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BANCADA DO GOVERNO SE AUSENTA DO PLENÁRIO E ALEGA ‘GOLPE’ DA OPOSIÇÃO

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Na sessão da manhã desta quarta-feira, 14 de julho, a bancada do Governo Fátima Bezerra na Assembleia Legislativa simplesmente desapareceu do plenário para não dar quórum e impedir a instalação da CPI da Covid. 13 parlamentares do Governo foram considerados ausentes na verificação de quórum, com 11 presentes.

Os ausentes foram: Albert Dickson, Doutor Bernardo, Eudiane Macedo, Francisco do PT, George Soares, Hermano Moraes, Isolda Dantas, Jacó Jácome, Kléber Rodrigues, Raimundo Fernandes, Souza, Ubaldo e o ‘Papa’ Vivaldo Costa.

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O líder do Governo na Assembleia, deputado Francisco do PT, conversou com o blog Tulio Lemos e justificou a atitude da bancada em obstruir a votação:

“Nós da bancada do governo estamos questionando a forma como esse blocão se constituiu a partir de uma intervenção de fora para dentro da Assembleia. E há ações judiciais em andamento, contestando a intervenção do PSD, feitas pelos deputados Jacó Jácome e Vivaldo Costa. Essa é uma situação que proporcionou a construção de uma maioria de forma intervencionista. E é sobre isso que temos resistido na Assembleia Legislativa.”

Blog Tulio Lemos: Mas isso não passa a ideia de que o Governo está temendo o início da CPI? Essas discussões não poderiam ser em paralelo, até porque a formação do bloco não significará nada na prática.

Francisco do PT: O problema, Tulio, é que a constituição desse blocão na forma que se deu, uma manobra intervencionista, um golpe articulado de fora para dentro da Assembleia, ele tem sim interferência na composição da CPI. Essa manobra afeta a correlação de forças na CPI, afeta a quantidade de deputados da bancada do Governo e da oposição na CPI. Nós não estamos discutindo questão de mérito. O que causa pra nós indignação e estranheza é o fato de nós, da bancada do Governo, somos maioria, e por uma manobra golpista, a oposição se torna maioria na CPI através da intervenção patrocinada pelo ex-governador Robinson Faria. O mesmo Regimento que prevê a CPI como instrumento das minorias, e nós não questionamos isso, ele também prevê regras para se constituir blocos, regras para se constituir composições dessas comissões e isso nós avaliamos que não estão sendo respeitadas. Entendemos que é um direito nosso discutir isso até que de fato seja corrigido aquilo que nós estamos apontando como falhas dos procedimentos regimentais.


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