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MARIANNA FIEL À ZENAIDE: “ESTAMOS JUNTAS, INDEPENDENTE DO CENÁRIO”

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A prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida (PSD), afirmou que permanecerá ao lado da senadora Zenaide Maia (PSD) em qualquer cenário político que se desenhe para 2026, mesmo que a parlamentar decida apoiar o projeto de oposição liderado pelo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), em detrimento da composição com Fátima Bezerra (PT) ao Senado. A declaração foi dada em entrevista ao Diário do RN, nesta segunda-feira (21).

“Eu continuo com a senadora Zenaide, independentemente do cenário que ela venha, da decisão que ela venha tomar. A Zenaide é minha parceira política, a melhor parceira política, se brincar, que eu tenho”, disse a gestora, demonstrando alinhamento incondicional com a senadora potiguar.

Marianna é presidente estadual do PSD Mulher e tem sido vista como um dos quadros em ascensão dentro do partido no interior do Estado. Seu nome é cogitado para compor a possível chapa majoritária do sistema governista em 2026, como vice-governadora, em composição com Cadu Xavier, pré-candidato do PT. No caso de rompimento do PSD com o PT, se cogitou, nos bastidores, a mudança da prefeita para o MDB.

Questionada sobre essa possibilidade, Marianna minimizou qualquer movimento concreto em direção a uma troca de partido. “Nas conversas iniciais foi tratado esse assunto, mas eu confesso que sou presidente estadual do PSD Mulher e tenho como líder a senadora Zenaide. Estou muito tranquila nesse sentido, não tenho essa perspectiva de mudança de partido, não”, pontuou, reconhecendo a boa relação que tem com o MDB e com Walter Alves.

“Me dou muito bem com Walter, nosso vice-governador. Minha vice, inclusive, é do MDB. Tenho portas abertas total com Walter e com o partido. Tenho muita simpatia pelo MDB, mas de fato não é algo que eu tô conjecturando no momento”, completou.

Renúncia de Fátima Bezerra
Sobre a sugestão feita pelo deputado estadual Dr. Bernardo Amorim (PSDB) de que a governadora Fátima Bezerra deveria renunciar ao cargo em dezembro para que Walter Alves assumisse o governo já em janeiro de 2026, antecipando a transição, Marianna avaliou com cautela. Ela reconheceu que o gesto poderia beneficiar aliados como Walter e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), mas evitou cravar apoio à ideia.

“Sim, claro, seria uma perspectiva bacana. Me dou muito bem com Walter. Mas é complicado falar sobre isso dessa forma. Acredito que ela deva ficar até o momento que necessite, legalmente falando, para disputar uma candidatura ao Senado. Acho que tudo tem seu tempo”, declarou.


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“NENHUM INVESTIGADO INTIMIDARÁ A POLÍCIA FEDERAL”, DIZ DIRETOR-GERAL APÓS AMEAÇAS DE EDUARDO BOLSONARO EM LIVE

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Após declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em uma live transmitida neste domingo (20), nas quais menciona integrantes da Polícia Federal, o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, afirmou ao blog que recebeu “com indignação mais essa covarde tentativa de intimidação aos servidores policiais”. Ele disse ainda que a PF adotará as providências legais cabíveis.

O parlamentar mencionou o delegado Fábio Alvarez Shor, responsável por investigações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro:

“Cachorrinho da Polícia Federal que tá me assistindo, deixa eu saber não. Se eu ficar sabendo quem é você… ah, eu vou me mexer aqui. Pergunta ao tal delegado Fábio Alvarez Shor se ele conhece a gente…”, disse Eduardo.

A fala foi feita após Eduardo afirmar que pretende trabalhar para retirar o ministro Alexandre de Moraes do Judiciário, reforçando o tom de confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF).

Fábio Shor atuou em inquéritos que investigam Jair Bolsonaro no STF, incluindo os casos da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 e a fraude em cartões de vacina.

Eduardo Bolsonaro, que é escrivão licenciado da Polícia Federal, já foi alvo de um procedimento administrativo disciplinar (PAD) aberto pela própria corporação no início do ano. A apuração foi motivada por declarações anteriores do deputado contra o delegado Fábio Alvarez Shor.

“Nenhum investigado intimidará a Polícia Federal”, disse Rodrigues.

A corporação reforçou que ameaças a agentes públicos no exercício de suas funções são graves e podem ser alvo de novas apurações criminais.

Fim da licença e possível perda de mandato

Também na live feita neste domingo, Eduardo Bolsonaro afirmou que não pretende renunciar ao cargo na Câmara dos Deputados. A licença que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu à Câmara termina neste domingo (20) e o parlamentar passará a ter faltas contabilizadas caso não justifique suas ausências.

Investigação e acusações

O deputado está nos Estados Unidos desde fevereiro. Em março, ele anunciou que pediria licença do mandato. Eduardo Bolsonaro é alvo de uma investigação aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que apura suposta obstrução de Justiça, coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A investigação considera que o deputado pode ter atuado nos EUA para influenciar processos que envolvem o pai e outras autoridades brasileiras, inclusive com declarações públicas atacando o STF.

*Com informações do g1


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GENERAL GIRÃO É CONTRA RETALIAÇÃO DO BRASIL À TAXAÇÃO IMPOSTA PELOS EUA

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O deputado federal General Girão (PL-RN) se posicionou publicamente contra a retaliação do Governo brasileiro aos Estados Unidos, relacionada às tarifas impostas a produtos nacionais. Em nota enviada ao Diário do RN, nesta quinta-feira (17), o parlamentar justificou sua assinatura ao Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 506/2025, que visa sustar os efeitos do decreto presidencial aprovado pelo Congresso Nacional e assinado por Lula (PT), regulamentando a chamada “Lei de Reciprocidade Econômica”.

“O Brasil precisa de equilíbrio, previsibilidade e respeito às suas instituições e é exatamente isso que o PDL 506 busca preservar”, afirmou Girão. “Minha assinatura é um ato de responsabilidade institucional. Trata-se de sustar os efeitos de um decreto que extrapola os limites legais, atenta contra a segurança jurídica e escancara a intenção do atual governo de usar instrumentos do Estado para promover retaliações políticas revestidas de aparente legalidade”, acrescentou ele sobre a lei aprovada com objetivo de garantir que o Brasil tenha mecanismos de resposta diante de ações unilaterais que prejudiquem sua economia, protegendo seus interesses comerciais.

O decreto presidencial, publicado no último dia 15, autoriza o Brasil a aplicar sanções econômicas, comerciais e até suspender direitos de propriedade intelectual contra países que adotem medidas consideradas prejudiciais às exportações ou à competitividade das empresas brasileiras. A resposta veio após o anúncio do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que voltará a sobretaxar em 50% produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. A medida poderá afetar setores estratégicos para o Rio Grande do Norte, como o de pesca e o de petróleo, com possível perda de competitividade e geração de desemprego.

A reciprocidade comercial teve defesa, inclusive, dos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (UB), que se manifestaram publicamente em favor da medida.

Para Girão, no entanto, a reação do Governo brasileiro representa “um grave abuso de competência do Poder Executivo” e uma tentativa de “instrumentalização política das relações internacionais”. Segundo o deputado, o decreto fere princípios constitucionais e ignora o devido processo legislativo. “A medida prevê a aplicação de sanções unilaterais sem debate prévio no Parlamento e sem consulta pública ampla, o que representa um desvio autoritário e ideológico na política externa brasileira”, declarou.

O parlamentar também criticou a criação, pelo decreto, de um comitê interministerial com poderes deliberativos e executivos próprios — algo que, segundo ele, extrapola o papel regulamentar do Executivo. “Estamos falando de um órgão com atribuições normativas e instrutórias com elevado grau de densidade jurídica, criado sem autorização legal”, pontuou.

O deputado bolsonarista defende a tese que a ação do Governo federal é precipitada e movida por revanchismo. “Não coaduno com políticas externas movidas por revanchismo ideológico ou por interesses partidários disfarçados de soberania nacional. Soberania se exerce com responsabilidade, não com retaliações unilaterais que podem colocar em risco nossos empregos, nossos investimentos e nossa reputação no cenário internacional”, afirmou.

Além de General Girão, o também potiguar Sargento Gonçalves (PL-RN) assinou o PDL, que tem como autora a deputada federal Rosângela Moro (UB-SP). Ao todo, 13 parlamentares apoiam a proposta, que ainda passará por análise nas comissões da Câmara e pelo plenário. Se aprovado, o PDL anula os efeitos do decreto presidencial e impede que as medidas de retaliação entrem em vigor na forma atual.


