Deputado Albert Dickson na fila para a vacinação – Foto: Reprodução
O deputado estadual, Albert Dickson (Pros), conhecido em todo o Brasil por ser defensor do “tratamento precoce” para Covid-19, se vacinou contra a doença na manhã desta segunda-feira (17) na unidade para pedestres montada no Shopping Via Direta, na zona sul de Natal. Em fevereiro deste ano, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa, Dickson que a ivermectina tem maior capacidade profilática contra a Covid-19 que as vacinas Coronavac e Oxford.
Albert Dickson, que também é médico oftalmologista, foi alvo de diversas reportagens sobre a divulgação feita por ele de medicamentos sem comprovação científica (como ivermectina e cloroquina) para o combate da infecção causada pelo novo coronavírus — o causador da Covid-19.
Em 10 de fevereiro deste ano, o deputado defendeu a ivermectina para o tratamento profilático da Covid-19. Ele justificou, sem trazer qualquer comprovação científica, que o medicamento tem 90% de “resolutividade” contra a doença, o que, segundo o parlamentar, é mais eficaz que duas das vacinas aplicadas em Natal — Coronavac e Oxford.
“Em uso profilático, a ivermectina tem 90% de resolutividade. Hoje, a Coronavac tem 50% após a segunda dose. Eu não sou contra vacinas, mas estou trazendo os resultados. A de Oxford chega a 70%. Na África do Sul, após a mutação [do coronavírus], já se proibiu a de Oxford. Com a mutação, a vacinação não está garantindo a resolutividade”, disse o deputado.
A última polêmica do deputado foi a reportagem da BBC Brasil que denunciou o fato de o parlamentar fazer atendimento por meio de whatsApp em troca de “likes” no canal de Youtube do canal.
Segundo imagens feitas por usuários do Twitter, o deputado Albert Dickson foi imunizado com a vacina contra a Covid-19 na unidade do Shopping Via Direta, na Zona Sul. Nesta segunda-feira (17), a Secretaria Municipal de Saúde iniciou a vacinação de pessoas diagnosticados com comorbidades a partir dos 30 anos.
Iniciada em grande parte do País nas últimas semanas, a vacinação contra a covid-19 da população com comorbidades provou uma corrida por atestados médicos e até mesmo suspeitas de fraudes. Possíveis casos de “fura-fila” são investigados em Estados como Amapá e Paraíba, mas também têm sido relatados por profissionais de saúde de outras partes do País.
As comorbidades consideradas prioritárias pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) incluem doenças que atingem parte significativa da população brasileira, como diabete e cardiopatias. Porém, em alguns casos, como no da hipertensão, a imunização é permitida só para pessoas que estão em estágios mais avançados da patologia.
Ao todo, a estimativa federal é de que 17,7 milhões de pessoas de 18 a 59 anos se encaixem nesse grupo. A data de início da vacinação da população com comorbidades varia entre os Estados, que têm optado pela liberação aos poucos, geralmente pelas faixas etárias mais altas.
No Amapá e na Paraíba, procedimentos foram instaurados pelos Ministérios Públicos estaduais e o Federal, e seguem em apuração Detalhes sobre os casos não foram divulgados pela assessoria de imprensa.
Em João Pessoa, a prefeitura anunciou na semana passada que passaria a vacinar apenas pessoas com laudos médicos para comorbidades. O imunizado precisa deixar no posto uma cópia do comprovante, que será encaminhada para apuração por uma comissão municipal e outros órgãos de fiscalização.
A situação no Estado também motivou a publicação de um comunicado do Conselho Regional de Medicina. “É imprescindível que as informações prestadas pelo médico sejam verdadeiras, conforme considera o artigo 80 do Código de Ética Médica: ‘É vedado ao médico expedir documento sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade’.”
No Estado de São Paulo, por sua vez, a prefeitura de Marília informou no dia 13 que identificou que moradores apresentaram receitas de familiares ou falsificadas para conseguirem a imunização. “Estamos com uma equipe capacitada para analisar essas informações”, declarou a coordenadora de imunização, Juliana Bortoletto, em comunicado do município.
No Rio, o prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable (DEM), também relatou ter recebido denúncias de atestados e laudos falsos. Parte delas teria partido de médicos que se recusaram a fornecer o documento indevidamente, mas souberam posteriormente que um colega de profissão fez o oposto.
“Fiquem atentos, senhores médicos, vou denunciar no CRM e no MP. É uma vergonha alguns médicos se prestarem a isso. Como também sempre foi uma vergonha médico se prestar a dar atestado falso para a pessoa faltar serviço”, afirmou o prefeito em rede social
Pressão
Profissionais de outros Estados também têm relatado a pressão de pacientes para a emissão de atestados de comorbidades. Uma médica que atende em UPA de Belém e em UBS no interior do Pará contou: “Por ser recém-formada, muita gente quer se aproveitar para tentar passar a frente da fila da vacina, pedindo receita de medicamento para comorbidade e até mesmo atestado. A procura aumentou depois que liberaram a vacinação para pacientes que têm comorbidades”. Ela diz que colegas já receberam proposta em dinheiro para fazer o laudo.
Também há relatos de médicos de Sorocaba, no interior de São Paulo. Um deles, cardiologista, comentou que uma paciente de 51 anos foi ao consultório pedir um atestado para uma doença que não possui, pois alegou que precisava ser vacinada. Segundo ele, a mulher ficou insatisfeita com a recusa e disse que esperava que fosse “mais amigo” e que procuraria um médico “mais compreensivo”.
