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ÁLVARO DIAS É CHAMADO DE “MENTIROSO” E PREFERE O SILÊNCIO COMO RESPOSTA

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Após mais de 48 horas, Álvaro Dias “não vai se pronunciar” sobre a classificação de “mentiroso” dada pelo opositor Carlos Eduardo. O recado foi da assessoria de comunicação. O silêncio, no entanto, acontece depois dele disparar teoria sobre atuação de Carlos Eduardo enquanto prefeito de Natal. Segundo Álvaro, Carlos não teria levado à frente o plano diretor em sua gestão com a intenção de impedir construções que gerariam aumento de arrecadação e, consequentemente, estagnar Natal, favorecendo o crescimento de Parnamirim, município onde Agnelo Alves, pai de Carlos, foi prefeito.

“São obras que só estão sendo possíveis serem construídas por causa do novo plano diretor, que o ex-prefeito segurou para beneficiar a cidade de Parnamirim, que o pai dele era prefeito”, disse no discurso durante a convenção do União Brasil, que homologou a candidatura de Paulinho Freire (UB) a prefeito.

No dia seguinte, em entrevista ao Diário Político, Carlos Eduardo rebateu: “Álvaro é um mentiroso.

Ele devia respeitar pelo menos a memória do meu pai, que ele conheceu. Quando era vivo, ele respeitava. Isso não existe, isso não existe e a gente vai ter tempo para esclarecer isso”.

A troca de acusações e distanciamento entre os dois não é antiga. Até meados de 2021, Carlos Eduardo e Álvaro Dias viviam lado a lado. Álvaro, por sinal, entrou para a disputas ao Executivo através de Carlos; o então deputado saiu da Assembleia Legislativa para ser vice de Carlos Eduardo, cargo que ocupou em 2017 e 2018, quando assumiu a prefeitura da capital com a renúncia de Carlos para disputar o Governo do Estado em 2018.

Em 2020, Álvaro Dias recebeu o apoio do ex-prefeito para sua candidatura à reeleição ao Palácio Felipe Camarão. A vice, Aíla Cortez Pereira, foi indicada por Carlos, é prima da esposa do ex-prefeito, Andreia Ramalho Alves.

Em 2022, os dois se distanciaram. Álvaro Dias teria compromisso de apoiar Carlos Eduardo ao Governo, mas se comprometeu também com Rogério Marinho (PL) ao Senado. Como Carlos Eduardo abdicou da candidatura ao Governo para disputar o Senado, não contou com o apoio do prefeito de Natal.

Para esta eleição de 2024, os dois chegaram a ensaiar uma reaproximação. Ao desistir de lançar candidatura própria do seu partido, Republicanos, Álvaro ficou entre o apoio Carlos Eduardo e Paulinho Freire. Nos bastidores, os dois se reuniram algumas vezes, mas há informações que em dado momento Carlos Eduardo chegou, inclusive, a afirmar que não precisava do apoio de Álvaro, ganharia a disputa com ou sem ele. A escolha de Álvaro por Paulinho Freire aconteceu no dia 2 de maio.

Agora, em período de convenções partidárias, dois secretários municipais ligados a Carlos Eduardo deixaram a gestão Álvaro Dias. O secretário de Cultura Dácio Galvão deixou a pasta na semana passada. Já a titular da Administração, Adamires França, anunciou saída nesta terça-feira (6).


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PAI E FILHA VIRAM ADVERSÁRIOS E TRAVAM BRIGA ATÉ NA JUSTIÇA ELEITORAL

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A briga entre pai e filha no município de Jandaíra alcançou a esfera judicial. A prefeita Marina Marinho (PT) e o pai, Fábio Marinho (MDB), têm tido divergências políticas e partidárias desde as definições para filiações e atingiu estopim, até agora, em judicialização da convenção do MDB.

A tentativa era de anular a convenção realizada pela coligação PT e MDB no dia 27 de julho e suspender a dissolução do Diretório Municipal do partido e a destituição de Fabio da presidência do partido local, decisão tomada pelo MDB estadual após as divergências com Fabinho, como é conhecido. A decisão fora acatada em primeira instância, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE), suspendeu, na última quinta-feira (1), os efeitos da sentença.
A decisão do juiz Marcello Rocha Lopes confirma a legalidade das pré-candidaturas de Reginaldo Vitorino (PT) a prefeito e do vice-prefeito, Roberto de Udo (MDB) e garante a participação dos candidatos do partido no pleito eleitoral de 2024, composição defendida por Marina e pelo MDB estadual.

Destituído da presidência do MDB, Fábio Marinho, que passou mais de 30 anos no comando municipal da sigla, perdeu a ação no TRE, mas diz que “vai até o fim” para reverter a decisão do MDB Estadual.

“Me tiraram (da presidência do MDB) quando fizeram a dissolução, destituíram o diretório e eu não achei correto e achei por bem entrar na Justiça. (…) Não achei correta a maneira que o partido MDB fez a dissolução do diretório. Eu tenho 30 e poucos anos de partido. Fui prefeito três vezes do MDB, uma outra vez vice-prefeito”, disse Fábio Marinho em rápida conversa com o Diário do RN, afirmando não querer falar mais sobre o assunto.

O coordenador da campanha do MDB, Antonioni Almeida, acusa que a iniciativa de destituição do Diretório local veio da prefeita Marina, e que “só vê como uma demonstração de poder político”.

“Ela lançou seu candidato pelo PT, tinha todos os prazos para lançar o vice em qualquer partido.

Uma chapa pura se quisesse. Mas escolheu esse caminho de derrubar a presidência do pai. Esse, filiado há mais de 30 anos no MDB. Eu não entendo porque entrar nesse caminho”, afirmou.

Por informações do outro lado, a divergência vem, no entanto, pela discordância do pai de Marina sobre o apoio que ela definiu para sua sucessão.

A prefeita Marina, que tem boa aprovação popular em Jandaíra, defende que o nome do seu candidato surgiu de “forma natural”: “O nome de Reginaldo Vitorino surgiu de forma muito natural para a sucessão de um projeto de reconstrução de Jandaíra. Diante disso, eu decidi ser firme e manter a escolha do meu candidato”, disse ela, em nota, ao Diário do RN.

Já em vídeos das redes sociais, em abril, Marina foi incisiva sobre as alianças que estariam sendo defendidas pelo pai por interesses pessoais. “Não faço e não farei nenhuma aliança política que tenha como foco exclusivamente interesses pessoais, ainda que isso me custe o afastamento do meu pai. Como filha ele sabe que pode contar comigo para o que ele precisar, sabe do amor e da admiração que tenho por ele, mas como política vou buscar o que eu acredito que é melhor para Jandaíra e nosso povo”.

No mesmo vídeo ela se queixou de ataques sofridos por quem ela disse acreditar que ele não estaria conivente.

“Eu sei e quero acreditar que ele não é conivente com as práticas de violência, discursos de ódio e fake news por parte de pessoas ligadas a ele. Eu não acredito que o meu pai apoie esse tipo de conduta, que ele seja conivente com esse tipo de postura pelo simples fato de eu ser mulher e ter um posicionamento político diferente do dele”.

Após a decisão da Justiça favorável a ela, a prefeita, também em vídeo do Instagram, criticou indiretamente o pai e adversário político: “Ficamos muito felizes em saber que amor o bem e a justiça venceu mais uma vez e vai continuar vencendo”.

Ela associou, ainda, o comportamento de Fabinho a um “retrocesso”. “Eu sou uma mulher de coragem e determinada e tenho certeza que vocês vão sempre poder contar comigo. Jandaíra já decidiu e não vai permitir nenhum dia de retrocesso”.

De acordo com o MDB estadual, Fabio Marinho não concordou com a coligação do partido com o PT e defendia uma candidatura ao Republicanos, em oposição ao PT. A chapa do Republicanos em Jandaíra é formada são Ricardo Paulino a prefeito e Marylia Bezerra, do PSDB, a vice.

Ao Diário do RN, Fábio nega que tenha defendido candidato de outro partido: “Não, não falei nada de candidato do Republicanos não”. O coordenador do MDB nega qualquer apoio a candidato de outro partido e descumprimento à resolução do MDB que prioriza a coligação com o PT.

O MDB local realizou outra convenção, no dia 02 de agosto. O coordenador afirma que a coligação com o PT foi mantida. As atas das duas convenções realizadas pelo partido constam no sistema do TRE.


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PAULINHO AFIRMA QUE CARLOS EDUARDO ESTÁ “SOZINHO PELA ARROGÂNCIA”

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O palanque que reúne seis partidos, UB, Republicanos, PL, PP, PSDB e Podemos, em torno da candidatura de Paulinho Freire, juntou a militância na convenção partidária no último sábado, 3, no ginásio Nélio Dias, na Zona Norte de Natal. Com a presença de dois senadores, deputados federais, deputados estaduais, e 21 vereadores, o candidato a prefeito do União Brasil citou o “isolamento” do opositor Carlos Eduardo em seu discurso e atribuiu à sua “arrogância e prepotência”: “Todos os partidos que estão conosco foram tentados pelo outro candidato e felizmente para mim, ele não tem credibilidade pela arrogância, pela prepotência, e nós fizemos uma aliança por Natal, você não governa mais uma cidade como Natal sozinho”.

A união dos nomes que compõem a aliança e continuidade da gestão de Álvaro Dias, que preside o partido da candidata a vice-prefeita, Joanna Guerra (Republicanos) foi o foco da fala de Paulinho Freire. “O prefeito pegou uma cidade esburacada, atrasada, maltratada e eu e Joanna vamos pegar uma cidade bem tratada e pavimentada para o futuro”, afirmou Paulinho, garantindo que a cidade terá “a maior virada que Natal já viu”.

Criticado pela aliança também pelo candidato Rafael Motta (Avante), Paulinho Freire respondeu, durante entrevista ao Diário do RN, pouco antes de iniciar o discurso: “Eu acho que Rafael tem que tomar conta da campanha dele e deixar a da gente em paz”.

O candidato garantiu, ainda, que vai ganhar de “quem vier no segundo turno”. “Eu tenho a minha experiência, seis mandatos como presidente da Câmara, conheço os problemas em Natal como o povo. Então nós vamos fazer um projeto muito interessante pra Natal, para que possa diminuir as demandas tanto na área da saúde, da educação e na questão social, principalmente ao turismo e a geração de emprego”, anunciou.

No evento, o discurso mais agressivo foi do prefeito Álvaro Dias (Republicanos), contra o ex-prefeito e candidato opositor, Carlos Eduardo.

Além de apontar um suposto projeto de estagnação de Natal quando foi prefeito, para o crescimento de Parnamirim, Álvaro acusou Carlos Eduardo de falar “inverdades”. “O ex-prefeito sai de esquina em esquina falando inverdades sobre a situação da cidade. O prefeito Álvaro Dias foi quem mudou a fisionomia dessa cidade”, ressaltou.

Além do prefeito de Natal, José Agripino (UB), Rogério Marinho (PL), Eriko Jácome (PP), Joanna Guerra (Republicanos) e candidatos a vereador discursaram. O evento também teve a presença do senador Styvenson Valentim (Podemos) e do deputado estadual Coronel Azevedo (PL).

Natália responde a Rafael: “Vamos marcar presença nas urnas e no Palácio Felipe Camarão”

Convenção que lançou Natália-Milklei anunciou vinda do presidente Lula – Foto: Reprodução

A convenção do Partido dos Trabalhadores (PT) aconteceu na última sexta-feira (2), no IFRN Natal. Numa aliança entre o PT, PV, PCdoB, MDB, UP, PSOL, PRD, REDE, PSB e PDT, a candidatura de Natália Bonavides (PT) e Milklei Leite (PV) a prefeita e vice de Natal foi homologada. Citando o “respeito”, as lideranças mantiveram o foco em abordar a cidade e não falaram diretamente sobre os opositores na disputa.

Entretanto, questionada pelo Diário do RN sobre as críticas feitas por Rafael Motta à sua candidatura, Bonavides, com poucas palavras, respondeu: “Nossa candidatura é para marcar presença na cidade, marcar presença nas urnas, marcar presença no Palácio Felipe Camarão no ano que vem”. Rafael Motta afirmou, durante a convenção do Avante, na última sexta-feira (1), que a candidatura do PT era só “para marcar presença junto à militância”.

