O deputado Francisco do PT, afirmou no início da tarde desta segunda-feira (13.12), que, apesar de defender que o senador petista Jean Paul Prates seja o candidato do partido ao Senado nas eleições do próximo ano, também está aberto ao diálogo com outras forças políticas e as possibilidades inerentes ao mundo político.
A declaração foi dada no início da tarde desta segunda-feira (13.12), ao programa Meio Dia RN, da 96 FM, apresentado por Bruno Giovanni, (BG), pelo jornalista Breno Perruci e o publicitário Pedro Ratts.
Este questionamento partiu depois que o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), que tem se colocado como candidato ao Senado no próximo ano, se reuniu na última quinta-feira (9.12) com o vice-governador Antenor Roberto (PC do B), sinalizando um possível apoio da governadora Fátima Bezerra (PT), a candidatura de Carlos Eduardo ao Senado, em detrimento a reeleição do atual senador petista, Jean Paul Prates.
“Essa será uma posição tomada partidariamente. Qualquer juízo que eu emitir aqui ainda não foi objeto de discussão partidária. Sou da tese de que em política não se deve faltar conversar”, disse Francisco do PT, elogiando a conduta que o senador Jean Paul Prates vem fazendo no exercício do seu mandato.
“O próprio senador Jean também está aberto ao diálogo, pois tem muita maturidade política. Eu sempre me posicionei de forma aberta sobre o diálogo com as forças políticas que entendem a importância da continuidade do governo da professora Fátima”, disse o deputado Francisco do PT.
Em recente evento realizado no comitê do seu mandato em Natal, no último dia (10.12), quando lançou uma revista com as ações do seu mandato, o senador Jean Paul Prates afirmou que “quem está esperando algum movimento de reação a essas fofocas políticas, não espere de mim qualquer movimento de deslealdade ao Partido dos Trabalhadores e à Fátima, porque não vai ter!”
O atual mandato do senador Jean Paul Prates encerra-se em 31 de dezembro de 2022 e ele poderá se candidatar para um segundo mandato de oito anos, isso porque nas eleições do próximo ano todos os estados do Brasil poderão eleger apenas uma vaga para o Senado. Como cada ente da federação tem direito por igual a três vagas no Senado Federal, existe um revezamento em que num pleito são escolhidos dois senadores e no outro apenas um, como acontecerá no próximo ano.