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Covid-19


LEI ESTADUAL CONSIDERA PRÁTICA ESPORTIVA “ESSENCIAL” E LIBERA GERAL AS ACADEMIAS

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Em função da publicação de decretos divergentes e conflitantes entre a Prefeitura de Natal e o Governo do Estado, várias atividades comerciais, profissionais, de serviços ou religiosas, lutaram para ser consideradas “essenciais”, título que garante abertura em momento de restrições diante da Pandemia da Covid-19.

Houve até situações consideradas paradoxais, como quando um projeto foi apresentado na Câmara para tornar a atividade educacional como “essencial” e o próprio sindicato da categoria fez mobilização para que o projeto não fosse aprovado. Ou seja: o Sinte trabalhou para não oficializar a Educação como atividade essencial. Depois da repercussão, o sindicato justificou a preocupação com a saúde dos profissionais, o que é mais que justo, mas o desgaste já havia se consolidado.

Agora, outra atividade é considerada “essencial.” É a “prática de exercícios físicos em academias de esporte como atividade essencial à saúde”. A governadora Fátima Bezerra sancionou a Lei Nº 10.875, publicada no Diário Oficial deste sábado, 24 de abril.

A nova lei não estabelece nenhum tipo de restrição ao funcionamento das academias. Pelo contrário: Amplia o conceito de prática esportiva, quando aponta em seu Artigo 1º, “Academias de esporte de todas as modalidades essencial à saúde.”

O Governo sinaliza que a abertura deve seguir “às determinações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte para seu regular funcionamento.”

Confira Lei na íntegra:

LEI Nº 10.875, DE 23 DE ABRIL DE 2021.

Considera a prática de exercícios físicos em academias de esporte como atividade essencial à saúde.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1º Considera a prática de atividades esportivas em academias de esporte de todas as modalidades essencial à saúde. Parágrafo único. As academias de que tratam o caput deste artigo deverão obedecer às determinações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte para seu regular funcionamento.

Art. 2º Durante a crise ocasionada pelo coronavírus (SARS-CoV-2) fica autorizado abertura e funcionamento destas.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal/RN, 23 de abril de 2021, 200º da Independência e 133º da República.


FÁTIMA BEZERRA

Governadora


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MÉDIA MÓVEL DE MORTES POR COVID NO BRASIL CAI 16% E É A MENOR REGISTRADA NOS ÚLTIMOS 29 DIAS

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O país fecha esta semana com a menor média móvel de mortes por Covid-19 registrada em 29 dias. Com 2.523 óbitos a cada 24 horas, o número é o menor desde o dia 26 de março, quando o Brasil contou 2.399 falecimentos diários. Na quinta-feira, alcançou 2.579 mortes. O indicador vem caindo de forma lenta nos últimos dias, e teve uma queda de 16% em comparação aos últimos 14 dias.

Foram 2.914 óbitos e 69.105 novos infectados contabilizados nas últimas 24 horas em todo o país. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 386.416 vidas para a doença e computou 14.237.078 casos de contaminação.

Média Móvel

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

Fonte: Metrópoles


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AGORA É LEI. POPULAÇÃO PODE ACOMPANHAR DETALHES DO MOMENTO DA VACINAÇÃO.

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Publicada no Diário Oficial deste sábado, 24 de abril, a Lei 10.872, de 23 de abril de 2021, sancionada pela governadora Fátima Bezerra, que “Assegura ao paciente o direito de acompanhar a manipulação da vacina.”

A lei, que passa a valer em território potiguar a partir deste sábado, foi fruto de denúncias Brasil afora, de que alguns profissionais da saúde, estariam encenando a aplicação da vacina para usá-la em proveito próprio ou vender o imunizante, diante da falta de vacinas no País.

O texto oficial assegura: “Art. 1º Fica assegurado ao paciente o direito de acompanhar a manipulação da vacina a que está sendo submetido. Parágrafo único. Entende-se por manipulação da vacina a retirada do frasco, a verificação do lote da vacina, a colocação da vacina na seringa, a verificação da agulha embalada, o descarte do material utilizado e a devida anotação no caderno de vacina.” Ou seja: todo o processo poderá ser acompanhado pelas pessoas.

