Na tarde de hoje, o Deputado Federal pelo RN, Rafael Motta, fez uma postagem em seu Instagram mostrando sua indignação com a reforma trabalhista de 2017. O deputado questionou as promessas que a reforma propôs na época e que não se fizeram valer.
O principal ponto levantado na postagem foi o número de desempregados brasileiros que atualmente passa de 15 milhões.
Fotos: Adriano Machado/Crusoé e José Cruz/Agência Brasil
Por Cláudio Dantas, o Antagonista
O episódio envolvendo a filiação ou não do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rendeu comentários em vários meios de comunicação.
O colunista do Antagonista Cláudio Dantas comentou a trocas de farpas.
Troca de mensagens que levou ao cancelamento do ato de filiação de Jair Bolsonaro ao PL terminou com troca de ofensas de ambos os lados. A troca intensa de mensagens que levou à suspensão da filiação de Jair Bolsonaro ao PL foi bem mais do que intensa.
O diálogo terminou com troca de ofensas de ambos os lados, com Valdemar Costa Neto deixando claro ao presidente quem manda e continuará mandando na legenda. Como O Antagonista revelou, o impasse se deu em torno do controle do diretório do PL em São Paulo, que Bolsonaro queria entregar ao filho Eduardo.
Valdemar explicou que não seria possível, ao que o presidente reagiu furioso. “Você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”, teria escrito Valdemar. Bolsonaro, então, teria mandado o cacique do PL para aquele lugar, recebendo cortesia semelhante.
Quem acompanhou a conversa garante que já não há mais clima para a filiação. Em nota oficial, o PL informou que “a data de 22 de novembro foi cancelada, não havendo, ainda uma nova data para o compromisso de filiação”.
Valdemar Costa Neto está decidido a liberar a bancada do PL para votar contra ou a favor do governo na Câmara, caso Jair Bolsonaro decida recuar da filiação ao partido.
A avaliação é que, se o presidente decidir não seguir com o PL, será uma quebra de palavra. Não que o PL vá deixar o governo, mas não terá mais compromisso de lealdade na Câmara.
O PL é o maior partido do Centrão na Câmara, com 43 deputados.
Um homem de 24 anos foi raptado de um bar na Zona Norte de Natal no domingo (14) e encontrado pela própria família morto a tiros na madrugada desta segunda-feira (15) na região metropolitana da capital. O caso foi confirmado pela Polícia Civil.
A vítima foi identificada como Bruno Souto de Melo, de 24 anos, que trabalhava como motorista por aplicativo.
De acordo com o registro na Polícia Civil, ele foi chamado por um amigo para jogar sinuca em um bar no loteamento José Sarney, localizado no bairro Lagoa Azul.
Durante o momento de lazer, quatro criminosos encapuzados chegaram ao local em um carro, renderam Bruno e raptaram o homem. Um dos criminosos também levou o carro da vítima – modelo HB20 de cor branca.
Ao saber do rapto, a família acionou a polícia e começou a fazer buscas pelo jovem por conta própria. O carro dele foi encontrado abandonado ainda no Gramorezinho, no bairro Lagoa Azul.
Por volta das 3h desta segunda (15), os familiares encontraram o corpo da vítima em uma área próxima à praia de Genipabu, em Extremoz, região metropolitana de Natal, com marca de tiros. Segundo a polícia, a área seria um ponto usado por criminosos para desova de corpos.
De acordo com a Polícia Civil, a própria mãe do homem estava no grupo que encontrou o corpo dele.
O corpo foi recolhido pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.
O caso será investigado pela Polícia Civil, que ainda deverá descobrir a autoria e a motivação do crime. Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito foi preso.
Estão abertas a partir deste sábado (12) pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto (FJA), as inscrições para o Prêmio Glorinha Oliveira Apoio Emergencial a Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura Potiguar.
Serão selecionados um total de 400 projetos, com premiações individuais no valor de R$ 4,5 mil, caracterizados como histórias de vida, destinados a constituir um acervo da memória artística e cultural potiguar.
O edital se destina a contemplar carreira e obra por meio da autobiografia de trabalhadores e trabalhadoras que tenham produção artístico-cultural ativa no Rio Grande do Norte.
O edital completo está disponibilizado no site www.cultura.rn.gov.br na secção “Editais Culturais/Editais Abertos” e as inscrições deverão feitas pelo e-mail editalglorinhaoliveira.fja@gmail.com, no período de 4 a 7 de dezembro. O proponente deverá também realizar um cadastro pessoal no link disponibilizado no edital. A publicação e convocação dos selecionados será publicada no Diário Oficial do Estado em 22 de dezembro de 2021.
Os recursos são oriundos de repasse da Lei Federal nº 14.017 (Lei Aldir Blanc) e provenientes do orçamento geral da Fundação José Augusto (FJA) no valor de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), por meio da dotação orçamentária do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria de Estado da Educação, da Cultura do Esporte e do Lazer e Fundação José Augusto.
Em um esforço de melhorar a imagem ambiental do Brasil no mundo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (15) a uma plateia de empresários e investidores em Dubai que as críticas recebidas por seu governo nessa área não são justas.
Contrariando dados sobre desmatamento, o presidente chegou a dizer que a floresta amazônica está intocada desde a chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500.