Já sobre o afastamento de Carlos Eduardo (PSD), com quem o PT manteve aliança à majoritária em 2022, ela destacou a vantagem do PT pelo alinhamento partidário e programático com o governo Fátima Bezerra (PT) e Lula (PT).

“Eu trabalho muito todo dia, mas quando a gente tiver na Prefeitura, a gente vai ver mais possibilidades de atuar nesses problemas. A gente viu que aconteceu aqui no nosso Estado quando o Bolsonaro era presidente. Ele retaliava a população de Natal porque tinha divergências políticas com as lideranças. A gente vai ter possibilidade de ter as portas abertas nos ministérios, as portas abertas do presidente Lula”, afirmou.

A presença de Lula em Natal para a campanha de Natália Bonavides foi o maior destaque dado durante o evento. O debate nacional Lula x Bolsonaro poderá estar presente na campanha feita pelo PT na capital.

“Lógico que vai acontecer (o debate) de dois campos políticos que vão fazer o enfrentamento. Não sei se necessariamente vai ser um debate sobre Bolsonaro e sobre Lula. Vai ter o campo democrático progressista e popular contra o campo da extrema direita. Está se organizando no Brasil. E aqui nós estamos num campo democrático popular e progressista”, disse Gleisi Hoffman, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, presente na convenção ao lado da


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CARLOS EDUARDO: “ÁLVARO É UM MENTIROSO. DEVIA RESPEITAR A MEMÓRIA DO MEU PAI”

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“Álvaro é um mentiroso. Ele devia respeitar pelo menos a memória do meu pai, que ele conheceu.

Quando era vivo, ele respeitava”. O candidato a prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PSD) se referiu, em entrevista ao Diário do RN na convenção partidária do PSD, à fala feita poucas horas antes por Álvaro Dias (Republicanos), na convenção do União Brasil, que homologou a candidatura de Paulinho Freire (UB). O discurso do prefeito foi o mais duro em ataques a Carlos Eduardo.

Em meio a Paulinho Freire, José Agripino (UB), Rogério Marinho (PL), Ériko Jácome (PP) e demais lideranças que formaram o palanque do opositor do ex-prefeito, Álvaro afirmou que Carlos Eduardo “segurou” o plano diretor de Natal para impedir o crescimento de Natal em favor do crescimento de Parnamirim, quando a cidade vizinha era administrada por Agnelo Alves (in memorian), pai de Carlos Eduardo. A teoria já foi abordada pelo atual prefeito em entrevistas pré-eleitorais.

“Na esquina da praça Cívica tem um prédio de 44 andares. Ali se pagava R$ 75 mil de IPTU. Com esse novo prédio, Natal vai receber R$ 2,5 milhões por ano. Só que com o ex-prefeito esse prédio não podia ser feito em Natal. O plano diretor proibia. Como não podia ser feito o que está sendo feito vizinho ao Albatroz, como não podia ser feito o que está sendo construído ao lado do Nordestão da Deodoro. São obras que só estão sendo possíveis serem construídas por causa do novo plano diretor, que o ex-prefeito segurou para beneficiar a cidade de Parnamirim, que o pai dele era prefeito”, disse durante o discurso.

Álvaro complementou, ainda: “Então, agora ele deve uma conta para Natal, com o atraso que ele impôs à nossa cidade com o plano diretor dele, agora ele vai pagar essa conta, porque o futuro prefeito de Natal é Paulinho Freire e a vice-prefeita é Joanna Guerra”.

Ainda sobre o assunto, na rápida resposta sobre a provocação, Carlos Eduardo completou: “Isso não existe, isso não existe e a gente vai ter tempo para esclarecer isso”.

O retorno para Natal e o “tempo” foram a tônica do discurso do ex-prefeito durante a convenção partidária, que homologou sua candidatura em busca do quinto mandato à Prefeitura da capital.

Sem aliança com qualquer outro partido, os opositores de Carlos Eduardo têm atribuído o isolamento a uma “falta de credibilidade”. Em cima do palanque, antes de discursar, o ex-prefeito rebateu apontando para o público que estava presente.

“Olha, disseram que eu estava sozinho, olha a multidão aqui, não é? Então, eu acho o seguinte, nós vamos ganhar com aquele que é mais importante, que é o povo de Natal”, disse Carlos.

A convenção aconteceu no último sábado, 3, no Centro Educacional Dom Bosco, Zona Norte de Natal. Acompanhado do candidato a vice-prefeito na chapa puro-sangue, Jacó Jácome, da presidente estadual do PSD, senadora Zenaide Maia, e demais lideranças do partido, Carlos Eduardo, apontou as falhas da atual gestão em Natal.

“A Prefeitura perdeu completamente a capacidade de investimento. A Prefeitura hoje oferece educação de má qualidade. As crianças não têm fardamento, em muitas escolas faltam merenda escolar, as escolas se deteriorando e o professor desestimulado. Na saúde, um descaso, falta remédio, falta uma dipirona, falta insulina, falta até gases para o esparadrapo. A saúde é abandonada e o povo abandonado”, disse citando ainda as dificuldades na infraestrutura da cidade.

Classificando como “uma circunstância completamente diferente”, o ex-prefeito falou sobre a disputa ao Governo do Estado, quando concorreu e foi derrotado em 2018: “Natal entendeu aquilo, tanto que me deu uma consagradora vitória para governador em Natal. Mas agora eu volto para atender uma necessidade da população. Melhor dizemos, a uma convocação da população que em mais de 40 pesquisas nos coloca lá em cima na intenção de voto”.

Zenaide: “PSD tem candidato em Natal do jeito que o PT tem o direito”

Zenaide reforçou que relação com o PT independe de candidaturas – Foto: Reprodução

Durante a convenção que homologou a candidatura de Carlos Eduardo, a senadora Zenaide Maia abordou a relação com o PT, com quem é aliada no plano nacional, enquanto vice-líder do governo no Senado. Ela destaca que “o PSD é o único partido que tem três candidatos das maiores cidades da grande Natal”.

“O PSD tem candidato em Natal do jeito que o PT tem o direito de ter. Isso não impede que eu seja vice-líder do governo lá, porque os vice-líderes tem de vários partidos. E essa situação não é só em Natal, temos São Gonçalo e algumas outras cidades. Então, quando a gente pensa em democracia tem que entender que existe os dois lados disso. Zenaide está aqui na defesa do Carlos Eduardo, porque já não tem novidade, todos já conhecem, é um cara trabalhador, é um cara que tem história dentro de Natal e é do meu partido e eu vou defender, vou estar no palanque dele, independente se o PT tem (candidato), como outros partidos têm. Então, não vou abrir mão disso”, afirma a presidente do PSD no RN.


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ALLYSON FAZ CONVENÇÃO GIGANTE, ANUNCIA VICE E MAIS UM PARTIDO EM SEU PALANQUE

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Confirmando o que já era certo nos bastidores, Allyson Bezerra (UB) apresentou, durante a convenção partidária do União Brasil, a composição com o PSD, apontando como seu candidato a vice-prefeito o tesoureiro municipal do partido e ex-gerente da Atenção Integral da Secretaria Municipal de Saúde durante sua gestão, Marcos Medeiros. A indicação foi uma escolha pessoal do gestor municipal.

A convenção aconteceu no último sábado, 3, e firmou a aliança entre o União Brasil, PSD, Solidariedade, Republicanos e Rede. O evento teve a presença, além de lideranças locais, do ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil, e do prefeito de Natal, Álvaro Dias, presidente do Republicanos no RN.

A aliança com o Republicanos foi firmada no apagar das luzes e foi uma das surpresas da convenção. A coalizão leva para o palanque da situação o vereador Isaac da Casca (MDB), que nos últimos quatro anos fez oposição à Allyson Bezerra. Apesar de ser filiado ao MDB, Isaac é um nome forte no Belo Horizonte, um dos bairros estratégicos de Mossoró, e não será candidato à reeleição, mas a sua mãe, Heliane Duarte, candidata filiada ao Republicanos, leva 22 candidatos a vereador para a base de Allyson.

O evento também teve a presença dos deputados estaduais Neilton Diógenes (PP) e Ivanilson Oliveira (UB). O ex-pré-candidato pelo Republicanos, Zé Peixeiro também esteve presente.

Apoio de Rosalba
Depois de adiar a convenção, que seria na quinta-feira, 1º, o PP de Rosalba Ciarlini finalmente anunciou a opção pelo palanque do PL a majoritária em Mossoró. A ex-prefeita decidiu por apoiar a chapa bolsonarista Genivan Vale (PL) e Nayara Gadelha (PL) a prefeito e vice na cidade. A convenção foi realizada no último domingo, 4.

O anúncio do apoio de Rosalba, segunda eleitora do segundo maior colégio eleitoral do RN, foi feito ao lado de Beto Rosado, presidente municipal do PP, e era esperado desde que ela desistira de concorrer ao cargo eletivo por questões familiares e por inviabilidade eleitoral.

Durante o evento, Rosalba não citou a desistência da ex-prefeita Claudia Regina (PP) de concorrer a uma vaga na Câmara de Mossoró. Claudia era um dos nomes fortes na nominata, que já apresentava dificuldade de eleição. O anúncio de Claudia foi feito horas antes da convenção, sem deixar claro o motivo de sua desistência. A pré-candidata Arlene, ex-vereadora, também desistiu do projeto.

As duas ex-prefeitas, que haviam se aproximado politicamente neste ano, voltam a se afastar, inclusive na questão majoritária em que Cláudia não deve seguir o partido do partido a Genivan Vale (PL). Rosalba disse ainda que anuncia até segunda-feira (5) a substituição dos nomes de seu partido que desistiram de disputar à Câmara Municipal.

Fátima Bezerra
Numa das únicas presenças neste fim de semana, a governadora Fátima Bezerra (PT) prestigiou a convenção partidária que homologou a candidatura de Lawrence Amorim (PSDB) e Carmem Júlia (MDB) à prefeito e vice em Mossoró, no último sábado, 3.

A aliança em torno da candidatura do presidente da Câmara Municipal são PSDB, Cidadania, PSB, PT, PCdoB, PV, MDB, PDT e PRD. A nota oficial do partido indica que a Frente Ampla pode crescer.

Confirmada na convenção como vice, a vereadora Carmem Júlia (MDB), filha da ex-presidente da Câmara de Mossoró, Izabel Montenegro (MDB), lembrou que não seria mais candidata e sairia da política. “Porém, mais uma vez, recebi uma missão do povo e não costumo fugir à luta”, afirmou.

Participaram, ainda, a deputada estadual e presidente local do PT, Isolda Dantas, e ex-pré-candidato a prefeito e líder oposicionista na Câmara Municipal de Mossoró, Tony Fernandes (Avante), que coordena a campanha de Lawrence.


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RAFAEL MOTTA DISPARA CONTRA CARLOS EDUARDO, NATÁLIA E PAULINHO FREIRE

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“A gente sabe que a campanha não tem estrutura, vai ser uma campanha quase que franciscana, honesta e vitoriosa. A gente vai estar disputando contra grandes estruturas, candidatos que já tiveram oportunidade de ser quatro vezes prefeito de Natal e não resolveram os problemas de nossa cidade. O natalense não pode se contentar com pouco”. O trecho é do discurso de Rafael Motta (Avante), que teve candidatura a prefeito de Natal oficializada em convenção do Avante nesta quinta-feira, 1º, em Natal, e trata, apesar de não citar nome, diretamente da candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD).

Há algumas semanas, Rafael chegou a abrir diálogo e considerar a possibilidade de ser vice de Carlos. As conversas, no entanto, foram descartadas e ele volta a criticar as posturas do ex-prefeito.

Motta também atacou os demais candidatos. Sobre Paulinho Freire disse: “A gente tem outro candidato que tem se comportado agregando gregos e troianos numa mesma chapa. Pessoas que se odeiam no mesmo lugar apenas por uma situação casuística. E infelizmente essa pessoa já foi vice-prefeita, já foi presidente da Câmara por quatro vezes e a gente já sabe que não tem nenhum trabalho por Natal”.

Já sobre Natália Bonavides e o PT, Rafael acredita: “A gente tem uma candidata que está marcando presença apenas para ocupar o espaço através de sua militância. Uma candidata que tem uma rejeição muito alta”.

Colocando-se como “uma opção moderna”, Rafael pontuou que tem pesquisas e dados qualitativos que colocam seu nome “bem aceito” pelas pessoas. “Não existe rejeição ao nosso nome e esse é o segredo no nosso crescimento”, acredita.

