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CPI DA COVID ADIA PARA AMANHÃ DEPOIMENTO COM DIRETORA DA PRECISA MEDICAMENTOS

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Urgente: CPI da Covid adia para amanhã depoimento com diretora da Precisa Medicamentos
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Emanuela Medrades disse que poderia colaborar com os trabalhos da comissão, mas pediu adiamento de sessão

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), decidiu adiar para amanhã, às 9h, o depoimento com a diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades, após ela alegar estar “exausta” para responder aos questionamentos dos senadores. Além dela, a CPI também pretende ouvir o proprietário da empresa, Francisco Maximiano.

Ela alegou aos parlamentares que poderia colaborar com as investigações, mas que não tinha condições de falar hoje e pediu para adiar seu depoimento.

Ontem, a diretora obteve uma liminar no STF para não falar à CPI. Em sua decisão, o presidente do STF, Luiz Fux, permitiu que Medrades ficasse em silêncio, não fosse obrigada a falar a verdade e ou a produzir prova contra si. Porém, o presidente do STF foi claro ao obrigá-la a comparecer à sessão de hoje, como de fato ocorreu.

A diretora, entretanto, aproveitou o habeas corpus para ficar em silêncio no início de seu depoimento, ainda pela manhã. Isso irritou os integrantes da CPI. O presidente da comissão então decidiu suspender os trabalhos até obter uma nova manifestação do STF sobre o assunto.

No início da noite, Fux respondeu a ofício enviado pela CPI da Covid questionando os limites do silêncio garantido a Emanuela Medrades. O presidente do STF ratificou sua decisão, autorizando a executiva a ficar em silêncio apenas em relação à respostas que poderiam comprometê-la.

A CPI, então, retomou os trabalhos por volta das 19h45, após uma pausa de sete horas. Na retomada dos trabalhos, Medrades respondeu a apenas uma pergunta, feita por Omar Aziz. Depois ela, foi questionada quatro vezes pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre questões como a forma como ela foi contratada ou o valor de seu salário.

Ela voltou a citar o habeas corpus do STF e se negou a responder aos questionamentos de Renan.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) chegou a pedir a prisão da diretora, alegando que Omar Aziz estava sendo “complacente” com a diretora.

Aziz então decidiu adiar o depoimento após a diretora se comprometer a colaborar com as investigações.

*Informações do Antagonista.


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