em consonância com o projeto do Partido Liberal. Valentim diverge pelas bandeiras que defende: apesar de ser aliado do bolsonarista Marinho, nega ser bolsonarista e se diz contra a corrupção, defendendo punição mais dura a condenados pelo crime.

Atualmente, no caso de delitos eleitorais de menor gravidade ou de improbidade administrativa, a inelegibilidade dura por todo o mandato e por mais 8 anos após o término do mandato no qual o político foi condenado, o que pode se estender por mais de 15 anos. Para crimes mais graves, segue valendo a regra atual, na qual o prazo de inelegibilidade de 8 anos começa a partir do final do cumprimento da pena. Agora, o texto segue para sanção presidencial.


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AGRIPINO AFIRMA QUE APOIO DE ZENAIDE A ALLYSON BEZERRA “É ADMINISTRATIVO”

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O presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte, José Agripino, é veemente ao afirmar que a parceria entre Allyson Bezerra (UB) e a senadora Zenaide Maia (PSD) é apenas administrativa.

Segundo ele, a discussão só existe nesse âmbito e o período eleitoral é discussão futura, quando acontecerão “evoluções” antes da definição sobre candidatura, ou não, do prefeito de Mossoró a governador do RN pela Federação União Progressista. José Agripino falou ao Diário do RN sobre o assunto, após a ruptura da Federação com o Governo Lula, oficializada nesta terça-feira (02).

“Ela apoia Allyson administrativamente. Não estamos passando por nenhuma eleição agora.

Agora não tem eleição nenhuma definida. É uma colaboração administrativa, que é muito bem-vinda, suponho eu, por Allyson. E não é de agora, é de bastante tempo. Em que vai terminar isso, politicamente, eu não sei. Vai ter tanta coisa para rolar daqui até lá, tanta evolução, aí vai ser a etapa das composições políticas possíveis”, afirmou.

Neste ponto, José Agripino diverge do prefeito de Mossoró. Articulando nos bastidores a possibilidade de pré-candidatura em frente ampla da oposição ou, mais provavelmente, por via própria ao lado da senadora Zenaide, Allyson já deixou claro que a parceria entre os dois é também política. Em evento do PSD promovido no dia 16 de agosto, em Natal, o pré-candidato ao Governo – não oficializado – reforçou seu compromisso com Zenaide e sinalizou publicamente que a primeira cadeira ao Senado em 2026 será da senadora. “Eu caminho ao lado de quem eu sei reconhecer. Para quem acha que ela vai disputar a segunda cadeira, eu quero dizer: a primeira cadeira será de Zenaide, senadora do Rio Grande do Norte”, afirmou de mãos dadas com a candidata à reeleição.

O presidente do partido de Allyson coloca a candidatura do pupilo no campo das possibilidades: “Se Allyson vier a ser candidato a governador, ele vai sugerir. Se ele for o candidato da Federação, a Federação dará uma opinião quando chegar a hora”.

Um dos presidentes da União Progressista, Agripino evitou conjecturar sobre cenários possíveis de composições para a disputa de 2026. Entretanto, eliminou qualquer chance de união com o PT, mas afastou conversas políticas com Zenaide: “Ao que me consta ela é PSD, ela não é PT. Se fosse PT, eu digo a você com toda a honestidade, a chance de nós nos coligarmos com PT seria zero, mas acho que ela não pretende mudar de partido. Suponho. Eu não tenho conversa política com Zenaide. Zenaide tem uma conversa administrativa, que eu sei, que é com Allyson”.

Ruptura da Federação com Governo
Oficializada nesta terça-feira (02), pelos presidentes do PP, senador Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antônio Rueda, a ruptura da federação União Progressista com o Governo Federal não deve interferir no cenário que se construiu no Rio Grande do Norte por estes partidos. “Não incide nada, zero. O PP continua com a União Brasil do mesmo jeito”, destacou o ex-senador.

Em federação formada com o PP de João Maia, que tinha alinhamento com o governo Lula e com o governo de Fátima Bezerra, Agripino afirma que foi um dos maiores entusiastas da oficialização do partido como oposição ao governo do PT.

“Eu fui um dos que mais pugnaram para que esse desembarque acontecesse e por mim teria acontecido há mais tempo, oficialmente, pela delimitação dos campos. Eu sempre disse, a indicação dos ministros do Celso Sabino nunca foi feita pelo partido foi escolha do presidente que ele escolheu um quadro do partido. Eu acho que chegou a hora do partido tomar uma posição e dizer aos seus integrantes que não dá mais, diante do que Lula falou, provocou e exigiu, não daria mais para ter integrantes do partido fazendo parte do governo de Lula”, diz Agripino sobre declaração do presidente sobre saída daqueles que fazem oposição ao Governo, feito na semana passada.