Em entrevista ao Diário do RN, aprofundou as críticas ao Partido dos Trabalhadores e, fazendo um paralelo com a intervenção da Executiva Nacional do PSOL que resultou na desistência da pré-candidata Camila Barbosa a prefeitura de Natal, relembrou interferência do PT na sua candidatura. “Na realidade, o PT local pediu que o PT nacional exigisse do PSB nacional a minha não candidatura aqui em Natal. Então, é por isso que eu entendo (Camila). Na verdade, eles queriam que eu não fosse candidato. Ou seja, a minha candidatura traz um incômodo enorme para as grandes estruturas que vão ter candidaturas aqui em Natal”, ressalta.

Motta acentua que, enquanto PSB, apoiou o PT na candidatura ao Governo do Estado, mas, em contrapartida, o “PT nunca o apoiou a nenhum cargo público”. Além de afirmar não se arrepender de ter resistido à interferência do PT e seguido para o Avante em seu projeto de ser candidato a majoritária em Natal, considera que ser vice de Natália não seria politicamente mais interessante para ele.

“A questão de ser vice de Natália não, porque eu não acredito no plano de governo dela e também de alguma forma eu discordo de alguns comportamentos, de algumas ideologias. Então, do meu ponto de vista, o nosso plano de governo é muito mais moderno atual e consoante com a realidade”, explica.

Sobre a candidatura “franciscana”, com menor estrutura, Motta, além de reforçar a expansão do Avante no país, se baseia em eleições anteriores para crer no seu crescimento. “O eleitor é livre e eu já passei por isso na eleição de 2022, quando fui candidato ao Senado sem nenhuma estrutura me apoiando, sem deputado federal, sem deputado estadual, com poucos prefeitos e eu tive uma votação expressiva de quase 400 mil votos. Então, a gente já tem uma certa experiência nesse sentido”, afirma.

“É óbvio que precisa ter esse contato direto com a estrutura federal”

Durante entrevista concedida ao Diário do RN pouco antes do início da convenção, Rafael Motta respondeu à fala de Carlos Eduardo (PSD) sobre o apoio do Governo Federal para a gestão municipal. Para se desvencilhar do peso de ter apoiado primeiro Bolsonaro (PL) e depois Fátima e Lula (PT) nas duas últimas eleições, respectivamente, o ex-prefeito e pré-candidato a prefeito de Natal afirmou, durante coletiva nesta quarta-feira, 31, que “ideologia é incompatível com gestão”.

Carlos Eduardo rejeitou seu próprio discurso da última campanha, quando apontava várias obras que teriam sido executadas em Natal justamente pelo fato de Lula ser presidente e ter ajudado a cidade durante sua gestão.

“Lula e Bolsonaro não moram em Natal e ao que sei nem pretendem morar; depois, quem resolve os problemas de Natal não é a Presidência da República, quem resolve os problemas de Natal é a Prefeitura de Natal”, disse Carlos Eduardo.

Para Rafael, “em Natal, até por dados qualitativos, não vai existir essa dicotomia entre Lula e Bolsonaro”, mas que “obviamente” o apoio nacional é necessário para o funcionamento da gestão municipal.

“Obviamente que apoio político eleitoral conta; e a questão do apoio administrativo é óbvio que precisa ter esse contato direto com a estrutura federal. E eu, por ter sido deputado federal por oito anos, por dois mandatos, tenho muita abertura com vários ministros que foram colegas meus de legislatura e muitos membros também do Governo Federal”, relembra.


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AZEVEDO RECUA E ANUNCIA APOIO A PAULINHO E SALATIEL, CANDIDATOS DO PL

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Após reuniões e um quase acerto definitivo para subir ao palanque de Carlos Eduardo (PSD), o deputado estadual do PL, Coronel Azevedo, resolveu dar um passo atrás e seguir ao lado de Rogério Marinho (PL) nos apoios que dará nesta eleição. O parlamentar anuncia hoje, às 15h, apoio a Paulinho Freire (UB) em Natal e a Salatiel de Souza (PL), em Parnamirim. A declaração será oficializada na sede do Partido Liberal, ao lado do presidente estadual da legenda e secretário-geral nacional do PL, senador Rogério Marinho, e do deputado federal General Girão (PL), que anunciou adesão a Paulinho Freire no dia 20 de maio.

Coronel Azevedo e General Girão, assim como o deputado federal Sargento Gonçalves (PL), resistiram à decisão do PL de não lançar candidatura própria a prefeito da capital e questionaram o apoio a Paulinho Freire (UB). Gonçalves pontua o posicionamento de Paulinho na Câmara Federal, que votou em “80% dos projetos a favor do Governo Federal”.

Em Parnamirim, a resistência se deu ao nome de Salatiel, pré-candidato lançado pelo PL.

Azevedo chegou a receber em seu gabinete, na Assembleia Legislativa, a vice-prefeita e pré-candidata a vice-prefeita de Parnamirim, Kátia Pires (UB), que se opõe ao PL compondo chapa com a Professora Nilda (Solidariedade). Diferentemente de Gonçalves, entretanto, Azevedo decidiu seguir o caminho de Girão e não virar as costas para o PL.

Pouco antes da decisão, porém, Coronel Azevedo foi o responsável por levar o Sargento Gonçalves às reuniões e o entregou a Carlos Eduardo. A ligação com a igreja evangélica e a indicação do nome do “irmão em Cristo”, Jacó Jácome, como vice do ex-prefeito foi a justificativa para a aproximação dos parlamentares do PL com a chapa opositora de Paulinho, e do PL.

Em entrevista ao Diário do RN, nesta quarta-feira, 2, durante oficialização do apoio ao PSD, Sargento Gonçalves explicou: “Nos últimos 15 dias eu fui procurado e levado pelo deputado Coronel Azevedo, que me convidou a conversar com Jacó e Antônio Jácome, que são nossos irmãos em Cristo da igreja Assembleia de Deus. Aquilo me cativou e eu coloquei como condicionante pra Carlos Eduardo. Se o senhor aceitar Jacó como candidato a vice-prefeito na sua chapa, o senhor terá o meu apoio. E conversei com o senador Rogério Marinho, levei a mesma informação para ele. Então não foi nada feito às escuras”.

A conversa com o líder Rogério Marinho, no entanto, levou Coronel Azevedo a recuar, tanto em Natal, quanto em Parnamirim.

O PL nacional emitiu resolução, ratificada nas últimas semanas pela Executiva Estadual, proibindo os filiados e, principalmente, parlamentares de mandato do partido, a anunciar outro apoio nos municípios em que a sigla apresente candidatura própria. Não é o caso de Natal, mas na capital, o apoio ao nome de Paulinho tem intenções em 2026, o que pode ter pesado para o deputado estadual.

A situação em Parnamirim é diferente. Rogério Marinho explicou em entrevista ao Diário do RN publicada na última terça-feira, 30: “Se algum detentor do mandato se posicionar, após a convenção partidária, no sentido contrário, é evidente que o partido vai se posicionar também no sentido de dar o tom que nós imaginamos que é o adequado do ponto de vista partidário, inclusive submetendo essa pessoa à comissão de ética”, antecipou.

O fortalecimento do partido do ponto de vista programático e ideológico, reforçado pela fidelidade dos seus membros, também entra nos cálculos do PL.

“Isso faz parte. O processo de discussão de contraditório existe dentro dos partidos e é absolutamente normal, saudável, nós ficamos tranquilos. (…) A consumação do processo só se dará, eventualmente se isso ocorrer, após as convenções. Então, eu estou aguardando as convenções confiando que o partido vai sair unido”, complementou Marinho.


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JACÓ JÁCOME, VICE DE CARLOS EDUARDO, É ‘BICHADO’ NA JUSTIÇA POR IMPROBIDADE

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O festejado pré-candidato a vice-prefeito de Carlos Eduardo (PSD), Jacó Jácome, que teve nome oficializado nesta quarta-feira, 31, chega à chapa do PSD como uma promessa de agregar os votos dos evangélicos natalenses na disputa pela Prefeitura Municipal. Jacozinho, como é conhecido, no entanto, carrega também duas ações na Justiça, que tratam de cargos fantasmas no serviço público no Estado do Rio Grande do Norte. Os dois processos são por improbidade administrativa.

Um deles gerou ação penal sob acusação do crime de “peculato”. As “fantasmas” seriam uma prima e uma amiga do ex-deputado, que eram lotadas no gabinete em mesmo período em que cursavam medicina na Universidade Potiguar.

Uma ação civil pública, a de número 0808970-29.2018.8.20.5001, foi movida pelo Ministério Público, através da 44ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, contra o então deputado Jacó Jácome e Omara Jácome Torres Medeiros Mesquita, suposta funcionária fantasma lotada no gabinete do parlamentar.

De acordo com a ação, Omara, que é prima do ex-deputado, recebia gratificação de R$ 1.492,69, equivalente a uma função sem exercer qualquer cargo, no período de 02 de março de 2015 a 04 de março de 2016.

“A situação narrada, portanto, caracteriza a condição de “funcionária fantasma”, evidenciada sobretudo pela concomitância entre o vínculo com a Assembleia Legislativa e o curso de medicina na Universidade Potiguar, onde a demandada estudava durante os dois turnos”, diz trecho do processo.

A ação teve deferido, em primeira instância, o pedido de indisponibilidade dos bens até o montante de R$ 20.549,36, divididos entre Omara e Jacó.

Já o processo de nº 0827903-50.2018.8.20.5001, movido pela 44ª promotoria do Ministério Público de Natal, tem como réu, além do então deputado Jacó, Renata Bezerra de Miranda, “acusados de cometerem atos de improbidade administrativa tipificados na Lei nº 8.429/1992, em prejuízo do Estado do Rio Grande do Norte”.

“A demandada Renata Bezerra Miranda foi contemplada com função gratificada no gabinete do Deputado Estadual Jacob Jácome, no seio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, sem possuir cargo público efetivo ou em comissão, além de auferir remuneração sem que tenha contribuído com a efetiva contraprestação de função pública, uma vez que sequer comparecia ao local de trabalho, pois frequentava curso de medicina com carga horária integral na Universidade Potiguar – UNP”, diz a ação.

Nesta, foi deferida, também em primeiro grau, a indisponibilidade de bens dos réus no valor de até R$ 18.384,96, “apontado como o valor do prejuízo sofrido pelo erário estadual”.

Renata e Jacó apresentaram contestação e negaram irregularidades na contratação da assessora parlamentar, com argumento de que, por se tratar de cargo de natureza política, o exercício independe de cumprimento de carga horária. “Os requeridos, por sua vez, apresentaram alegações finais defendendo a regularidade do vínculo, a inexigência de cumprimento de carga horária, e que a função pública era desempenhada aos finais de semana e feriados, sem prejuízo da discência em regime integral na Universidade Potiguar durante a semana”, descreve o relatório da ação.

Tramita também, na 4ª Vara Criminal de Natal, uma ação penal, movida pela 44ª de Promotoria de Natal, sob o nº 0103949-44.2019.8.20.0001, com a acusação de peculato. A ação teve movimentação no último dia 25 de julho de 2024, em despacho da juíza Ada Maria da Cunha Galvão, para juntada de documentos.

Os demais processos ainda estão em curso, com recursos tramitando em segundo e terceiro graus.


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“QUEM RESOLVE OS PROBLEMAS DE NATAL NÃO É A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA”

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Para Carlos Eduardo (PSD), “ideologia é incompatível com gestão”. Foi dessa forma que ele justificou a mudança de postura em relação ao PT, com quem esteve aliado há dois anos, na eleição de 2022, em dobradinha com Fátima Bezerra (PT). O assunto foi comentado durante o anúncio oficial do nome de Jacó Jácome (PSD) como candidato a vice-prefeito na chapa com Carlos Eduardo, nesta quarta-feira, 31.

O ex-prefeito garante que a pauta nacional não deverá basear sua campanha pela Prefeitura de Natal. “Lula e Bolsonaro não moram em Natal e ao que sei nem pretendem morar; depois, quem resolve os problemas de Natal não é a Presidência da República, quem resolve os problemas de Natal é a Prefeitura de Natal”, diz. Apesar da afirmação, na última campanha eleitoral, Carlos Eduardo apontou várias obras que teriam sido executadas em Natal justamente pelo fato de Lula ser presidente e ter ajudado a cidade durante sua gestão.

