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Política


PARTICIPANTE DA REDEMOCRATIZAÇÃO DO PAÍS, AGRIPINO REVERENCIA MEMÓRIA DE TANCREDO NEVES

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Tancredo Neves foi uma das mais importantes figuras da política recente do Brasil. Eu digo isso porque ele foi tudo em termos de política: ele foi vereador, deputado estadual, deputado federal, senador, governador, primeiro-ministro, ministro de Estado e terminou eleito Presidente da República. Ele era, acima de tudo, um homem muito hábil e muito corajoso do ponto de vista cívico, muito corajoso; ele esteve, desde a revolução de 30, a frente de movimentos, sempre vanguardista no Brasil, onde esteve ao lado de figuras importantes como o Juscelino Kubitschek.

Ele foi eleito governador, em 1982, quando eu eleito também governador pela primeira vez, ele do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e eu pelo Partido Democrático Social (PDS). Nós éramos adversários. Eu havia derrotado Aluízio Alves, que era amigo íntimo de Tancredo, ambos do MDB. Por isso, digo um traço característico de Tancredo: ele era uma figura amena, habilidoso e conciliador; ele era, acima de tudo, um agregador! Ele, do MDB, frequentava as reuniões da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), onde a maioria dos governadores era do PDS, e, pela sua capacidade de relacionamento e de habilidade na agregação e de convivência fraterna, estabelecendo diálogo muito franco e muito sincero, ele conquistou a simpatia dos seus colegas governadores, que terminaram, como eu, apoiando quando ele foi candidato no pleito para Presidência da República.

Eu, por exemplo, apoiei Tancredo, rompendo com o meu partido, o PDS, para fundar o Partido da Frente Liberal (PFL) – atual Democratas (DEM), por acreditar que ele, sendo eleito, seria capaz de promover a completa redemocratização do país. Como ele se propunha a provar as diretas para Presidente da República; já que as diretas para Governador já haviam acontecido. Eu rompi com o meu partido para apoiar Tancredo: pela convivência que eu tinha com ele, pela capacidade que eu entendia nele de aglutinar forças e, a partir disso, aprovar as reformas que se impunham. Não adiantava a pessoa ser apenas conciliadora, se não tivesse a capacidade, como ele demonstrou, tendo o apoio dos governadores do PDS, que acabaram fundando o PFL, se ele não tivesse a capacidade de juntar, de unir e estabelecer um pacto de entendimento no país. Era necessário fazer uma espécie de concertación, como o Chile fez, anos depois.

Tancredo, portanto, durante a sua vida, foi um homem de extrema habilidade política, com muita experiência, passando por todos os cargos da política, como já citei no começo deste depoimento. Ressalto que, acima de tudo, ele, em um dado momento, significou o reencontro de brasileiro com o brasileiro, unindo diversos partidos em nome dos interesses do Brasil e da verdadeira redemocratização. Ele morreu, assumiu José Sarney, que cumpriu o compromisso fundamental de Tancredo e fez acontecer as eleições diretas para a Presidência da República.

Esse é um depoimento que eu presto sobre um grande brasileiro, a quem eu conheci e reverencio a memória, cuja figura é, neste momento, saudada, comemorada, dentre os amigos aos quais eu me incluo. Confira o áudio:

José Agripino

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A CASQUEIRA SEM O SEU PROFETA

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ARTIGO

Horácio Paiva

Não há depoimento maior, mais forte e mais contundente do que a morte, ante a qual todas as palavras empalidecem. Alan Seeger, poeta norte-americano que morreu durante a I Guerra Mundial, aos 28 anos de idade, na França, escrevera, na véspera de sua morte em combate, um belo poema, intitulado “Rendez-Vous”, cujos versos iniciais ficaram mundialmente famosos. Continham, além da beleza, palavras proféticas:

“Amanhã terei um encontro com a morte
e a esse encontro não poderei faltar…”


A morte é o nosso limite físico. E, na emoção dos que ficam, amplia a reflexão e o julgamento. Montaigne, em seus Ensaios (Livro Primeiro, Capítulo XIX), diz: “Deixo que a morte se pronuncie sobre minhas ações; por ela se verá se as minhas palavras saem dos lábios ou do coração.” E, ainda, ao tratar da perda de um ente querido: “Morrendo ultrapassou mais gloriosamente do que sonhara a fama e o poder a que aspirava em vida.”