“Um passeio pela Amazônia é algo fantástico. Com certeza, uma viagem inesquecível. Além de turismo, vocês poderão conhecer o que seria um paraíso aqui na Terra”, afirmou Bolsonaro, em um evento sobre investimentos no emirado do Golfo Pérsico.
Segundo ele, a Amazônia é um patrimônio do Brasil. “Vocês comprovarão isso [se forem visitá-la] e trarão uma imagem que condiz com a realidade. Os ataques que o Brasil sofre quando se fala em Amazônia não são justos. Mais de 90% daquela área está preservada. Está exatamente igual a quando o Brasil foi descoberto em 1500”, afirmou.
Ele voltou a negar a ocorrência de incêndios na Amazônia, novamente contrariando dados científicos, mostrados inclusive por imagens por satélite. “Nossa Amazônia, por ser uma floresta úmida, não pega fogo”, afirmou.
O presidente disse aos investidores que seu governo não vê incompatibilidade entre a defesa da Amazônia e a promoção da agricultura. Fez ainda um convite explícito para que investidores de Dubai se interessem por projetos na área.
“Temos uma das agriculturas mais pujantes do mundo. Alimentamos mais de 1 bilhão de pessoas pelo mundo. Sabemos da nossa responsabilidade. Todos sabem que qualquer país busca a sua segurança alimentar. O Brasil está de portas abertas para negócios voltados para a agricultura”, declarou.
O Brasil tem procurado melhorar sua reputação na área ambiental, sobretudo depois da saída de Ricardo Salles da chefia do Ministério do Meio Ambiente, e sua substituição por Joaquim Leite.
Na COP26, o Brasil procurou adotar uma atitude mais colaborativa, embora tenha sido criticado pela timidez de suas metas de redução de emissão de gases poluentes. Diversos países desenvolvidos e a China têm incluído cláusulas ambientais em acordos comerciais, além de prometerem barrar a importação de produtos que tenham provocado avanço do desmatamento em sua cadeia de produção.
Bolsonaro também incentivou investimentos na mineração no Brasil, dizendo que o país tem “toda a tabela periódica” debaixo do solo.
No mesmo evento, Bento Albuquerque, titular da pasta das Minas e Energia, afirmou que o Brasil é um dos países mais bem posicionados para realizar a transição energética de carvão para matrizes limpas.
“Para alcançar as metas do Acordo de Paris, teremos de usar todas as tecnologias e fontes existentes, com base em nossas vantagens competitivas em nível internacional e local. O Brasil é um dos países mais bem posicionados para liderar processos de transição energética. Essa tem sido a tônica de crescimento dos setores de energia eólica e solar”, afirmou Albuquerque.
No mesmo evento, organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela Apex, diversos ministros repetiram em coro a mensagem de Bolsonaro em defesa da sustentabilidade, reforçando a estratégia uniforme do governo de tentar mudar sua imagem na área.
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que o Brasil se comprometeu, na COP26, com uma meta ambiciosa de redução de emissão de gases de efeito estufa. Ele também mencionou esforços do governo na redução do desmatamento.
“Desde 2019, o governo, com apoio das Forças Armadas, tem implementado políticas contra crimes ambientais. Os desafios de cuidar do meio ambiente num país de dimensões continentais como o Brasil são imensos, mas o Brasil tem envidado esforços bem sucedidos nesse setor”, declarou França.
O titular da pasta das Minas e Energia, Bento Albuquerque, seguiu na mesma toada, afirmando que o Brasil é um dos países com melhores condições de realizar a transição energética de carvão para matrizes limpas.
“Para alcançar as metas do Acordo de Paris, teremos de usar todas as tecnologias e fontes existentes, com base em nossas vantagens competitivas em nível internacional e local. O Brasil é um dos países mais bem posicionados para liderar processos de transição energética. Essa tem sido a tônica de crescimento dos setores de energia eólica e solar”, afirmou Albuquerque.
À frente de uma das pastas mais sensíveis nessa discussão, Tereza Cristina, da Agricultura, também fez um pronunciamento fortemente voltado a compromissos ambientais.
Ela citou a produtividade da agricultura brasileira, citando o “efeito poupa terra” que isso provoca.
“É um aumento da produção sem correspondente aumento da área plantada. Isso representa a chave para que a agricultura continue a crescer em sintonia com nosso valioso patrimônio ambiental”, afirmou.
A mesma mensagem foi mencionada ainda pelos ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Gilson Machado (Turismo). “A queimada da Amazônia é uma grande fake news”, afirmou.
Servidores do Inep detalham interferência no conteúdo das provas do Enem — Foto: Reprodução/Fantástico
A notícia da crise no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – órgão que produz e coordena o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – veio duas semanas antes da prova. Mais de 30 funcionários entregaram seus cargos, alegando fragilidade técnica e administrativa contra a atual gestão.
O Fantástico conversou com parte dos 37 servidores públicos que entregaram seus cargos esta semana. Eles detalham as tentativas de interferência no conteúdo das provas, situações de intimidação e acusam o presidente do órgão de despreparo.
“Grande erro é achar que você pode simplesmente pegar uma prova e sair riscando itens que você não gosta do conteúdo deles”, diz um servidor, que afirma que existe uma “pressão insuportável”. “O corpo técnico e pedagógico se vê obrigado a refazer a prova duas vezes”, comenta um outro funcionário. Um terceiro servidor afirma: “Isso é um assédio moral.”