Hoje, Carlos, que defendeu Bolsonaro em 2018 e depois de se dizer “arrependido” apoiou Lula em 2022, analisa que tem dois adversários em Natal, “o PT e o acordão”. O acordão que ele se refere inclui o bolsonarista PL, no palanque de Paulinho Freire (UB), além dos partidos Republicanos, PSDB, Podemos e o PP.

“O PT quer tudo, PT quer Presidência da República, quer Governo do Estado e quer a Prefeitura de Natal. E o outro adversário simplesmente fez um acordão. Transformou a Prefeitura de Natal numa pista, dividindo entre senadores, deputados federais e deputados estaduais, vereadores, deixando aquele que elege do lado de fora, que é o povo de Natal”, considera.

Para ele, o foco não será a ideologia: “A nossa campanha é uma campanha com foco em educação e saúde de qualidade, assistência social, as famílias de vulnerabilidade social, apoio à cultura, apoio à ciência tecnologia e inovação, apoio ao esporte e lazer, as diversas políticas públicas para melhorar a cidade de Natal, porque o que está em jogo é a gestão de Natal, não a questão de ideologia”.

Sargento Gonçalves vira as costas para o PL na eleição de Natal

Nesta quarta-feira, 31, Jacó Jácome (PSD) foi oficializado candidato a vice-prefeito na chapa com Carlos Eduardo (PSD) na disputa pela Prefeitura de Natal. Em coletiva realizada pelo pré-candidato, o ex-deputado estadual levou para o lado de Carlos Eduardo o apoio do deputado federal Sargento Gonçalves, que escolheu seguir caminho independente do seu partido, o PL, cujo apoio está definido para Paulinho Freire (UB). Gonçalves não concordou com os rumos do partido bolsonarista para as eleições na capital e diz acreditar que o candidato do PSD é o mais viável para derrotar o PT, seu “principal objetivo”.

Em conversa com o Diário do RN, argumentou que a “decisão não é fácil”, mas diante da impossibilidade de uma candidatura própria do seu partido, que defenda os valores conservadores e patriotas, decidiu por “uma das duas opções de centro”.

Para o Sargento Gonçalves, que em 2022 obteve 24.083 (5,89%) votos em Natal, mais ligados à segurança pública do que ao bolsonarismo necessariamente, Carlos Eduardo seria o projeto mais viável “tendo em vista que tem mais de 40% nas pesquisas”.

“O que Paulinho Freire pode fazer na pior das hipóteses ou na melhor das hipóteses é fazer com que o PT chegue a um 2º turno e quem sabe até repente o que seria um desastre total chegar a ser eleita Natália Bonavides (PT) ocupando a cadeira da Prefeitura de Natal fechando o tridente do mal”, afirma se referindo também ao Governo do PT no Estado e na Presidência da República.

Coronel Azevedo
O deputado Estadual conta com naturalidade que foi levado para a primeira reunião com Carlos Eduardo pelo deputado estadual Coronel Azevedo, também do PL, independente das conversas que teve com a liderança estadual do seu partido, Rogério Marinho. “Aquilo me cativou e eu coloquei como condicionante pra Carlos Eduardo: ‘Se o senhor aceitar Jacó Jácome como sendo candidato a vice-prefeito na sua chapa o senhor terá o meu apoio’. E conversei com o senador Rogério Marinho (PL) levei a mesma informação para ele e dar essa possibilidade. Então, não foi nada feito às escuras, foi de forma conversada”, ressalta.

O coronel Azevedo, entretanto, não apareceu para a coletiva e deve permanecer ao lado do PL. O pré-candidato a prefeito entende que ele “recuou”.

“Ele estava certo de que iria apoiar, estava vindo motivado, até porque o nosso vice Jacó Jácome é evangélico, é irmão dele de igreja, e isso faria com que ele viesse dar apoio a nossa candidatura.

Até pela experiência que ele disse que conhecia das nossas gestões, testado e aprovado, de Natal, seria a melhor chapa, mas ele parece que recuou, quem deve explicar é ele”, explicou Carlos Eduardo.


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CÂMARA MUDA PORTAL DA TRANSPARÊNCIA PARA EXPLICAR GASTOS COM COMBUSTÍVEIS

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Na última terça-feira, 23, o Diário do RN publicou reportagem sobre os altos gastos da Câmara Municipal de Tangará com combustíveis nos dois primeiros meses de 2024. Em pleno período de recesso e com a frota de um veículo, a Câmara Municipal de Tangará utilizou mais de quatro mil litros de combustível.

O faturamento no Posto Trairí, em janeiro e fevereiro de 2024, foi de R$ 26.344,70, de acordo com o Portal da Transparência da Casa Legislativa tangaraense. Pela proporção, a presidente da Câmara, Ana de Ilo (PSD), gastou cerca de um tanque de combustível por dia, todos os dias, de janeiro e fevereiro, no único veículo da “casa do povo”.

A parlamentar questionou a publicação, através de nota, afirmando “não ser verdade” os fatos veiculados pelo Diário. Segundo ela, o valor de R$ 26.344,70 “é referente aos gastos com combustível realizados nos últimos seis meses, de janeiro a junho de 2024, e não em apenas dois meses”.

A nota não cita, no entanto, as alterações que foram realizadas no Portal da Transparência após a publicação da matéria. A apuração do Diário do RN do último dia 23 constatou, conforme print capturado da tela, que a despesa exorbitante da casa legislativa de Tangará foi registrada no Portal em referência aos meses de janeiro e fevereiro de 2024, e não aos seis meses de movimentação da casa, conforme o Legislativo Municipal quer induzir a constatar após alteração supostamente fraudulenta.

Ela ainda busca justificar os gastos afirmando que o único veículo da Câmara de Tangará é utilizado por todos os 11 vereadores que compõem o respectivo Poder Legislativo Municipal. E que, além disso, “mesmo durante os períodos de recesso parlamentar os serviços administrativos da Câmara Municipal continuam a funcionar normalmente, necessitando da utilização do veículo para resolver as demandas administrativas ligadas ao seu funcionamento e aos serviços de interesse público que se apresentam”.

Ainda assim, os gastos do recesso de 2024 seguem bem mais altos que os do mesmo período de 2023, quando todos os 11 vereadores utilizaram R$ 1.453,43, de janeiro a fevereiro, diferentemente dos R$ 26.344,70, de acordo com o Portal da Transparência.

Fato que o Portal da Transparência da Câmara de Tangará foi alterado para dar veracidade ao discurso da presidente da Casa, mas esse tipo de alteração deixa rastros e a vereadora Ana de Ilo poderá ser chamada pelos órgãos de fiscalização para dar explicação de como e porque o Portal foi alterado.


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“NÓS ESTAMOS CONFIANTES TRABALHANDO PARA GANHAR, NO 1º OU NO 2º TURNO”

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Está confirmado o nome de Jacó Jácome (PSD), ex-deputado estadual, a vice-prefeito de Natal na chapa com Carlos Eduardo (PSD) para a eleição de outubro. A antecipação foi feita pelo ex-prefeito e pré-candidato em conversa com o Diário do RN, nesta terça-feira (30), ocasião em que afirmou estar trabalhando para a vitória, se não no primeiro, no segundo turno. Hoje (31), o anúncio oficial será em uma coletiva de imprensa na sede do PSD.

“Primeiro, ele é uma pessoa que já foi vereador de Natal e foi duas vezes deputado estadual. É advogado, é estudante de medicina e ele é evangélico. Eu creio que traz assim a simpatia da religião dele, porque pela primeira vez os evangélicos poderão ter uma participação na prefeitura de Natal”, disse Carlos Eduardo sobre Jacó Jácome.

A chegada do segmento evangélico na chapa deve levar, ainda, o deputado federal Sargento Gonçalves e o deputado estadual Coronel Azevedo, ambos do PL, para o apoio ao projeto de eleição de Carlos Eduardo. “Isso ajudou muito a decisão do deputado federal Sargento Gonçalves e do deputado estadual Coronel Azevedo de virem me apoiar porque ambos são evangélicos, da mesma religião do vice e isso contribuiu muito para a vinda desse apoio importante desses dois deputados”, afirmou Carlos.

O PL deve, oficialmente, compor aliança com o União Brasil do pré-candidato Paulinho Freire, mas os deputados citados ofereceram resistência em apoiá-lo e abriram diálogo com Carlos Eduardo. No entanto, Gonçalves e Azevedo ainda não publicizaram o apoio. O PL publicou resolução partidária em que proíbe que os filiados apoiem outros nomes nos municípios em que há candidatura própria, o que não é o caso de Natal. O Diário do RN entrou em contato com os dois parlamentares, mas não obteve retorno.

Segundo Carlos Eduardo, o apoio dos deputados ficou “colocado nas duas ou três conversas” que tiveram, sendo a última delas na última sexta-feira (26).

“O PL não tem candidato. Então, eles resolveram acompanhar o Jacó. O PL não ofereceu resistência, pela palavra do senador Rogério Marinho. Só teria resistência se fossem os dois candidatos, o Rafael ou a deputada Natália, mas fora daí, não. Então eles estão naturalmente vindo”, complementou.

Jacó Jácome garante que as conversas estão avançadas: “Estamos bem firmes. Esperamos que não haja mudança”.

Além dos dois deputados, o ex-prefeito espera que a comunidade evangélica como um todo apoie a candidatura e deverá desenvolver trabalho nesse sentido. “Eu creio que depois do anúncio lá na sede do PSD, a gente vai realmente fazer uma visita à Assembleia, visitar o presidente e os pastores, uma deferência que eu acho que é importante”, diz.

Para Jacó Jácome, a união com os evangélicos são aceno de Carlos Eduardo com setores da direita em Natal:
“Essa conjuntura de união de forças foi natural e representa bem o diálogo de Carlos Eduardo com setores de direita que gozam uma afinidade de pautas e de conceitos que sempre defendi e isso traz uma naturalidade nessa articulação. Iremos atuar em vários setores e dialogar com a cidade sobre suas demandas, tenho a honra e alegria de ter sido criado num lar evangélico e a minha experiência somada a essa história de vida nos dá a convicção de que o diálogo é a melhor saída pra construir boas políticas públicas”, explica Jácome.

Pesquisas eleitorais e 2º turno
“Confiança e bem querer” são os fatores que Carlos Eduardo atribui à preferência pelo seu nome em intenções de votos, de acordo com as pesquisas eleitorais. “Nós estamos considerando que é porque Natal nos conhece né? Todas as vezes que eu fui prefeito eu deixei a prefeitura com altos índices de aprovação. Então, agora as pesquisas vieram e todas elas indicam meu nome, então eu creio que seja exatamente uma relação de confiança e de bem querer, de carinho que grande parcela da opinião pública de Natal tem a meu favor”, analisa.

A queda de cerca de cinco pontos percentuais que ele apresentou nas últimas sondagens publicadas não representam, para ele, ameaça, já que os resultados “não coincidem” com as pesquisas internas que ele vem obtendo durante a pré-campanha.

“Essas outras aí eu não sei nem que institutos são esses. Porque agora deve ter aí uns 10 a 12 institutos de pesquisa. Ninguém sabe mais nem quantos têm e aí não conhece quem são os donos e que empresas são essas. É daqui? Eu não sei. Eu sei que as nossas a gente não teve nenhuma queda. No patamar de 40%”.

Recusando-se a avaliar as candidaturas opositoras, Carlos Eduardo afirma que vem percorrendo de dois a quatro bairros de Natal diariamente e que a recepção tem sido “muito boa”. “Condiz com as nossas pesquisas, que estamos realmente muito bem”, garante.

Sobre o segundo turno, o pré-candidato não quis arriscar: “Eu não sei, a campanha é que vai dizer. Nós estamos muito confiantes trabalhando muito para ganhar, seja no primeiro ou no segundo turno. Todo candidato entra para ganhar no primeiro, acredito. Se não conseguir, para ganhar no segundo”.


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PSTU COMEÇA CAMPANHA ELEITORAL COM CRÍTICAS A ÁLVARO DIAS E AO PT

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O PSTU não tem tempo de TV e nem fundo eleitoral, por não ter alcançado a cláusula de desempenho na última eleição. Mesmo assim, homologou a candidatura de Nando Poeta (PSTU) e Tiago Silva (PSTU) a prefeito e vice-prefeito de Natal, além das nominatas à Câmara Municipal da capital. A chapa, que pretende unir a experiência de Nando, sociólogo, professor, cordelista e militante socialista há mais de 30 anos, e a juventude de Tiago Silva, jornalista e estudante de teatro, questiona a gestão do prefeito Álvaro Dias e também relaciona o PT aos demais partidos de direita, atuantes em Brasília.