A partir de agora, órgãos públicos ou particulares, deverão orientar os seus profissionais no sentido de garantir o cumprimento da lei da Vacina.

O Artigo 3º estabelece o que pode acontecer em caso de descumprimento:

“I – em se tratando de empresas privadas, o registro de advertência formal, a ser aplicada pela Secretaria de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte, sendo cabível, em caso de reincidência, a aplicação de multa, entre 01 (um) e 20 (vinte) salários-mínimos, revertendo-se o valor ao Fundo Municipal de Saúde do respectivo ente;

II – em se tratando de órgãos públicos, advertência formal ao profissional infrator, a ser aplicada pela direção do respectivo órgão, sendo cabível, em caso de reincidência, a instauração do processo administrativo disciplinar.”

A lei sancionada por Fátima é para ser cumprida. Mas demonstra o quanto estamos absurdamente na era primitiva da vida em sociedade. Onde já se viu um profissional roubar vacina, mentir sobre a vacinação, encenar ato de salvar a vida do semelhante? Infelizmente, o que deveria ser um ato profissional ou de humanidade, por causa de uns poucos profissionais que não honram o jaleco, é necessário se fazer uma lei para acabar com a desconfiança. 


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EM MOSSORÓ, PRIMEIRO GRUPO DE COMORBIDADES COMEÇA A SER VACINADO NESTA QUINTA (22)

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A vacinação contra a Covid-19 do primeiro grupo das comorbidades, presente em residentes no município de Mossoró, começa nesta quinta-feira (22) e, inicialmente, imunizará pacientes renais crônicos, que fazem tratamento de hemodiálise. O nome dos pacientes está em uma lista, encaminhada pela Secretaria Municipal de Saúde, ao ponto de vacinação do Ginásio do Sesi, que funcionará das 8h às 16h.

A vacinação segue também para pessoas acima de 60 anos de idade – última faixa etária dessa fase -, além de seguir também a aplicação da segunda dose nos idosos que ainda não receberam e estiverem dentro do prazo.

Segundo o prefeito Allyson Bezerra, é de grande importância, para a população que já têm direito à vacinação, ir ao posto receber o imunizante. “Quanto mais pessoas vacinadas nós tivermos, menos pacientes teremos nos leitos de UTI”, ressaltou.


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705 PESSOAS MORRERAM AGUARDANDO LEITOS DE UTI NO RN

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No Estado do Rio Grande do Norte, de acordo com a Plataforma do Regula RN, o número de mortos por impossibilidade de transporte e falta de leitos, individualmente, ultrapassa o número de altas hospitalar referente aos motivos dos cancelamentos das solicitações de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o início da pandemia, até essa quinta-feira (22). Ou seja, depois de realizada a solicitação para uso do leito, mais de 705 pessoas morreram aguardando a disponibilização dele; somente neste mês de abril, o Regula RN já registra 58 mortes em decorrência ainda da falta de leitos.

Além disso, os casos que resultaram em óbitos, até esta quarta-feira (21), ainda podem sofrer alterações e aumentar, visto que alguns casos são registrados no sistema apenas dias depois pelas unidades de saúde. Já os cancelamentos relativos à impossibilidade de transporte dos pacientes marcam o número de 857 casos. Os dados são sinalizados no gráfico abaixo, disponibilizado pela Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP):

Ainda de acordo com o gráfico, um saldo positivo: 823 solicitações foram canceladas devido à melhora clínica dos pacientes. Segundo a SESAP, o número máximo de leitos clínicos abertos em 2020 foi de 316 e, atualmente, o RN possui 408 leitos críticos para Covid-19, estando 346 (84,80%) ocupados e 26 (6,37) bloqueados por:


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TRABALHO MADRUGADA ADENTRO E PRESSÃO NAS REDES SOCIAIS: GERENTE DA ANVISA CONTA COMO FOI ANÁLISE EMERGENCIAL DAS VACINAS CONTRA COVID

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Processo técnico era acompanhado com esperança por milhões de brasileiros. “Aconteceu muito nas redes sociais, gente falando ‘libera’, ‘genocida’, ’10 dias equivalem a 10 mil mortes'”, conta Gustavo Mendes, o gerente-geral de Medicamentos da agência de vigilância sanitária na série ‘A Corrida das Vacinas”.

O gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, relatou, em entrevista à equipe do documentário “A Corrida das Vacinas”, toda a tensão de ter de analisar os pedidos de uso emergencial dos imunizantes contra a Covid-19, um processo extremamente técnico e complexo, porém esperado e acompanhado por milhões de brasileiros.

“Quando chegaram os pedidos de uso emergencial, aí que foi o auge. A gente criou um grupo de Whatsapp e foi 24 horas por dia trocando informações. Um ia dormir, outro começava a falar de um dado, de outro, revisando. Foi bem tenso”, lembra o gerente. “São umas 17 pessoas. Mandavam mensagens toda hora, 3h da manhã”.

A autorização de uso emergencial é uma ferramenta que não existia antes da pandemia. “Tudo precisou ser construído. Quando teve a decisão de transmitir a decisão da área técnica, uma apresentação exaustiva, falei ‘ninguém vai aguentar ver'”, conta. A decisão da Anvisa sobre as vacinas de Oxford e CoronaVac foi acompanhada por milhares de brasileiros ao vivo na TV.

Fonte: reprodução.

Mendes explica a função da análise técnica da Anvisa e o motivo de não se poder simplesmente autorizar qualquer vacina para a qual se solicite distribuição no Brasil: “É aquela coisa: a pessoa sai de casa para tomar uma vacina. Ela sabe se realmente aquilo que tão aplicando nela é a vacina? Como se chegou à conclusão de que essa vacina vai funcionar? Alguém precisa fazer isso.”

“Desde a época em que começaram os pedidos de estudo aqui no Brasil eu vi que já ia ser uma questão bem complicada e tensa, por causa da sensibilidade que exigia. Aconteceu muito nas redes sociais, gente falando ‘libera’, ‘genocida’, ’10 dias equivalem a 10 mil mortes”, relembra.

Mas não só detratores do trabalho da Anvisa se manifestaram, conta o gerente. “Uma vez, uma senhora me parou e disse ‘Queria te agradecer. Foi Jesus que colocou você nesse lugar”, afirma. “A ioga e a meditação me ajudaram a entrar em contato comigo mesmo, uma quietude de poder lidar com essa pressão”, comenta Mendes, que desde 2003 trabalha na agência de vigilância sanitária na área de medicamentos e estudos clínicos.

“A Anvisa precisa verificar minuciosamente todo o processo dos testes clínicos. Desde as fases pré-clínicas até as fases de eficácia. É um trabalho meticuloso, extremamente técnico e que exige que a nossa agência seja soberana, que ela seja autônoma, que ela não sofra pressão política ou ideológica de qualquer tipo”, comenta Natalia Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência.

‘A Corrida das Vacinas’

Em cinco episódios, dos quais dois já estão disponíveis gratuitamente no Globoplay, a equipe do documentário mostra, no Brasil e no mundo, bastidores dos desafios do desenvolvimento dos imunizantes e a guerra política envolvendo a maior esperança que temos para acabar com a pandemia.

A equipe liderada pelo repórter Álvaro Pereira Júnior vem trabalhando há mais de seis meses para fazer todo o documentário. “Você vai ver um político falando de um jeito que a gente não está acostumado a ver. Vai ver o cientista falando de um jeito que a gente não está acostumado a ver. Vai ver intimidade de personagens importantes do noticiário mostrados de uma outra maneira e as explicações científicas”, conta o jornalista.

O documentário mostra bastidores tensos de reuniões decisivas para a compra de vacinas. Seguindo os protocolos mais rígidos e fazendo muitos exames, a equipe também viajou para Índia e Rússia para mostrar onde são fabricadas as vacinas de Oxford e Sputnik V.