Sobre anistia, defendida pela Federação, o presidente do partido no RN pondera e não crava apoio de imediato. “Depende de qual anistia. Você tem várias anistias. Quando chegar o projeto, você me pergunta, porque tem muitas anistias, que pode ter total, parcial, média. Tem a dosimetria. A pena não pode ser igual para todos os que participaram desse evento. Então, você me perguntar, você é favorável a uma dosimetria neste processo de anistia? A minha resposta para você é sim”.


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DEPUTADOS AVALIAM JULGAMENTO DE BOLSONARO NO STF POR TRAMA GOLPISTA

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O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) segue movimentando a política nacional e também repercute no Rio Grande do Norte. Deputados estaduais potiguares expressaram opiniões opostas sobre o processo, que apura a conduta do ex-presidente diante da tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Para o deputado Francisco do PT, líder do Governo Fátima na Assembleia Legislativa, o julgamento é uma etapa essencial na defesa da democracia. Ele defende que os responsáveis por conspirar contra as instituições republicanas sejam exemplarmente punidos.

“Essas pessoas que planejaram, que fomentaram um golpe de Estado, elas precisam ser punidas exemplarmente para que isso nunca mais aconteça na história do nosso país”, afirmou.

Para ele, essa é a possibilidade de manter a democracia e combater todos que buscaram e buscam atentar contra ela: “Esse julgamento é a possibilidade da gente preservar a nossa democracia, combater todo tipo de autoritarismo e combater também todas aquelas pessoas que flertam com o golpismo para se manter no poder”, declarou o parlamentar.

O Supremo iniciou o julgamento na última quarta-feira (1º), com a apresentação das sustentações da acusação e da defesa. O processo investiga a participação de Bolsonaro em ataques ao Estado Democrático de Direito e outros sete réus. A sentença deve sair no próximo dia 12, após seis dias e oito sessões de julgamento, que continuam na próxima semana.

Luiz Eduardo: “Julgamento político praticado pela união de membros do status quo de Lula”
Enquanto o resultado do julgamento ainda não foi definido, e o país acompanha os votos dos ministros, em um processo que deve ter repercussão política profunda e consequências para o futuro eleitoral do ex-presidente, o deputado Luiz Eduardo (PL), do outro lado, critica o processo e afirma enxergar motivação política por trás da ação do Supremo. Para ele, o julgamento é uma tentativa de enfraquecer o ex-presidente e desviar a atenção de problemas econômicos e sociais do país.

“O que eu sinto é que se trata de uma espécie de cortina de fumaça para esconder a péssima administração e o desastre econômico pelo qual o país está passando devido ao mau governo do PT. O julgamento está comprometido perante parte da opinião pública pelo fato de os ministros que formam a maioria da turma terem sido todos indicados por Lula ou por seus aliados de esquerda”, opinou Eduardo.

O deputado do Solidariedade acrescentou que as manifestações públicas de ministros antes do julgamento comprometem a imparcialidade da Corte.

“Claramente, os ministros emitiram opinião política fora dos autos e deixaram a decisão anunciada antes mesmo do julgamento. Isso compromete o tribunal. O correto é o magistrado falar dentro dos autos, e não fora deles. A minha impressão é que se trata de um julgamento político, praticado pela união de membros do status quo do entorno de Lula desejando o afastamento de Bolsonaro do processo eleitoral. Isso é ruim, pois a sociedade ficará, sempre, com aquela pulga atrás da orelha em relação aos verdadeiros interesses do processo”, avaliou Luiz Eduardo.


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CARAVANA TRAZ GOVERNO FEDERAL AO RN E ABRE CANAL DIRETO PARA MUNICÍPIOS

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Natal sedia nos dias 4 e 5 de setembro a 1ª Caravana Federativa no Rio Grande do Norte, iniciativa que reunirá cerca de 30 ministérios e órgãos do Governo Federal para atendimento direto a prefeitos, secretários municipais e representantes da sociedade civil. O evento acontece no Centro de Convenções e promete destravar convênios, esclarecer dúvidas e abrir portas para novos investimentos nas cidades potiguares.

Um dos apoiadores da Caravana é a Federação dos Municípios do RN (Femurn). O presidente da entidade, Babá Pereira, ressalta a importância de levar o Governo Federal para mais perto das administrações municipais, que enfrentam dificuldades no contato direto com Brasília.

“É importante o apoio da Femurn para que os municípios, muitas vezes sem condições de ir a Brasília, aproveitem que os ministérios venham até o Estado. Assim, prefeitos e equipes podem resolver problemas, tirar dúvidas e agilizar pendências”, afirmou ao Diário do RN.

Babá lembra que o deslocamento constante à capital federal não é viável para muitos gestores, tanto pelo custo quanto pela burocracia. Por isso, ele considera que a presença de técnicos e ministros no Rio Grande do Norte democratiza o acesso às políticas públicas.

“A Caravana Federativa aproxima os municípios do Governo Federal, criando um canal direto para resolver pendências, buscar novos investimentos e fortalecer o diálogo. É a oportunidade que prefeitos e prefeitas aguardavam para destravar projetos importantes e conquistar mais desenvolvimento para suas cidades”, reforçou.

