O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pré-candidato à Presidência da República, cumpre agenda no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira (29), com a participação de prefeitos, vereadores e várias lideranças do PSDB potiguar. Durante o evento, o prefeito de Natal Álvaro Dias reafirmou o seu apoio ao governador gaúcho nas prévias presidenciais do Partido da Social Democracia Brasileira, que serão realizadas em 21 de novembro de 2021.
Na Capital, durante entrevista coletiva, Eduardo Leite não convenceu ao ser questionado qual foi o real motivo dele ter se afastado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O governador sul-rio-grandense, aparentemente meio irritado com a pergunta, desconversou e disse que não apoiou o presidente, apenas, declarou voto ao mesmo. “Eu não apoiei Bolsonaro em 2018, eu apenas declarei voto ao mesmo. Apoio é quando você abraça o candidato, faz campanha junto com o candidato, mistura seu nome com o candidato, é defender voto numa pessoa. Eu não fiz isso, eu declarei o voto, assim como milhões de brasileiros estiveram numa escolha terrível a ser feita lá. Não tinham as minhas ideias conciliadas com Bolsonaro, marquei muito diferentemente minhas ideias das de Bolsonaro”, disse o tucano.
E acrescentou: “Mas o outro caminho – a do PT – é antidemocrático, comprando deputados, quebrando a economia nacional, gerando desemprego não era um modelo que poderia voltar para o Brasil, pois naquele momento seria um desastre e a alternativa era Bolsonaro. Agora para quem eu fiz campanha foi Geraldo Alckmin. Peguei na mão, saí para fazer campanha, levantei bandeira, fiz comício, pedi voto para Geraldo Alckmin, mas ele não foi ao segundo turno. Sobrou Bolsonaro”.
Por fim, Eduardo Leite se disse triste como a pauta econômica do governo, que talvez seja este o motivo que o afastou de presidente. “Mas agora, no mandato de Bolsonaro, nós vemos que nem é o que nós esperávamos que avançasse do ponto de vista econômico para ajudar o país a se desenvolver avançou. As privatizações não avançaram, as reformas foram tímidas ou ficaram pelo meio do caminho e uma gestão totalmente insensível por parte do presidente em relação a pandemia faz com que o Brasil não possa mais viver diante desta escolha entre estas duas alternativas (Lula x Bolsonaro) ano que vem. E aí nós estamos marcando nossa diferença como sempre marcamos, para oferecer ao Brasil sensatez, equilíbrio, respeito as diferenças e a construção do futuro”, pontou o governador gaúcho.