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CADU É CONTRA WALTER ASSUMIR GOVERNO EM JANEIRO: “NÃO É BOM PARA O RN”

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Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT, Cadu Xavier afirmou nesta quarta-feira (17) que a governadora Fátima Bezerra deve permanecer no cargo até o limite permitido pela legislação eleitoral, 31 de março de 2026, antes de renunciar para disputar uma vaga ao Senado. A declaração contraria a opinião de aliados do próprio Governo, como o deputado estadual Dr. Bernardo Amorim (PSDB), que, conforme entrevista gravada pelo Diário do RN nesta quarta-feira (16), sugeriu a antecipação da saída de Fátima para janeiro, a fim de que o vice-governador Walter Alves (MDB) assuma o comando do Executivo estadual com mais tempo para articular a base e fortalecer sua presença política.

“Todo mundo foi pego de surpresa”, disse Cadu sobre a sugestão de antecipação, em entrevista à Jovem Pan, 99.5 FM, nesta quinta-feira (17). Para ele, “não é bom nem para o Rio Grande do Norte, nem para o vice-governador e nem para a própria governadora” alterar o plano já traçado.

“A governadora tem um compromisso com o Rio Grande do Norte e precisa ir até onde for possível dentro do mandato dela. A data que é possível ela ficar é 31 de março, aí sim ela passa o Governo para o vice-governador Walter Alves”, afirmou o petista.

O argumento de Dr. Bernardo é que uma transição mais precoce permitiria a Walter Alves montar sua equipe e conduzir o Governo com mais liberdade, inclusive como forma de retribuição política pela aliança firmada ao longo dos últimos dois mandatos de Fátima. “Talvez até a realidade fosse outra. Quem sabe Walter não seria o candidato a Governador se a coisa tivesse sido diferente?”, questionou o deputado em entrevista ao Diário do RN.

Cadu, no entanto, rechaça a tese e afirma que a transição entre Fátima e Walter já começou, de forma “alinhada” e “organizada”. “Mesmo antes dessa data [31 de março], nós já temos nomeações indicadas no primeiro escalão pelo vice-governador. O processo de transição já se iniciou”, disse. Ele citou como exemplo a nomeação de Alan Silveira, atual secretário de Desenvolvimento Econômico, e a futura indicação de Sérgio Rodrigues para presidir a Caern, ambas feitas com aval de Walter.

Na leitura de Cadu Xavier, o processo está em curso dentro de uma construção coletiva e sem conflitos: “A conversa com Marianna [Almeida, prefeita de Pau dos Ferros], como coloquei aqui, da possibilidade dela ser vice, está alinhada com o vice-governador. A minha própria colocação como pré-candidato foi discutida com ele. Quando a governadora me deu essa missão, a primeira conversa que tive foi com Walter. Ele disse: ‘Cadu, serei governador, mas não serei candidato à reeleição. Estou com você no projeto’. Isso está muito claro”.

Apesar disso, informações obtidas por fontes do Diário do RN revelam que, nos bastidores, parte de aliados dos partidos comandados por Walter e Ezequiel – parceiros políticos – são entusiastas da ideia de mudança da dinâmica do poder assim que Walter estiver oficialmente no cargo, mesmo que ele insista em dizer que não será candidato ao Governo.

Parte da base aliada do Governo sente falta de mais espaço político e maior protagonismo para o MDB e o PSDB, partidos que, juntos, garantem sustentação à gestão petista em mais de 60 municípios do Estado. Apesar da relevância política, os aliados ainda ocupam poucas posições de comando no primeiro escalão. O PSDB, por exemplo, não tem nenhuma pasta no governo; já o MDB, que passou mais de seis anos com o comando de uma secretaria – a de Recursos Hídricos – passou recentemente a comandar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, além da presidência da Datanorte.


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BABÁ: “DÁ IMPRESSÃO QUE O GOVERNO DÁ COM UMA MÃO E TIRA COM A OUTRA”

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O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Babá Pereira, demonstrou preocupação com a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em julho. O valor nacional do primeiro decêndio, repassado no último dia 10, é de R$ 3,2 bilhões. O número representa uma retração de mais de 50% em comparação ao mesmo repasse em junho, quando os cofres municipais receberam R$ 6,82 bilhões.

“É um impacto muito sério nas finanças dos municípios e impacta diretamente a vida da população, porque termina os municípios cortando alguns serviços para que possa manter a máquina funcionando e manter as finanças em dia”, declarou Babá.

Entre esses cortes, ele cogita que é possível corte de pessoal e de gratificações, como forma de evitar desequilíbrio nas contas municipais.

Mesmo com o repasse adicional de 1% do FPM, conquistado por meio da luta municipalista e repassado agora em julho, o presidente da Femurn avalia que a medida não compensa a redução expressiva nos valores regulares. “Apesar de que esse mês de julho veio 1%, com a queda do FPM o sentimento dos municípios é que o Governo Federal dá com uma mão e tira com a outra”, criticou.

O adicional de 1% em julho é parte de uma conquista gradativa dos municípios, que já recebem esse mesmo percentual também em setembro e dezembro. Segundo Babá, o repasse extra surgiu inicialmente em dezembro como forma de auxiliar no pagamento do 13º salário e se estendeu posteriormente a julho e setembro. “Esse 1% é fruto de uma luta municipalista. Mas neste ano, por exemplo, houve uma devolução muito grande de imposto de renda — foram R$ 11 bilhões — que impactou diretamente no FPM. Quando você fala em FPM, estamos falando de 85% vindo do imposto de renda e 15% do IPI. Por isso essa queda agora”, explicou.

Apesar de que esse mês de julho veio um por cento, mas com a queda do RPM, o sentimento dos municípios é que o governo federal dá com uma mão e tira com a outra. Então, e a gente está comemorando agora a aprovação da PEC-66, que vai trazer mais um equilíbrio, um equilíbrio e um respiro financeiro para os municípios.

O segundo semestre realmente é um segundo semestre que inspira muita preocupação na questão financeira com relação ao FPM.

Diante das dificuldades, Babá Pereira celebrou a aprovação da PEC 66, Proposta de Emenda à Constituição que prorroga o prazo para o pagamento de precatórios por parte dos municípios, considerada uma das pautas prioritárias do movimento municipalista e representa alívio financeiro significativo para as prefeituras. “A gente está comemorando agora a aprovação da PEC-66, que vai trazer mais um equilíbrio e um respiro financeiro para os municípios. O segundo semestre realmente inspira muita preocupação na questão financeira com relação ao FPM”, pontuou.

A queda no FPM deve acirrar os desafios já enfrentados por prefeituras com baixa arrecadação própria, que dependem quase exclusivamente do fundo federal para manter serviços essenciais como saúde, educação, transporte escolar e coleta de lixo.

A segunda parcela do FPM de julho, referente ao segundo decêndio, será creditada nesta hoje (18). A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que esse decêndio costuma ser o menor do mês, pois sua base de cálculo corresponde aos primeiros dez dias corridos. Mesmo assim, dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) indicam crescimento nominal de 26,82% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar disso, a CNM alerta os prefeitos para manterem cautela. O mês de julho é historicamente mais fraco na arrecadação por conta da sazonalidade e da menor atividade econômica no período.


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VEREADORES AVALIAM POSITIVAMENTE NOVO MODELO DE GESTÃO DAS UPAS

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O novo modelo de gestão anunciado esta semana pela Prefeitura de Natal – com a contratação de Organizações Sociais em Saúde (OSS) – deve começar a funcionar em setembro. Em síntese, o município terá contratos com metas claras, controle rigoroso e grandes expectativas de economia e melhoria na assistência. Entre as vantagens apresentadas estão a redução de custos, com uma economia que pode ultrapassar R$ 15 milhões, assim como maior celeridade refletindo em benefício da população.

Para o vereador Aldo Clemente (PSDB), líder do Prefeito Paulinho Freire na Câmara Municipal de Natal, o conhecimento de experiências bem-sucedidas em outras cidades do país, especialmente no Nordeste, fortalece a expectativa de melhorias significativas na saúde pública da capital potiguar.

“Estou acompanhando de forma muito positiva. Há modelos que estão dando certo em todo o Brasil, inclusive no Nordeste, e a expectativa é muito boa. A gente espera tanto uma economia nos custos públicos quanto uma melhoria no atendimento”, afirmou o vereador em entrevista ao Diário do RN.

Aldo Clemente destacou o exemplo da cidade de Maceió, em Alagoas, vislumbrando a possibilidade de esse modelo representar uma virada de página na gestão da saúde municipal.

