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ESTUDOS DESMISTIFICAM A FELICIDADE E TRAZEM UMA VISÃO À LUZ DA CIÊNCIA

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Gustavo Arns conheceu a ciência da felicidade em 2013 e busca melhor compreensão sobre como as pessoas podem ser mais felizes – Foto Reprodução

Para alguns, há um entendimento de que a felicidade é um estado de espírito, uma alegria que pode ser momentânea ou não, no entanto, a felicidade é tida pelos acadêmicos da abordagem, como uma ciência e dedicar-se aos estudos da felicidade através deste viés científico, pode ajudar na qualidade de vida e bem-estar das pessoas.

“Nós estamos buscando desmistificar a felicidade, para que as pessoas possam fazer uma reflexão disso tudo que a ciência vem nos trazendo, mas também do que já existe, do conhecimento da filosofia, das religiões, da espiritualidade e das artes. Mas o que faz sentido para mim, na minha jornada, de me conhecer um pouco mais, de colocar em prática aquilo que é realmente importante e essencial quando penso em felicidade? Quais são os elementos que, para mim, realmente são inegociáveis? E quanto de energia, de atenção, eu estou colocando para a construção de cada um deles? ”, analisa o professor Gustavo Arns.

Por meio de estudos sobre o tema, Gustavo Arns conheceu a ciência da felicidade em 2013, por meio de uma década de estudos, ele faz mestrado nesta área que tem a compreensão de que felicidade hoje é o objeto de estudo científico dentro da psicologia, dentro da neurociência, da ciência das emoções, para que se possa ter uma compreensão um pouco mais concreta em relação ao que é felicidade e como as pessoas podem ser mais felizes.

“No mundo tecnológico, no mundo da ditadura da felicidade e da positividade tóxica, nesse mundo de comparação que nós vivemos das redes sociais, realmente, essa reflexão é muito importante e o conhecimento sobre o tema pode nos auxiliar a ter uma visão um pouquinho mais abrangente e mais tangível também, mais concreta sobre aquilo que efetivamente tem a capacidade de nos auxiliar na construção de mais bem-estar, de mais felicidade e qualidade”, ressaltou.

A felicidade é muito atrelada ainda à obtenção e acúmulo de bens materiais, uma questão abordada pela ciência da felicidade com a necessidade de se ter uma desmistificação desse ideal propagado do que é a felicidade: “Para que a gente possa ter uma melhor compreensão sobre o tema, diferenciar a felicidade do prazer, diferenciar a felicidade da alegria e entender quais são os pontos mais importantes a se levar em consideração quando pensamos na nossa felicidade e no nosso bem-estar”.

Gustavo Arns destaca que os elementos trazidos pelo professor Tal Ben Shahar, referência mundial na psicologia positiva, trazem uma boa compreensão de como se pode explorar o tema cientificamente, ressaltando suas inúmeras abordagens.

“É claro que as condições de vida, elas nos permitem fazer melhores escolhas em relação aos cuidados que temos com a saúde física, mental, emocional e assim sucessivamente. É muito diferente dessa crença que nós carregamos de que o acúmulo de bens materiais vai nos fazer felizes em algum momento, que não é uma verdade, né? As condições básicas para que a gente possa fazer as melhores escolhas em relação à nossa saúde e bem-estar são importantes, mas os bens materiais não são uma resposta completa e única àquilo que nós almejamos enquanto seres humanos”.

Gustavo Arns também foi idealizador do Congresso Internacional de Felicidade e é Presidente da Escola Brasileira de Ciências Holísticas. Por meio desses estudos, Gustavo aprimorou a técnica aprendida na teoria e a inseriu na prática do dia a dia, isso o fez ter uma percepção maior sobre si mesmo.

“Foi como se várias peças de um quebra-cabeça da minha vida se encaixassem naquele momento, de busca por autoconhecimento, por autodesenvolvimento, e conhecer essa ciência respondeu a muitos anseios particulares, pessoais meus”.

Com o aprofundamento dessa temática, estudos e leituras da psicologia positiva, ele percebeu a importância desse segmento, um pilar importante dessa ciência, além de uma busca pessoal que se iniciou em sua jornada.“Ao perceber as transformações que eu pude experimentar, vivenciar realmente, enquanto profissional, enquanto pai, enquanto marido, realmente me trouxeram essa ideia. Um conteúdo tão interessante, tão importante, tão transformador, que a gente pode levar isso para mais pessoas”.


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