Relatos semelhantes também têm sido postados em redes sociais. “Antigamente, o pessoal queria atestado de boa saúde para praticar esportes e (prestar um) concurso público. Por causa da vacina, hoje a pedida é (por) atestado de doença. ‘Tem como me ver uma asma aí?’”, desabafou um profissional de saúde do Amapá
Laudos
Preocupada com a fraude de laudos e receitas para a vacinação de pessoas com comorbidades, a Secretaria da Saúde de São Paulo irá monitorar os números dos registros profissionais dos médicos que assinam os documentos. “No sistema Vacivida há um campo para o CRM de quem assina o laudo de comorbidade. Se percebermos, por exemplo, 300 laudos com o mesmo CRM e o mesmo código de doença, vamos alertar o conselho”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização SP, Regiane de Paula.
Falta de transparência
Ex-presidente da Anvisa e professor da Universidade de São Paulo (USP) e da FGVSaúde, o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, colunista do Estadão, avalia que a forma como o Plano Nacional de Imunização (PNI) foi desenvolvido impacta hoje na difusão de informação na pandemia. “(O plano) deveria ter sido colocado em consulta pública para que a sociedade soubesse o que estamos propondo e fazendo. O fato de isso não ter sido feito cria um clima de barata voa, de gente com dificuldade para demonstrar ter comorbidade e gente buscando facilidades”, comenta Vecina.
A falta de transparência faz, por exemplo, com que as pessoas tenham dúvidas se fazem parte ou não de algum grupo prioritário para a vacina contra a covid-19. “Não resolveria 100%, mas, certamente, se fosse mais transparente, provavelmente teríamos comunicação diferente e o povo tomando atitudes menos ruins. Quando o problema começou no Estado, aí não tem jeito”, lamenta. “Está todo mundo perdido, isso é muito ruim.”
Para ele, a prioridade neste momento deveria ser dos trabalhadores de serviços essenciais, como de atendimento em supermercados e farmácias, por exemplo, que se expõem mais ao vírus por seguirem com o trabalho presencial em toda a pandemia. “Quem está em home office não deveria tomar nesse momento (mesmo com comorbidade)”, avalia o sanitarista.
Já o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o também médico Juarez Cunha, acredita que é correta a priorização das pessoas com comorbidades por serem mais propensas ao desenvolvimento de casos moderados e graves da covid-19. “Chama a atenção desde o início da pandemia que pessoas com doenças cardiovasculares e diabete são mais afetadas”, comenta.
Cunha considera, contudo, que a lista das comorbidades apontadas no PNI pode deixar de fora pessoas com outras situações de saúde que também estão em risco, como no caso de doenças graves. Além disso, destaca que no caso das pessoas com obesidade mórbida, em que não deveria ser exigida a apresentação de atestado e afins, já que que o Índice de Massa Corpórea (calculado a partir do peso e da altura) pode ser aferido no local.
As comorbidades previstas no grupo prioritário do PNI são:
– Diabete
– Pneumopatias crônicas graves
– Hipertensão arterial resistente, hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo ou hipertensão arterial estágio
– Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D
– Cor-pulmonale crônico e hipertensão pulmonar primária ou secundária
– Cardiopatia hipertensiva
– Síndromes coronarianas crônicas
– Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico
– Miocardiopatias e pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos, pericardite crônica, cardiopatia reumática
– Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e grandes vasos
– Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas e dispositivos cardíacos
implantados
– Doença cerebrovascular
– Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica
-Imunossuprimidos: Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea, pessoas vivendo com HIV e CD4 <350 células/mm3, doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticóide e/ou ciclofosfamida, demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses, neoplasias hematológicas
– Anemia falciforme
– Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) = 40
– Síndrome de down
– Cirrose hepática.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Edson Fachin autorizou a PF a investigar as denúncias relacionadas a Dias Toffoli.
“Em 26 de fevereiro, a PF pediu pela primeira vez a Fachin o acesso às provas e o ministro encaminhou para manifestação da PGR”, diz a Folha de S. Paulo.
“Augusto Aras alegou que o pedido de compartilhamento não fazia menção a pessoas com foro no STF e foi contra a medida.
A polícia rebateu a posição da PGR e, em novo pedido a Fachin, disse que o material seria utilizado nos inquéritos abertos em 2020 com a primeira leva de depoimentos de Sérgio Cabral, em dois casos que tramitam no STJ e na ‘apuração preliminar dos relatos complementares que vêm sendo apresentados pelo colaborador’.
Em 23 de abril, Fachin expediu sua decisão em que aceitava parte do pedido da PF.”
Sucessivamente, Fachin proibiu a PF de investigar seu colega do STF.
No Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado neste 17 de Maio, o Ministro das Comunicações, Fábio Faria, usou seu perfil nas redes sociais para criticar a postura da Revista IstoÉ. Fábio Faria escreveu:
“Não existe nada mais próximo do fim para um veículo do que uma postagem desse nível. Tudo vale se for contra @jairmessiasbolsonaro ? Até homofobia? #vergonha“.
Em solenidade realizada na manhã de hoje, na sede da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), o deputado estadual Tomba Farias (PSDB) destacou que o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) está fazendo o que chamou de “a inversão do processo”, indo até aos municípios levar benefícios em áreas importantes, como a de recursos hídricos, ao invés de prefeitos irem a Brasília. O parlamentar durante todo o fim de semana acompanhou Marinho em sua peregrinação por mais de 15 municípios, os quais foram anunciados vários projetos, inclusive o da adutora de Nova Cruz, obra que vai resolver o problema hídrico de dez municípios da região Agreste e também da região do Trairi.
“Ao invés de os prefeitos estarem indo à Brasília, Rogério estar vindo na FEMURN, que é a casa do municipalismos, para trazer benefícios que envolve a questão da água, um dos setores que mais o Rio Grande precisa de apoio, pois água é vida, é emprego e geração de desenvolvimento”, disse.