“Temos que acreditar nessa mudança. Maceió é um exemplo concreto de onde esse modelo deu certo. Acreditamos que ele pode funcionar aqui também, proporcionando uma verdadeira transformação na saúde pública de Natal. A expectativa é de uma melhora no atendimento, é de uma modernização, então temos que acreditar nesse modelo que vai dar certo “, disse.

Além dos benefícios para a população, o vereador também ressaltou os impactos positivos para os cofres públicos. “A expectativa é de uma economia de quase 18 milhões de reais por ano, além da modernização dos serviços. Isso representa um avanço importante”, explicou.

Diante do cenário que se apresenta, Aldo Clemente enxerga também o compromisso com a boa gestão dos recursos públicos. “O prefeito tem um cuidado com a máquina pública e um carinho enorme pela saúde. Ele quer ver o sistema funcionando de forma plena.”

Vereador aprova modelo, mas cobra fiscalização rigorosa

Com o novo modelo de gestão por Organizações Sociais de Saúde (OSS), as UPAs Satélite, Esperança, Potengi e Pajuçara passarão a ser geridas por entidades sem fins lucrativos, que serão contratadas via edital, com contratos iniciais de 24 meses, prorrogáveis por igual período até o limite de 10 anos, desde que cumpram metas estabelecidas.

O vereador Kleber Fernandes (Republicanos) também avalia positivamente a novidade considerando que “a saúde pública precisa ser tratada com responsabilidade, eficiência e foco no resultado. Como vereador, avalio positivamente toda iniciativa que busque otimizar os recursos públicos e ampliar a qualidade do serviço prestado à população”

Contudo, Kleber chama a atenção para a importância do trabalho de acompanhamento e fiscalização desde o processo de contratação das empresas até a prestação dos serviços durante a vigência dos contratos. “Defendo que esse processo seja conduzido com transparência, metas claras de desempenho e mecanismos rigorosos de fiscalização. É fundamental que os direitos dos trabalhadores sejam preservados, que a população seja bem atendida e que a economia gerada seja, de fato, reinvestida no fortalecimento da rede de saúde”.


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DR. BERNARDO SUGERE FÁTIMA BEZERRA ANTECIPAR RENÚNCIA: “SERIA UM GESTO”

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“O ideal seria Walter assumir o governo a partir de janeiro”. Essa é a sugestão do deputado estadual Dr. Bernardo sobre a possibilidade de antecipação da renúncia da governadora Fátima Bezerra. Parlamentar do PSDB com estreita ligação política com o vice-governador Walter Alves e com o presidente da Assembleia Ezequiel Ferreira, acredita que seria um gesto importante da governadora com os aliados de primeira hora.

Segundo Dr. Bernardo, Walter Alves e o MDB já deveria ter ocupado mais espaços no governo do Estado: “Acho que já demorou muito para Walter assumir espaços no governo, entendeu? Era para ter sido começada uma transição. Ainda que não assumisse completamente, mas era para ter havido uma transição. Tivesse vindo aos poucos, assumindo alguns espaços”.

O parlamentar médico justifica que o fato de Walter Alves assumir o governo antes do prazo definido pela legislação, que é o início do mês de abril, facilita o trabalho de fortalecimento das bases aliadas e até diz que se o filho de Garibaldi tivesse tido mais espaço no governo de Fátima, poderia ter se viabilizado como candidato a governador do grupo: “Talvez até a realidade fosse outra. Quem sabe Walter não seria o candidato a governador se a coisa tivesse sido diferente, né?

Mas antes tarde do que nunca. Eu acho que seria um gesto dela, até porque ela vai precisar de Walter no governo para vestir a camisa da campanha dela de senadora”.

Segundo Dr. Bernardo, embora o tema não seja tratado de forma mais aparente, “existe uma cobrança do povo, das lideranças do MDB, para que Walter assuma mais espaço e assumindo o governo seria muito importante para todo o grupo”.

O deputado expôs uma reclamação interna do MDB em relação a ocupação de cargos. Recentemente, a própria governadora Fátima Bezerra anunciou que o grupo ligado ao vice-governador iria ocupar a secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Datanorte e a Caern: “Existe um compromisso da CAERN e o governo vem protelando, empurrando com a barriga e não acontece”, disse, meio chateado o deputado do Oeste.

Quanto a questão da antecipação da renúncia de Fátima, Dr. Bernardo ao Diário do RN que “seria interessante até para que o MDB já começasse um trabalho de fortalecimento de nominata, de tudo que é importante para ela (governadora) também né! E os prefeitos, a parceria com os prefeitos também fortalece todo o grupo”. Segundo ele, a governadora poderia concluir seu mandato ao final de dezembro de 2025 e passar o cargo para Walter Alves no início do próximo ano: “O ideal seria Walter assumir a partir de janeiro, mas essa decisão cabe ao governo. O ideal seria a partir de janeiro, mas aí eu não sei se a governadora se dispõe a isso, né”?

Questionado se esse desejo de que Walter assuma o governo a partir de janeiro de 2026 também reflete reivindicação das lideranças ligadas ao deputado Ezequiel Ferreira, Dr. Bernardo afirmou: “ Exato. O compromisso seria esse”.

“Acho que vamos ter um cenário com três candidaturas a governador”

Ainda durante a entrevista ao Diário do RN, deputado Dr. Bernardo avaliou o cenário da eleição majoritária: “Acho muito difícil tanto o Allyson Bezerra como Rogério Marinho recuar. Acho muito difícil. Eu acho que vai ser três candidaturas. O problema é como é que vai se viabilizar as candidaturas de senadores para as três candidaturas. Porque, pelo menos, Rogério teria Álvaro e Styvenson, né?”, disse o parlamentar, para citar a dificuldade dos demais grupos de montar uma chapa completa com os dois candidatos ao Senado e acrescenta: “Aí eu não sei como é que ficaria Allyson só com Zenaide. No caso de Fátima, quem seria o companheiro de chapa dela para senador”?, questiona.

Sobre o posicionamento da senadora Zenaide Maia, Dr. Bernardo acredita que ela já é considerada na oposição: “Eu acho que ficou muito difícil para Zenaide se desgrudar de Allyson.

Só se Allyson não fosse candidato, aí ela poderia vir para perto de Fátima. Mas a situação dela com Alisson é interessante porque ela está tentando fazer o que aconteceu com o Cássio Cunha Lima, lá na Paraíba. Ela pegar o segundo voto de Styvenson e o segundo voto de Fátima. É viável isso? É isso que ela está tentando”.

Deputado Dr. Bernardo ainda avalia o que considera estratégia do senador Styvenson Valentim, de não querer aproximação com o prefeito Allyson Bezerra: “Essa história de Stysvenson não ir para Allyson, não é porque ele tem raiva de Allyson, porque ele não tem raiva de ninguém. Ele não quer ir para Allyson, porque ele sabe que se ele for para Allyson o segundo nome perto dele vai ser Zenaide. E Zenaide pode pegar um segundo voto de fato e concorrer com ele. Ele prefere dividir o segundo voto dele com Álvaro. Porque aí um voto com o segundo voto divide com a Álvaro, divide com o Zenaide e fica mais fácil para ele ser o primeiro colocado, entendeu? A estratégia dele é não ir pra perto de Zenaide”. Finalizou o deputado estadual Dr. Bernardo Amorim.


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ARTISTAS DA MARCHA PARA JESUS, EM PARNAMIRIM, NÃO RECEBERAM CACHÊS

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Artistas e empresas contratadas para a 26ª edição da Marcha para Jesus, em Parnamirim, ainda não receberam seus cachês, mesmo após mais de 40 dias do evento, realizado em 31 de maio. Embora os pagamentos já tenham sido empenhados e liquidados integralmente no mês de junho, os valores seguem sem liberação por parte da Prefeitura.

A edição deste ano contou com apresentações de grandes nomes da música gospel, como Maria Marçal e Alice Maciel, além de atrações locais como Banda Via Sete, Casa do Amor e Igreja Verbo da Vida. O evento é reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial de Parnamirim, conforme a Lei nº 2.223/2022, e teve o apoio da Câmara Municipal por meio de emenda parlamentar.

De acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura, os seguintes valores foram contratados:
Adilson Patrocínio da Silva – R$ 5.000,00

André Felipe Laurentino dos Santos – R$ 5.000,00

Festa de Crente Promoções Artísticas LTDA – R$ 140.000,00

Maria Marçal Produções Artísticas LTDA – R$ 200.000,00

O total chega a R$ 350 mil, já empenhados e liquidados no mês de junho, com documentação completa e aprovada, o que significa que só falta o pagamento efetivo.