O presidente estadual do PSTU, Dario Barbosa, aponta a impossibilidade do partido andar ao lado do Partido dos Trabalhadores nas eleições porque o PT “há muito tempo abandonou a classe trabalhadora”.

“Você veja no Congresso Nacional, os mesmos partidos que apoiaram Bolsonaro para poder governar são os mesmos partidos de direita, de centro direita, de ultradireita, que apoiam hoje o governo Lula. Então por isso que não dá para nós, o PSTU, que queremos governar para a nossa classe trabalhadora, para os mais pobres, fazer aliança com um partido que retira dinheiro dos cofres públicos, da saúde, da educação, para privilegiar os banqueiros”.

O dirigente complementa: “O Haddad faz uma defesa da economia, onde quem ganha mais são os ricos e os grandes empresários e o Lula faz outro discurso, em ajuda aos pobres. Então, é uma tática, um ajuda os banqueiros e o outro diz que ajuda os pobres”.

Já o candidato a prefeito, Nando Poeta, foca nos problemas locais: “A maioria dos governos que já passaram não resolveram esse problema social, está aí o debate de moradia, tá aí a questão do transporte coletivo, a questão da educação, da saúde, agora a gente está vendo a explosão do meio ambiente, a questão aqui da orla de Natal”.

“Recentemente o prefeito Álvaro Dias falou em privatizar nosso teatro Sandoval Vanderlei e o nosso mercado da redinha ele quer entregar para a iniciativa privada por meio das parcerias público-privadas. E a gente entende que esses são mecanismos de privatização e que vão totalmente de encontro aos interesses da classe dos trabalhadores que estão ali e que precisam”, reitera Tiago Silva, candidato a vice-prefeito.

Para driblar a pouca estrutura partidária, em detrimento das candidaturas com recursos, o PSTU pretende utilizar a redes sociais e o “corpo a corpo” com a população. O financiamento, segundo os candidatos, deve vir da própria militância.

Duas candidaturas a vereador
Para a Câmara Municipal, pela primeira vez, o PSTU vai oficializar uma candidatura coletiva, composta por três militantes do partido: o servidor do Detran e pré-candidato a vereador Alexandre Guedes encabeça o coletivo, composto também pela indígena e técnica de enfermagem, Érica Guarani, e pelo professor, José Jairan. Além disso, a professora Luciana Lima, que milita no movimento de mulheres contra o machismo, é a outra pré-candidatura que vai disputar uma vaga na Câmara de Vereadores.

Luciana Lima foi indicada inicialmente para compor a chapa majoritária como candidata a vice, mas a cota de gênero imposta pela legislação eleitoral a levou para a disputa proporcional. De acordo com os membros do partido, a chapa do PSTU para o legislativo municipal também expressa a diversidade socialista.

Convenções
O PSTU foi o primeiro partido com projeto à majoritária natalense a realizar convenção partidária, na última sexta-feira (26), no auditório do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), na Cidade Alta.

As demais agremiações com nomes à prefeitura de Natal vão realizar as convenções nesta semana. Quinta-feira, dia 1º de agosto, o Avante deve oficializar a candidatura de Rafael Motta. O PT realiza na próxima sexta-feira, 2, a homologação da candidatura de Natália Bonavides, às 18h13 no IERN Natal, no bairro Bom Pastor. Já no sábado, 3, o União Brasil formaliza a candidatura de Paulinho Freire, às 9h, no Ginásio Nélio Dias. No mesmo dia, o PSD ratifica o nome de Carlos Eduardo, às 15h, no Conjunto Gramoré, bairro Lagoa Azul.

O PSOL, que teve convenção que homologaria candidatura própria de Camila Barbosa suspensa por ordem da Executiva Nacional, ainda não comunicou decisão sobre realização, ou não, de novo evento e de participação no pleito de outubro.


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ROGÉRIO APOSTA NUM SEGUNDO TURNO ENTRE PAULINHO E CARLOS EDUARDO

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Licenciado do cargo de Senador para se dedicar ao PL nas eleições municipais, Rogério Marinho, presidente estadual da sigla no Estado e secretário nacional do partido, acredita no crescimento expressivo em 2024 com foco em 2026.

Em entrevista exclusiva ao Diário do RN, avalia o posicionamento do PL em Natal para o pleito e analisa cada uma das candidaturas postas na capital. Para ele, o segundo turno deverá ser entre Paulinho Freire (UB) e Carlos Eduardo (PSD), candidato que “se arrependeu do voto em Bolsonaro”.

Ele disse, ainda, que o PL não vai se posicionar em São Gonçalo do Amarante. Além disso, explica o compromisso que firmou com o senador Styvenson para 2026.
Veja entrevista completa:

Diário do RN – Quais são os objetivos em relação as majoritárias? A majoritária nos municípios?
Rogério Marinho – Nós temos uma licença de quatro meses, não só, por mais importante que seja, trabalhar o PL do Rio Grande do Norte, mas também trabalhar a organização do PL no país. E acho é a Secretaria Geral do PL é um desafio muito grande porque o PL tem mais de 2.100 candidatos a prefeito, que é mais de quatro vezes o que ocorreu na eleição anterior e quase 60 mil candidatos a vereador e como nós chegamos num momento em que a maior parte dos arranjos locais já havia sido estabelecido, nós temos uma tarefa de evitar possíveis esgarçamentos de relacionamento nos estados. Naturalmente, pelo tamanho do partido há uma necessidade de se fazer composições, algumas concessões, ações que visem as eleições subsequentes de 2026. Então, isso tem sido um trabalho muito grande aqui no Estado e em outros estados na federação.

Diário do RN – No Estado, como é que ficou essa situação do sargento Gonçalves, General Girão e Coronel Azevedo?
Rogério Marinho – Olha, até agradeço a pergunta para a gente deixar claro aqui qual é a forma como o partido, apesar de todas as nossas diferenças, eu reconheço que o partido que tem uma organização e uma identidade e uma nitidez programática ideológica hoje muito forte é o Partido dos Trabalhadores. Acontece que eles têm mais de 50 anos de uma cultura que foi implementada e que ao longo do tempo foi se consolidando. A visão que eles têm da sociedade, da economia, nós divergimos, mas eu acredito que a maneira como eles se comportaram enquanto partido os resultados aconteceram. É pela quinta vez que o PT governa o país. São cinco eleições presidenciais. Então, o que nós estamos colocando em prática no Partido Liberal é justamente dar uma nitidez do ponto de vista programático, do ponto de vista ideológico a um partido político que representa a direita e o conservadorismo no país. E como qualquer mudança de cultura, esse é um processo gradativo. Se nós fizermos uma ruptura repentina nós corremos o risco de desarrumar o partido. Então, houve uma diretriz de caráter nacional, de que detentores de mandatos eletivos em cada município dos seus respectivos estados não poderão se posicionar publicamente contra candidaturas em que o PL esteja representado na composição majoritária, como vice-prefeito ou prefeito e nós replicamos essa diretriz aqui no estado Rio Grande do Norte, que ocorreu no Brasil inteiro para termos uma certa unidade do ponto de vista dessa condição necessária de homogeneização, de posicionamento programático. O caso aqui do Rio Grande do Norte, o grande questionamento que se coloca é que alguns nomes de mandatos aqui no estado advogam o posicionamento diferente aqui em Natal e Parnamirim. No caso de Parnamirim, a diretriz é muito clara. Se algum detentor do mandato se posicionar, após a convenção partidária, no sentido contrário, é evidente que o partido vai se posicionar também no sentido de dar o tom que nós imaginamos que é o adequado do ponto de vista partidário, inclusive submetendo essa pessoa à comissão de ética. No caso de Natal, não há essa vinculação, porque nós não temos candidatura majoritária aqui. Nós temos uma aliança e uma indicação partidária. E aí, muito claramente, por é que nós nos posicionamos a favor do Paulinho Freire em Natal? Porque nós estamos aqui estabelecendo um compromisso, um relacionamento que tem que levar em consideração 2026 e o projeto do partido é um projeto que precisa ser contemplado pelo conjunto daqueles que compõem o partido, nós não temos aqui um projeto pessoal. Nosso projeto é termos uma candidatura ao governo do estado, ou do PL ou de um partido aliado, e termos uma candidatura ao Senado da República. Nós entendemos que é necessário termos o maior número possível de representantes por todo o Brasil para reequilibrarmos o jogo democrático. Então, todos os filiados estão sendo instados a ingressarem no nosso projeto, que é um projeto coletivos de todos nós, respeitando as posições individuais. Ninguém é obrigado a votar em ninguém, mas se o partido tem alguém à majoritária, nós esperamos que essa pessoa que não quer votar, pelo menos não faça campanha.

Diário do RN – Mas o fato dele ter ido direto ao presidente nacional atropelou o PL local?
Rogério Marinho – Não, isso faz parte. O processo de discussão de contraditório existe dentro dos partidos é absolutamente normal, saudável, nós ficamos tranquilos. Tudo que nós fazemos aqui no Rio Grande do Norte não tenha dúvida a gente tem conversado com a direção nacional do partido, aliás além de conversar, nós temos decidido em conjunto, eu sou o secretário nacional do partido.

Diário do RN – Quando há resolução para que se respeite os candidatos do partido, dois detentores de mandato vão pedir autorização para trair os candidatos do partido.
Rogério Marinho – Olha, a consumação do processo só se dará, eventualmente se isso ocorrer, após as convenções. Então, eu estou aguardando as convenções confiando que o partido vai sair unido.

Diário do RN – Como o senhor se sente tendo pertencido ao PSB, um partido socialista, e agora o senhor participar de um partido de direita, enquanto PSB era um partido de esquerda, o senhor se sente confortável nessa migração?
Rogério Marinho – Bem confortável porque você que acompanha a política do nosso estado há algum tempo sabe que Wilma (de Faria) sempre foi adversária do PT. Aliás, em 1994, que foi mais ou menos o período que eu começo a fazer militância política, o nosso principal opositor aqui em Natal foi a atual governadora Fátima Bezerra. Isso se repetiu em 1998, 2002 e 2006. Então, na hora em que a governadora Wilma de Faria buscou um alinhamento com o PT na época e apoiou subsequentemente a candidatura de Fátima a prefeita de Natal em 2008, foi justamente o momento da nossa ruptura. E é bom lembrar que naquela época, em 2007 nós não tínhamos partidos de direita no Brasil. O PSDB, que fazia o contraponto ao PT, era centro esquerda e era oposição que estava posta naquele momento. Quando houve a mudança, com a redemocratização de 1985, havia um estigma na direita em função do regime militar. E houve uma pulverização de representação partidária. Nós chegamos até agora em 2018 com 37 partidos representados na Câmara Federal. A legislação que mudou a partir de 2017 está fazendo com que nós tenhamos novamente uma compressão de partidos no sentido de aglutinação e de maior nitidez e em 2022 baixou para 14 partidos. De 37 para 14. E nós esperamos que nós tenhamos em torno de 10 agremiações que disputarão o pleito de 2026 na federal com as fusões e em 2030 imagina-se, pelo que se ouve aí dos líderes partidários nacionais, que tenhamos no máximo sete partidos políticos, aí eu acho que vai ficar mais adequado ao conjunto de sentimentos e de posições em relação à economia e a sociedade que a gente tem hoje no mundo, direita, esquerda, centro direita, centro esquerda, dois ou três, partidos de centro e um partido gourmet.