O parlamentar destacou que as iniciativas de Rogério Marinho no que diz respeito à perfuração de poços tubulares e cisternas, são obras importantes para os municípios e que são bastante reivindicadas pelos perfeitos. Tomba Farias também considerou como sendo um “grande projeto” do ministério liderado por Rogério a obra de modernização da malha ferroviária da CBTU no Rio Grande do Norte, beneficiando as cidades de São José de Mipibú, Nísia Floresta e Parnamirim e cerca de 6,8 mil pessoas que vivem na região. Quem mora em São José, Nísia e Parnamirim e precisa ir a Natal está pagando mais de R$ 4. Com a obra, haverá uma realidade diferente, e esse valor vai cair pela metade ou menos da metade”, enfatiza Tomba.
“Hoje é dia de muita alegria e quero parabenizar o ministro que está fazendo pelo Rio Grande do Norte, pelo Nordeste e pelo Brasil. É uma oportunidade ímpar de união da classe política, nesse momento, em torno daqueles que têm trabalhado pelo Rio Grande do Norte”, assinalou.
Em entrevista para a Folha de S. Paulo, o senador Omar Aziz listou o que a CPI da Covid, presidida por ele, já comprovou nessas duas semanas de trabalho:
“Que não houve nenhum interesse na compra da vacina no primeiro momento, que se apostou muito na imunização de rebanho e kit cloroquina, ivermectina (…).
Esse é o erro. Não apostar na ciência. O governo errou desde o primeiro momento. Não apostou no isolamento, não apostou na máscara, no álcool em gel, na vacina, uma série de coisas que poderiam ter ajudado a salvar pessoas. E continuam apostando na cloroquina. Vocês perguntam: ‘essa CPI vai dar em pizza?’ A massa que está sendo feita não é da pizza, não.”
Em entrevista ao Correio Braziliense, o ministro do STF Marco Aurélio Mello declarou que a ficha do brasileiro demorou a cair em relação à pandemia e à necessidade de respeitar as medidas de isolamento. Na ocasião, Marco Aurélio defendeu que é necessário usar a Polícia Militar para conter aglomerações.
“A ficha do brasileiro demorou muito a cair. Constatamos, nessa fase difícil, que às vezes é preciso haver, inclusive, a atuação da polícia repressiva — a militar — para terminar com aglomerações de toda ordem. Isso é preocupante.”
De acordo com o ministro, as autoridades brasileiras demoraram a tomar atitudes sérias no sentido de conter a propagação do coronavírus.
“Custamos, em termos de Administração Pública, principalmente de poder central, a perceber a seriedade da pandemia, os efeitos que poderia causar. Sempre é tempo de tomar decisões visando o melhor, considerados os brasileiros. Sim, os governos deveriam ter sido mais céleres nas decisões.”
Por meio de nota, a Fiocruz informa que deve receber mais IFAs (Ingredientes Farmarcêuticos Ativos) nos dias 22 e 29 deste mês, o que deve contribuir para a produção de 12 milhões de vacinas Astrazeneca Covid-19.
“Mais de 18 milhões de doses do imunizante já estão em processo de controle de qualidade para serem entregues ao longo das próximas semanas ao Ministério da Saúde. O quantitativo é suficiente para garantir as entregas previstas até meados de junho.”
A lista dos classificados no programa CNH Popular foi publicada no Diário Oficial do Rio Grande do Norte (DOE) deste sábado (15). Nessa primeira edição foram abertas 353 vagas. O programa abrange a primeira habilitação e mudança de categoria, para quem já é habilitado. O CNH Popular isenta o candidato do pagamento de taxas e das despesas referentes aos cursos teóricos e práticos de direção veicular, ministrados pelos Centros de Formação de Condutores (CFC). O Investimento do Governo do estado é de R$ 600 mil.
O Programa de concessão gratuita de CNH foi lançado no dia 15 do mês passado pela governadora Fátima Bezerra. De acordo com o edital do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte, publicado no DOE de 16 de abril, a próxima etapa será de apresentação da documentação e o prazo é de 1º e 15 de junho. A análise documental acontecerá entre 16 de junho e 15 de julho deste ano. Ainda segundo o edital, o processo de habilitação deve ocorrer até 12 meses após a abertura do processo de Registro Nacional de Habilitação (RENACH) e encaminhamento para exame de aptidão físico e mental.
O sorteio aconteceu em formato aleatório e recebeu mais de 70 mil inscrições. O Programa CNH Popular é voltado para regularizar a situação de trabalhadores que vivem na informalidade, dirigindo veículos automotores sem habilitação, além de possibilitar a geração de emprego e renda para os que desejam trabalhar como motorista de aplicativos, motoboy, taxista ou qualquer outra atividade que exija a Carteira Nacional de Habilitação.
Empenhada e acompanhando de perto todo o processo, a governadora Fátima Bezerra exalta a conclusão de mais esta etapa do processo. “Todos nós sabemos a importância que tem a Carteira Nacional de Habilitação, ela é uma ferramenta importante de trabalho. Com ela, a pessoa está credenciada a buscar trabalho e ter uma renda, uma oportunidade de garantir o sustento de sua família”, disse.
A lei instituindo a CNH Popular foi aprovada em 2011, mas não havia sido regulamentada nesses quase 10 anos, o que impedia a concessão do benefício. No ano passado, a proposta foi resgatada pelo deputado Francisco Medeiros, líder do Governo na Assembleia Legislativa e regulamentada pelo governo do Estado.