Mesmo com o sucesso do evento e a estrutura devidamente contratada, artistas e empresas seguem aguardando o repasse, cobrando uma posição oficial da Prefeitura. Representantes alertam que o atraso compromete compromissos financeiros e prejudica profissionais da cadeia artística.


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CADU XAVIER CONFIRMA CONVITE PARA MARIANNA ALMEIDA SER SUA VICE

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“A conversa foi animadora, mas inicial”, disse Cadu Xavier (PT), pré-candidato ao Governo do RN, sobre a possibilidade de ter a prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida (PSD), como candidata a vice-governadora compondo chapa com ele. Foi no Festival Gastronômico e Cultural de Martins, neste fim de semana, que um novo elemento foi inserido na formação da chapa governista ao Governo do Estado em 2026. A governadora Fátima Bezerra (PT) esteve no evento ao lado do pré-candidato ao governo Cadu Xavier (PT) e da prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida (PSD), que passou a ser tratada publicamente como possível candidata a vice-governadora na chapa petista.

“Mariana é próxima da governadora desde a sua eleição e tem feito um trabalho muito bonito em Pau dos Ferros, se tornando uma referência na região. Seria um excelente nome para compor nossa chapa”, disse ao Diário do RN. Ele ainda usou uma metáfora bem-humorada para descrever o estágio da articulação: “Vamos dizer que do match, virou um date…”.

Cadu reforça que ainda há muito tempo até as eleições e que Marianna tem compromisso com sua gestão em Pau dos Ferros. “Mas podemos dizer que lá na frente poderemos ter esse casamento sim”, completou.

O convite, segundo Marianna, que também conversou com o Diário do RN, não é formal, mas parte de algo já “consolidado” dentro do grupo político de Fátima. “A própria governadora tem falado muito nisso, Raimundo Alves tem conversado muito comigo nesse sentido. Parece que existe uma vontade de Walter também. Então, é uma coisa meio que consolidada entre eles”, revelou a prefeita.

Apesar disso, Marianna demonstrou cautela e afirmou que ainda não tomou nenhuma decisão: “Se há um convite, há o reconhecimento, a gente fica feliz por isso, lisonjeada até. Mas o convite não foi aceito ainda”, disse à reportagem.

A conversa foi impulsionada no sábado (12), quando a governadora, ao ver Marianna chegando para o festival, disse em tom bem-humorado: “Chegou a vice de Cadu”. No dia seguinte, os três circularam juntos no evento, alimentando as especulações sobre a composição majoritária.

Caso o acerto seja firmado, Marianna, que atualmente é filiada ao PSD, poderá migrar para o MDB, legenda que tende a indicar o vice da chapa de Cadu Xavier. A mudança é vista como estratégica, já que a senadora Zenaide Maia (PSD), presidente do PSD no RN, deve se alinhar ao grupo do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), pré-candidato ao Governo do Estado pela oposição.


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LAWRENCE: “HÁ PROVAS ROBUSTAS DE ABUSO DE PODER” POR ALLYSON EM 2024

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O ex-vereador e ex-presidente da Câmara Mossoroense, Lawrence Amorim, falou ao Diário do RN sobre o parecer do Ministério Público que recomenda a cassação do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), por abuso de poder econômico nas eleições de 2024. Lawrence foi candidato a prefeito também no pleito de 2024 e é um dos autores da ação que motivou o processo e, segundo ele, há provas claras de que a estrutura da Prefeitura foi utilizada para promover o então candidato à reeleição de forma indevida. “Essa AIJE tem provas robustas de abuso de poder político e midiático. Milhões de reais foram gastos supostamente com publicidade institucional, mas que se comprova nos autos que só visavam a promoção pessoal do gestor para desequilibrar a eleição”, afirma Lawrence.

No parecer, protocolado na segunda-feira (14), a procuradora Clarisier Azevedo sustenta que houve uso desequilibrado da máquina pública para favorecer Allyson Bezerra. Ela aponta que recursos públicos foram utilizados na produção e disseminação de conteúdo midiático que construiu uma imagem positiva do candidato, gerando “claro desequilíbrio da disputa eleitoral”.

Lawrence Amorim destacou ainda que os gastos com publicidade ultrapassaram a média dos três anos anteriores, o que configura conduta vedada. “Blogs, influencers, contratados para enaltecer o atual prefeito e soltar fake news e agressões contra adversários. Espero que a Justiça analise pela letra da Lei. Independente do resultado das urnas, não se pode vencer eleição cometendo crimes. Para coibir essas práticas temos a Justiça Eleitoral.”

De acordo com o Ministério Público Eleitoral, embora não tenha sido possível comprovar extrapolação nos limites legais de gastos com publicidade, o uso da internet por meio de perfis e sites alinhados à campanha comprometeu a igualdade de condições entre os candidatos.

Agora, caberá ao plenário do Tribunal Regional Eleitoral do RN decidir se acolhe o parecer do MPE. Se acolhido o mérito, Allyson Bezerra pode ter o mandato cassado. Se acatada apenas uma das preliminares, o processo retorna à 33ª Zona Eleitoral de Mossoró para nova análise.


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STYVENSON CEDE CADEIRA DE SENADORA BABÁ PEREIRA: “TEM CONFIANÇA”

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Após inaugurar a nova sede da Femurn nesta segunda-feira (14), em Natal, o presidente da Federação dos Municípios, Babá Pereira, seguiu para cumprir agenda na Capital Federal.

Nesta terça-feira, já em Brasília, um dos primeiros compromissos de Babá foi no gabinete do senador Styvenson Valentim. A visita foi registrada no perfil pessoal de Babá Pereira no Instagram. Na foto, Babá aparece muito sorridente na cadeira de senador e relata que “o próprio senador me cedeu a cadeira dele por alguns minutos!”. O ex-prefeito de São Tomé ainda detalhou a experiência: “Sentei, respirei fundo e pensei: “Será que combina”? Por enquanto tô só na sombra… mas que a cadeira é confortável, isso é!”.

Babá Pereira tem sido citado como o segundo senador da chapa de oposição, comandada pelo senador Rogério Marinho. Mas também disputa a postulação com o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias e com Coronel Hélio.

Na postagem de Babá Pereira, o presidente da Femurn logo recebeu um comentário com tom de apoio do senador potiguar: “Cabra bom. Tem a confiança de muitos prefeitos do RN e a nossa também”. Ou seja: Styvenson deu apoio indireto ao nome de Babá como possível candidato a senador, ressaltando o bom trânsito que o ex-prefeito tem junto aos gestores potiguares e a confiança política que ele inspira.

Vale lembrar que os dois são aliados de outrora e podem formar uma dobradinha na disputa ao Senado em 2026, quando Styvenson tentará a reeleição. Filiado ao PL, o ex-prefeito de São Tomé tem trabalhado para fortalecer seu nome e ser uma opção viável na chapa majoritária da oposição, liderada pela direita potiguar.

O último presidente da Femurn que conquistou mandato popular diferente de prefeito foi Benes Leocádio, que foi eleito e reeleito deputado federal.


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MP PEDE A CASSAÇÃO DO MANDATO DE ALLYSON BEZERRA POR USO DA MÁQUINA

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A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte emitiu parecer favorável à cassação do mandato do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), por abuso de poder econômico nas eleições de 2020. O documento, referente ao recurso eleitoral nº 0600127-80.2024.6.20.0033, foi assinado eletronicamente pela procuradora regional eleitoral Clarisier Azevedo Cavalcante de Morais, foi protocolado às 7h24 desta segunda-feira (14) e agora será analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN).

No parecer, a procuradora opina pela reforma parcial da sentença de primeiro grau, que havia rejeitado a cassação de Allyson, e sustenta que houve uso excessivo e desequilibrado da máquina pública para pagar, com dinheiro público, produção de material na mídia em favor do então candidato à reeleição. Segundo ela, o volume de postagens e o alcance de perfis e sites ligados à campanha geraram “claro desequilíbrio da disputa eleitoral”, favorecendo a construção de uma imagem positiva do prefeito junto ao eleitorado.

“O conjunto probatório comprova que os investigados foram os beneficiários do uso excessivo da internet, o que comprometeu objetivamente a igualdade de condições entre os concorrentes”, afirma o parecer.

Em entrevista exclusiva ao Diário do RN, Clarisier Azevedo detalhou os fundamentos da sua manifestação. “Foram vários fundamentos fáticos e jurídicos. Em alguns casos, eu entendi que havia elementos suficientes. Em outros, entendi que houve cerceamento de defesa, como no caso do pedido de quebra de sigilo bancário que foi indeferido”, explicou.