A intensa comoção provocada pela morte do inesquecível amigo Benito Barros mostrou o quanto ele era querido em nossa comunidade. Suponho que mais do que ele próprio sabia. A sua dimensão social e política agigantou-se. Provou que a sua voz – denunciando erros, injustiças e hipocrisias políticas – não era uma voz que clamava no deserto. A cidade, que nem sempre se manifestava, escutava-o em silêncio, mas atentamente. Se não queria o confronto, se não adotava a polêmica de suas posições – por acomodação ou por parecer-lhe inadequadas, ora certas, ora erradas -, entendia, porém, necessário o açoite de seu agitado e profético clamor.

Como intelectual, era um afilhado de Rimbaud, e, a exemplo de Augusto dos Anjos, flertava com a morte, naquele sentimento ao mesmo tempo romântico e beatnik, o que mais claramente se vê em seu livro Réquiem para o Infinito. Para não exilar-se em sua própria cidade e não sentir-se adstrito ao seu dia a dia, ao tédio, aos seus limites existenciais e institucionais, e aos governos que contestava, criou, para si próprio, com senso de humor e ironia, uma fábula, refúgio opcional à realidade em que vivia, e para lá convidou os seus amigos: o Império da Casqueira (nome inspirado em uma das ilhas do delta do rio Assu), adotando, então, o pomposo título de imperador – o que, afinal, demonstrava que a ilha continuava política, ao contrário das ilhas exclusivamente líricas, como as de Baudelaire (em Invitation au Voyage) e Bandeira (Pasárgada).


Era assim, portanto, profeta em Macau e imperador na Casqueira…


Como seu amigo, guardo de Benito muitas lembranças… De quando começou a divulgar os seus poemas, dizendo que eram traduções que fizera de um poeta americano morto prematuramente; de sua campanha vitoriosa como candidato a vereador no início da década de 1980, numa das trincheiras em que lutávamos contra a ditadura; de seu entusiasmo com a leitura dos poemas de Constantinos Kaváfis, poeta grego de quem antes eu muito lhe falara; de seus elogios e insistência para que eu publicasse o meu livro Navio entre Espadas; de sua emoção ao ouvir o meu relato da visita que fizera a seu pai, Afonso Barros (de quem certamente herdara a verve e o virtuosismo verbal), em seu leito de morte num hospital de Recife…
Inventamos o tempo e não o compreendemos. Santo Agostinho dá-nos notícia de que, para DEUS, ele não existe. Também penso assim, na eternidade estática e, aos nossos olhos, dinâmica. Até o reencontro em DEUS.


Benito vive, viva Benito!


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NÃO É FAKE NEWS A COMPRA DAS TESOURAS

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O Governo do Estado parece não conviver muito bem com o que não lhe é agradável aos olhos e ouvidos. Armou uma guerrilha digital para tentar desqualificar quem ousa publicar algo que possa ser indigesto à administração Estadual. O contraditório é o alimento da democracia. O blog admite erros e aceita sem problema o contraditório. Já o Governo…

Para desqualificar a matéria da compra de tesouras, o Governo usou a rede oficial para desmentir e dizer que era Fake News. Mas não é Fake News. É verdadeira a informação contida na edição do BLOGTULIOLEMOS, de 19/04/21. Está lá, no Diário Oficial do Estado de terça-feira, 23 de março de 2021. São 2.035 caixas com 24 unidades de tesouras em cada caixa, o que totaliza 48.840 tesouras.

A governadora pode até nem comprar as quase 50 mil tesouras e os 5.000 estiletes de uma só vez, mas alguém de seu governo fez uma previsão de compra de toda essa mercadoria. Portanto, não é FAKE NEWS.
Dizer que a nota publicada no blog é FAKE NEWS é querer enganar a população. Quem quiser constatar se o governo da filha de Seu Severino quis ou não se habilitar para a compra de quase 50 mil tesouras (4.200 cxs com cada caixa contendo 24 tesouras) é só consultar o Diário Oficial do Estado.

Material extraído do Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte

O blog admite que está equivocado o termo “comprou”, pois a compra na verdade ainda não se concretizou. Mas vai se concretizar e está prevista de forma oficial. O resto é tentativa vã de desqualificar quem tem coragem de fuçar o intestino governamental. Mas o blog não se abala e nem muda sua posição: Não é Governo e nem oposição. É independente para falar a verdade; que desagrade o Governo ou a oposição. 