A prova do Enem é elaborada todos os anos com 180 questões. Todas as perguntas são retiradas do Banco Nacional de Itens, formado por milhares de questões redigidas por professores escolhidos por edital. A equipe técnica do Inep escolhe as 180 questões com nível de dificuldade adequado a cada edição anual do exame. O processo de criação da prova acontece em um espaço chamado “ambiente seguro”.
No meio da selva amazônica, duas mães Yanomami com os filhos pequenos no colo deixam a comunidade Macuxi Yano em direção aonde viram o helicóptero seguir. Debaixo do sol forte, elas remam em uma canoa por duas horas, em busca de ajuda para as crianças, que ardem em febre.
O esforço, porém, é em vão: quando chegam na comunidade Xaruna, o helicóptero que poderia levá-los ao posto de saúde em Surucucu já tinha partido. Encontram apenas um técnico de enfermagem munido de frascos de dipirona, xarope para tosse e uma balança. Era a primeira visita de um profissional de saúde no local em cerca de dois anos.
Desoladas, as duas mães não escondem a angústia. Uma delas chora. Se de helicóptero a ida até o posto levaria 25 minutos, a pé, são 15 dias de caminhada pela floresta.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 terá duas modalidades, a impressa e a digital. Este é o segundo ano de aplicação da modalidade digital do exame. Nesta edição, as duas versões serão nas mesmas datas – 21 e 28 de novembro – e os itens das provas e o tema da redação, iguais.
A versão impressa ainda concentra a maior parte dos candidatos. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 3.109.762 estão inscritos no Enem 2021. Destes, 3.040.871 farão a prova impressa e 68.891, a digital.
O Enem digital foi aplicado pela primeira vez no início deste ano, na edição de 2020. Naquela edição, porém, tanto as provas quanto as datas de realização foram diferentes das do Enem impresso. Em meio à pandemia, cerca de 70% dos inscritos não compareceram ao exame. A intenção é que, ano a ano, mais candidatos façam a prova no computador e que, até 2026, o Enem se torne totalmente digital.
Da mesma forma que os candidatos do Enem impresso, os inscritos para o formato digital devem ir até o local de prova, onde terão um computador disponível para fazer o exame. As máquinas terão acesso apenas à prova. Os candidatos também devem levar caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente, pois a redação, no primeiro dia do exame, é feita em papel. No segundo dia de prova, os estudantes receberão folhas de rascunho para fazer, à mão, caso desejem, os cálculos das provas de matemática e ciências da natureza.
O sistema apresenta algumas facilidades: a marcação das questões é feita em tela, não é preciso, portanto, preencher o cartão de respostas ao final da prova; é possível navegar entre as questões e marcar aquelas que ainda não estão preenchidas e fazer anotações em tela. O Inep disponibilizou um tutorial no Youtube.
O coordenador de ensino médio do CEL Intercultural School, Rômulo Braga, que fez o Enem digital 2020, diz que gostou do modelo. “Eu sou muito habituado a mexer em tela, então, para mim, foi a mesma experiência, não senti dificuldade nenhuma.”
Braga destaca que o Enem digital é exatamente igual ao impresso. “Só muda do papel para a tela do computador, e fica uma questão por tela, mas há possibilidade de ir entre as questões, de rascunhar em cima. A diferença pedagógica é praticamente nenhuma. A grande questão é que vai fazer em frente ao computador.”
Já o professor de história do Colégio Mopi, Rafael Duarte, recomenda que os alunos façam a inscrição na modalidade impressa. “A prova [digital] ainda tem caráter experimental, e a gente tem preparado os alunos para a versão impressa.” A recomendação é que os estudantes anotem as questões em que tiveram mais dificuldade para depois voltarem mais facilmente a elas e também que reservem um tempo para preencher o cartão de respostas.
A governadora e comitiva do RN desembarcaram no aeroporto de São Gonçalo do Amarante, neste domingo (14). Na ocasião, foi recepcionada pelo vice-governador Antenor Roberto.
Foto: Divulgação
À noite, a governadora deu início a 59º edição da Festa do Boi, no Parque Aristófanes Fernandes. Até o dia 20 de novembro o evento será palco de exposições e implementos agrícolas, leilões, julgamento de raças, competições e um opção de lazer para os potiguares.
Foto: Divulgação
“A retomada da Festa do Boi é um importante avanço na superação da pandemia, mas ainda com todos os cuidados de biossegurança. Seguimos fortalecendo nossas potencialidades no campo da agropecuária e umas das festas mais tradicionais do nosso estado”, escreveu a governadora em sua conta no Twitter.
Principal ferramenta do governo para incluir famílias de baixa renda em programas sociais, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) também será usado para garantir o acesso ao Auxílio Brasil, programa social que paga a primeira parcela no dia 17. Todos os meses, o Ministério da Cidadania selecionará novos beneficiários para o programa, desde que os dados estejam atualizados.
Apesar de ser pré-requisito para o novo programa social, a inscrição no CadÚnico não representa garantia de que a família passará a receber o Auxílio Brasil. Apenas significa que ela está incluída em uma lista de reserva do programa, que será ampliado à medida que o governo tenha recursos no Orçamento. Os escolhidos todos os meses serão comunicados oficialmente pelo Ministério da Cidadania.
As informações deverão ser atualizadas a cada dois anos, mesmo que não haja mudança de dados. Caso haja alterações na família, a atualização deve ser feita o mais depressa possível. Isso se aplica em situações como novo endereço; aumento ou diminuição de renda; mudança de escola de filhos crianças ou adolescentes; alterações nos documentos do responsável pelo domicílio; nascimentos, mortes, chegada e saída de pessoas no domicílio.