Questionada se, com base nas provas, acredita que o mandato do prefeito deve ser cassado, ela afirmou:
“Por um dos fundamentos, eu entendi que havia provas suficientes. Tem outros que afastei. O parecer agora vai ao TRE, que vai julgar se acolhe o recurso. Se acolher o mérito, pode haver a cassação. Se acolher apenas a preliminar, o processo volta para o primeiro grau”, complementa a procuradora de Justiça.

Segundo a representante do MP, houve clara instrumentalização da mídia em favor da promoção da candidatura e o seu conhecimento quanto à propagação de conteúdo em seu benefício.

“Embora não tenha sido possível demonstrar a extrapolação de limite de gastos com publicidade institucional ou o desvio de recursos públicos no seu implemento, dada a já abordada limitação probatória, o fato é que as postagens favoráveis divulgadas em rede social, com amplitude de perfis de largo alcance social, demonstram a construção de uma imagem politicamente favorável dos investigados junto ao eleitorado, contribuindo para o reforço de sua visibilidade em ambiente de disputa eleitoral, revelando a gravidade da conduta, com claro desequilíbrio da disputa eleitoral (aspecto quantitativo)”, observa a procuradora no parecer observando que o uso dos recursos da administração municipal de Mossoró levou ao benefício eleitoral de Allyson Bezerra.

Agora, caberá ao plenário do TRE-RN julgar o recurso com base no parecer do Ministério Público.

A decisão pode manter a sentença original, cassar o mandato de Allyson Bezerra ou devolver o processo à Zona Eleitoral de Mossoró para novo julgamento com reabertura da instrução.


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GONÇALVES É ACUSADO DE PEGAR NO PÊNIS DE JANONES E VIRA CASO DE POLÍCIA

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O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) afirma que as acusações feitas nesta semana contra ele são “caluniosas”. Em vídeo enviado por sua assessoria ao Diário do RN, o parlamentar potiguar prefere não se ater às acusações de André Janones (Avante-MG) sobre importunação sexual, mas focar em acusações contra o colega de parlamento.

Janones registrou boletim de ocorrência contra ele e outros parlamentares por agressões físicas, injúrias e importunação sexual. O episódio ocorreu no plenário da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (09), em meio a uma das sessões mais tumultuadas do ano.

“Essa polêmica que surgiu deste deputado desqualificado, o tal de André Janones, que tem me acusado e acusado outros parlamentares de forma caluniosa”, disparou Gonçalves, que classificou o mineiro como um parlamentar “que não produz nada para Minas Gerais, nem para o Brasil”. Para o potiguar, Janones só aparece em plenário para “tumultuar e gerar problemas”.

A resposta de Gonçalves vem após Janones registrar, junto à 1ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, que foi cercado, agredido e apalpado por cerca de 20 deputados bolsonaristas, com destaque para Gonçalves e Giovani Cherini (PL-RS). Segundo o boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, Janones relata que recebeu chutes, socos, empurrões e foi alvo de xingamentos de baixo calão, como “vagabundo” e “chupador de rola”, durante o episódio.

“O deputado disse ainda que levou vários empurrões desses parlamentares. Os demais agressores ainda não foram identificados. Informa ainda que, durante as agressões físicas, por diversas vezes, vários deputados – sendo identificado como um deles o deputado Evandro (Sargento Gonçalves) – apalparam suas partes íntimas, nádegas e pênis, causando-lhe grande constrangimento e sofrimento emocional”, diz trecho do boletim.

Um dos vídeos do próprio Janones, divulgado pelo Metrópoles, mostra o momento em que ele é abordado por um grupo de parlamentares durante a fala do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Nele, é possível ver Sargento Gonçalves se aproximando por trás e, em seguida, desferindo um chute na parte posterior da perna de Janones. A cena também foi gravada por outros deputados, com imagens circulando nas redes sociais.

É possível ouvir Janones questionando: “o que é isso? O que é isso?” em meio ao tumulto. Entretanto, em outros vídeos, é possível ver a confusão entre os deputados do PL, que em alguns momentos gritam repetidamente “rachadinha”, se referindo à acusação contra Janones, mas não é possível identificar importunação sexual.

Gonçalves, em detrimento da denúncia do deputado do Avante, afirma que Janones tenta “tirar o foco” de sua própria crise: “A mesa diretora da Câmara, através do deputado Hugo Motta, enviou uma denúncia ao Conselho de Ética pedindo a suspensão do mandato dele por seis meses. Está tentando inverter a situação, como se fosse ele a vítima”, disse o potiguar.

Segundo o parlamentar do RN, reunião que acontecerá hoje (15) ou amanhã (16) no Conselho de Ética será “para fazer justiça”, mas, no caso, contra Janones.

“Na semana passada, ele desrespeitou Nikolas Ferreira, desrespeitou outros colegas, ameaçou, agrediu verbalmente vários parlamentares. E agora quer se fazer de vítima”, garantiu.

De acordo com a imprensa nacional, a Polícia Civil do DF investiga as denúncias. O Conselho de Ética da Câmara também deve se manifestar nos próximos dias, tanto sobre a conduta de Janones quanto sobre os parlamentares por ele acusados.


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MINEIRO CULPA BOLSONARO POR TARIFA DE TRUMP E ALERTA PARA PREJUÍZOS AO RN

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O deputado federal Fernando Mineiro (PT) culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro pela imposição da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros por parte dos Estados Unidos, em retaliação do presidente Donald Trump ao julgamento de Bolsonaro pelo Supremo tribunal Federal (STF). Em entrevista ao Diário do RN, Mineiro afirmou que a medida adotada pelo governo de Donald Trump tem consequências diretas para o Rio Grande do Norte, especialmente para setores exportadores como frutas, pescados e sal marinho.

“Nosso Estado, a despeito da pequena representatividade econômica no contexto do agro nacional, não deixará de sentir os efeitos diretos das ações de Trump e Bolsonaro”, afirmou.

A medida, anunciada pelo presidente norte-americano nesta semana, tem motivação claramente política, segundo Mineiro, e expõe os riscos da aliança ideológica entre o bolsonarismo e a extrema-direita internacional. Para ele, a retaliação americana tem ligação com a postura de confronto adotada por Bolsonaro no cenário externo, inclusive com o atual governo brasileiro.

“Essas áreas serão afetadas diretamente pela ação da dupla Trump-Bolsonaro. O setor da economia no Estado sofrerá as consequências, caso não haja recuo da decisão”, disse.

Mineiro ressaltou que uma parte significativa das exportações potiguares depende diretamente do mercado americano. Frutas tropicais, pescados e sal marinho, principais produtos da balança comercial potiguar, estão na linha de frente dos setores ameaçados pela tarifa de 50%.

O parlamentar também cobrou um posicionamento firme das entidades empresariais e lideranças políticas do estado diante da gravidade do cenário.

“A sociedade potiguar certamente está no aguardo de um posicionamento das lideranças empresariais do Estado. A posição dos bolsonaristas locais já conhecemos: mais do que apoiadores, são cúmplices desse crime de lesa-pátria”, acusou o deputado do PT.

Mineiro defende que haja pressão política para que o governo brasileiro consiga reverter a medida por meio do diálogo diplomático, mas alerta que parte da elite política local parece ignorar os impactos para a economia potiguar, em nome de alianças ideológicas.

A decisão de Trump, que deve entrar em vigor em agosto, já é alvo de protestos e tentativas de negociação por parte de entidades industriais e do governo brasileiro. No Rio Grande do Norte, as exportações para os EUA somaram US$ 67,1 milhões apenas no primeiro semestre de 2025, um crescimento de mais de 120% em relação ao ano anterior. Grande parte desse valor é concentrado justamente nos setores que agora estão sob risco.

Rogério Marinho culpa Lula por crise com Trump
O senador potiguar Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado Federal, culpou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela crise diplomática que resultou na imposição de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Em entrevista à rádio 96 FM, nesta quinta-feira (10), Marinho rechaçou a política externa do Governo Lula e classificou a condução das relações internacionais como “submissão ideológica”.

“Lula bajula ditadores, relativiza terroristas e envergonha o Brasil no cenário mundial. Não é política externa, é submissão ideológica e as consequências estão aí”, colocou em legenda de postagem nas redes sociais.

A medida anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump tem gerado reações de lideranças políticas e empresariais por todo o país, especialmente em estados exportadores como o Rio Grande do Norte, onde setores como sal, pesca, petróleo e fruticultura dependem do mercado americano.

Durante a entrevista, o senador foi ainda mais incisivo ao afirmar que Lula é o verdadeiro responsável pelo desgaste diplomático com os Estados Unidos, ao adotar o que chamou de uma postura ideológica “constrangedora”.