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DISCUSSÃO NA POLÍTICA NACIONAL: TONHO DA LUA E CALCINHA APERTADA

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O filho do presidente, vereador pelo município do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), usou o Twitter para afirmar que a alta no valor de produtos como óleo de soja está associada a um aumento de impostos, feito por governadores:

“O Presidente diminui impostos de combustíveis, alimentos e medicamentos, então os santos governadores aumentam os seus… então, a turma do quarto escuro junto com grande parte da mídia coloca a culpa em quem? Uma caninha 51 e uma calcinha de lycra tamanho P para quem errar”, publicou o vereador.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu o comentário, chamando o vereador de Tonho da Lua, em alusão ao personagem com problemas psiquiátricos da novela Mulheres de Areia, exibida pela TV Globo. Doria disse que “até Ruthinha [outra personagem da trama] sabe que a culpa dos preços altos é do papai”.

Doria ressaltou ainda que só a família que vive de rachadinha não sofre com aumento dos preços”. O governador de São Paulo incluiu na sua publicação uma lista com itens de alimentação que sofreram inflação, além de sua calça apertada, e culpou o presidente Bolsonaro pela alta.


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CURTINHAS DO BLOG

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OPERAÇÃO

A operação deflagrada pelo MP na manhã desta terça-feira, provocou um alvoroço grande na classe política. De cara, envolveu um vereador de Parnamirim e um deputado Estadual. No início, circulou a informação da prisão do deputado Souza, o que não se concretizou.

VOTO

Na verdade, a operação Fura-fila nasceu de denúncias do uso político do cargo que era ocupado pelo vereador Diogo Rodrigues. Usava a função para conseguir transformar favor em voto.

SILÊNCIO

A Câmara de Parnamirim emitiu nota que não falava nada com nada. O corporativismo fala mais alto. Porém, a instituição é maior que as pessoas. O que será que a Câmara vai fazer? Vai afastar o vereador preso? Vai ficar quieta para deixar baixar a poeira e ficar tudo na mesma?

ASSEMBLÉIA

No caso da Assembleia Legislativa, o silêncio foi ainda maior em relação ao deputado Souza.

VÍDEO

Por falar em Souza, o deputado de Areia Branca gravou um vídeo em que apresenta sua versão dos fatos. Aparentou tranquilidade e disse que os contatos que eram feitos por seu gabinete, se limitavam a busca de informações sobre exames para pacientes que o procuram.

ENVOLVIMENTO

A investigação tramitou em segredo de Justiça. O sigilo tenta evitar ação externa. Por enquanto, detalhes específicos do envolvimento de Souza não foram divulgados. Dependendo do que venha do MP em relação a troca de mensagens ou conversas gravadas, pode ser fatal para o parlamentar.

ZERO

As cidades de Guamaré, Brejinho, Jandaíra, João Câmara e São Miguel do Gostoso, tiveram a cota do FPM bloqueada. Zero na conta. A que menos sofre com esse tipo de bloqueio é Guamaré, que tem no ICMS sua mais alta fonte de recursos.

ANULAÇÃO

MP pediu anulação de um pregão presencial da Prefeitura de Macaíba. Cheiro de ilegalidade e outros problemas.

PRIVATIZAÇÃO

A deputada Federal Natália Bonavides se posicionou contra a privatização dos Correios. Mas, justificou a posição pelo momento atual: “O que é urgente neste momento? Vacinas, auxílio emergencial e a proteção da vida ou a privatização de empresas públicas? Enquanto lutamos contra a pandemia, a direita tenta neste momento aprovar a urgência do projeto de privatização dos correios. Somos contra!”

CULPA

O Governo Fátima Bezerra culpa o prefeito Álvaro Dias pela desorganização que provocou falta de vacina para os natalenses. A defesa do prefeito foi fraca. Não convenceu e carrega a culpa. Nessa, a filha de Dona Luzia ganhou para o pai de Adjuto.

GRANA

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, quer a secretaria administrada pelo filho com muita grana. Abriu crédito suplementar de 6 milhões de reais para a secretaria de Trabalho e Assistência Social.

CANDIDATURA

Por falar no filho do prefeito, o delegado secretário Adjuto Dias tem realizado trabalho de visibilidade positiva de sua secretaria. Com tempo suficiente para firmar a imagem e os contatos no interior, o filho de Álvaro tem tudo para ser eleito deputado Estadual.