Todos os anos, o governo federal convoca as famílias com dados desatualizados a alterar os cadastros. As prefeituras, que têm autonomia para operar o cadastro, também podem fazer a convocação. A chamada ocorre por cartas, telefonemas ou mensagens em extratos bancários. Por meio do aplicativo Meu CadÚnico, o cidadão pode acessar seus dados, acompanhar a situação do cadastro e imprimir comprovantes.
A atualização deve ser feita presencialmente, em um Centro de Atendimento de Referência Social (Cras) ou em postos de atendimento do CadÚnico, mas alguns municípios oferecem meios eletrônicos para a atualização dos dados. Os endereços dos Cras em cada município estão no sitedo Ministério da Cidadania. Famílias que não atualizem as informações por mais de quatro anos serão excluídas do cadastro.
Podem inscrever-se no Cadastro Único famílias que ganham, por mês, até meio salário mínimo por pessoa (R$ 550), tenham renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3,3 mil), pessoas que moram sozinhas ou que vivem em situação de rua (só ou com a família). Caso a família receba mais de três salários mínimos, a inscrição só será permitida se as demais condições forem atendidas, mas apenas se o cadastro for vinculado à inclusão em programas sociais federais, estaduais ou municipais.
Como se inscrever
A inscrição no CadÚnico é realizada somente em postos do Cras ou em postos do Cadastro Único e do antigo Programa Bolsa Família na cidade onde a pessoa de baixa renda mora. Esses estabelecimentos são administrados pelas prefeituras. Geralmente, o processo é presencial, exigindo a ida do cidadão a esses locais, mas, por causa da pandemia de covid-19, alguns municípios abriram a possibilidade de cadastramento por telefone ou pela internet.
Só pode se inscrever no CadÚnico pessoas com pelo menos 16 anos. O cidadão deve ter Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou título de eleitor em seu nome e ser preferencialmente mulher. O responsável pela família deve levar pelo menos um desses documentos para cada membro da família: certidão de nascimento, certidão de casamento, CPF, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho, título de eleitor ou registro administrativo de nascimento indígena (Rani), caso a pessoa seja indígena.
Quem não tiver documentação ou registro civil pode inscrever-se no Cadastro Único, mas só poderá ter acesso a programas sociais após apresentar os documentos necessários. No caso de quilombolas e indígenas, os responsáveis familiares estão dispensados de apresentar o CPF ou título de eleitor, caso não o tenham, mas devem levar pelo menos um dos documentos de identificação mencionados anteriormente.
Etapas seguintes
Após a apresentação dos documentos, um funcionário da prefeitura entrevistará o responsável familiar, para conferir os dados e traçar o perfil da família. A conversa pode ser registrada em formulário de papel ou pelo computador, no Sistema de Cadastro Único. Caberá ao entrevistador social entregar o formulário preenchido ou impresso, pedir a assinatura do responsável familiar e fornecer um comprovante de cadastramento.
O Sistema de Cadastro Único verificará se as pessoas da família têm um Número de Inscrição Social (NIS). Caso não o tenham, o sistema gerará um número em até 48 horas. O NIS é necessário para a participação em todos os programas sociais.
Caso o Cras ou os demais pontos de atendimento não queiram fazer o cadastramento, o cidadão pode fazer uma denúncia à Ouvidoria do Ministério da Cidadania. Basta ligar para o telefone 121.
Avanço da vacina é responsável pela redução de casos da Covid-19 no Brasil – Foto: Divulgação
Quatro em cada cinco cidades com mais de 100 mil habitantes no Brasil tiveram redução de novos casos da Covid-19 em outubro, maior índice de toda a pandemia.
Os dados são do monitor de aceleração da Covid da Folha, que mede a velocidade de crescimento de novas infecções pelo coronavírus nos estados e municípios grandes, que têm dados mais estáveis e confiáveis que os menores.
Em média, outubro teve, por dia, 260 cidades no estágio de desaceleração, quando o número de novos casos está em queda. Isso representa 80% das 326 cidades com mais de 100 mil habitantes.
O pior índice foi em maio de 2020, quando a média diária de cidades com redução de casos chegou a três.
Por sua vez, outubro de 2021 teve o menor número de municípios com crescimento acelerado de casos —média de 16 por dia (5%). Nesse estágio, segundo a classificação do monitor, o ritmo de infecções cresce de forma expressiva e descontrolada. O pico foi em junho do ano passado, com 287 (88% das cidades grandes).
O monitor tem ainda outras três etapas possíveis: estável (quando o número de novos casos é constante, mas considerável), reduzido (quando não há nenhum ou muito poucos novos casos) e inicial (quando os casos começam a surgir, no início da epidemia).
Entre as 27 capitais, 21 passaram todo o mês passado no estágio de desaceleração. É o caso de São Paulo, Salvador, Manaus, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo.
Já Boa Vista, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Teresina e Vitória tiveram parte dos dias em situação estável ou de crescimento acelerado de casos, embora a maior parte do mês tenha sido em desaceleração ou estabilidade.
No total dos municípios com mais de 100 mil habitantes, 182 (56%) estiveram em desaceleração durante todos os dias de outubro.