A lista, publicada no DOE, traz os contemplados nas seguintes categorias: 200 para Primeira Habilitação Categoria “A”, 111 para Primeira Habilitação Categoria “B”, 15 para Mudança de Categoria “C”, 15 vagas para Mudança de Categoria “D” e 12 para Mudança de Categoria “E”. Havendo vagas remanescentes o Departamento Estadual de Trânsito publicará portaria de convocação dos classificados, seguindo os critérios técnicos previstos no decreto nº 30.277, de 15 de dezembro de 2020.
A partir desta segunda-feira (16), Natal amplia a vacinação das pessoas com comorbidades; agora, o portador de comorbidades, acima dos 30 anos, já pode se dirigir a um dos pontos de vacinação. Neste grupo estão incluídas as Pessoas com Deficiência com cadastro no BPC. Neste fim de semana, foram aplicadas 5.425 no sábado e 4.254 neste domingo, dos três imunizantes utilizados em Natal.
A vacinação ocorrerá nos drives: SESI, Via Direta, UNP da Av. Roberto Freire, Ginásio Nélio Dias e OAB, no horário de 08 às 16h e nas 35 UBSs, com funcionamento das 8h às 11h30 e 12h30 às 15h.
Documentos comprobatórios para comorbidades: – Laudos com descritivo ou CID da doença ou condição de saúde – Declarações com descritivo ou CID da doença ou condição de saúde – Prescrições médicas (SOMENTE AS QUE TIVEREM carimbo ou CUPOM GRAMPEADO da farmácia da UBS ou PROSUS ou UNICAT ou Hiperdia) – Relatórios médicos com descritivo ou CID da doença ou condição de saúde – Cadastro no HIPERDIA, PROSUS ou UNICAT.
Para vacinar, é preciso apresentar documento de identificação com foto, cartão de vacinação, comprovante de residência e um dos documentos listados acima.
Coronavac Os residentes de Natal que tomaram a primeira dose da vacina Coronavac até 04 de abril podem receber a segunda dose em um dos cinco drives Sesi, Via Direta, UNP da Av. Roberto Freire, Ginásio Nélio Dias e OAB, no horário de 08 às 16h e nas UBS São João, Candelária, Nazaré, Pajuçara e Panatis, no horário das 08 às 11h30 e 12h30 às 15h.
A capital aguarda a chegada de novas doses e o quantitativo para anunciar a estratégia de vacinação das pessoas que precisam tomar D2.
Oxford Em todos os pontos de vacinação é possível receber a segunda dose do imunizante Oxford, que tem intervalo da primeira para a segunda dose de 12 semanas. Para receber a D2 basta levar o cartão de vacina, comprovante de residência de Natal e documento com foto.
Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, participou do encontro no Alvorada, que ocorreu após perdas em áreas como habitação de baixa renda e meio ambiente Foto: Arquivo
‘É ingênuo achar que desiguais serão tratados de forma igual’, diz ministro.
Titular da pasta que recebeu a maior fatia das emendas de relator no ano passado — R$ 8 bilhões —, o ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional (MDR), nega que essa parte do Orçamento da União seja secreta, apesar da falta de transparência nos ministérios. E diz que não vê problemas em parlamentares aliados do governo receberem a maior parcela na distribuição de recursos. As emendas que passaram pelo seu ministério são secretas? Chamar o Orçamento de secreto é leviano.
O Orçamento é a peça mais importante do Legislativo. Ele não só é votado pela Câmara e pelo Senado, como também é objeto de acompanhamento de todos os órgãos de controle do governo e de outras instâncias, como Judiciário, Ministério Público, agências paraestatais e organizações não governamentais. Não tem nada de secreto, foi votado e é absolutamente transparente. Mas as destinações não são ocultas? É importante deixar claro que a discricionariedade (gastos livres) das emendas que estão dentro do Orçamento e que são da lavra do Parlamento pertencem ao Parlamento.
Na hora da execução, há discricionariedade de quem indica e há também o carimbo. Tanto é que todas as TEDs (Termo de Execução Descentralizada, instrumento pelo qual o ministério repassa recursos para execução de gastos) que foram disponibilizadas têm o nome do seu proponente, o DNA de cada um que indicou as ações no nosso ministério e acredito que nos demais da Esplanada.
Isso acontece em outros Ministérios também? Não é uma ação apenas do MDR. É uma emenda de relator e quem define onde vai ser alocado é o Parlamento. E não foi só no MDR. Boa parte do valor das emendas para a Codevasf ficou nas mãos de aliados do governo. Isso não mostra um toma lá dá cá que o presidente Bolsonaro recriminava durante a campanha? Acho que pelo contrário. Essa informação corrobora que a discricionariedade da indicação é do Parlamento.
O presidente Bolsonaro colocaria recursos para alguém da oposição? Por quê? Qual é a motivação para dar recurso a um parlamentar do PT, do PDT, que agride o presidente todos os dias? Quem definiu essa discricionariedade foi a própria dinâmica política do Parlamento. Há grupos que se digladiam para chegarem à presidência de cada uma das Casas legislativas.
É evidente que formam maioria no Parlamento e essas maiorias são exercidas, inclusive, na questão do Orçamento em qualquer democracia do mundo. É muita ingenuidade imaginarmos que na discricionariedade você vai tratar os desiguais de forma igual.
Um grupo de cientistas de primeira linha pediu, na última quinta-feira (13), “uma investigação autêntica” sobre a origem da pandemia de covid-19 e defendeu que “continuam sendo possíveis tanto a teoria de uma fuga acidental de um laboratório quanto a de um salto natural a partir dos animais”. Os 18 signatários da carta da Science lembram que União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e outros países já criticaram no dia 10 de março os atrasos da missão da OMS – Organização Mundial da Saúde à China e a falta de acesso às amostras animais e humanas originais.