GRAMPO

A secretaria de Segurança Pública contratou a empresa Digitro Tecnologia para dar suporte técnico ao Guardião, plataforma que grava as conversas determinadas por decisões judiciais.

PUNIÇÃO

A secretaria de Saúde do Estado puniu a Sama, Serviços de Assistência Médica Ambulatorial por descumprimento de parcial do contrato. Pena de advertência com multa de R$ 172 mil.


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CPI: ROTEIRO PRÉVIO PREVÊ QUEBRAS DE SIGILO, ACAREAÇÕES E AUDIÊNCIAS COM AUXILIARES DE BOLSONARO

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Minuta do plano de trabalho, elaborada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), ainda será submetida a votação. CPI da Covid iniciará trabalhos no dia 22 ou 27.

A versão preliminar do plano de trabalho da CPI da Covid prevê acareações, quebras de sigilo e a convocação dos principais auxiliares do presidente Jair Bolsonaro para prestarem esclarecimentos sobre ações e eventuais omissões do governo federal no enfrentamento ao coronavírus.

O programa, que servirá como uma espécie de guia para os trabalhos da comissão, foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), um dos membros da CPI. O senador colheu sugestões feitas por diversos membros do colegiado, entre os quais os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), cotados para assumir a presidência e a relatoria do colegiado, respectivamente.

“Foi uma solicitação feita pelos colegas da comissão para que eu compilasse as sugestões. Servirá para a CPI ter um ponto de partida”, explicou o senador Alessandro Vieira. Conforme o plano de trabalho, estão no alvo da CPI os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Economia, Paulo Guedes, que podem ser convocados para prestar depoimento como testemunhas.

No caso de Queiroga, a intenção é que ele seja chamado a dar explicações sobre a escassez de medicamentos e de insumos que compõem o chamado kit intubação; sobre a atual demanda de oxigênio no país; sobre a distribuição pelo governo federal de medicamentos sem eficácia comprovada; e sobre a aquisição de vacinas.

De acordo com o plano de trabalho, Paulo Guedes seria chamado para dar explicações sobre os recursos gastos com o auxílio emergencial e as medidas econômicas direcionadas à população mais vulnerável.

Há ainda a previsão de convocação de todos os ex-ministros da Saúde – Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello –, do ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Fábio Wajngarten. O ex-comandante do Exército, general Edson Pujol, também está entre os alvos da comissão.

Conforme o plano, a proposta é que ele compareça à CPI para dar esclarecimentos sobre a fabricação de cloroquina pelo Exército e o custeio de insumos, visto que o Tribunal de Contas da União (TCU) apura se houve superfaturamento na compra dos insumos para a produção do medicamento.

Para apoiar as investigações, o plano de trabalho prevê acareações entre testemunhas e a possibilidade de quebras de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de dados. Na minuta, propõe-se a criação de sub-relatorias conforme a divisão de quatro pontos-chave que serão investigados pela comissão:

  • Vacinas e outras medidas para contenção do vírus
  • Colapso da saúde em Manaus
  • Insumos para tratamento de enfermos
  • Emprego de recursos federais

O plano ainda é uma versão preliminar e pode ser submetido a alterações. O documento final será levado a votação durante a primeira reunião da CPI, prevista para o dia 22 ou 27, conforme calendário do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na sessão inaugural, serão votados também os nomes do presidente e do vice-presidente da comissão. No mesmo dia, também será indicado o relator dos trabalhos.

Medidas sanitárias

O plano de trabalho reforça que a instalação da CPI se dá no momento mais grave da pandemia e que, por isso, é “prudente” que os trabalhos aconteçam de maneira virtual. Os trabalhos do próprio Senado, que desde o ano passado adotou o sistema remoto de votação, são usados como exemplo para sustentar a viabilidade das sessões virtuais.

Há casos, porém, em que as reuniões poderão ocorrer de maneira semipresencial, como as acareações. “Audiências públicas e oitivas de testemunhas convocadas na qualidade de informantes poderiam ocorrer remotamente. Com relação às testemunhas que prestem compromisso e a eventuais acareações, os trabalhos podem funcionar de forma semipresencial, com apenas alguns dos senadores in loco”, prevê a minuta do plano de trabalho.

Estados e municípios

Inicialmente, a CPI previa investigar somente atos do governo federal durante a pandemia. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acatou a proposta de apurar também os repasses federais para estados e municípios para o combate ao coronavírus, o que acabou ampliando o escopo da comissão.