“Cada laboratório que a gente conseguiu entrar foram meses de negociação. Além disso, a gente teve que fazer PCR antes de ir, PCR lá e todo mundo de N95, o tempo inteiro, o máximo de distanciamento que a gente conseguia. Enfim, era um elemento a mais de dificuldade para a produção do documentário”, relata a chefe de produção, Clarissa Cavalcanti. A série ouviu especialistas e elaborou ilustrações que explicam como cada vacina funciona para nos proteger.

“O que a vacina quer é enganar o sistema imune para ele pensar que está sendo atacado por um microorganismo, quando, na verdade, não tem nada lá. O Sars-Cov-2 é um vírus que vai entrar no nosso organismo pelas vias respiratórias”, explica Natália Pasternak.

O documentário — que tem roteiro de Anna Bernardoni, Nancy Dutra e Gabriel Mitani — acompanhou também a ansiedade vivida pelos voluntários dos testes quando a eficácia das vacinas era apenas uma possibilidade. E a angústia do isolamento seguida da alegria vivida pelos primeiros que receberem a vacina após a constatação de sua eficácia.


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LUTO: NATAL JÁ PASSA DE DUAS MIL MORTES POR COVID-19

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Dos mais de 5 mil óbitos registrados no Rio Grande do Norte, capital potiguar acumula 39%

Natal, que tem 890 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE, também é a cidade potiguar com mais casos confirmados de Covid-19: 57.767. Desde o começo da pandemia, ao todo, morreram 2.015 pessoas apenas na capital potiguar. Esse número representa 39,9% dos 5.126 óbitos registrados em todo o estado até o momento. Natal ainda tem outros 375 óbitos em investigação.

A capital potiguar figura atualmente como a 20ª cidade com mais mortes por Covid-19 no Brasil, segundo levantamento do G1 com base nos dados das secretarias estaduais de saúde de todo o país (veja aqui). A taxa de letalidade no município é de 3,4% – a média nacional é de 2,3%.

A primeira morte em Natal foi a do gastrólogo Matheus Aciole, de 23 anos, no dia 31 de março de 2020. Essa representou também a segunda morte no estado – a primeira foi a do professor da UERN, Luiz Di Souza, em Mossoró, três dias antes. A capital potiguar atingiu as 1 mil mortes no dia 10 de outubro do ano passado.

Os outros municípios com mais óbitos registrados pela doença no estado são Mossoró (406), Parnamirim (379) e São Gonçalo do Amarante (168).


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COBRANÇA DA PGR SOBRE HOSPITAIS DE CAMPANHA GERA REVOLTA ENTRE GOVERNADORES

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Um ofício enviado na última sexta-feira (16) pela Procuradoria-Geral da República provocou revolta entre governadores. A PGR deu cinco dias para que sejam prestados esclarecimentos sobre quatro questões relacionadas a hospitais de campanha — instalados no ano passado por vários municípios para atender a doentes de Covid-19 — e exigiu que os governadores assinem pessoalmente a resposta. O ofício é assinado pela subprocuradora-geral da República, Lindora Araújo, braço direito do procurador-geral Augusto Aras.

“Informo que o chefe do Poder Executivo estadual deve assinar pessoalmente a resposta a este ofício, pois tal responsabilidade não pode ser atribuída a outros órgãos”, diz no texto a subprocuradora.

Os governadores interpretaram o ofício como uma tentativa de intimidação. Uma das questões particularmente — a de número 4 — foi considerada “escandalosa” por governadores. Nessa pergunta, a PGR quer saber por que os governadores “entenderam que ocorreu o fim da pandemia de Covid-19 entre setembro e outubro de 2020, com a consequente desativação dos referidos hospitais [de campanha], bem como o prejuízo causado ao erário, não só em relação às vidas com a falta atual de leitos como o decorrente da verba mal utilizada”.

Os governadores estão irritados com o ofício e lembram que quem anunciou o fim da pandemia foi o presidente Jair Bolsonaro. Em dezembro, com quase 180 mil mortos (atualmente são mais de 370 mil), Bolsonaro afirmou que, naquele momento, o país vivia “um finalzinho” da pandemia.

Na questão número 1 do ofício, a PGR cobra “informações pormenorizadas” sobre as verbas federais e estaduais empregadas nos hospitais de campanha, “especificando detalhadamente, quais valores foram repassados pela União aos estados e a quantia redistribuída para os municípios”.