Diário do RN – Pelo que o senhor disse, fazendo aquela relação da oposição de Wilma ao PT. Então, no caso de Rogério Marinho, a posição hoje se trata mais da oposição ao PT do que mesmo a questão ideológica?
Rogério Marinho – Não, o PT é um partido que tem uma massa muito nítida, eu até comecei falando sobre ele aqui e não de maneira depreciativa. Eu divirjo do PT, eu penso diferente do PT, mas eu acredito que o PT é o partido que representa um grupo importante, significativo da nossa sociedade, de pessoas que acreditam num estado hipertrofiado, um estado onde há necessariamente uma intervenção estatal pra resolução de problemas, um estado que leva em consideração a necessidade de aparelhamento da máquina, tanto pelos aliados como pelos partidários, principalmente na questão do movimento sindical, um partido que acredita que é necessário se ter um comportamento diferente em relação a maneira como se vê a família, como se vê a relação de educação das crianças, como se vê a questão da relação com o trato com a droga. Então, nós temos diferenças profundas que têm a ver com a questão ideológica. O PT representa isso de forma organizada, para mim ele é antítese do que eu acredito, o PT é o nosso contraponto, nós estamos exatamente do outro lado, por isso a nossa aversão natural a um partido que defende essas bandeiras que são legítimas e que representa uma parcela de expressão da sociedade.

Diário do RN – O senhor acha que essa pauta de costumes vai ser predominante na eleição municipal ou seria pauta ideológica ou ainda a pauta presidencial, ou local?
Rogério Marinho – Eu acho que as questões não se dissociam porque você, como cidadão, naturalmente você se comporta de uma forma ou de outra. Então, se você tem uma atenção ou uma preocupação com a forma como você trata, por exemplo, a questão da família, isso se reflete da maneira como você administra na cidade. Mas eu acho que o grande tema, a grande pauta das eleições municipais, principalmente num estado como o nosso, formado por cidades que tem menos de 50 mil eleitores na sua esmagadora maioria, é a questão da zeladoria, ou seja, o trato com a cidade, de que maneira você vai cuidar dos assuntos eh relacionados ao dia a dia da cidade. Então, cada cidade, claro, tem a sua peculiaridade, tem a sua especificidade. Mas via de regra a população quer uma cidade em que a saúde funcione, uma cidade em que a educação seja de qualidade porque toda mãe quer que seu filho tenha uma oportunidade de buscar um aprimoramento e para isso ele tem que estar qualificado de maneira adequada, cidades bem tratadas, que o lixo seja recolhido de maneira adequada, que haja geração de emprego e renda, para que haja oportunidade para as pessoas. Então, em linhas gerais, as pessoas se voltam para a figura do administrador público de confiança.

Diário do RN – E dentro desse quadro aqui em Natal, por exemplo, qual é a sua avaliação dos candidatos postos, Carlos Eduardo, Rafael e Paulinho?
Rogério Marinho – Olha, para nós aqui eu tive uma discussão interna no partido de que nós precisávamos ser um candidato para ganhar a eleição, porque esse é o principal colégio eleitoral do Estado. São quase 600 mil eleitores num contingente de dois milhões e 26% do eleitorado está aqui. Então, a nossa convergência em torno da candidatura de Paulinho se dá primeiro por conhecer Paulinho há 50 anos quase, conheci com dez anos de idade na escola do Marista e por isso mesmo posso asseverar que é uma pessoa de fino trato, a pessoa que cumpre seus compromissos, é um cara sério, bem intencionado, gosta da cidade, vem de um segmento extremamente importante para nós, aliás, é o principal segmento de Natal, que é o setor do turismo, do entretenimento, de evento, que gera emprego e renda e oportunidade aqui. Segundo, dos quatro candidatos que você apresenta é o único que não está, entre aspas, contaminado por uma adesão ou por uma circunstância que o leve para um palanque oposto ao nosso. Então Carlos Eduardo deu uma entrevista recente dizendo que se arrependia de ter votado em Bolsonaro. Certamente, ele vai explicar aos eleitores dele que votam em Bolsonaro o porquê desse posicionamento dele. Rafael Motta talvez, dos três, é o que tem a pauta mais à esquerda na questão dos costumes, uma pessoa que publicamente defende esse posicionamento, é sua visão de mundo. E Natália, por razões óbvias, é do Partido dos Trabalhadores. Ela tem sido bastante atuante nesses movimentos que nós acreditamos que, por mais legítimo que sejam, são imposições de uma minoria em relação a grande maioria da população, principalmente a questão dos movimentos dos sem-terra, dos movimentos alternativos, das pautas identitárias, ela é muito atuante nesses segmentos. Então, das quatro candidaturas que estão postas, por uma questão de afinidade, Paulinho votou em Bolsonaro, esteve conosco na última eleição, tem o compromisso conosco para 2026, é uma pessoa que acreditamos que será um bom administrador e conhece bastante a cidade de Natal.

Diário do RN – Mas no cenário que está hoje, quem iria?
Rogério Marinho – Eu acho que hoje é Paulinho e Carlos. Mas a campanha só começou né? Tudo pode acontecer.

Diário do RN – Há possibilidade do ex-presidente Bolsonaro vir para a campanha municipal? Quando é que seria e para quais cidades?
Rogério Marinho – Bom, eu convidei já há um mês e pouco que ele viesse ao Rio Grande do Norte na época da eleição. Ele está sendo demandado pelo país inteiro. É interessante porque nesse momento ele está inelegível por dois processos; um deles pela questão da reunião com os embaixadores, outra, porque no dia 7 de setembro estava ao lado de um empresário em praça pública, motivos absolutamente, na minha opinião, irrelevantes. A justiça eleitoral, no caso de Bolsonaro, relativiza as situações, por isso mesmo, ele ainda está questionando essas decisões, está transitando em julgado, não houve ainda decisão terminativa, isso pode ser revertido, o que é possível. Mas o presidente, mesmo sendo atacado diariamente, onde ele vai tem sido acolhido entusiasticamente e tem sido demandado pelo Brasil inteiro. Então, nós convidamos o presidente, ele se comprometeu em nos apoiar, que vinha ao Estado e eu gostaria que ele fosse, caso ele concorde, acho que até o dia 10 desse mês de agosto a gente vai ter um posicionamento definitivo, dia 16 começa a campanha e eu gostaria que ele viesse aqui na região metropolitana e à Mossoró, que são as cidades mais importantes do Estado. Se ele vier, a ideia é que ele venha para esses dois polos.

Diário do RN – Sobre a região metropolitana, como é que fica a posição em São Gonçalo do Amarante, já que lá é o PT e um aliado do PT.
Rogério Marinho – Pois é, nós estamos entre a Cruz e a Caldeirinha. A situação de São Gonçalo, nós convidamos o sargento Gonçalves para ser candidato e ele declinou da candidatura. Nós convidamos a deputada Terezinha para ser candidata, ela alegou na época que haveria problemas do ponto de vista da legalidade da sua candidatura, uma vez que ela era viúva do ex-prefeito. E como metade do seu eleitorado foi de São Gonçalo, mais de 10 mil votos, nós conversamos com ela e entregamos a liderança do partido de São Gonçalo a ela, com o compromisso de que nós do PL não iríamos participar de chapa majoritária.

Diário do RN – O senhor está trabalhando candidatura a governador em 2026?
Rogério Marinho – Ainda tem 2024 pela frente. Eu estou pensando em 2026 como um projeto coletivo de que nós precisamos como partido político que tenha essa nitidez programático ideológica de voltar ao poder no país. E é uma responsabilidade inclusive do cargo que eu assumi como secretário geral do PL. Em 2026 nós vamos ter uma candidatura sim ao Governo do Estado em contraponto à governadora Fátima. Hoje nós temos uma afinidade e um trabalho de uma aliança com o senador Styvenson Valentim. Nós temos um compromisso entre nós, que se houver uma candidatura majoritária, um não será adversário do outro. Nós sairemos em posições diferentes. Há um outro compromisso com diversos atores da política, notadamente prefeitos, inclusive de outros partidos, que nós vamos aguardar o processo eleitoral, e independente do número de prefeitos que fizermos, que certamente será maior do que o que tínhamos, nós vamos trazer muita gente para o PL, acreditamos aí que vamos aumentar bem o nosso número de prefeitos, nos preparando para 2026.

Diário do RN – Surgiu hoje a denúncia superfaturamento da CODEVASF. Como o senhor enxerga isso, já que a Companhia era subordinada ao seu ministério?
Rogério Marinho – Olha, a CODEVASF é uma das empresas que estava dentro do espectro do Ministério, mas tem autonomia administrativa financeira e ela inclusive tinha uma indicação completamente diferente do ministro. Não fomos nós que indicamos o presidente. Aliás, o presidente é o mesmo. O presidente atual é o da época em que nós estávamos lá e era o mesmo de quando chegamos lá. Ele já era o presidente. Então, eu não posso falar a respeito porque eu não conheço os detalhes, não sei do que se trata. Mas de qualquer forma acredito que ele vai ter oportunidade de olhar relatório da CGU e se posicionar a respeito. Eu não conheço relatório.


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PESQUISA DATAVERO: ALLYSON AGRADECE E ADVERSÁRIOS ACREDITAM EM CRESCIMENTO

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“Agradeço ao povo de Mossoró pela confiança no trabalho que estamos desenvolvendo”. Com poucas palavras, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), se referiu aos resultados da pesquisa Diário do RN/Datavero, divulgados nesta quinta-feira, 25, em que teve maioria esmagadora de intenções de votos.

Na pesquisa estimulada, Allyson Bezerra tem 76,13% das intenções de votos; o presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (PSDB), 3,88%; Genivan Vale (PL), representante da direita bolsonarista, 2,88%; Zé Peixeiro (Republicanos), 2%; Tony Fernandes (Avante), 0,75%; e Irmã Ceição (PRTB), 0,13%. Responderam ‘nenhum’ 9,25%, e não sabem ou não responderam, 5%.

O chefe do Executivo mossoroense também abordou a avaliação da gestão. Segundo ele, os resultados se devem à equipe que compõe a administração municipal: “Gratidão a nossa equipe e servidores que são os protagonistas da aprovação da nossa gestão”.

De acordo com a pesquisa Diário do RN/Datavero, a avaliação da gestão municipal revelou que a gestão Allyson Bezerra é aprovada por 82% dos entrevistados. A desaprovação foi de 11,75% e não souberam ou não quiseram responder, 6,25%.

A classificação da gestão também foi positiva para o chefe do Executivo Municipal. Das pessoas que responderam à consulta, 29,88% classificaram a gestão como excelente e 44,25% como boa.

Opinaram como ‘Regular para mais’, 10,38%, e ‘Regular para menos’, 8,25%. Já os que avaliam a gestão como ruim, são 1,88%; como péssima, 2,75% e não souberam ou não quiseram responder, 2,63%.

Colocado em segundo lugar, com 3,88% das intenções de votos, Lawrence Amorim falou no trabalho de construção de diálogo com a população para dar “protagonismo ao povo”.

“Estou muito focado em andar nos bairros e comunidades rurais, ouvindo a população para construir, com muito diálogo, um Plano de Governo realista, que dê protagonismo ao povo”, afirma à reportagem do Diário do RN.

Apesar da diferença de mais de 70 pontos percentuais do primeiro colocado na sondagem, o pré-candidato do PSDB diz que tem tido aceitação da população: “Então temos tido uma aceitação muito forte das pessoas, e é esse sentimento que norteia nossa pré-candidatura, firme e forte, em sintonia com os anseios de Mossoró”.

Já Genivan Vale, que ficou em terceira colocação, com 2,88% das intenções de votos, não acha que o resultado se assemelha ao que afirma ver nas ruas de Mossoró. Segundo ele, a pesquisa diverge de outras consultas a que teve acesso.

“Não é isso que vemos nas ruas de Mossoró. E diverge muito de outros institutos. Antes não tínhamos pesquisas de institutos diferentes. Agora temos e estranhamos tanta diferença. Porém, independente da divergência entre institutos, isso só aumenta nossa responsabilidade em mostrar a Mossoró de verdade, onde a população procura por exames, consultas, medicamentos, e não encontra. Onde procura vagas para creches e também não encontra”, afirmou o empresário.

Quando a campanha for às ruas, o pré-candidato acredita no crescimento do seu nome e cita o que chamou de “mentira da mídia palaciana”.

“Acredito que temos muito a crescer quando pudermos mostrar aos mossoroenses que eles precisam acreditar mais no que veem com seus próprios olhos, do que acreditar na mídia palaciana que passa 24h mentindo e falando de uma cidade perfeita, e que não existe”, complementou.

Os candidatos Zé Peixeiro, Tony Fernandes e Irmã Ceição não se pronunciaram sobre os resultados da pesquisa até o fechamento desta edição.

A pesquisa Diário do RN/ Datavero ouviu 800 pessoas nos dias 20 e 21 de julho. A margem de erro é de 3%. O nível de confiança é de 95%. Está registrada sob protocolo RN-02219/2024.