Para esse caso, o plano de trabalho prevê o depoimento de algum representante do Fórum de Governadores; de membros dos ministérios da Saúde, Economia, Defesa e Cidadania; da Secretaria de Controle Externo da Saúde do Tribunal de Contas da União; da Controladoria Geral da União e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Também está previsto no plano a requisição de informações a tribunais de contas e ao Ministério da Saúde para que sejam discriminadas as informações orçamentárias e financeiras de recursos repassados pela União aos entes federativos.

O prefeito de Manaus, David Almeida, é o único que aparece listado nominalmente no plano de trabalho. Almeida deve ser instado a dar explicações sobre o colapso na saúde que levou à falta de oxigênio na região, detalhar a aplicação da verba federal e se o dinheiro foi suficiente e enviado de maneira tempestiva.

Por: G1, Brasília – Marcela Mattos.


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CURTINHAS DO BLOG

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SILÊNCIO

Toda vez que o deputado/ministro Fábio Faria for falar a respeito do Governo do RN, precisa escolher melhor o tema e fazer uma rápida pesquisa para saber se o assunto não é indigesto ao seu pai, ex-governador Robinson Faria. As escolhas recentes dos temas viraram bumerangue negativo.

SOBERBA

Claro que o efeito Lula ajuda Fátima Bezerra. O problema é que o povo do Governo já está comemorando como se tivesse vencido o pleito de 2022. Calma pessoal. A soberba é amiga íntima do fracasso. 

DUPLA FACE

O deputado Ezequiel de Souza é visto por setores do Governo Fátima como inconfiável politicamente. O motivo seria o fato de o presidente da Assembleia ser governista, mas sempre ter seu nome vinculado a planos da oposição.

VOZ

A governadora Fátima Bezerra carece de uma voz de credibilidade para ser o para-choque da gestão. Por enquanto, o Governo ecoa um silêncio ensurdecedor sem rosto.

CONTRATO

Diário Oficial do Estado publica contrato da Agência Reguladora de Serviços Públicos com a Funpec, Fundação de Pesquisa da UFRN. O objeto é a realização de um estudo técnico relacionado “à revisão tarifária do setor de saneamento básico, no âmbito do abastecimento de água e esgotamento sanitário. Vai receber R$ 338 mil pelo estudo que vai furar o bolso do cidadão.

JUSTIÇA

Frase do jornalista Ricardo Noblat: “Não importa o que eu penso ou você pensa a respeito da decisão do Supremo que anulou as condenações de Lula. Decisão judicial é para ser cumprida. Sem o império da lei, a sociedade voltaria à Idade da Pedra. É melhor uma justiça imperfeita e por vezes contraditória a nenhuma.”

ADITIVO

A Fundação da UERN fez o terceiro termo aditivo ao contrato com a Link Card Administradora de Benefícios. Prorrogou o contrato por mais 12 meses e aditivou o valor em 410 mil reais. Pra que será esse dinheiro? A empresa tem sede em Buri, São Paulo.

DISPENSA

A Prefeitura de Natal, através da secretaria de Saúde, comprou mais de 10 milhões de reais em medicamentos. Tudo com dispensa de licitação. É legal e é possível diante da necessidade. Mas um olhar apurado, mostra direcionamento claro para determinadas empresas.

APELIDOS

Irreverente em tempo integral, sempre com a língua afiada, o ex-vereador Luiz Almir já carimbou o prefeito de Natal, Álvaro Dias e a governadora do RN, Fátima Bezerra, com seus respectivos apelidos: “Álvaro Covid e Fátima Cadeado.”

DÓLARES

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante republicou um edital de licitação para gastar 34 milhões de dólares de um empréstimo feito no Banco de Desenvolvimento da Bacia do Prata, Fonplata. O objeto do contrato é executar a obra de implantação da rede de distribuição de água da cidade. A data do novo certame é 06 de maio. Estranho é não ter aparecido nenhuma empresa interessada nas publicações anteriores.

DE OURO

O Governo do Estado, usando dinheiro do Banco Mundial, está ‘reestruturando’ o Posto Fiscal de Canguaretama. Chama a atenção o valor da obra: “R$ 9.467.131,03 (nove milhões, quatrocentos e sessenta e sete mil, cento e trinta e um reais e três centavos). Ou seja: Quase 10 milhões de reais por uma reforma?