Apenas uma cidade, Valparaíso de Goiás (GO), passou todo o mês com crescimento acelerado de casos. Para efeito de comparação, em abril deste ano eram 20.
Outubro também foi o mês com maior número de cidades grandes sem mortes por Covid desde maio de 2020. Foram 22 (7%) e 43 (13%), respectivamente.
Já no total das 5.570 cidades brasileiras, 3.612 (65%) não tiveram óbitos no mês passado. É o maior percentual desde maio de 2020 (72%).
Especialistas ouvidos pela Folha veem com otimismo a queda no número de casos e afirmam ser decorrente, principalmente, do avanço da vacinação e, mais especificamente, de uma vacinação recente no país.
“É o grande impacto de uma população com uma elevada cobertura vacinal e recentemente vacinada, pois a gente já sabe hoje que as vacinas perdem parcialmente a sua proteção com o passar dos meses, embora a proteção para casos graves, hospitalizações e óbitos seja mais duradoura”, explica à Folhapress Renato Kfouri, pediatra e diretor da SBim (Sociedade Brasileira de Imunizações).
Apesar de ter começado a campanha de vacinação contra Covid cerca de um mês depois de países como Reino Unido e Alemanha, o Brasil conseguiu avançar e ultrapassou a marca de 70% da população com ao menos uma dose no início de outubro.
Hoje, cerca de 75% da população brasileira recebeu pelo menos uma dose dos imunizantes e 58% já tomaram as duas doses ou dose única. Nos demais países, há uma certa dificuldade em fazer com que pessoas que se opõem à vacinação adiram à campanha.
Nos EUA, onde há baixa adesão às vacinas em alguns estados, a cobertura vacinal não é homogênea, chegando a cerca de 40% da população totalmente vacinada em locais como a Virgínia Ocidental e Wyoming.
Mesmo depois da fala do presidente Jair Bolsonaro na semana passada, dizendo que estava 99% fechado para se filiar ao PL, aliados mais próximos e dirigentes da legenda e do PP mantiveram dúvidas sobre sua ida para a sigla de Valdemar da Costa Neto.
A novela partidária tornou pública uma característica conhecida e temida por auxiliares do mandatário: seu comportamento errático.
A desconfiança não é à toa. Em Dubai, neste domingo (14), Bolsonaro colocou em dúvida sua entrada no PL, disse que ainda falta afinar alguns pontos ligados aos palanques estaduais, e a filiação marcada para dia 22 acabou sendo adiada.
Aliados de Valdemar ainda dizem acreditam que o clã Bolsonaro possa migrar para a legenda, mas temem que mude de ideia. Pode pesar, entre outras coisas, o fato de que nem todos os diretórios podem apoiar a reeleição do mandatário.
Bolsonaro já esteve apalavrado com mais de um partido e mudou de ideia. Nas últimas semanas, o vaivém foi com dois aliados do centrão, que dão apoio para seu governo, PP e PL.
Três dias antes de Bolsonaro dizer que estava 99% certo para ir ao PL, Ciro Nogueira (PI), que se afastou da presidência do PP e do cargo de senador quando assumiu a Casa Civil, já telefonava para dirigentes partidários dizendo acreditar que o mandatário iria para o partido de Valdemar.
Ainda que Bolsonaro tivesse indicado assim ao seu ministro, Ciro ainda evitava cravar a tendência pelo receio de que o presidente voltasse atrás.
Entretanto, o chefe do Executivo já esteve mais próximo de fechar com o PP também. Menos de dez dias antes da reunião de quarta-feira (10) que selou sua ida para o PL, Bolsonaro havia tido um importante encontro com dirigentes do PP, que já davam como certa sua ida para o partido.
Na véspera da reunião, que contou com a presença de Ciro, do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), o filho do presidente tuitou que conversava com os dois partidos.
O recado, que foi em agradecimento ao convite público de Valdemar para filiação do clã, chegou mal no PL. Isso porque o dirigente do PL havia soltado um vídeo com o convite para o presidente e apoiadores.
Uma gravação dessa em meio a negociações partidárias é incomum, ainda que Valdemar tenha adotado esse novo estilo de comunicação com vídeos. O gesto foi visto por auxiliares palacianos como uma ofensiva do PL.
Segundo pessoas próximas de Valdemar, o vídeo não foi sem propósito: Bolsonaro havia enviado uma mensagem, no dia anterior, dizendo ao dirigente que iria para o partido.
O presidente do PL, então, resolveu fazer um gesto que facilitasse o anúncio para o presidente da República.
A confusão não veio só para quem acompanha o noticiário, mas para experientes políticos do centrão, revelando como o presidente oscila em suas decisões.
Naquele momento, houve congressistas que brincaram que era capaz de o presidente preterir tanto PL quanto PP e acabar indo para a legenda de Roberto Jefferson, o PTB.
Um aliado próximo do presidente chegou a dizer que nem mesmo seus filhos sabiam o que ele iria fazer. Flávio, quando interpelado a respeito de decisões do pai, já disse que se tratam de CPFs diferentes.
Uma máxima em Brasília é que ninguém sabe o que passa na cabeça do presidente e que a palavra final é dele. É neste momento que os auxiliares mais próximos dizem: tem de confiar, ainda que não entenda ou mesmo discorde de Bolsonaro.
É comum, até mesmo em decisões do dia a dia do Planalto, Bolsonaro ter um posicionamento com auxiliares e, horas depois, ao ouvir conselhos de outro grupo do governo, mudar de ideia.
