Quando se avizinha o pleito eleitoral do próximo ano, deputados tentam colocar em apreciação a reforma política e eleitoral. O debate é visto por especialistas como uma cortina de fumaça para o afrouxamento de outros pontos da legislação.
Segundo matéria do jornal Estadão, “Há três comissões na Câmara debatendo alterações na legislação política e eleitoral. Entre as propostas estudadas está a flexibilização da Lei das Inelegibilidades – que foi tornada mais rigorosa pela Lei da Ficha Limpa, em 2010 – e um freio ao poder do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de editar resoluções. Entre as propostas recicladas estão a implantação da impressão do voto eletrônico, a substituição do atual modelo eleitoral (o proporcional) para o chamado distritão e a volta do financiamento empresarial das campanhas”.
Apesar desse movimento estar capitaneado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, considerado também o líder do Centrão, as três propostas já foram rejeitadas pela própria Câmara.