As pesquisas de opinião pública estão confirmando a superioridade de intenção de votos do ex-presidente Lula no RN, em relação ao seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro.
Se a eleição fosse hoje, Lula venceria Bolsonaro no RN com quase 30 pontos de diferença. De acordo com a pesquisa Perfil/Agora RN, Lula tem 49% e Bolsonaro aparece com 20%. A reprovação do Governo Bolsonaro é de 60% e sua rejeição é superior a 45%.
Ou seja: No Rio Grande do Norte, o ambiente é extremamente favorável ao ex-presidente Lula.
O efeito Lula na sucessão do RN não tem sido medido nas pesquisas. Na verdade, o efeito é subjetivo e só é sentido justamente no período da campanha eleitoral.
Mas, é possível verificar que a aliança Lula e Fátima certamente pode turbinar a candidatura da governadora. Hoje, Lula está com 49% e Fátima tem apenas 26%. Quando começar a campanha, é inevitável a ‘liga’ entre os dois, fazendo com que o eleitorado que acompanha o ex-presidente também vote na governadora.
No pleito de 2014, o candidato a governador era Robinson Faria, que tinha Fátima Bezerra ao seu lado na disputa pelo Senado. Do outro lado, estavam Henrique Alves e Wilma de Faria.
Robinson não tinha nenhuma afinidade com Lula. Mas, na eleição, Lula gravou depoimento para o pai de Fábio e houve um forte crescimento na candidatura de Robinson, provocando o segundo turno e sua vitória para governador.
No caso de Fátima é bem diferente. A governadora é raiz do PT e não tem com Lula somente uma relação política; tem amizade e sintonia. Lula gosta de Fátima.
Portanto, o efeito Lula tem fator significativo numa eleição e certamente terá um peso expressivo na sucessão potiguar para turbinar a candidatura de Fátima e reforçar apoio à sua chapa em 2022.