A abertura oficial acontece amanhã (04), com a presença das ministras Gleisi Hoffman (Secretaria de Relações Institucionais) e Márcia Lopes (Ministério das Mulheres), além do ministro Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência da República). A governadora Fátima Bezerra também participará da programação, ao lado de deputados federais, estaduais e lideranças políticas do Estado. Durante os dois dias, os participantes terão acesso a balcões de atendimento, oficinas, fóruns temáticos e conferências.

Também serão anunciadas entregas de obras, equipamentos, assinaturas de convênios e programas e recursos para o Rio Grande do Norte. De acordo com informações do Governo Federal, serão entregues projetos de cozinhas solidárias, no âmbito da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entrega de máquinas agrícolas ao Estado e prefeituras no valor de R$ 4 milhões, entrega de autorizações de embarcações de pesca de lagosta (Ministério da Pesca e Aquicultura), entrega simbólica de dois trens e seis vagões de passageiros recuperados nas oficinas da CBTU/Natal (Ministério das Cidades e CEF), autorização de uso sustentável de imóvel de propriedade da União à Colônia de Pescadores Z-04 de Pesca, Maricultura e Aquicultura de Natal, cessão de imóvel com a finalidade de implantação do Centro Administrativo Municipal, em Mossoró (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).

A Caravana Federativa será encerrada na sexta-feira (5), após fóruns de gestores federais e reuniões com movimentos sociais.


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ZENAIDE PODE TER QUE DECIDIR ENTRE GOVERNO LULA E SE ALIAR COM FEDERAÇÃO OPOSITORA

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A oficialização da ruptura da federação União Progressista do Governo finalmente aconteceu nesta terça-feira (02). O anúncio foi conduzido em coletiva pelos presidentes do PP, senador Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antônio Rueda. A medida inclui o desembarque de cargos do Governo Federal, incluindo os quatro ministérios. O anúncio direcionou aos detentores de mandatos que deixem seus cargos no Governo Federal e, caso descumprimento ocorra por dirigentes da Federação em seus Estados, serão afastados e, em caso de permanência de descumprimento, serão aplicadas punições disciplinares previstas no Estatuto da Federação.

No Rio Grande do Norte, membros da federação não ocupam espaço no governismo, mas um dos seus filiados, o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB), é um dos maiores aliados da senadora governista Zenaide Maia (PSD), vice-líder do governo Lula no Senado. A oficialização da federação como oposição poderá afetar esta parceria local, uma vez que as pretensões eleitorais dos dois lados devem se chocar.

Abrem-se, desta forma, possibilidades sobre as consequências de novos passos que poderão ser dados pelos atores que compõem essa integração e formação de novos cenários. A senadora Zenaide pode tomar a decisão de romper com o Governo e permanecer com Allyson Bezerra, se consolidando como candidata à reeleição de centro ao Senado, encerrando parceria de anos com a esquerda.

Esta possibilidade, no entanto, pode ter resistência do próprio Governo, que deverá trabalhar para não perder uma senadora, cargo de peso diante dos desafios que o governismo enfrenta em Brasília.

Caso a senadora resista em romper com o Governo, com quem tem afinidades ideológicas, e caso a parceria de Allyson seja questionada pelo partido, há a possibilidade de que o prefeito siga para o PSD – partido para o qual, aliás, foi convidado a se filiar em 2024. Ele já deixou claro que não deve romper com Zenaide. Rompendo com o União Brasil, o pretenso candidato a governador que rejeita a esquerda poderia seguir parceria com a senadora por via própria.

Dentro desta conjuntura, a parlamentar deve considerar os impactos eleitorais de não subir no palanque do PT e seguir em via própria. Como seu eleitorado não abrange o universo bolsonarista, caso siga por via própria, o meio termo pode prejudicá-la dos dois lados. Romper com Lula e o Governo do PT a deixa entre dois pré-candidatos competitivos: Styvenson Valentim (PSDB) e Fátima Bezerra (PT).

Em entrevista anteriores, Zenaide Maia sempre deixou a entender que pode manter a relação com a esquerda no âmbito federal e seguir por outro caminho no Estado, assim como conciliou na eleição municipal de 2024, em Natal e Mossoró, dois maiores municípios do RN.

Na ocasião da oficialização da federação União Progressista, no último dia 20 de agosto, o presidente do União Brasil no RN, ex-senador José Agripino, já reconhecia a federação como oposição ao governo federal em entrevista concedida ao Diário do RN: “A reunião da federação foi o maior movimento da oposição desse país até hoje. É um marco na política do Brasil como instrumento de oposição”.

Entretanto, para ele, a relação de um dos maiores filiados no Estado com a senadora Zenaide Maia (PSD) nada tem a ver com o União Brasil. “Eu não tenho relação com a Zenaide. A relação é dele, que é prefeito e recebeu benefícios para o município através dela. Allyson que tem que dar as razões da relação dele com Zenaide. Não é da federação com Zenaide”, garantiu, num momento em que as novas definições ainda não poderiam interferir nos cenários futuros.


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