Entre os 18 signatários estão alguns pesquisadores que lideraram o estudo do novo coronavírus, como o imunologista Akiko Iwasaki, da Universidade de Yale (EUA); o microbiologista David Relman, da Universidade Stanford (EUA); e o epidemiologista Marc Lipsitch, da Universidade de Harvard (EUA). Sua carta foi publicada na revista Science, uma vitrine da melhor da ciência internacional.
O próprio diretor-geral da OMS, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus disse no dia 30 de março que a hipótese da fuga de vírus de um centro científico deve ser investigada mais a fundo.
Bruno Covas era um tucano de carteirinha. Chegou oficialmente como filiado em 1997, mas de coração aqui sempre esteve.
Covas foi diagnosticado com um câncer no sistema digestivo em 2019. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês desde o último dia 2 de maio, quando se licenciou do cargo. O prefeito deixa o filho Tomás, de 15 anos. O vice Ricardo Nunes, ocupava o cargo de prefeito interinamente desde a licença de Covas, assume definitivamente a função.
Foto: Patrícia Cruz/via Fotos Públicas
Meus sentimentos aos familiares, amigos e correligionários de Bruno Covas, que nos deixou hoje após travar uma longa e dura batalha contra o câncer. Que Deus conforte o coração de sua família.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), divulgou na manhã deste domingo (16) uma nota em que lamenta a morte do prefeito Bruno Covas.
“Obrigado, Bruno Covas, por ter compartilhado, com todos nós, tanto carinho e dedicação. À Renata e ao Pedro, seus pais, ao Gustavo, seu irmão, e especialmente ao Tomás, seu filho, seu afeto nesse momento doloroso em que a natureza subverte o curso da vida. São Paulo terá sempre muito orgulho desse filho querido. A força de Bruno Covas vem do seu exemplo e do seu caráter. Foi leal à família, aos amigos, ao povo de São Paulo e aos filiados do seu partido, o PSDB. Sua garra nos inspira e seu trabalho nos motiva.
Tive o privilégio de acompanhá-lo desde o início da vida pública, ao lado do seu avô Mario Covas. Tive a honra de tê-lo como vice, na Prefeitura de São Paulo. E a alegria de ver seus ideais e razlizaçõs aprovados nas eleições de 2020.
Bruno Covas era sensível, sereno, correto, racional, pragmático e ponderado. Voz sensata, sorriso largo e bom coração. Bruno Covas era esperança. E a esperança não morre: ela segue, com fé, nas lições que ele nos ofereceu em sua vida.
Muito obrigado, Bruno. Você foi e continuará sendo para todos nós, um eterno exemplo.”
Dedicação de Bruno Covas ‘serve de inspiração a todos’, diz Flávio Bolsonaro
No Twitter, o senador Flávio Bolsonaro também se manifestou sobre a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Ele escreveu:
“Meu pesar pelo passamento de Bruno Covas.
Sua postura à frente da maior cidade do Brasil, com dedicação absoluta até o último minuto que pôde, serve de inspiração a todos na vida pública.
Que Deus o tenha e conforte a família.”
Meu pesar pelo passamento de Bruno Covas. Sua postura à frente da maior cidade do Brasil, com dedicação absoluta até o último minuto que pôde, serve de inspiração a todos na vida pública. Que Deus o tenha e conforte a família.
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) May 16, 2021
Lira, sobre Bruno Covas: “Admiro a forma aguerrida como conduziu a pandemia”
O presidente da Câmara, Arthur Lira, também usou as redes sociais para lamentar a morte do prefeito Bruno Covas. Ele disse no Twitter:
“Lamento profundamente o falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas , um jovem talento na política, que travou com coragem e otimismo uma árdua batalha. Como deputado federal, foi meu colega na Comissão de Constituição e Justiça, em 2015, com quem tive a honra de trabalhar.
Admiro a forma aguerrida como conduziu a pandemia na maior cidade do País e como fez sua campanha de eleição para a prefeitura. Meus sentimentos aos familiares, amigos e em especial ao seu filho Tomás.”
Admiro a forma aguerrida como conduziu a pandemia na maior cidade do País e como fez sua campanha de eleição para a prefeitura. Meus sentimentos aos familiares, amigos e em especial ao seu filho Tomás.
Lamento profundamente o falecimento do prefeito de São Paulo, @brunocovas , um jovem talento na política, que travou com coragem e otimismo uma árdua batalha. Como deputado federal, foi meu colega na Comissão de Constituição e Justiça, em 2015, com quem tive a honra de trabalhar.
LUTO… Acabo de receber a tristíssima notícia do falecimento de Bruno Covas. Tão jovem, tão afável, tão idôneo. Com ele vai embora parte da nossa esperança. Descansa em paz🙏🏻🖤 pic.twitter.com/6Q5lLg5jXT
Lamento o falecimento do jovem prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Trabalhador e muito dedicado ao povo paulistano, levou com brilhantismo a marca de seu avô, meu amigo Mario Covas, para a administração da cidade. Meus sentimentos aos familiares e amigos.
Boulos, sobre Bruno Covas: “Tivemos uma convivência franca”
Guilherme Boulos, adversário de Bruno Covas nas eleições municipais de 2020, também lamentou neste domingo a morte do prefeito de São Paulo. O psolista disse no Twitter:
“Lamento muito a morte do prefeito Bruno Covas. Tivemos uma convivência franca e democrática. Minha solidariedade aos seus familiares e amigos neste momento difícil. Vá em paz, Bruno!”