Na número 2, a PGR também pede “a especificação detalhada dos insumos e equipamentos dos hospitais de campanha que foram desativados com a comprovação específica da destinação dos bens e valores”. Para governadores, a PGR está fazendo um trabalho para atender ao Palácio do Planalto, logo depois de criada a CPI da Covid no Senado.

O presidente Jair Bolsonaro frequentemente tenta imputar aos governadores a responsabilidade pelo agravamento da crise sanitária da Covid-19, que gerou colapso no sistema hospitalar em todo o país. Além de não ter adquirido vacinas em quantidade suficiente no ano passado, o governo federal também interrompeu ações relacionadas à Covid — o auxílio emergencial, para atender pessoas que perderam fonte de renda com a pandemia, por exemplo, foi pago até o fim do ano passado e só retomado neste mês.

O governador do Piauí, Wellington Dias, presidente do Consorcio Nordeste e coordenador da temática de vacina no Fórum Nacional de Governadores, afirmou que a maioria dos investimentos em hospitais de campanha foram realizados com recursos próprios dos estados.

“Boa parte dos investimentos em hospitais de campanha foram feitos com recursos dos estados e prestamos contas para órgãos de controle estadual e com toda transparência. É o caso do Piauí. Em alguns casos, foi o próprio setor privado quem fez o investimento. É o caso do Maranhão”, disse.

Segundo ele, o que levou ao colapso do sistema hospitalitar foi a velocidade da transmissão da doença, a escassez de profissionais de saúde para dar atendimento e a falta de coordenação nacional pelo governo federal.

“O colapso se deu pela falta de profissionais em praticamente todos os estados brasileiros, levado pela velocidade de transmissibilidade das novas variantes e pela ausência da coordenação central, do governo federal, que foi avisado e não ajudou na contenção”, declarou Wellington Dias.

Por Valdo Cruz, comentarista de política e economia da GloboNews. Cobre os bastidores das duas áreas há 30 anos.

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CASOS CONFIRMADOS TOTALIZAM 213.447, SENDO 5.126 MORTES POR COVID-19 NO RN

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Nas últimas 24h, segundo boletim da Sesap ocorreram 12 óbitos

Desde o início da pandemia, até o momento, o Rio Grande do Norte soma 213.447 casos confirmados de Covid-19. Deste número, 5.126 pessoas morreram devido à doença no estado. Os números estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (19). Além deles, 1.025 óbitos estão em processo investigativo.

Realizando uma comparação com o boletim da última sexta-feira (16), são 2.397 novos casos e 81 mortes a mais, sendo 12 óbitos ocorridos nas últimas 24h, notificados em: Natal (2), Mossoró (2), Macaíba (1), Caicó (1), Assu (1), Acari (1), Caraúbas (1), Portalegre (1), São Paulo do Potengi (1) e São Gonçalo do Amarante (1).

Segundo a Sesap, 683 pessoas estão internadas na rede pública em decorrência da Covid-19 no RN. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs), com 349 pacientes, é de 88,1% na rede pública. A secretaria retirou do boletim os dados referentes aos hospitais privados.

O RN tem ainda 52.689 casos suspeitos e 435.580 descartados de Covid-19. O número de confirmados recuperados se manteve em 150.649, e o de inconclusivos, tratados como “Síndrome Gripal não especificada”, está em 131.958.

O boletim também destaca que 462.928 testes de Covid-19 foram realizados no estado até o momento, sendo 252.982 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 209.946 sorológicos.