“Ele não me representa quando abraça o Irã, relativiza o terrorismo do Hamas, passa a mão na cabeça da Rússia que invadiu a Ucrânia, ou quando abraça os ditadores da Venezuela e da Nicarágua. O que temos hoje é uma política externa atabalhoada, baseada em jactância e vaidade”, afirmou.

Marinho argumenta que a postura do presidente brasileiro nos fóruns internacionais é de busca por prestígio pessoal, e isso se refletirá nas urnas. “Lula acredita piamente que vai ganhar um Prêmio Nobel, mas o prêmio que vai receber é um bilhete de despedida, porque não será reeleito.

Ele está mais preocupado com a perpetuação no poder do que com o futuro do Brasil”, declarou.

Na avaliação do parlamentar, a crise com os Estados Unidos é apenas mais um reflexo de uma política externa que ignora a realidade geopolítica e os interesses comerciais do Brasil. Para ele, o governo Lula age com base em alianças ideológicas, o que compromete a credibilidade internacional do país.

“O PT não tem projeto de país. Tem projeto de poder. A conta dessa má condução está chegando, e quem paga é o povo brasileiro, o trabalhador, o exportador, os estados que dependem dessas relações comerciais”, concluiu.

Como representante do Rio Grande do Norte no Senado, Marinho também fez referência à gravidade da situação para o estado, que viu crescer exponencialmente suas exportações para os EUA nos últimos anos, especialmente no setor de pescado e sal marinho, ambos agora ameaçados pela nova taxação.


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ROBERTO SERQUIZ: “O EMPRESARIADO ESTÁ COM RECEIO DO FUTURO INCERTO”

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O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, afirmou ao Diário do RN que o empresariado potiguar está apreensivo diante do cenário criado pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que deve entrar em vigor em agosto, ameaça diretamente setores estratégicos para a economia do Estado, como sal, pesca, petróleo e fruticultura.

“Todos estão receosos. O empresariado potiguar está com receio de um futuro incerto, de muito risco”, declarou Serquiz durante entrevista exclusiva, após coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (10), na Casa da Indústria.

A preocupação é reforçada pelo desempenho recente da balança comercial do Estado. Apenas no primeiro semestre de 2025, o Rio Grande do Norte exportou US$ 67,1 milhões para os Estados Unidos, um crescimento de 123% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Grande parte desse avanço veio da pesca – cujos produtos têm 100% de destino no mercado americano – e do petróleo, que sozinho respondeu por US$ 24 milhões do total exportado.

“Estamos falando de setores fundamentais. A pesca saltou de US$ 2 milhões para US$ 11 milhões de um ano para o outro. O petróleo de US$ 4 milhões para US$ 24 milhões. Isso mostra a ascensão do RN na balança comercial e o quanto temos a perder com essa medida”, alertou.

Serquiz exemplificou o impacto imediato da tarifa com o caso do sal produzido no Rio Grande do Norte, principal exportador do país. O produto, utilizado especialmente para o derretimento da neve em solo americano, pode deixar de ser competitivo frente a concorrentes internacionais.

“Hoje, saem de um a dois navios por mês, com cerca de 40 mil toneladas cada. A expectativa para 2025 era bater 1 milhão de toneladas exportadas, mas com os EUA aplicando 50% de taxa, enquanto os demais competidores pagam 10%, a concorrência fica completamente desigual”, explicou.

A fruticultura também deve sofrer. A nova safra, que começa em agosto, coincide com o início da taxação e pode ter a comercialização impactada já no embarque.

Origem política da crise
Apesar de evitar apontar culpados, Roberto Serquiz reconhece que a origem da medida imposta pelos Estados Unidos é política e parte da polarização ideológica no país. A carta enviada por Trump ao presidente Lula, que cita o ex-presidente Jair Bolsonaro, é vista pelo setor como mais um capítulo da instabilidade política que compromete diretamente a economia.

“A decisão foi política, não foi comercial. Mas não vou entrar nesse debate. Não quero falar de Bolsonaro ou Lula. Isso não leva a lugar nenhum. O que pedimos é que a questão seja tratada com equilíbrio e diálogo técnico, não com polarização”, ponderou.

O presidente da Fiern reforçou que é necessário que o governo federal atue diplomaticamente para reverter a taxação antes de agosto. Ele defende uma condução “racional e técnica”, com base em acordos internacionais já firmados.

Durante coletiva com a imprensa, Serquiz resumiu que a medida pode afetar não apenas a competitividade, mas a arrecadação, o emprego e a estabilidade econômica do Estado.

“Estamos falando do que sustenta o RN do ponto de vista da arrecadação. O petróleo hoje representa 45% do nosso PIB. Um aumento de 2% no dólar já pode provocar alta na inflação e ameaça de desemprego”, pontuou.

De acordo com ele, o prazo para início da taxação para agosto permite tempo para que haja diálogo e “a economia do Rio Grande do Norte não seja penalizada por decisões que fogem ao campo técnico”.


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LUCIANO: “PAULINHO FREIRE SERÁ PEÇA CENTRAL NAS ELEIÇÕES DO PRÓXIMO ANO”

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O vereador Luciano Nascimento (PSD) avaliou positivamente os 200 dias de gestão do prefeito de Natal, Paulinho Freire (UB), que serão completados no próximo dia 19 de julho. O parlamentar municipal, que compõe a bancada de apoio a Paulinho, destacou avanços em áreas como educação, drenagem urbana, eventos e equilíbrio fiscal. Para ele, Paulinho tem mostrado uma administração “eficiente”, com resultados concretos, inclusive com uso de tecnologia para reduzir alagamentos e organização das contas públicas por meio de parcerias público-privadas.

“Paulinho zerou a fila das creches, investiu na limpeza das bocas de lobo com tecnologia, que está amenizando os tradicionais alagamentos, colocou Natal no circuito dos grandes eventos juninos e com geração de renda”, resumiu.

Luciano também citou o equilíbrio financeiro de Natal nestes primeiros seis meses da gestão.
“Ele está organizando e equilibrando as contas. Pegou uma gestão com um débito muito grande e está buscando uma gestão eficiente e também através de parcerias públicas privadas, PPPs, onde tem uma secretaria que cuida disso e ele sabe como ser eficiente na gestão”, avaliou o vereador.

Nascimento também exaltou o perfil conciliador do prefeito, que, segundo ele, pode ser decisivo na articulação do grupo de centro-direita para as eleições de 2026.

Para o vereador, Paulinho Freire será peça central na costura política da oposição potiguar nas eleições do próximo ano. Segundo Luciano, o prefeito de Natal já demonstrou sua habilidade de articulação ao comandar por seis vezes a presidência da Câmara Municipal, além de ter vencido a eleição majoritária em 2024 mesmo partindo com pouca densidade eleitoral.

“Você não é presidente da Câmara seis vezes por acaso. Ele sabe unir cabeças diferentes. Ele não é midiático, é do diálogo, dos bastidores, e tem uma característica rara na política: cumpre a palavra. Isso faz com que ele tenha a confiança do grupo e do eleitorado. Paulinho tem tudo para unificar a direita e até parte da centro-direita em torno de um projeto comum”, declarou.

Zenaide entre dois Bezerra: Fátima ou Allyson?
Ao Diário do RN, o único vereador do PSD também falou sobre o cenário para o Senado Federal em 2026 e reafirmou que seu único voto certo até agora é na senadora Zenaide Maia, presidente do partido ao qual é filiado. Ele reconhece que a parlamentar está no centro de uma encruzilhada política: seguir com a governadora Fátima Bezerra (PT), à esquerda, ou caminhar com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), no campo da direita moderada. O vereador, entretanto, prefere ponderar que ela pode se manter ao centro.

“Acho que a parceria entre Zenaide e Allyson já está definida. Em que posição, em que espectro?

Ainda não sei. Mas os dois são políticos de centro. E eu também sou um político de centro.

Acredito que um bom governante tem que dialogar com os dois lados. Que ela decida continuar nesse centro, onde está o PSD”, avaliou.

Ainda assim, defende que o centro não é falta de posicionamento: “Ser de centro é buscar diálogo com todos”, disse.

Luciano Nascimento não descartou a possibilidade, e vontade, de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Disse estar ouvindo as bases, dialogando com lideranças e agentes políticos, mas ainda sem definição.

“Coragem e vontade eu tenho. Mas não se tira uma candidatura do bolso do paletó. Estou fazendo política, ouvindo, dialogando, conversando”, afirmou.