Lamento muito a morte do prefeito Bruno Covas. Tivemos uma convivência franca e democrática. Minha solidariedade aos seus familiares e amigos neste momento difícil. Vá em paz, Bruno!
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) May 16, 2021
PSDB: “O prefeito de São Paulo que acreditava que é possível fazer política sem ódio”
Bruno Covas era um tucano de carteirinha. Chegou oficialmente como filiado em 1997, mas de coração aqui sempre esteve. Militante aguerrido, presidiu a nossa Juventude. Disputou e venceu eleições pelo PSDB. Foi deputado estadual, deputado federal e prefeito de São Paulo. pic.twitter.com/FoJPdX5HAt
O PSDB divulgou há pouco uma nota em que lamenta a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Leia a íntegra:
“Bruno Covas representava uma esperança. Um quadro da política, formado na militância partidária, que valorizava o diálogo e a construção de consensos. Em um momento tão polarizado e, com um enorme vazio de lideranças, fará enorme falta. Seu exemplo nos inspira hoje e sempre.
Deixa um legado de realizações e conquistas para São Paulo, mas mais importante ainda, de que a política pode ser mais humana, mais real, mais próxima das pessoas.
A dignidade com que enfrentou a doença e a transparência que determinou com que a população fosse informada sobre cada passo de seu tratamento, revela seu espírito público e responsabilidade.
A resiliência e determinação de Bruno foram um bálsamo para todos nós. Em sua recente vitória na eleição para prefeito de São Paulo, Bruno forjou uma síntese, convertida em slogan, que resumia perfeitamente o seu tempo: força, foco e fé.
Mal sabíamos como seriam palavras fundamentais nesses tempos. Pandemia, desgoverno negacionista, cultura de ódio, ofensas, falta de humanidade.
O bom combate sempre foi sua opção de vida e foi à luta. Uma coragem moral e dignidade inspiradoras que a população soube reconhecer e Bruno honrou.
A vida segue e os dias vão tratar de curar as feridas, nos mostrar caminhos e possibilidades. O PSDB vai em frente, inspirado no exemplo de Bruno Covas, um grande brasileiro. O prefeito de São Paulo que acreditava que é possível fazer política sem ódio.”
Muito triste pelo @brunocovas . Um garoto que arejou nossa política, cheio de ideias e disposição, que cresceu e amadureceu muito nos últimos anos, mostrando-se um grande líder e gestor, merecidamente reeleito prefeito da maior cidade do país. pic.twitter.com/cAXTk0Jr1h
Bruno Covas nos deixa precocemente com exemplo de dignidade e coragem, além de um legado de realizações e conquistas. Perdemos um grande gestor e homem público que honrou a tradição política do seu avô, o inesquecível Mário Covas. pic.twitter.com/JQUv1JLWuX
— Tasso Jereissati (@tassojereissati) May 16, 2021
Meus sentimentos ao Tomás e à família Covas. Que Deus os abençoe. O Brasil perde um grande homem público e SP um ótimo Prefeito. A perda maior, porém, é para os familiares e amigos de Bruno Covas, que deixarão de conviver com uma pessoa alegre, inteligente, sensível e leal.
Lamento a morte do prefeito Bruno Covas, aos 41 anos de idade. O Brasil perdeu um dos seus promissores líderes políticos. Quero manifestar meus sentimentos ao filho Tomás e a toda família Covas, além dos militantes e dirigentes do PSDB.
“Bruno Covas era, sem dúvida, um dos maiores quadros da nossa geração”
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, publicou na manhã deste domingo uma nota em que lamenta a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Eis a íntegra:
“Com muita tristeza recebo, neste domingo (16), a notícia do falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, 41 anos, que lutava incansavelmente contra um câncer. Bruno Covas era, sem dúvida, um dos maiores quadros da nossa geração, representante dos ideais da social democracia, valores defendidos pelo seu partido, o PSDB, que teve entre os fundadores o seu avô, Mário Covas.
Em 2015, ingressamos juntos na Câmara dos Deputados, onde convivemos até ele assumir o cargo de vice-prefeito de São Paulo, em 2017. Em 2019, tornou-se prefeito da capital e, no ano seguinte, em meio ao tratamento da doença, foi reeleito à prefeitura de São Paulo no segundo turno das eleições.
Uma carreira vitoriosa, tristemente interrompida hoje.
Em nome do Congresso Nacional, expresso os meus profundos sentimentos de pesar ao seu filho, à sua família e à população de São Paulo.”
Mandetta, sobre Bruno Covas: “Lutou o bom combate”
Luis Henrique Mandetta lamentou em suas redes sociais a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas. O ex-ministro disse no Twitter:
“Tristeza.Bruno Covas, meu colega de Legislatura, homem público de valores, íntegro. Lutou o bom combate. Que possa descansar em paz após essa batalha. E que Deus conforte o coração dos familiares e amigos.”
Tristeza. @brunocovas, meu colega de Legislatura, homem público de valores, íntegro. Lutou o bom combate. Que possa descansar em paz após essa batalha. E que Deus conforte o coração dos familiares e amigos. pic.twitter.com/Qzp4PN5R5e
Novo prefeito é discreto e promete seguir agenda tucana; nas eleições, foi acusado de envolvimento em esquema e violência doméstica
Ricardo Nunes (MDB), que assume o comando da cidade de São Paulo devido à morte do prefeito Bruno Covas (PSDB), ainda é uma incógnita para muitos paulistanos. Em 2020, faltando uma semana para as eleições de segundo turno na capital paulista, 92% dos paulistanos não sabiam mencionar o nome do vice de Bruno Covas, apontava o instituto Datafolha.