Números do coronavírus no RN

  • 213.447 casos confirmados
  • 5.126 mortes
  • 52.689 casos suspeitos
  • 435.580 casos descartados
  • 150.649 confirmados recuperados


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SETURN NÃO CUMPRE DECISÃO E ATÉ EX-VEREADOR SE POSICIONA SOBRE “IMUNIDADE PROCESSUAL”; ATUAL PRESIDENTE DA COMISSÃO DE TRANSPORTE NA CMN SE MANIFESTA:

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Lutaremos para que a próxima licitação seja internacional, como acontece nas grandes cidades do Brasil“, destaca Milklei Leite

Na postagem, realizada neste domingo (18), Júlio Protásio, ex-vereador de Natal, diz: “Bom domingo! por curiosidade, os empresários do seturn @Seturn_Natal não vão mesmo cumprir decisão judicial? Não sabia que Empresário de ônibus tem imunidade processual e a prefeitura não vai ser obrigada a exercer o poder concedente? @DefensoriaRN @MPRN_Oficial @tjrnnoticias” 

A partir do fato, o atual presidente da Comissão de Transportes, Legislação Participativa e Assuntos Metropolitanos, Milklei Leite, que possui larga experiência no segmento, por atuar muitos anos como motorista de alternativo, destacou que todos os vereadores da Câmara Municipal de Natal (CMN), por entenderem a importância da discussão, se empenham para que, ainda no atravessar deste momento de pandemia, todos os esforços sejam direcionados a minimizar a disseminação do COVID-19 na Capital Potiguar.

“Proliferação, nos dias de hoje em Natal, é sinônimo de ônibus lotado! Cortar na carne é um exercício que os empreendedores do Brasil têm feito, forçadamente, visando passar por esse momento tão difícil. O SETURN é um ponto fora da curva e, diante de todo esse cenário, não poderíamos esperar nada diferente”, ressaltou o parlamentar. 

Depois de mostrar para toda Natal sua “obediência” à justiça, de acordo com quando os vereadores da comissão flagram, por meio de imagens, aéreas/garagens lotadas de ônibus, não podemos esperar cumprimento deles por qualquer outra coisa, pontuou Milklei Leite. O parlamentar destacou que Câmara concedeu isenção de 50% do ISS para amenizar a situação financeira e, na conciliação proposta pela justiça, o município propôs zerar o ISS. Segundo ele, sem sucesso e: normal!

“As empresas de transportes têm dívidas com tributos municipais de mais de 50 milhões, só se beneficiam de isenções fiscais que as pagam. O SETURN não cumprirá a decisão da justiça, isso é fato”, sinalizou o presidente da Comissão de Transporte.

Ainda de acordo com Milklei Leite, no momento, a principal intenção do SETURN é pleitear algum subsídio ou aporte por parte da prefeitura, em troca desse retorno. Isso não deveria acontecer e, no que depender do empenho dele, não vai.

FISCALIZAÇÃO E A CONSTATAÇÃO DO DESCASO

“A Comissão de Transporte da Câmara tem fiscalizado a atuação das empresas, e é um descaso com a sociedade, um verdadeiro caso de saúde pública. Comprovamos quase metade da frota dos ônibus parada em pleno horário de pico. A alegação deles é a de sempre: o fluxo de usuários caiu e não podem ampliar a quantidade de ônibus”, enfatizou Milklei Leite. Ainda acrescentou que, na prática, o comércio segue aberto em quase sua totalidade, com isso os ônibus não poderiam estar de outra forma. Superlotados.

Para Milklei, no que depender do SETURN, vão levar essa situação “com a barriga”, e o povo que “se vire”. De acordo com o entendimento do presidente da comissão: eles esperam por uma licitação para poder viabilizar suas atividades, mas vale lembrar que todas as tentativas de licitação foram esvaziadas.

RESPIRO AO FIM DO CORREDOR LOTADO: PROCESSO LICITATÓRIO INTERNACIONAL, SINÔNIMO DE QUALIDADE E MODERNIZAÇÃO

“O povo de Natal não aguenta mais essas empresas que, por décadas, vem tratando os usuários como bem-querem. Nosso compromisso na Câmara é mudar essa situação, inclusive, quero adiantar que lutaremos para que a próxima licitação seja internacional, como acontece nas grandes cidades do Brasil, ampliando a possibilidade de concorrentes, para, só assim, ofertar um serviço digno e moderno para todos nós”, confessou o vereador Milklei Leite. De acordo com ele, Natal merece um novo modelo de mobilidade, por isso, segue firme com esse compromisso, conversando com alguns secretários de mobilidades de várias cidades, em que esse modelo de licitação aconteceu ou acontecerá.


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