Aniversário solidário
O vereador aproveitou para divulgar o aniversário solidário que promoverá no próximo domingo, 13 de julho, no bairro Nazaré, em Natal. Em sua sétima edição, o evento terá ação social pela manhã, com exames médicos, clínico geral, psicólogos, psiquiatra, enfermeiros, fisioterapia, dentistas, assessoria jurídica, conselho tutelar, realização de mais de 50 exames de mamografia para mulheres acima dos 40 anos serviços de estética, distribuição de alimentos e brinquedos, além de shows musicais à tarde e à noite.

Na 7ª edição, a comemoração na zona Oeste da cidade tem início marcado para às 8h e deve seguir até às 2h. As apresentações musicais serão de Kelvin Pablo, Flay, Litto Lins, Diego Barbosa, Chama Musical, Edivanilson Paixão, Paulinho, Alécio Farra e Marcos Paixão.


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FÁTIMA AGRADECE A LULA DUPLICAÇÃO DA BR-304: “FUNDAMENTAL PARA O RN”

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O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) emitiu a documentação que permite ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a contratação das obras de duplicação da BR-304. Em audiência nesta quarta-feira (09) com a governadora Fátima Bezerra, o ministro dos Transportes, Renan Filho, confirmou que o edital será lançado ainda este mês.

Com o início das obras, a duplicação terá duas frentes – uma partindo da Reta Tabajara em direção à Mossoró e outra da cidade de Mossoró em direção à capital. “O órgão ambiental do Estado está garantindo a anuência ambiental para, ainda no mês de julho, publicar a licitação da duplicação da BR-304. O RN teve a BR-101 duplicada e, logo, logo, terá a BR-304″, afirmou Renan Filho.

A governadora Fátima Bezerra agradeceu os esforços do ministério e destacou que “a decisão confirma compromisso do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que desde o início da atual gestão se colocou favorável à duplicação. É uma estrada fundamental para o nosso Estado, para nossa economia e para nosso povo”.

O vice-governador Walter Alves considerou a confirmação do edital “excelente notícia. Esta obra ficará marcada no presente e no futuro do nosso Estado. Só temos a agradecer ao ministro Renan e ao presidente Lula”.

BR-304 conecta RN ao Ceará
A BR-304 é a rodovia federal que percorre todo o Rio Grande do Norte de leste a oeste. A duplicação é uma das obras prioritárias do RN e foi inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) pela governadora Fátima Bezerra.

A rodovia é a principal rota de integração do RN ao Ceará, passando por todas as mesorregiões do Estado: Litoral, Agreste, Central e Oeste. Também é responsável pela circulação de pessoas e mercadorias entre Natal e os principais municípios potiguares, favorecendo o desenvolvimento econômico e social.

De acordo com o DNIT, a duplicação da BR-304 será realizada em lotes, com a licitação dos dois primeiros trechos confirmada agora para este mês de julho.

O primeiro lote tem 38,1 quilômetros, no trecho entre o entroncamento da BR-226 (Reta Tabajara) e o município de Riachuelo. O segundo, com 57,6 quilômetros, conecta os municípios de Mossoró a Assu.


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SENADOR STYVENSON COME CAMARÃO E CARNE DE SOL COM DINHEIRO PÚBLICO

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O discurso moralista contra o uso de dinheiro público para fins pessoais parece ter ficado no passado para o senador Styvenson Valentim (PSDB). Quem antes fazia questão de abominar práticas comuns da velha política, hoje eleva os gastos, especialmente em ano eleitoral.

Em meio às andanças do parlamentar pelo interior do RN, um episódio chama a atenção: um almoço em Currais Novos, no último dia 10 de maio, onde o senador saboreou camarão internacional – feito no Seridó – um frango a cordon bleu e uma carne de sol Seridó. A fartura foi tão grande que o senador comprou duas quentinhas para embalar o que não conseguiu comer no almoço. Tudo pago com recursos públicos; e pelo parlamentar que criticava o uso desmedido da verba. Um luxo incompatível com o personagem que se dizia guardião da austeridade. O homem que se vendia como fiscal dos abusos agora parece confortável com o cardápio da velha política.

Em 2024, entre janeiro e junho, o senador gastou R$ 10.716,00 com combustível e hospedagem em viagens pelo interior. Mas foi só a pré-campanha esquentar que os gastos dispararam: de julho a setembro, o valor saltou para R$ 24.522,00, tudo oficialmente classificado como “despesas com locomoção, hospedagem, alimentação e combustível”.

O ritmo aumentou em 2025. Já em plena articulação para o próximo pleito, o pré-candidato à reeleição bateu a marca dos R$ 43.663,00 em gastos com hospedagem, alimentação e combustível, entre janeiro e junho, sempre com a verba de ressarcimento do Senado.

Além das viagens pelo interior, o senador também misturou vida pessoal com indicação de cargo em Brasília. Em novembro de 2024, a namorada de Styvenson, a nutricionista Ana Luísa Canário Carlos de Andrade, foi nomeada assistente parlamentar pleno da 2ª Vice-Presidência do Senado, com um salário bruto de pouco mais de R$ 16 mil. A nomeação constava na portaria nº 3.208/2024, publicada oficialmente, ainda que de forma discreta.

O cargo durou pouco: em fevereiro de 2025, Ana Luísa foi exonerada, embolsando R$ 12 mil de rescisão. Mas o tempo fora do serviço público foi breve. No dia 9 de junho, voltou à máquina pública, desta vez na Prefeitura de Natal, como “Coordenadora de Gestão Integrada” da Secretaria Municipal de Governo da gestão Paulinho Freire (União Brasil), hoje aliado estratégico de Styvenson, que fez campanha eleitoral nas ruas pela primeira vez em favor de Paulinho.

Em viagens pelo interior, cardápio variado com direito a camarão – Foto: Reprodução

Obras superfaturadas
Styvenson também figura no centro de um escândalo de superfaturamento. A Controladoria-Geral da União (CGU) detectou irregularidades em obras de pavimentação executadas pela Codevasf com recursos do orçamento secreto — as famosas emendas do relator.

Quem aparece como autor e endossador da emenda que bancou o contrato de R$ 26,7 milhões para asfalto, segundo a CGU, fino e de má qualidade, é o próprio Styvenson. A ratificação foi feita por ele mesmo, através do ofício nº 225/2025, autorizando a continuidade dos recursos de RP9 e RP8, após o STF proibir o uso sem transparência dessas emendas.

Hospitais com verba de custeio
Nas redes sociais, três dias depois de saborear aquele camarão por conta da verba pública em Currais Novos, Styvenson publicou vídeo nas redes sociais gravado no Centro de Diagnóstico e Ensino do Seridó, em Currais Novos – local do almoço – inaugurado em julho de 2024. No material, o senador se apresenta como responsável direto pela construção da obra. Esta foi uma das obras polêmicas nos últimos meses, já que o senador não destinou qualquer verba para construção de obra pública, até por não ser permitido pela legislação, e sim para custeio do Hospital.

A mesma distorção ocorre nos casos do Hospital do Câncer em Natal e do Hospital Infantil da Liga, em Mossoró. Na narrativa do senador, a fábula do “pai dos hospitais” rende mais que a verdade.

Vale lembrar que Styvenson Valentim chegou ao Senado surfando na onda do Bolsonarismo em 2018, como um símbolo da renovação, do combate à corrupção e do fim da política tradicional.

Era o capitão durão que autuava poderosos nas madrugadas da Lei Seca. Foi eleito com mais de 25% dos votos, deixando para trás velhos e fortes nomes da política como Garibaldi Alves e Geraldo Melo.


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ARRECADAÇÃO DA PREFEITURA DE NATAL TEM QUEDA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2025

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Dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Natal mostram redução de aproximadamente R$ 56,9 milhões na arrecadação do Município entre janeiro e junho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. De acordo com os números oficiais, a arrecadação da Prefeitura no primeiro semestre foi de R$ 1.893.414.543,17, abaixo dos R$ 1.950.353.092,73 registrados nos primeiros meses de 2024. A retração, embora não drástica, acontece num contexto de aumento dos custos como com a folha de pagamento, por reajustes salariais, e contratos de manutenção e serviços.

Os dados do Portal da Transparência do Município consideram apenas a arrecadação direta da Prefeitura, excluindo receitas de autarquias como a Urbana, a Previdência Municipal, a Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte) e demais órgãos vinculados.

Mesmo diante de um cenário econômico adverso, a Prefeitura de Natal fechou o primeiro semestre de 2025 com um saldo positivo em áreas estratégicas da administração. De acordo com o vereador Preto Aquino (Podemos), que conversou com o Diário do RN, um dos feitos mais emblemáticos da gestão neste semestre foi o enfrentamento do déficit na rede municipal de educação. Ele destaca que, sem alarde, Paulinho Freire zerou a fila de espera por vagas em creches, uma demanda antiga das famílias natalenses. Além disso, o prefeito convocou, de uma só vez, 710 aprovados em concurso público para a rede de ensino. Segundo o vereador, trata-se de um feito inédito na história administrativa da capital.