O vaivém é especialmente presente nas disputas que envolvem as equipes política e econômica. Auxiliares dizem acreditar que o comportamento do presidente decorre mais de sua personalidade impulsiva do que de uma indecisão.
No dia 19, Bolsonaro completa dois anos sem legenda, desde que deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito.
A tendência errática na predileção partidária tem longo histórico com Bolsonaro: ele já foi de cinco partidos e, em 2018, optou pelo PSL aos 45 minutos do segundo tempo.
Desde que o presidente rompeu com a legenda pela qual foi eleito, Flávio iniciou uma via crucis atrás de uma sigla que pudesse abrigar clã e apoiadores.
O senador chegou a se filiar, no ano passado, ao Republicanos, partido também aliado do Planalto. Carlos Bolsonaro foi reeleito para Câmara Municipal do Rio de Janeiro pela legenda.
Flávio se desfiliou, abriu negociações com o PRTB, mas elas não foram adiante. Depois, com Patriota e até mesmo PTB. Está hoje no Patriota, mas de mudança para o PL, caso o casamento com o clã Bolsonaro siga adiante.
Em 2018, Bolsonaro também namorou —sua metáfora favorita— o Patriota. À época, a legenda se chamava PEN (Partido Ecológico Nacional) e mudou de nome e estatuto para abrigar o clã, o que não ocorreu.
O VAIVÉM PARTIDÁRIO DE BOLSONARO PDC (1989 – 1993)* PPR (1993 – 1995)* PPB (1995 – 2003)* PTB (2003 – 2005) PFL, atual DEM (2005) PP, antigo PPB (2005 – 2016) PSC (2016 – 2018) PSL (2018 – 2019)
Por Marianna Holanda, Julia Chaib e Ricardo Della Colletta/Folhapress
Rubem Diniz, de 72 anos, aposentado que mora em Caicó, no Seridó potiguar, trabalha há quase 30 anos com radiestesia – uma técnica não comprovada cientificamente, mas usada ao longo dos séculos na região.
Tratado como uma ciência por produtores rurais, o método consiste em utilizar varas e pêndulos para indicar locais ideias para a perfuração de poços.
O trabalho requer sensibilidade. Como num ritual em busca da água, seu Rubem anda pela propriedade com duas hastes de cobre na mão até identificar o ponto certo do poço.
De acordo com ele, é possível identificar onde existe uma fenda no subsolo, o que significa a presença de água. Segundo ele, usando as mesmas ferramentas, dá para saber até a profundidade em que é possível encontrar o líquido.
“Essa medição se faz onde existe uma linha de campo magnético. Aqui entram os elétrons e eles se atraem. Na hora que eu uso os instrumentos, um encontra o outro, e há essa atração. Agora só existe isso se existir água. Se não existir água, não funciona”, diz ao g1 RN.
A técnica é bastante utilizada no interior do Nordeste. Mais que uma profissão, encontrar água no sertão se transformou numa satisfação pessoal para seu Rubem.
“Eu me sinto bem mesmo com esse trabalho. E me sinto melhor em ajudar as pessoas que estão com falta d’água. A gente não sabe a alegria de um povo quando encontra água. É uma coisa emocionante. Eu já fui em canto que o povo não tinha nada, não tinha água. Até os animais saiam na carreira quando sentiam o cheiro da água. Uma coisa de arrepiar mesmo”, conta.
O trabalho chamado de locação de poços feito por seu Rubem custa, em média, R$ 300. Ele começou em 1993 e segue ao longo desses anos, se intensificando na última década por causa da seca prolongada na região. Ele já chegou a ser convidado também para fazer a locação de poços em outros estados, como Paraíba e Ceará.
Entre as contrapartidas previstas pelo leilão do 5G, o edital garante que parte do ágio da faixa de 700MHz seja usado para cobrir com sinal de internet móvel 4.367 quilômetros adicionais de rodovias federais. A vencedora na categoria, a Winity Telecom, pagou R$1,4 bilhão, valor 806% acima do preço inicial e terá ainda, como contrapartida, que investir na cobertura de 31.417km de rodovias federais com sinal de internet móvel de quarta geração (4G) ou superior.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, reforça o resultado positivo: “Os valores arrecadados pelo leilão 5G são convertidos em benfeitorias para a população. Vamos conectar o Brasil e suas principais rodovias federais, incluindo a BR 101, que começa em Touros, no Rio Grande do Norte”, pontuou. O leilão previa uma menor parte da arrecadação para o governo e o restante em investimentos obrigatórios.
As rodovias selecionadas para receber o sinal são estratégicas para o transporte de passageiros e escoamento da produção agropecuária. Estão entre as que devem receber internet móvel 4G ou 5G: BR-101 (de Touros-RN a São José do Norte-RS); BR-116 (Fortaleza-CE a Jaguarão-RS); BR-135 (São Luís-MA a Sete Lagoas-MG); BR-163 (Tenente Portela-RS a Santarém-PA); BR-242 (Maragogipe-BA a Sorriso-MT); e BR-364 (Cordeirópolis-SP a Mâncio Lima-AC).
O termo também prevê que o parte do valor do ágio seja aplicado na cobertura de mais trechos, os 4.367km. Assim, a extensão total de rodovias que a empresa vencedora terá de cobrir com sinal de internet será de 35.784km. A Winity terá que investir um total de R$ 2,3 bilhões para cumprir as obrigações previstas, que eram demandas antigas de motoristas, passageiros e caminhoneiros. A seleção foi feita pelo Ministério das Comunicações, com o apoio da Anatel.