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SETOR EVANGÉLICO IGNORA ESCÂNDALOS E DEVE EMPLACAR VICE DE CARLOS EDUARDO

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Ainda não é 100% definido, mas está mais para “70%” a decisão final pelo nome de Jacó Jácome (PSD) como candidato a vice-prefeito em chapa com Carlos Eduardo Alves (PSD). A informação foi passada ao Diário do RN por uma fonte que não quis se identificar.

O nome de Rafael Motta (Avante), que tem pré-candidatura a prefeito lançada, também é cogitado, mas “não há nada concreto”. Fontes ligadas diretamente aos dois, confirmam que reuniões aconteceram entre Rafael e Carlos Eduardo, mas o ex-deputado federal tem poucas chances de retirar sua candidatura para formar aliança com o ex-prefeito, apesar de “não estar descartado”, conforme informações.

O que vem contando para o fechamento da chapa puro-sangue é o “somatório de votos” que o segmento evangélico, representado pelos Jácomes, representa. Embora, em Rafael Motta pese agregar um partido, o Avante, em aliança com o isolado Carlos Eduardo, o ex-deputado Jacozinho, como é conhecido, poderá se tornar o único evangélico na disputa majoritária em Natal, fator que estaria pesando mais para a escolha. Nos bastidores, a análise passa pelo diferencial em relação às pré-candidaturas de Paulinho e Natália, que não têm representantes dos evangélicos, fatia forte de eleitorado, na disputa.

Jacó Jácome conversou com o Diário do RN sobre a possibilidade de ser o vice de Carlos Eduardo. Apesar de pontuar “nenhuma oficialização”, destaca que as conversas avançaram respaldadas pelo setor evangélico e embasadas por pesquisas.

“Integro os quadros do PSD há 8 anos e estou cada vez mais convicto de que Natal não deseja retroceder numa aventura, por esse motivo a candidatura do PSD com Carlos Eduardo tem sido respaldada pela população que já o conhece de outras eleições e gestões. Dentro desse espectro e respaldado pelo segmento ao qual represento, iniciamos as conversas para a composição da chapa como vice-prefeito, fico bastante lisonjeado de ter sido lembrado. Essas conversas avançaram embasadas por análises de números e pesquisas e em breve teremos um desfecho”, informou.

Com o respaldo do nome de Jacó Jácome, o setor evangélico e Carlos Eduardo ignoram as denúncias e escândalos que envolveram o pai de Jacozinho, o também ex-deputado Antônio Jácome, que teria forçado uma jovem do interior a abortar, quando exercia o mandato de deputado estadual.

O caso veio à tona em 2011 e a denúncia foi publicada pelo Jornal de Hoje. Com a repercussão do caso de adultério e a denúncia formal da jovem que teria sido usada sexualmente e forçada a fazer um aborto, Jácome acabou respondendo a um procedimento disciplinar e julgado por um Conselho da Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte – IEADERN, que o puniu com a perda do título de pastor e proibição de usar o púlpito da igreja, local onde as pregações são feitas.

O assunto voltou à pauta nos corredores políticos de Natal e ganhou nova repercussão nas últimas semanas. O assunto foi abordado em reportagem no Diário do RN da última sexta-feira, 19.

Um dos membros da Comissão Disciplinar que puniu Antônio Jácome, é hoje o presidente da Assembleia de Deus no RN, Pastor Martin Alves, um dos entusiastas do projeto de Jacó a vice-prefeito de Carlos Eduardo. Uma das pautas defendidas pelos Jácomes e que deverá ser levantada na campanha é a criminalização do aborto.

De acordo com o que se conversa nos bastidores, a confirmação de Jácome, o filho, deve vir até antes da convenção de Carlos Eduardo, marcada para o dia 3 de agosto.

A convenção do Avante, onde pode ser oficializada a pré-candidatura de Rafael Motta à Prefeitura de Natal, acontecerá no dia 1º de agosto.

Rafael, inclusive, já estaria avançando nas tratativas para definição de sua chapa que pode ter como vice, Samela Gomes, ex-reitora da Universidade Potiguar e filiada ao Avante.


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FOCO NA ZONA NORTE É APOSTA DA CHAPA NATÁLIA BONAVIDES E MILKLEI LEITE

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“A Zona Norte Merece Mais, Milklei vice-Prefeito de Natal” será o lançamento da pré-candidatura do vereador e presidente estadual do PV no Rio Grande do Norte à vice-prefeito na chapa com Natália Bonavides (PT). O evento vai acontecer na próxima segunda-feira (29), às 19h. A confirmação foi dada pelo próprio Milklei e sua assessoria de imprensa, nesta quinta-feira (25).

A deputada federal, que vai encabeçar a chapa, tinha conversado com outros partidos para formar composição, como o MDB do vice-governador Walter Alves, que tinha indicados nomes à vice na chapa. “Dialogamos com todos os partidos que estão conosco nessa campanha e a percepção do grupo é a mesma. Montamos uma chapa forte e que vai disputar para vencer as eleições deste ano”, afirma Natália Bonavides.

Ela complementa: “Milklei é um parlamentar dedicado na Câmara Municipal, em especial aos problemas enfrentados pela população que vive na Zona Norte da cidade. Temos andado juntos por Natal, ouvindo as pessoas nos bairros, nas comunidades. Essas atividades mostraram as nossas afinidades, a maneira como enxergamos as questões na nossa capital e a vontade comum de resolvê-las. A decisão foi tomada a partir dessa construção. Além disso, é um símbolo para evidenciar que a nossa candidatura e futura gestão vão dar prioridade à Zona Norte, há anos esquecida pelas administrações medíocres dos grupos políticos que estiveram e estão na Prefeitura até agora”.

Aliado do PT e da governadora Fátima Bezerra (PT), o MDB do vice-governador Walter Alves diz compreender o argumento em torno do projeto eleitoral de Natália. O presidente do diretório municipal do MDB de Natal, Julio Protassio, informa que já houve reunião comunicando a decisão por compor chapa com o PV, em vez dos nomes apresentados pelo MDB. Ele afirma que “Walter Alves compreendeu o argumento”.

“Natália se reuniu ontem à tarde com o governador em exercício Walter Alves, presidente estadual do MDB, justificando que por uma pesquisa qualitativa, o perfil do vice tinha que ser um político com atuação na Zona Norte para fortalecer a chapa majoritária. Walter Alves compreendeu o argumento”, afirmou Protassio.

Em conversa com o Diário do RN em matéria publicada no dia 18 de julho, o – até então – pré-candidato a reeleição ainda não havia decidido sobre o convite feito pelo PT e pela deputada federal para a formação da chapa na disputa. “O coração está pedindo para ser vereador e a cabeça está pedindo para ser vice de Natália”, admitiu Milklei Leite, explicando ser lisonjeiro o convite, mas destacando ponderação em relação ao projeto de reeleição à Câmara de Natal.

“O partido tem alguns que não querem arriscar perder a cadeira do Partido Verde nas pautas. Tem que ser muito bem pensado para que a gente vá para uma situação que seja também vencedora”, explicou ele na ocasião.

A saída de Milklei tende a facilitar o acesso de outros nomes da Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PcdoB) à Câmara Municipal, principalmente os pré-candidatos do PT. Além disso, soma à Natália a proximidade de Milklei com a Zona Norte.

Milklei representa Nossa Senhora da Apresentação há 30 anos

Milklei Leite é potiguar, nascido em 5 de março de 1978 no município São Gonçalo do Amarante/RN. Casado há 22 anos, reside há mais de 30 no bairro Nossa Senhora da Apresentação, o mais populoso de Natal, na Zona Norte, onde sempre teve atuação política. Criou, inclusive, a Associação dos Melhores Amigos do Bairro Nossa Senhora da Apresentação (ASMANS), com objetivo de levar projetos sociais à comunidade.

Do trabalho de mais de 20 anos como motorista de transporte opcional, criou a Associação dos Trabalhadores no Transporte Opcional do RN (ASTOERN) em 2006, e depois o sindicato SINTROERN, o que possibilitou acordos coletivos e proporcionou sua participação no Conselho Municipal de Transporte.

Foi candidato a vereador em 2016 pelo PT, onde obteve 1.704 votos, em 2018 se lançou candidato a deputado estadual, dessa vez pelo PSOL, obteve 4.346 votos. Em 2020 no pleito municipal foi eleito com 2.721 votos pelo Partido Verde. Em 2022 foi candidato pelo PV, onde já era presidente estadual da legenda, e obteve 12.885 votos.

De 90 a 95% da sua votação vem da Zona Norte. Só da Nossa Senhora da Apresentação saíram mais de 80% de seus votos.

Milklei é defensor da Tarifa Zero na cidade de Natal e a bandeira do transporte é sua principal defesa desde que assumiu como vereador. Foi presidente da Comissão de Transporte do legislativo municipal desde que assumiu, apresentou mais de 300 projetos de lei, tendo dezenas deles aprovados.

Assumiu a presidência do PV em agosto de 2021. Foi reconduzido novamente em dezembro de 2022 até 2025. Em 2023 se envolveu em polêmica com a deputada Eudiane Macedo, co-partidária, quando vetou a filiação do seu marido Tárcio Macedo ao partido. A parlamentar e Tárcio também têm a Zona Norte como reduto eleitoral. A filiação dele só foi possibilitada após intervenção na Executiva Nacional do Partido. Tárcio deverá compor nominata pelo PV.
Agora, Milklei afirma que deixa de disputar uma vaga na Câmara para “fazer pelo povo o que nunca ninguém fez, e com Natália, isso é uma realidade”.

“Hoje quem está no poder é o mesmo grupo de sempre, já faz 20 anos, desde a eleição de 2004, que o poder é alternado, sai prefeito, entra vice pra virar prefeito, sai prefeito entra vice, hoje tem um ex-prefeito e um ex-vice querendo voltar ao poder, isso ninguém tá vendo?”, questiona Milklei.


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CONSIDERANDO APENAS VOTOS VÁLIDOS, ALLYSON TEM 88,78% DO ELEITORADO

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Se excluídas as intenções de votos, da pesquisa estimulada, dos que não quiseram ou não souberam responder, 5%, e dos que afirmaram votar em nenhum candidato, 9,25%, a vantagem de Allyson Bezerra (UB) aumenta para quase 90 pontos percentuais.

Dos votos válidos, o prefeito de Mossoró passa a ter 88,78% das intenções de votos, quase 85 pontos percentuais à frente do segundo colocado, Lawrence Amorim (PSDB), com 4,52%. Genivan Vale fica com 3,35% das intenções, Zé Peixeiro, com 2,33%, Tony Fernandes, com 0,87% e Irmã Ceição com 0,15%.

Em abril, a pesquisa Datavero teve 8,33% de pessoas que disseram votar em nenhum dos candidatos e 4,83% que não souberam ou não quiseram responder. Excluindo estas porcentagens e obtendo os votos válidos da sondagem naquele mês, Allyson Bezerra cresce de 79,27% para 88,78%, comparando com a pesquisa atual, o que representa quase 10 pontos percentuais.

Zé Peixeiro tinha 2,11% e passa a 2,33%, Genivan Vale apresentava 1,92% e passa a 3,35% e Tony Fernandes, de 1,34%, cai para 0,87%.

Em abril, o nome de Lawrence Amorim ainda não tinha sido lançado à disputa municipal. Há três meses, figuravam ainda os nomes de Rosalba Ciarlini (PP), que apresentou 11,32% dos votos válidos, e Isolda Dantas (PT), que teve 4,03% das intenções após excluídos os indecisos. De lá para cá, as duas desistiram de disputar a prefeitura de Mossoró diante da inviabilidade eleitoral.

A pesquisa Diário do RN/ Datavero ouviu 800 pessoas nos dias 20 e 21 de julho. A margem de erro é de 3%. O nível de confiança é de 95%. Está registrada sob protocolo RN-02219/2024.

Maioria dos nomes citados para vereador já ocupam cadeira na Câmara de Mossoró

Na sondagem sobre as intenções de votos a vereador em Mossoró, a maioria dos entrevistados ainda não escolheu o candidato: 64,6% não souberam ou não quiseram responder.

