Nesta terça-feira (6), o vice-líder do governo, Jorginho Mello (PL-SC), usou o caso da Covaxin para defender a reforma administrativa no funcionalismo público federal. O senador manifestou o posicionamento favorável à medida durante depoimento da servidora Regina Célia Silva Oliveira, responsável por autorizar a compra da vacina indiana, à CPI da Covid.
Mello afirmou que a “máquina pública está muito solta” e que a reforma não deve vir para trazer prejuízo aos servidores. “Mais uma vez, a gente tem que se preocupar em fazer uma reforma administrativa. Está muito solta toda a máquina pública. É preciso se entender com mais clareza compras, pareceres e muitas coisas”, disse.
“Isso nos leva a pensar firmemente a que a gente precisa fazer uma reforma administrativa, não para prejudicar servidor, não para tirar estabilidade. Vamos fazer pensando para frente, para um novo Brasil”, prosseguiu.
A manifestação é um contraponto ao depoimento de Luis Ricardo Miranda, também servidor do Ministério da Saúde e um dos responsáveis por levar ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) as denúncias de irregularidades na compra do imunizante indiano.
Após o depoimento do servidor, o presidente do Sindicato dos Funcionários do Banco Central, Fábio Faiad, defendeu que Luis Ricardo Miranda só topou depor na CPI da Covid contra o esquema de corrupção no Ministério da Saúde por ter estabilidade no emprego.
*Informações do Metrópoles.