O cronograma para cumprimento da obrigação de conectividade das rodovias prevê que os trechos sejam cobertos gradualmente a partir de dezembro de 2023 até 2029, quando 100% dos trechos decorrentes da conversão do ágio em compromissos adicionais sejam concluídos.
Em visita ao Ceará neste sábado (13) depois de retomar a pré-campanha eleitoral à Presidência, o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) falou sobre a possível entrada do ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na disputa pelo Planalto em 2022. Segundo ele, “o povo brasileiro não vai botar um juiz ladrão e politiqueiro para administrar uma economia como a nossa”.
Segundo informações do Jornal O POVO, o presidenciável que concedeu entrevista em um município do interior do Ceará, classificou a possível candidatura de Moro como “um factoide” e projetou que ela “vai se desfazer como fumaça”.
“Porque os endinheirados do Brasil e os interesses estrangeiros que estão entrando estão desesperados porque não têm votos”, afirmou o pedetista, acrescentando: “E vão tentar, tenta um, tenta outro e tenta outro. A bola da vez é a tentativa do Moro”.
Ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Moro se filiou na última quarta-feira (10) ao Podemos, em ato em Brasília no qual discursou como candidato. O partido trabalha o nome do ex-ministro de Jair Bolsonaro como postulante à sucessão do presidente.
Marcelo Alves Dias de Souza/Procurador Regional da República Foto: Divulgação
PorMarcelo Alves Dias de Souza
Tenho falado muito de livros, é verdade. Até já confessei a vontade de literalmente dormir entre eles. Mas não se enganem: os livros não são o único prazer da minha vida. Gosto também de viajar. E gosto de uísque, o cachorro engarrafado, e seus assemelhados. Se com a pandemia ando meio “aposentado”, já fui bom nisso. Falo tanto de viagens como de uísque. Fiquem certos.
Em assim sendo, vou misturar esses prazeres todos. Tratemos dos pubs de Londres, em especial dos apelidados “pubs literários”, que conheci/frequentei quando por lá morei. Eu posso dizer que os pubs literários estão para Londres – embora sem o mesmo glamour, reconheço – como os cafés literários estão para Viena ou, mais badaladamente, para Paris.
No que toca aos pubs, Londres não chega a ser uma Dublin. “Na Irlanda”, disse o Doutor Johnson, “ninguém vai aonde não se pode beber”. Dublin, menor do que Londres, deve ter hoje quase mil dessas “public houses”. É ao derredor delas que a vida gira: negócios e política, esporte e religião, o “meu” direito e a “nossa” literatura. E os pubs são testemunhas ou mesmo cenários da arte de gente como James Joyce, Sean O’Casey, Flann O’Brien, Brendan Behan, Patrick Kavanagh e Seamus Heaney, entre outros menos votados. Ou menos beberrões.
Mas Londres, até pelo igualmente chuvoso clima, tem a mesma preferência etílica. Quase todos os dias, fim de expediente, coisa de 17 horas, bebe-se alguma ou muita coisa. O pub é local de muita discussão sobre futebol. Mas a literatura tem também o seu espaço. E, com a ajuda do “Novel Destinations: Literary Landmarks from Jane Austen’s Bath to Ernest Hemingway’s Key West” (National Geographic Society, 2009), de Shannon McKenna Schmidt e Joni Rendon, vou citar três dessas casas, ditos “pubs literários”, que frequentei. Quanto a eles, tal como o velho guerreiro Timbira do “I-Juca-Pirama”, do nosso Gonçalves Dias, eu posso dizer, embora não com a mesma dramaticidade, “Meninos, eu vi”.
Começo por The Spaniards Inn, no pitoresco subúrbio de Hampstead. Dizem que Jonh Keats morava ali perto e era um habitué da casa. O pub é citado no “Dracula”, de Bram Stoker. E o Spaniards foi também cenário em “The Pickwick Papers”, de Charles Dickens. Isso já basta para garantir sua fama. Bairro fora do centro, eu ia a Hampstead vez ou outra, quando estava “cansado” de Londres. Embora isso me preocupasse deveras, já que, segundo o Doutor citado acima, “quem está cansado de Londres, está cansado da vida”.
Outro recomendadíssimo é The Anchor. Na beira do Tâmisa. Margem sul. Vista maravilhosa. Do rio e de boa parte de Londres (sua margem norte, mais rica e famosa), incluindo o domo da St Paul’s Cathedral. A redondeza é show. A Tate Modern, o museu de arte moderna do Reino Unido. E o Globe Theatre, a nova casa de Shakespeare, e isso já diz tudo. Contam que Samuel Pepys refugiou-se no The Anchor “enquanto assistia à destruição de Londres no Grande Incêndio de 1666”. Tem doido e memorialista para tudo. Já eu levei muitos amigos brasileiros lá. Caminhava por ali todos os finais de semana. Considero a caminhada pela margem sul do Tâmisa a melhor de Londres. E tomava umas pints, claro.