LUXO

A CAERN contratou a empresa ACC Construções para fazer a “reforma dos banheiros da Administração Central” da empresa. Pela ‘reforma’, a CAERN vai pagar 250 mil reais. Deve ser um luxo só esses banheiros da CAERN. Vai virar point para os trabalhadores da empresa.

FILMAGEM

Secretaria de Saúde do Estado pegou uma carona na licitação feita pela Prefeitura de Taipu e vai pagar quase 300 mil reais a uma empresa que presta serviços de microfilmagens. Que tipo de microfilmagem vão realizar, não foi dito ainda.

MACAÍBA

Ministério Público na cidade de Macaíba investiga contratação de professores pela Prefeitura com pagamento abaixo do piso salarial. O MP instaurou inquérito civil para apurar também a legalidade na contratação de empresa para o ‘fornecimento’ de professores para a rede municipal de ensino via pregão presencial. O inquérito ganhou o número 04.23.2108.0000004/2021.


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O EFEITO LULA SOBRE A ELEIÇÃO DO RN

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A decisão do Supremo Tribunal Federal, de anular as condenações do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, terá consequências na política nacional e também na política dos Estados. Afinal de contas, para todos os efeitos práticos de multiplicação da notícia e da imagem, Lula é inocente e foi injustiçado. E a solidariedade ao injustiçado na política tem um efeito extremamente forte.


No RN não será diferente. Lula sempre foi muito forte e até decisivo nas eleições do Rio Grande do Norte. Quem não lembra do pleito em que Wilma de Faria votou no PDT no primeiro turno, mas recebeu o apoio de Lula no segundo turno ao anunciar o voto no petista e participou daquele comício gigantesco e memorável ao lado do antigo Machadão, em que Mineiro, mesmo à contragosto, gritou: “Agora é Lula, agora é Wilma”.


Na história mais recente, Lula foi decisivo para a vitória de Robinson Faria sobre Henrique Alves no segundo turno. O pai de Fábio montou a chapa com Fátima Bezerra para o Senado, tendo Henrique e Wilma do outro lado. No primeiro turno, a irmã de Tetê derrotou a mãe de Márcia e garantiu a cadeira de oito anos. No segundo turno, Robinson usou a força de Fátima e do PT para fazer Lula gravar um depoimento em apoio ao seu nome. Lula gravou uma entrevista com Robinson como se fosse dois
amigos de infância.

O efeito Lula explodiu no interior e terminou de matar a candidatura de Henrique, que carregava forte rejeição. Em 2022, caso esse cenário de Lula Livre e Inocente persista, Fátima Bezerra terá o maior e mais forte cabo eleitoral para sua reeleição. Com um detalhe: Lula não era íntimo ou sequer amigo de Wilma e ou de Robinson. Com Fátima é diferente. Dá liga. A palavra de Lula sobre Fátima é forte e passa credibilidade.


Atualmente, Maria de Fátima Bezerra já não vislumbra adversários com poder de fogo para abatê-la nas urnas. Com o Bolsonarismo em queda livre, um Governo sem escândalos e com Lula debaixo do braço, a irmã de Tetê tem tudo para emplacar novo mandato. Porém, tudo isso é hoje. Em política, tudo pode mudar da noite para o dia. Aliás, com as redes sociais em efervescência, tudo pode mudar de um segundo para o outro. É aguardar.


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SEM COLIGAÇÃO, DEPUTADOS FEDERAIS TERÃO DIFICULDADES DE REELEIÇÃO

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Os atuais integrantes da bancada federal do RN na Câmara, em Brasília, terão enormes dificuldades para permanecer em seus respectivos mandatos. Além da atuação pífia de alguns, a falta de coligação proporcional será um grande obstáculo para a reeleição. Afinal, nenhum integrante da bancada tem voto suficiente para atingir o coeficiente eleitoral e garantir sua vaga.

Dessa forma, será uma luta gigante dos atuais parlamentares (Benes Leocádio, Beto Rosado, Fábio Faria, General Girão, Rafael Motta, João Maia, Natália Bonavides e Walter Alves) em busca de candidatos que sirvam para ser ‘esteira’ na corrida eleitoral. O ‘esteira’ já sabe que não será eleito, mas consegue votos para somar com os demais e possibilitar chegar ao coeficiente e garantir a vitória de pelo menos um, o ‘dono’ do partido.