Discreto, ele preferiu agir discretamente na campanha eleitoral de 2020, após ver seu nome envolvido em acusações de violência contra sua esposa e de ter sido beneficiado em um esquema de superfaturamento de aluguéis de creches conveniadas com a Prefeitura.
Regina Carnovale, esposa de Nunes, negou as acusações de violência e declarou que foi tudo um mal-entendido. Sobre ser alvo de investigação pelo Ministério Público sobre suposto superfaturamento no aluguel de creches privadas com convênio com a Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes se defendeu durante uma sessão da Câmara dos Vereadores de novembro de 2020.
Em entrevista concedida ao programa A Voz da Liberdade, na tarde de ontem, sábado (15), o ministro Rogério Marinho, aproveitando a sua visita ao estado para entregar obras de seu ministério fez relatos sobre a atuação do governo Jair Bolsonaro, principalmente através do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Durante a entrevista, o ministro norte-rio-grandense teve oportunidade de falar sobre a Barragem de Oiticica, na região do Seridó informando que as obras daquela barragem começaram em 1990 e até o início da atual gestão federal não havia concluído nem 50%, mas assegurou que o presidente Bolsonaro tem contribuído muito para aquela obra que vai beneficiar milhares de pessoas e aproveitou para fazer uma ressalva de que o governo federal tem encaminhado recursos para a obra da Barragem de Oiticica, através do governo do estado que é quem executa a obra que deve ser concluída até o final do ano.
Em determinado trecho da entrevista concedida a Gilson Moura e Valdemir Tapioca, o ministro Rogério Marinho fez uma denúncia contundente de que a governadora Fátima Bezerra havia desviado 20 milhões de reais dos recursos da obra para atender outras necessidades de sua administração, inclusive pagar a servidores. Em suas declarações, o ministro diz que já enviou dois ofícios à governadora Fátima Bezerra pedindo a reposição dos 20 milhões de reais.
*jornalista, ex-deputado federal e advogado – nl@neylopes.com.br
A CPI é a atração do momento, com capítulos sucessivos, cheios de tensões, exibidos nas TVs. Quem não segue canal por assinatura, lamenta não acompanhar os capítulos, anunciados de forma eletrizante na mídia. Para quarta-feira, está previsto o depoimento mais esperado, que será do ex-ministro Eduardo Pazuello.
Na última sexta, o STF ratificou esse direito, ao conceder o “habeas corpus” preventivo impetrado pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. A Corte seguiu, entre outros, o acórdão (RTJ 163/626), em cujo enunciado lê-se: “Não configura o crime de falso testemunho, quando a pessoa, depondo como testemunha, ainda que compromissada, deixa de revelar fatos que possam incriminá-la”.
Análise antecipada do que poderá acontecer, suscita alguns aspectos. De um lado, o governo poderá sofrer impactos políticos negativos, na medida em que a ferrenha oposição consiga confirmar, que o responsável pelo agravamento da pandemia no país foi o ex-ministro e, em consequência, responsabilizar o seu alvo maior, que é o presidente Bolsonaro.
Há, porém, a possibilidade do outro lado da moeda. Caso o ex-ministro não se exaspere, ele poderá, falando e negando-se a falar, quando assim entender, mostrar que nenhum país do mundo teve a fórmula mágica de evitar que o vírus prosperasse e que todas as nações sofrem com a falta de vacinas, salvo poucos países ricos e produtores do imunizante.
A Nova Zelândia é o exemplo do governo que mais preveniu a possibilidade de propagação da Covid e não evitou. Já avançou e recuou várias vezes, para conseguir proteger a população. No caso brasileiro, há um fato inegável, que coloca mal o presidente Bolsonaro, que são as suas declarações inconvenientes e fora de hora, que terminam se transformando no maior gerador de crises para o seu próprio governo.
Afastadas essas falas presidenciais, o ministro Pazuello terá como mostrar tentativas, durante o seu período no Ministério da Saúde, de evitar a tragédia epidêmica. Parto do princípio, de que qualquer crítica ao comportamento do Governo na pandemia, terá que ter base racional, lógica, e não ímpetos irascíveis e emocionais, que não levem consigo situações concretas incontestáveis.
Nesse particular, a oposição deve ter a cautela do tiro não sair pela culatra e o governo sair ganhando, no final. Toda investigação é legítima, embora considere, desde o início, que é inoportuna CPI neste momento, considerando que as irregularidades e possíveis crimes durante a pandemia já estão sendo investigados pelo STF, PF e MP.
Para exemplificar, veja-se a acusação de que o governo negligenciou em não comprar em maio de 2020 a vacina da Pfizer. Os fatos reais relatados pelo Presidente da Pfizer conspiram contra a versão da oposição. Repita-se mesmo com declarações despropositadas, o governo não poderia contratar a compra das vacinas da Pfizer, pois haviam três pareceres jurídicos contrários – da AGU, PGR e do Ministério da Saúde. A vacina da Pfizer só foi aprovada definitivamente nos EEUU, em dezembro de 2020.
Nem MP, o governo do Brasil poderia editar, diante desses pareceres, pois seria afrontá-los e gerar crime de responsabilidade. Somente em fevereiro de 2021, após o Congresso ter aprovado legislação que sanou a irregularidade apontada nos pareceres, a vacina foi negociada com a Pfizer, que já contratou com o Brasil 200 milhões do produto, até agora.
Fatos como esse, recomendam cautela especial nas acusações. Afinal, o que se deseja é que na CPI, o Congresso Nacional, altar da democracia brasileira, prevaleçam os princípios da máxima legalidade, para existir legitimidade e autoridade de incriminar quem, porventura, deseje conspirar contra o Estado de Direito e as liberdades públicas.
Tal comportamento do Senado, significa não ir “com muita sede ao pote”, para evitar o risco de estar dando “tiro no próprio pé”!