Por derradeiro, cito o antiquíssimo Ye Olde Cheshire Cheese, sito na Fleet Street, antiga rua dos jornais londrinos. Bem pertinho da biblioteca do King’s College London – KCL, onde estudava quase diariamente, eu baixava por lá com frequência. Os citados Doutor Johnson (que morava pertinho), Pepys (o do incêndio) e Dickens (que alude ao pub em “A Tale of Two Cities”) foram regulars de lá. Assim como Conan Doyle, G.K. Chesterton, P.G. Wodehouse, Thomas Carlyle, E. M. Foster, Joseph Conrad, Sinclair Lewis, W. B. Yests e outros membros do Rhymers’ Club. Eu mesmo nunca escrevi nada por lá. Mas levei uma queda na escada sem deixar cair a cerveja. O que já é alguma coisa.
Bom, as opções de pubs em Londres são muitíssimas. Há até passeios/caminhadas guiadas explorando isso. Quando inspiradas pela literatura, elas são apelidadas de “Literary London Pub Walks”. Estando lá, podem me chamar para tanto. Eu vou. Só não sei como volto.
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Levantamento mostra que produtos da lista de itens mais buscados como Smart TV e pneu estão até 30% mais caros na comparação com novembro de 2020. Por outro lado, preços de fone de ouvido, cadeira gamer e celular diminuíram até 48%.
O levantamento considera os itens mais buscados pelos internautas no comércio eletrônico nas principais categorias, incluindo celular, TV, informática, eletrodomésticos, brinquedos, acessórios automotivos, games e tênis.
dDa lista de 120 produtos mais buscados em 12 categorias na primeira semana e novembro, 36 estão mais caros neste ano; 33 estão mais baratos; e 6 continuam na mesma faixa de preço. Os outros 45 não têm comparativo porque não figuravam entre os mais buscados em 2020 ou sequer tinham sido lançados.
Categorias como celulares e smartphones, notebooks e TV costumam apresentar uma tendência de buscas por produtos mais novos.
“De forma geral, quando houve lançamento de novos modelos de algum produto em 2021, os produtos das linhas anteriores tendem a ficar mais baratos nesta Black Friday”, explica o Buscapé.
Celulares e smartphones seguem como mais buscados
Neste começo de novembro, a categoria mais buscada pelos consumidores foi mais uma vez a de celulares.
Segundo o Buscapé, apenas 3 modelos dos mais procurados também estiveram entre os mais buscados em 2020 e estão com preços mais baratos do que custavam no ano passado. São eles:
iPhone 11 64GB: (R$ 3.827, ou -12%)
Moto G G9 (R$ 1.039, ou -13%)
Galaxy S20 (R$ 2.098, ou -48%)
Geladeira, máquina de lavar e fogão
Entre as geladeiras, 5 dos 10 modelos mais buscados em novembro também estiveram entre os procurados no ano passado, com altas entre 7% e 25% no comparativo dos preços mínimos encontrados.
Na análise das lavadoras de roupa, 6 dos 10 produtos mais buscados em 2021 também estiveram entre os mais buscados de 2020, com variações de -3% a +18%.
Já entre os fogões, os modelos mais buscados estão até 18% mais caros e até 15% mais baratos no comparativo com o ano passado.
Ou seja, procurando bem e sabendo o que procurar é possível encontrar boas oportunidades de compras.
A partir da esquerda: o ministro do Interior da Áustria, Karl Nehammer; o chanceler Alexander Schallenberg; e o ministro da Saúde do país, Wolfgang Mueckstein, durante anúncio, neste domingo (14), de que pessoas não vacinadas contra a Covid deverão obedecer a confinamento a partir desta segunda-feira (15) — Foto: Georg Hochmuth/APA/AFP
As pessoas não vacinadas ou que se recuperaram recentemente da Covid-19 na Áutria terão de obedecer a um confinamento a partir de segunda-feira (15) para conter a propagação do coronavírus, anunciou neste domingo o chanceler da Alexander Schallenberg.
“A situação é grave […]. Não adotamos a medida de maneira leve, mas infelizmente é necessária”, disse Alexander Schallenberg em uma entrevista coletiva em Viena.
Quase 65% da população recebeu as duas doses da vacina na Áustria, percentual inferior à média europeia (67%) e longe de países como Espanha (79%) e França (75%). Schallenberg considerou o índice “vergonhosamente baixo” ao anunciar, o plano de confinamento na última sexta-feira (12).
As pessoas afetadas pela medida não poderão deixar suas casas, exceto para fazer comprar, praticar atividades físicas ou receber atendimento médico. O confinamento será aplicado a todas as pessoas com mais de 12 anos que não se vacinaram (ou que se contaminaram recentemente).
Controles não anunciados serão realizados.
O governo avaliará os resultados das restrições num prazo de dez dias, informou o ministro da Saúde, Wolfgang Mückstein, que pediu aos hesitantes que aceitem a vacina o mais rápido possível. Também na sexta, ele havia anunciado que decretaria vacinação obrigatória para os profissionais de saúde.
O confinamento em nível nacional deve ser aprovado pelo Parlamento na tarde deste domingo – isso é considerado apenas uma simples formalidade. Para que a medida seja aplicada em todo o país, a norma deve ser aprovada pelo Parlamento e pelas autoridades dos governos regionais.
Os estados da Alta Áustria e Salzburgo, que registram os piores números de contágios, começaram a aplicar confinamentos na segunda-feira da semana passada.
Neste sábado (13), a Áustria computou mais de 13 mil novos casos de Covid-19, o maior número desde o início da pandemia no país, que tem pouco mais de 9,8 milhões de habitantes.