
Presidente do PL em Natal e pré-candidato ao Senado, o coronel da reserva Hélio Oliveira afirmou ao Diário do RN que vem cumprindo um acordo de viabilidade firmado com o senador Rogério Marinho, principal liderança do partido no Estado. Com um discurso alinhado à direita ideológica e defensor da pauta da liberdade, Coronel Hélio avalia como legítimas as movimentações de outras lideranças, mas deixa claro que está trabalhando viabilidade eleitoral para momento de formação de chapas.
“Estou cumprindo um compromisso assumido entre ambas as partes, que é a viabilidade eleitoral. O senador Rogério Marinho, que é o líder do partido no estado e da oposição nacional no Senado, foi muito claro: vamos fazer uma pesquisa no fim do ano. Então eu não estou muito preocupado. Estou apenas fazendo o que foi combinado”, disse.
Coronel Hélio reconhece que outros nomes, com maior experiência, se colocam como opções para a chapa majoritária ao Senado pela oposição. Entre eles, o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), além de Styvenson Valentim (PSTU), tido como certo por ele, a partir de acordo que existe com Rogério, para disputar a primeira vaga na disputa.
Sobre a possível candidatura de Álvaro ao Senado, com apoio do PL e até do próprio Rogério Marinho, Coronel Hélio adota um tom diplomático. “Acho legítimo. Álvaro fez uma boa gestão em Natal, destravou muita coisa, e nós ajudamos muito também, na aprovação do plano diretor, do código de obras. Mas, na minha visão, Álvaro tem um perfil mais voltado ao Executivo. Ainda assim, é legítimo ele pleitear uma vaga no Senado. São duas cadeiras, afinal”, avaliou.
No entanto, ao pleitear o espaço para disputar uma das duas vagas, Coronel garante que tem recebido apoio de lideranças do próprio PL e da base bolsonarista no Estado. Entre os nomes citados, estão o deputado federal general Girão, a pré-candidata a estadual Ludmilla Oliveira, de Mossoró, e o Coronel Brilhante, pré-candidato a deputado federal.
“Agora é que está começando a chegar o apoio de alguns parlamentares. Meu projeto é coletivo. É o projeto da força democrática pela direita, a raiz, vamos dizer assim, do Estado. Eu pautei minha campanha conversando com o povo. Meu discurso é a coerência”, diz.
Ele afirma que sua candidatura não nasceu por vaidade, mas por um chamado político-ideológico, como defensor da liberdade e da democracia nos moldes defendidos pela ala mais conservadora. Ele define seu papel como ideológico dentro das premissas do bolsonarismo.
“Sempre fui um apoiador de bastidor, só entro realmente quando eu sou chamado e quando, efetivamente, existe uma pauta ideológica muito forte, quando alguém ameaça a nossa democracia, quando alguém ameaça a nossa liberdade. Eu sou um ferrenho defensor da liberdade, um ferrenho defensor da democracia. Então, eu me preocupo muito com o futuro do Brasil”, garante.