“Nunca tinha acontecido tamanha chamada de concursados na educação de Natal. E olha que ele ainda teria dois anos para chamar. Fez agora, de uma vez”, destacou o parlamentar.

O parlamentar municipal ressalta, ainda, que a ação foi construída com diálogo entre o Executivo e a Câmara Municipal, num modelo que tem se tornado marca da gestão: a participação dos vereadores nas decisões estratégicas, inclusive na divulgação das ações.

“Paulinho não tem essa vaidade não, ele vai atrás de recursos, de parcerias. Ele não tem vaidade, até sobre os projetos ele faz questão de convocar os vereadores, informar, escutar a gente, ele não é individualista, ele faz uma gestão participativa”, afirma.

O vereador lembra que entre março e junho Natal ganhou protagonismo nacional no setor cultural. O São João e o Carnaval de 2025 consolidaram a capital potiguar como referência em programação de grandes eventos, impulsionando a economia criativa, o turismo e a geração de empregos temporários.

De acordo com Preto Aquino, a razão para as realizações mesmo sob redução da arrecadação é a articulação política do prefeito. Mesmo sem integrar a base do Governo Federal ou estadual, Paulinho tem mantido uma relação institucional respeitosa com Brasília e com o Governo do Estado. Segundo os aliados, ele tem conseguido garantir recursos e destravar projetos graças à sua postura conciliadora.

“O que vai somar na gestão de Paulinho é ele ser agregador, independente do presidente ser do PT, a governadora do PT, mas se puder e se eles quiserem ajudar, Paulinho não tem essa vaidade não, ele vai atrás de recursos, de parcerias”, pontua Aquino.


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SAMANDA E ISOLDA QUEREM FORTALECER CADU E ZENAIDE NA CHAPA COM FÁTIMA

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O novo comando do PT no Rio Grande do Norte, agora liderado por duas mulheres, Samanda Alves e Isolda Dantas, assume a legenda com a missão de reorganizar o partido nas regiões, fortalecer os diretórios municipais e ampliar a presença da sigla nas lutas sociais e institucionais.

O objetivo é claro: chegar a 2026 com musculatura para eleger novamente Lula presidente, manter a hegemonia no Estado com Cadu Xavier como candidato ao Governo e ainda aumentar o número de cadeiras nas bancadas estadual e federal.

Sobre a definição pendente, as novas dirigentes do PT deixam claro que o diálogo com a senadora Zenaide Maia (PSD) continua aberto. Elas deixam claro que desejam sua presença na chapa de 2026 ao Senado, mas reforçam que a construção será coletiva e passa pela defesa do legado da governadora Fátima Bezerra (PT) e do projeto nacional liderado pelo presidente Lula. O Diário do RN conversou com as duas sobre a eleição que aconteceu no último domingo (06), em todo RN.

Diário do RN – Qual a avaliação da disputa interna e da vitória nas eleições do PT?
Samanda Alves – A nossa vitória vem em consonância com tudo o que já vínhamos construindo: diálogo, fortalecimento dos municípios, especialmente no interior do estado. Foi uma campanha muito pé no chão, de visitar cidades, procurar a militância de base. Um processo enriquecedor, que mostrou que o partido está vivo. Nem todo partido consegue tirar quase 7 mil filiados de casa para uma eleição interna em pleno domingo. A vitória é muito significativa, inclusive acima das nossas expectativas.
Isolda Dantas – A vitória foi gigante. Duas companheiras eleitas com mais de 55% da votação. Mossoró, minha base, nos deu mais de 219 votos de maioria, o que é muito importante. Para mim, é um orgulho imenso ser presidenta do PT, partido ao qual dediquei minha vida inteira. Sei do desafio, mas vamos enfrentá-lo junto com os diretórios, tanto do interior quanto da capital.

Diário do RN – Quais são as principais mudanças e propostas da nova gestão do PT estadual?
Samanda Alves – A principal mudança é no modelo de gestão. Eu estarei na presidência pelos dois primeiros anos, depois Isolda assume. Mas isso não significa distanciamento. Ao contrário, estaremos juntas o tempo todo. Teremos duas presidentas: uma no exercício formal do cargo e outra compartilhando tarefas pelo Estado, o que amplia a presença do PT nos territórios.
Isolda Dantas – A proposta central que apresentamos aos municípios foi estabelecer uma relação mais próxima entre o PT estadual e os diretórios municipais. Vamos reativar os polos do PT e criar vice-presidências que garantam essa conexão com os territórios. Isso já muda muito, torna o partido mais vivo nas cidades e mais articulado no Estado como um todo.

Diário do RN – Essa eleição marca a volta do grupo de Fátima ao comando do PT, que antes estava com o grupo de Mineiro.
Samanda Alves – Na verdade, o PT foi dirigido por muitos anos pela CNB, grupo ao qual a professora Fátima tem proximidade histórica. Nos últimos oito anos, a presidência esteve com Júnior Souto, da nossa corrente interna, mas construída em diálogo com a CNB. Agora, pela primeira vez, o grupo de Fátima chega à presidência estadual do partido por meio de uma eleição direta. É resultado de um processo democrático, com diálogo interno e muito trabalho de base.

Diário do RN – Como o PT pretende se fortalecer para as eleições de 2026?
Isolda Dantas – Nossa prioridade é eleger Lula novamente presidente da República. Aqui no RN, a candidatura de Cadu é firme e é nossa prioridade fazer Cadu ser conhecido em todo o Rio Grande do Norte e seguir defendendo o legado do nosso Governo, que foi sem dúvida nenhuma ao melhor governo que o RN já teve nos últimos tempos.
Vamos buscar a reeleição da nossa bancada e queremos ampliar a representação estadual e federal e fazer um processo de formação de nominatas dialogando com os polos, com os diretórios, e também com os partidos aliados — como o PV, o PCdoB, o PSB, o MDB. É tudo fruto de deliberação coletiva. Nada será imposto.

Diário do RN – Como está o diálogo com a senadora Zenaide Maia para formação de chapa com Fátima Bezerra?
Samanda Alves – Nós temos uma candidatura colocada de governador, de senadora, mas temos também espaços da segunda vaga para o Senado, assim como para vice-governador e suplentes. Para a segunda vaga, a gente tem um aceno natural com a senadora Zenaide, que já esteve conosco em outras eleições, que hoje faz parte da bancada do presidente Lula no Senado. Então, coerência nós temos em dialogar. É óbvio que ela pode vir ou não vir, mas nós estamos preparados para qualquer situação.
Isolda Dantas – Nosso diálogo com Zenaide sempre foi aberto e continua. Ela foi nossa porta-voz no período do golpe contra a presidenta Dilma, o que foi muito importante. Nós a elegemos senadora para representar o campo democrático. Desejamos, sim, que ela faça parte da nossa chapa majoritária em 2026. O diálogo está aberto e constante.

Samanda Alves: “Styvenson é arrogante, prepotente, machista e misógino”

Em outra entrevista, a nova dirigente do PT estadual, vereadora Samanda Alves, criticou duramente o senador Styvenson Valentim (PSDB) durante entrevista à 98 FM, nesta terça-feira (8). Ao comentar os ataques recorrentes do parlamentar à governadora Fátima Bezerra (PT), Samanda classificou o senador como “misógino, machista e arrogante”, apontando que sua atuação política é marcada por autoritarismo e desprezo pelas pautas das mulheres.

“Eu tenho muito cuidado em fazer uma oposição respeitosa. Ele é misógino, ele é machista, ele é arrogante, ele é prepotente, e a única questão que ele tem é que diz que traz recurso para o Rio Grande do Norte; e traz por causa do presidente Lula! Se tirar o presidente Lula da vida do senador Styvenson, ele vira apenas um senador arrogante, prepotente, machista e misógino”, reiterou a parlamentar. A fala de Samanda faz referência direta aos ataques recentes de Styvenson à gestão da governadora Fátima. A dirigente petista também resgatou episódios anteriores que, segundo ela, demonstram o perfil do parlamentar, como a declaração dada por ele em 2021, quando, ao comentar o caso de uma mulher agredida por um policial militar, disse não saber “o que a mulher tinha feito para merecer os tapas”.

Samanda também criticou o comportamento do senador em relação à própria família, citando a exposição pública da irmã em suas redes sociais. Para ela, esse tipo de postura será observado com mais atenção pela população nas eleições de 2026, especialmente pelas mulheres.


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