Em todos os partidos, essa é a realidade nua e crua. O desespero já toma conta de alguns que não conseguem encontrar ‘esteira’ para fazer de escada em sua corrida pela permanência do mandato. Os bastidores do poder sinalizam que o Congresso poderá mudar a lei eleitoral e voltar a permitir coligações proporcionais. Só o tempo dirá. Enquanto isso não acontece, a correria é grande em busca de candidato laranja e candidato esteira.


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BENES LEOCÁDIO PODERÁ DEIXAR ATUAL PARTIDO PARA TENTAR REELEIÇÃO

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Eleito o deputado Federal mais votado do RN em 2018, com 125.841 votos, o que correspondeu a um percentual de 7,82 % dos votos válidos do Estado, Benes Leocádio passou a maior parte de sua vida pública no PMDB. Depois, passou pelo PP, voltou ao PMDB, pousou no ninho dos Tucanos e se filiou no PSDB, mas foi candidato pelo PTC, partido que deixou um ano após ser eleito. Hoje, é filiado ao Republicanos, partido que tem somente em Benes, sua estrela principal; e única.


Como ser reeleito se não dispõe de outros candidatos a somar votos para conquistar o coeficiente eleitoral? Esse dilema o ex-prefeito de Lages está enfrentando e não vislumbra muita perspectiva, a não ser trocar novamente de partido e se filiar numa legenda que lhe possibilite a reeleição.


Mas há outro problema em uma nova filiação partidária: O comando. Hoje, os políticos do RN tratam os partidos como propriedade particular, com o chicote na mão para manter seus espaços. Fazem todo tipo de negociação ou negociata sem dar a menor satisfação aos filiados.


Portanto, não é somente se filiar em outro partido. Qual? Terá o comando no Estado? Qual a relação desse partido com o Governo Federal? São questões que Benes Leocádio terá que avaliar muito bem para manter sua cadeira em Brasília, pois sua atuação tem sido extremamente produtiva, com frutos concretos para muitos municípios do Estado.


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GENERAL GIRÃO JÁ NÃO TERÁ MAIS O APELO DO NOVO. REELEIÇÃO DIFÍCIL

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Em 2018, a avalanche da ‘novidade’ do presidenciável Jair Messias Bolsonaro, carregou, em todos os estados do Brasil, dezenas, centenas de novos candidatos que foram eleitos de forma surpreendente, alicerçados no discurso fácil do então PSL que iria mudar o País de ponta a ponta.


No RN, o General Girão foi o ‘escolhido’ do segmento Bolsonarista para ser eleito. Obteve 81.640 votos só na base do ‘gogó’, replicando as promessas do Capitão e fortalecendo o discurso radical da extrema direita no Estado.

Eleito Deputado Federal, Girão surfou na onda Bolsonarista até pouco tempo, quando a gestão do presidente era bem avaliada pela grande maioria da população. Mas hoje, só isso já não é suficiente para Girão renovar o mandato. Pelo contrário. Com Bolsonaro em baixa, Girão terá que encontrar um discurso e uma plataforma capazes de conquistar semelhante votação de 2018.

Sem candidatos potencialmente fortes em seu partido, o PSL, Girão terá que usar mais que o discurso agressivo contra a governadora Fátima Bezerra. Bater na irmã de Tetê pode até dar ibope, mas dificilmente produzirá votos que proporcione um novo mandato. General da reserva, Girão poderá entrar no banco de reserva da política potiguar logo depois do primeiro jogo oficial.


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FILHO DE GARIBALDI TEM DOIS PESADELOS: HENRIQUE ALVES E A FALTA DE CANDIDATOS NO MDB

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O deputado Federal Walter Alves tenta renovar seu mandato, mas terá pela frente duas situações que lhe tiram o sono da tranquilidade: o primeiro pesadelo de Waltinho é o primo Henrique Alves, que foi preso por corrupção e ficou fora de combate durante algum tempo.


Porém, como a política é feita de mudanças, representada pela metáfora das nuvens, imortalizada pelo político mineiro Magalhães Pinto, que dizia: “Política é como nuvem. Você olha e está de jeito. Olha de novo e já mudou”. Desse modo, o filho de Aluízio Alves viu na decisão do STF que livrou Lula das condenações da Lava Jato, um salvo conduto para voltar por cima e reconquistar a cadeira que ocupou por 11 mandatos em Brasília. Lula Livre, Henrique eleito.