Prédio da Reitoria da UFRN – Foto: Cícero Oliveira/UFRN
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sofreu redução de 34% no orçamento de custeio e de capital nos últimos três anos. A instituição terá à disposição cerca de R$ 115 milhões para este ano, contra os R$ 176 milhões registrados em 2018. A queda dos valores decorre do corte de R$ 1 bilhão feito pelo governo federal no orçamento das instituições federais de ensino superior em 2021.
De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o orçamento de 2021 para as 69 universidades federais é 18,16% menor do que o destinado no ano passado. Com isso, o temor dos reitores é de que os cortes inviabilizem o custeio das atividades. A redução atingiu em cheio o uso das despesas discricionárias, que são as utilizadas para pagamento de água, luz, limpeza e manutenção da infraestrutura.
Na UFRN, o orçamento de custeio é de R$ 115 milhões para 2021. No entanto, 58% do orçamento permanece sob supervisão e depende ainda de aprovação pelo Congresso. Dessa parte sob supervisão, outros 13,89% foram bloqueados.
O reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, avalia que as restrições podem gerar entraves à administração da universidade.
“Nessa perspectiva, é urgente que ocorra o desbloqueio de 13,89% da verba, a reposição dos valores cortados em relação ao orçamento do ano passado e que se abra uma agenda de recomposição do orçamento das universidades federais”, analisa Daniel Diniz
Diante desse cenário, reforça o reitor, a UFRN vem participando do esforço coordenado pela Andifes e espera que o diálogo com o Ministério da Educação (MEC) e com o Congresso Nacional viabilize a recuperação do orçamento de todas as instituições federais de ensino superior.
O Ministério da Educação afirmou, por nota, que “não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ ou mitigação das reduções orçamentárias” das instituições federais e que “está promovendo ações junto ao Ministério da Economia para que as dotações sejam desbloqueadas e o orçamento seja disponibilizado em sua totalidade para a pasta”.
A Educação informa que não houve corte no orçamento das instituições mas um bloqueio orçamentário. “O MEC está promovendo ações junto ao Ministério da Economia para que as dotações sejam desbloqueadas e o orçamento seja disponibilizado em sua totalidade para a pasta”, encerrou.
O economista Gilberto Nogueira, mais conhecido como ‘Gil do Vigor’, foi vítima de comentários homofóbicos após visitar estádio Ilha do Retiro.
Membro do Conselho Deliberativo do Sport, time para qual Gilberto torce e que o convidou a realizar a visita na última quarta-feira (12), o advogado Flávio Koury falou em “desmoralização” e “ausência de vergonha cara”. O motivo seria uma coreografia feita pelo ex-participante de reality show, gravada e publicada nas redes sociais.
Primeiro ataque homofóbico que me deparo após o BBB e posso garantir, ainda machuca MUITO! Mas sigo firme e providências serão tomadas. Tirando o dia off para não perder minha alegria por tudo que venho vivendo…… É muita dor!
Em áudios divulgados pelo UOL, Koury diz: “Se ele tivesse feito a dancinha na casa dele ou no bordel, eu não estava nem aí. Foi dentro da Ilha do Retiro, né rapaz? Isso é uma desmoralização! Isso é ausência de vergonha na cara. É isso que a gente está vivendo. É a depravação, isso é o retrato do legado que o PT deixou“. Ele ainda usou expressões como “bicha” e “viado” para definir o que torcedores pensariam sobre o time a partir do evento. “Pessoas achando que o Sport só tem viado, só tem bicha. Um marketing arretado, vai vender camisa. A viadagem todinha vai comprar”, comentou.
A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) divulgou uma nota, na noite da última sexta-feira (14), repudiando o caso de homofobia contra Gil do Vigor. Em um áudio viralizado nos aplicativos de mensagens, Flavio Koury ofende o economista, depois que o ex-BBB visitou loja e estádio do clube, em Pernambuco, e dançou sua famosa música Tchaki Tchaki, que o marcou no BBB21.
“Qualquer comportamento ou atitude que levantem a discriminação, de qualquer natureza, devem ser combatidos e repudiados. A manifestação do conselheiro do Sport Club do Recife em relação a Gil do Vigor, nesta sexta-feira, é, lamentavelmente, mais um capítulo da cultura de violência contra a comunidade LGBTI+”, declarou a entidade, que informou que vai apurar a conduta do advogado e conselheiro do clube.
Ministro Fábio Faria sinaliza que segue o trabalho para melhorar a imagem do Brasil no exterior. O potiguar destaca que conversa com 60 grandes empresas alemãs, “temos dados consistentes e precisamos ter espaço para a informação verdadeira. Nosso agro é um fenômeno: + produtividade + tecnologia = competitividade com sustentabilidade!“, argumenta.
Vamos melhorar a imagem do 🇧🇷 no exterior? Conversei com 60 grandes empresas 🇩🇪: temos dados consistentes e precisamos ter espaço para a informação verdadeira. Nosso agro é um fenômeno: + produtividade + tecnologia = competitividade com sustentabilidade! pic.twitter.com/82eakcK1ab
Neste sábado (15), o senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, usou seu perfil nas redes sociais para se solidarizar com o povo de Israel. Hoje, em um campo de refugiados aconteceu um ataque a mísseis de Israel na Faixa de Gaza, que matou 10 pessoas da mesma família, incluindo oito crianças.
Além disso, forças israelenses destruíram um prédio que abrigava a agência de notícias americana Associated Press e a emissora Al Jazeera, do Catar. Segundo o governo israelense, o edifício era utilizado pelo Hamas.
Os conflitos na região se intensificaram nas últimas horas.