Dos citados, dois nomes apresentaram 2% de intenções de votos, cada um, os vereadores Tony Cabelos e Wiginis do Gás. Mazinho do Saci teve 1,3%, Petras 1,3%, a vereadora Marleide Cunha 1%, e o vereador Zé Peixeiro 1%. Costinha e Marckuty 0,9%, cada um. Caio 0,8% e Vladimir Cabelo de Nego 0,8%.

Já Fernando Martins, Francisco Carlos, Pluvia, Raério e Ricardo de Dodoca apresentaram 0,6% das intenções de votos, cada um.

Dr. Ocamoto, Jailson Nogueira, João Marcelo, João Moraes e Vavá foram citados por 0,5%, cada um. Aline Couto apresentou 0,4%.

A Câmara Municipal de Mossoró terá, a partir de 2025, 21 vagas, número reduzido após o Censo de 2022.

A pesquisa Diário do RN/ Datavero ouviu 800 pessoas nos dias 20 e 21 de julho. A margem de erro é de 3%. O nível de confiança é de 95%. Está registrada sob protocolo RN-02219/2024.


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GESTÃO ALLYSON BEZERRA CONQUISTA APROVAÇÃO DE 82% DA POPULAÇÃO

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De acordo com a pesquisa Diário do RN/Datavero, a avaliação da gestão municipal revelou que a gestão Allyson Bezerra é aprovada por 82% dos entrevistados. A desaprovação foi de 11,75% e não souberam ou não quiseram responder, 6,25%.

A classificação da gestão também foi positiva para o chefe do Executivo Municipal. Das pessoas que responderam à consulta, 29,88% classificaram a gestão como excelente e 44,25% como boa.

Opinaram como ‘Regular para mais’, 10,38%, e ‘Regular para menos’, 8,25%. Já os que avaliam a gestão como ruim, são 1,88%; como péssima, 2,75% e não souberam ou não quiseram responder, 2,63%.

Fátima é desaprovada com 51,13% e Lula aprovado por 56,25% dos mossoroenses

Na avaliação da gestão federal, o Governo Lula (PT) é aprovado por 56,25% dos entrevistados.

Desaprovam a gestão, 32,25% dos mossoroenses. Não souberam ou não quiseram responder, 11,50%.

Já a gestão Fátima Bezerra (PT) é desaprovada por 51,13% das pessoas consultadas em Mossoró. Já 34,38% disseram aprovar a gestão estadual. E não souberam ou não quiseram responder, 14,5%.

A pesquisa Diário do RN/ Datavero ouviu 800 pessoas nos dias 20 e 21 de julho. A margem de erro é de 3%. O nível de confiança é de 95%. Está registrada sob protocolo RN-02219/2024.


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DATAVERO: ALLYSON ALCANÇA QUASE 80% ENQUANTO SEGUNDO NOME TEM 3,88%

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A nova pesquisa Diário do RN/ Datavero de intenções de votos em Mossoró traz a tendência de um fenômeno nas urnas no próximo dia 6 de outubro. De acordo com a sondagem, o prefeito Allyson Bezerra (UB) tem mais de 72 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o presidente da Câmara Municipal, Lawrence Amorim (PSDB).

Na pesquisa estimulada, Allyson Bezerra tem 76,13% das intenções de votos; Lawrence Amorim, 3,88%; Genivan Vale (PL), representante da direita bolsonarista, 2,88%; Zé Peixeiro (Republicanos), 2%; Tony Fernandes (Avante), 0,75%; e Irmã Ceição (PRTB), 0,13%. Responderam ‘nenhum’ 9,25%, e não sabem ou não responderam, 5%.

Esta é a primeira pesquisa sem o nome de Rosalba Ciarlini (PP), que desistiu de encabeçar a disputa pela oposição, e da deputada estadual de Isolda Dantas (PT), que retirou seu nome e definiu apoio a Lawrence Amorim.

A sondagem inclui, ainda, como novidade, o presidente da Câmara, Lawrence Amorim e o nome de Irmã Ceição, representante do segmento evangélico e da direita conservadora.

Em relação à primeira pesquisa, realizada em abril, o prefeito Allyson Bezerra cresceu quase oito pontos percentuais, ampliando as intenções de votos de 68,83% para 76,13%. Rosalba Ciarlini (PP) tinha 9,83%; Isolda Dantas (PT) 3,50%; Zé Peixeiro passou de 1,83% para 2%; Genivan Vale cresceu de 1,67% para 2,88%; Tony Fernandes, o líder da oposição na Câmara de Mossoró, caiu, de 1,17% para 0,75%. Há três meses, disseram votar em nenhum 8,33% e não souberam ou não quiseram responder 4,83%.

Na sondagem espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos ao entrevistado, Allyson Bezerra foi lembrado por 70,13% das pessoas consultadas; Rosalba Ciarlini veio em segundo, com 1,75%; Lawrence Amorim foi citado por 1,25%; Genivan Vale, por 1,00%; Isolda Dantas, 0,38%; Tony Fernandes, 0,25%; Claudia Regina, Larissa Rosado e Zé Peixeiro foram citados por 0,13%. Não souberam ou não responderam 21,88% e responderam ‘nenhum’ 3%.

Comparando com a pesquisa Datavero realizada em abril, Allyson mais uma vez cresceu, de 62,83% para 70,13%. Rosalba Ciarlini havia sido lembrada por 4,33%; após a desistência foi citada ainda por 1,75%. Já Genivan Vale subiu na espontânea de 0,50% para 1%. Em abril, Isolda Dantas foi lembrada por 0,50%; agora, após se retirar, foi citada por 0,38%. Zé Peixeiro apresentou queda, de 0,33% para 0,13%; Larissa Rosado tinha em abril 0,17% e agora 0,13%. As pessoas que não sabiam ou não queria responder naquele mês, eram 25,83%, número que caiu atualmente para 21,88%. Ali, 5,50% votavam em nenhum; número que apresentou queda para 3%.

Zé Peixeiro é o mais rejeitado e Allyson Bezerra tem uma das menores rejeições da pesquisa

A pesquisa Diário do RN/Datavero também consultou a rejeição do eleitor mossoroense aos pré-candidatos. Zé Peixeiro ficou em primeiro, com 21,75%; Genivan Vale foi o segundo mais rejeitado, com 10,25%; o presidente da Câmara de Mossoró, Lawrence Amorim, não deverá ter o voto de 7,88%; Allyson Bezerra é rejeitado por 4,88% dos entrevistados; Irmã Ceição, por 4,63%; Victor Hugo (UP), novo candidato da esquerda, 1,88%; e Tony Fernandes tem rejeição de 1,88%.

Disseram votar em nenhum, ou seja, rejeitam todos, 15,13% e não souberam ou não quiseram responder, 26,75%.

Comparando com a pesquisa de abril, a rejeição de Zé Peixeiro cresceu de 15,83% para 21,75%. Genivan Vale tinha 5,17% de rejeição e agora tem 10,25%. Allyson Bezerra permanece com praticamente a mesma baixa rejeição; em abril apresentou 4,83% e atualmente 4,88%. Tony Fernandes viu a rejeição cair, de 3,50% para 1,88%. Em abril, Isolda Dantas era a mais rejeitada, por 22,50% e Rosalba vinha em segundo, com 22%. Naquele mês, disseram votar em nenhum 12,50%, votariam em todos 6,67% e não souberam ou não quiseram responder 7%.

A pesquisa Diário do RN/ Datavero ouviu 800 pessoas nos dias 20 e 21 de julho. A margem de erro é de 3%. O nível de confiança é de 95%. Está registrada sob protocolo RN-02219/2024.


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“NÃO POSSO SACRIFICAR NOSSA ESTRATÉGIA EM NOME DE CARLOS EDUARDO”, DIZ KELPS

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“Cada um monta a sua estratégia e eu não consegui entender qual é a estratégia de Carlos Eduardo. Para ser sincero, eu não consegui entender, mas ok, é estratégia dele. Isso ele tem todo direito. Eu não posso é sacrificar a nossa (estratégia) em nome da dele”. Esta é a justificativa do presidente estadual do Solidariedade no RN, Kelps Lima, sobre a retirada do apoio a Carlos Eduardo (PSD) para as eleições.

O partido Solidariedade formalizou, nesta quarta-feira, 24, o apoio à pré-candidatura de Paulinho Freire (UB) a prefeito de Natal. A decisão foi acatada na convenção partidária, que aconteceu durante a manhã, no Tirol Office, em Natal.

“O apoio ao candidato Paulinho Freire foi consenso entre os deputados e a maioria dos dirigentes partidários diante da aliança entre forças políticas que já tiveram no mesmo palanque do Solidariedade em 2022, quando da candidatura do ex-deputado, advogado e empresário Fábio Dantas a governador do RN”, disse o partido em comunicado oficial sobre a decisão.

A falta de entendimento para o apoio a Carlos Eduardo se deu pela demora do ex-prefeito em aceitar a oferta do Solidariedade, que apontou Kelps como nome disponível para compor como vice na chapa com o PSD.

“O Solidariedade tem candidatura muito forte em Parnamirim, que não é uma cidade qualquer, é a terceira maior cidade do estado. Tem uma nominata de vereadores em Natal, tem candidatos a prefeitos e vereadores em muitas cidades, tem dois deputados estaduais que têm que montar as estratégias deles para o interior. Um contexto é com Natal, outro contexto é sem Natal, e ele queria esperar até o dia da convenção dele e eu disse que era impossível. E aí a gente encerrou a conversa”, disse Kelps.

Kelps Lima chegou a participar, de mãos dadas com Carlos Eduardo, de evento de filiação do vereador Luciano Nascimento ao partido do pré-candidato a prefeito, no dia 2 de março. “Eu achava que ia dar certo, disse que era provável que a gente ia estar junto”, afirmou.

O ex-deputado ainda complementa que a decisão dos deputados Luis Eduardo e Cristiane Dantas e demais filiados em acompanhar Kelps no apoio a Carlos Eduardo estava condicionada ao partido ter a vice-prefeitura. Entretanto, sem definição, preferiram “encerrar a discussão”.

“Havia sim desejos internos de apoiar Paulinho tendo em vista a nossa aliança em 2022, quando o vice de Fábio Dantas foi do União Brasil, o senador foi Rogério Marinho, Paulinho votou em Fábio para governador. Então, os deputados já tinham dito inclusive em entrevistas que iam seguir a decisão que eu tomasse caso eu fosse o vice, mas eu não podia pôr em risco a unidade do partido num calendário de Carlos Eduardo”, completa.

Segundo Kelps, “não houve problema” com o ex-prefeito: “Ele tem todo o direito a escolher as alianças dele na data que ele quiser, acho isso legítimo, e à gente também é legítimo não compatibilizar com o calendário dele”.

O deputado do Solidariedade, Luis Eduardo, é um dos que nunca esconderam a preferência por Paulinho Freire. Após a decisão, ele explicou à reportagem do Diário do RN que apoiar Carlos Eduardo seria “repetir um erro do passado”. No entanto, apoiaria por ser partidário. “Não se faz política sozinho contra minha vontade, contra minhas ideias, mas eu tinha que seguir”, diz.

Luis Eduardo complementa: “Agora eu vou com toda força para a campanha”.

Solidariedade apoia Paulinho, mas é oposição a Álvaro Dias

Convenção partidária do Solidariedade aconteceu nesta quarta-feira, 24, com candidatos a vereador – Foto: Reprodução

O presidente do Solidariedade afirma que, apesar do apoio formal a Paulinho Freire, o Solidariedade continua se opondo a gestão de Álvaro Dias (Republicanos). O prefeito é um dos apoiadores principais de Paulinho, colocando, inclusive, a secretária Municipal de Planejamento, Joanna Guerra (Republicanos), à candidata a vice.

“A gente continua fazendo oposição ao prefeito. Isso é inegociável. Nossa avaliação da gestão de Álvaro Dias é que ela não é boa. A gente está apostando em Paulinho no mandato no próximo mandato”, explica Kelps.

Durante a pré-campanha, Paulinho tem afirmado que deverá dar continuidade às ações de Álvaro Dias. Contudo, Kelps contradiz a palavra do pré-candidato.

“Não é o que ele me diz não. Não foi essa a conversa que eu tive com ele não. Se ele não fizer uma gestão boa, a gente não vai participar de gestão dele. Então a gente está apostando no melhor”, completa.

Até a noite desta quarta-feira, 24, não havia qualquer declaração do pré-candidato Paulinho Freire, e nem menção nas redes sociais, sobre o apoio do Solidariedade.


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