Henrique Alves é o filho do maior político da história recente do RN, ex-deputado e ex-governador Aluízio Alves. Tem dinheiro para pavimentar sua campanha, tem discurso emocional e poderá ter mais votos que Waltinho, deixando o filho de Garibaldi na suplência.


Outro pesadelo de Waltinho é igual ao dos demais integrantes da bancada hoje: a falta de candidatos que sirvam de esteira para puxar votos e atingir o coeficiente eleitoral. Na eleição de 2018, o filho de Garibaldi obteve 79.333 votos, que foram somados aos outros três candidatos do MDB: Dra Kátia Nunes, que obteve 6.680 votos; Leila Teixeira, que teve 3.309 votos e Clebão de São Miguel, que somou 3.110 votos. Dessa forma, a soma do MDB para federal foi de 92.432 votos.

Acordado, o filho de Garibaldi vê grandes obstáculos pela frente. Dormindo, tem pesadelo com o primo Henrique tomando sua cadeira.


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RAFAEL MOTTA TERÁ QUE TER MAIS QUE HABILIDADE EM ESPORTES RADICAIS PARA MANTER A CADEIRA

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O filho de Ricardo Motta tem se destacado com posições firmes em temas polêmicos. Sua atuação tem sido elogiada. Porém, atuação parlamentar nunca foi garantia de manutenção de mandato.


Adepto dos esportes radicais como asa delta e rapel, Rafael Motta terá que ter muito mais que habilidade e coragem. Precisa ter muito mais voto que imagina. Seu partido não dispõe de nomes com potencial eleitoral suficiente para garantir votação expressiva para conquistar o coeficiente eleitoral. Na eleição de 2018, Motta foi bem votado, alcançando a marca de 82.791 votos.


Portanto, a falta de coligação proporcional deixou os partidos na dependência de sua própria força. Como uma campanha custa muito dinheiro, não é fácil encontrar alguém disposto a apenas disputar para conseguir votos para possibilitar a vitória de outro.

O filho de Ricardo vai ter que fazer um verdadeiro rapel eleitoral para permanecer em Brasília.


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CURTINHAS DO BLOG

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SILÊNCIO

Toda vez que o deputado/ministro Fábio Faria for falar a respeito do Governo do RN, precisa escolher melhor o tema e fazer uma rápida pesquisa para saber se o assunto não é indigesto ao seu pai, ex-governador Robinson Faria. As escolhas recentes dos temas viraram bumerangue negativo.

SOBERBA

Claro que o efeito Lula ajuda Fátima Bezerra. O problema é que o povo do Governo já está comemorando como se tivesse vencido o pleito de 2022. Calma pessoal. A soberba é amiga íntima do fracasso.

 

DUPLA FACE

O deputado Ezequiel de Souza é visto por setores do Governo Fátima como inconfiável politicamente. O motivo seria o fato de o presidente da Assembleia ser governista, mas sempre ter seu nome vinculado a planos da oposição.

VOZ

A governadora Fátima Bezerra carece de uma voz de credibilidade para ser o para-choque da gestão. Por enquanto, o Governo ecoa um silêncio ensurdecedor sem rosto.

CONTRATO

Diário Oficial do Estado publica contrato da Agência Reguladora de Serviços Públicos com a Funpec, Fundação de Pesquisa da UFRN. O objeto é a realização de um estudo técnico relacionado “à revisão tarifária do setor de saneamento básico, no âmbito do abastecimento de água e esgotamento sanitário. Vai receber R$ 338 mil pelo estudo que vai furar o bolso do cidadão.

JUSTIÇA

Frase do jornalista Ricardo Noblat: “Não importa o que eu penso ou você pensa a respeito da decisão do Supremo que anulou as condenações de Lula. Decisão judicial é para ser cumprida. Sem o império da lei, a sociedade voltaria à Idade da Pedra. É melhor uma justiça imperfeita e por vezes contraditória a nenhuma.”

ADITIVO

A Fundação da UERN fez o terceiro termo aditivo ao contrato com a Link Card Administradora de Benefícios. Prorrogou o contrato por mais 12 meses e aditivou o valor em 410 mil reais. Pra que será esse dinheiro? A empresa tem sede em Buri, São Paulo.

DISPENSA

A Prefeitura de Natal, através da secretaria de Saúde, comprou mais de 10 milhões de reais em medicamentos. Tudo com dispensa de licitação. É legal e é possível diante da necessidade. Mas um olhar apurado, mostra direcionamento claro para determinadas empresas.


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