O grupo que faz oposição ao Governo Fátima Bezerra já tentou e testou vários nomes para assumir o papel de protagonista na disputa majoritária no pleito do próximo ano. O nome mais recente ventilado nos gabinetes oposicionistas é o do deputado Federal Benes Leocádio.
Os argumentos utilizados pelos apoiadores de Benes é que ele tem capilaridade no interior do Estado, pois já foi prefeito e presidiu a FEMURN, a Federação dos Municípios do RN e foi o deputado mais votado da bancada potiguar no último pleito. Esses são argumentos positivos e ditos ao próprio para convencê-lo a aceitar o desafio.
Argumento que ainda não foi dito de forma explícita é que a reeleição de Benes é muito difícil, pois ele não terá as mesmas bases que o elegeram em 2018, perdeu muitos apoios e as circunstâncias são outras, sem o componente emocional que teve um peso extraordinário em sua vitória.
Nesse caso, sem vislumbrar chances de permanecer em Brasília, o deputado Benes Leocádio poderia ser o candidato da oposição contra Fátima. O que ele teria a perder? Nada. Avaliam possíveis apoiadores.
Na verdade, Benes Leocádio é um nome limpo, tem bom trânsito em todas as correntes políticas do Estado, sintonizado com prefeitos e lideranças interioranas e tem discurso fácil.
Os nomes que realmente teriam peso de impacto político eleitoral não aceitam o desafio. Carlos Eduardo, ex-prefeito de Natal diz que pode ser candidato ao Governo ou ao Senado; perdeu o apoio público de quem seria seu maior aliado, o atual prefeito da capital, Álvaro Dias.
Rogério Marinho, o ministro do Desenvolvimento que está trazendo obras e recursos para o RN, foi lançado pelo prefeito de Natal como candidato a governador. Mas fingiu que não ouviu. Rogério quer viabilizar uma chapa competitiva para concorrer ao Senado.
O próprio prefeito Álvaro Dias, considerado o nome mais forte da oposição, já disse e repetiu que não disputará nenhum cargo na eleição do próximo ano.
Os demais nomes não passaram de balão de ensaio para testar a reação do eleitorado. Não houve reação.
Portanto, o nome de Benes poderá ser emplacado como o candidato da oposição ao Governo do Estado. A vaga de candidato ao Senado, seria ocupada por um dos ministros potiguares, pois hoje ela é disputada internamente entre os ministros Rogério Marinho e Fábio Faria. Um deles seria o candidato. A vaga de candidato a vice seria negociada com os demais partidos aliados.
Mas, para que o plano da cúpula oposicionista siga em frente, é preciso que Benes sinalize que aceita o desafio. A partir daí, o palanque seria construído e as condições postas para a criação de uma chapa realmente competitiva.
Será que Benes aceita?
Fraco!! Se a oposição só tem benes como forte então estão mais fraco do que caldo de batata
Fraco não fez nada como deputado votou contra os aposentados agora vai receber o troco do povo!