Perto do recesso parlamentar, que deve interromper por duas semanas as reuniões públicas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o canal da TV Senado, no YouTube, registra recorde nos índices de audiência. Os últimos depoimentos já tiveram números de visualizações superiores a 500 mil no YouTube — e contando.
Os altos índices apresentados na última semana mostram que o interesse tem crescido às vésperas da interrupção das atividades pelo recesso do meio de ano, que vai de 17 a 31 de julho, conforme estipulado pela Constituição. Com isso, senadores membros do colegiado, que também contabilizam crescimento considerável em seus perfis pessoais nas redes sociais, buscam manter o interesse aceso, apesar do intervalo.
A audiência da CPI, nas últimas semanas, supera a registrada no início dos trabalhos. Nas primeiras quatro oitivas, nenhum vídeo atingiu público superior a 250 mil visualizações.
Na semana em que a CPI prendeu o primeiro depoente, foram mais de 2,3 milhões de visualizações de terça a quinta-feira, uma média diária de 775 mil. O levantamento não considerou a sessão de sexta-feira (9/7), cujos dados ainda estão em processamento. Para efeitos de comparação, a média desde o começo do canal é de 43,6 mil visualizações por dia.
O pico de audiência foi registrado na oitiva dos irmãos Miranda (mais de 1,3 milhão de visualizações), prestada em uma sexta-feira (25/6), dia em que as tevês legislativas costumam contar com menos público. O depoimento é o terceiro vídeo mais popular do canal, atrás apenas do pronunciamento ao Senado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) por ocasião do impeachment e da sessão que confirmou o afastamento dela, em agosto de 2016.
O segundo maior público da CPI foi no primeiro dia de oitiva do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, em 19 de maio (foram 1,1 milhão de visualizações só no primeiro dia; 2 milhões, somando os dois).
A menor audiência até o momento foi na sessão em que compareceu o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, que teve 178,5 mil visualizações.
O levantamento do Metrópoles considerou os números contabilizados até o dia 8 de julho. Ainda pode haver uma defasagem, porque a plataforma leva alguns dias para processar dados de público.
Para a retomada do cotidiano como antes da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, ou pelo menos a de um “outro normal”, não há alternativa: é preciso vacinar. No Brasil, a campanha completa seis meses no próximo dia 17. Dois estados se destacam pela quantidade de pessoas que completaram o esquema vacinal, ou seja, a aplicação das duas doses ou a dose única da Janssen. Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul são as unidades da Federação que mais vacinaram suas populações.
Segundo dados das secretarias de Saúde, 25% dos sul-mato-grossenses estão totalmente imunizados contra a Covid-19. Entre os gaúchos, esse índice é de 18,4%. Há discrepâncias expressivas entre as unidades federativas. No outro extremo da velocidade na imunização, Amapá (8,8%) e Rondônia (9,9%) são os que menos vacinaram os habitantes. Vale ressaltar que o Ministério da Saúde distribui as doses aos estados de forma proporcional.
Mas o que fez com que essas campanhas se destacassem no cenário nacional? Estratégias criativas, como drive-thru de bicicleta e até de carroça, e integração entre secretarias e forças policiais para a distribuição das doses fizeram a diferença. Até a última sexta-feira (9), data em que a reportagem contabilizou os dados da vacinação, Mato Grosso do Sul havia aplicado 1,9 milhão de doses. O Rio Grande do Sul registrava 7,2 milhões de imunizantes administrados.
Distribuição das doses
A distribuição das doses da vacina em Mato Grosso do Sul é facilitada por um aspecto geográfico. A capital, Campo Grande, está localizada no centro do estado, o que facilita a entrega para os 79 municípios. Lá, a cada três pessoas vacinadas, uma já recebeu a segunda dose.
Segundo o secretário de Saúde do estado, Geraldo Resende, quando um novo lote chega, ele é repassado para as prefeituras em até 12 horas. “A posição de Campo Grande nos facilita. Mas, além disso, criamos um mantra: ‘Lugar de vacina não é na geladeira. É no braço’. As vacinas não têm feriado ou fim de semana. Criamos uma união de guerreiros para as vacinas não ficarem paradas”, explica.
Além disso, o governo estadual paga às prefeituras R$ 2,10 por cada dose aplicada, com o objetivo de custear o plantão dos profissionais de saúde na linha de frente. “É uma forma de reconhecer o empenho. É como se fosse uma premiação. Alivia a despesa do município”, salienta. No Rio Grande do Sul, que tem 497 municípios, a entrega exige mais tempo, que varia de 12 a 36 horas. Os dois estados pactuaram com as forças de segurança estratégias para distribuir as doses.
Credibilidade e adesão
Desde o início da campanha, a vacinação foi alvo de ataques, que partiram até mesmo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e de uma série de fake news. Com isso, os profissionais da saúde tiveram de desconstruir a narrativa e conquistar a população.
De acordo com o Metrópoles, integrantes do gabinete de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto estão preocupados com o cansaço físico e mental do presidente. Bolsonaro está sofrendo de insônia há dias, e tem enviado mensagens em grupos ao longo da madrugada.
A CPI da Pandemia, a derrota iminente na PEC do Voto Impresso e a unanimidade das pesquisas apontando que, hoje, ele seria derrotado em 2022 são apontados como as razões que têm afetado o sono de Bolsonaro.
Ainda segundo um integrante do gabinete presidencial, ele tem recebido mensagens do presidente às 2h, 4h, 6h da manhã, o que denotaria, na visão deste assessor, que Bolsonaro não está dormindo.
Essa história de dividir, esses grupinhos, guetos, tribos torna o dia-a-dia chato. Viver tem ficado complicado demais. Não que deveria ser fácil, até porque sem as dificuldades não aprenderíamos nada, mas qual o motivo de tornar menos prazeroso esse dom que Deus nos dá, que é a vida?
De uns tempos para cá, rotula-se tudo e todos. Rotula-se e cria-se uma série de polêmicas, discussões. Perde-se tempo, situações são criadas que apenas dividem os seres humanos, tornando-os rivais, muitas vezes, somente pela cor de sua pele, sua preferência sexual, sua crença religiosa, preferência partidária.
Antes desse besteirol generalizado, o gordo, como o colunista aqui, nem ligava – e continuo não ligando – em receber um apelido por causa dessa característica física. Depois, fiquei quase careca. E daí? Estudei com alguns pretos, os “negões” da turma. E por aí vai. Era tudo resolvido ali mesmo, numa boa, na brincadeira, sem consequências drásticas. Ninguém ficou complexado.
Hoje, não. É uma chatice medonha. O politicamente correto é um troço inconsequente, um sabe tudo que vomita suas opiniões querendo que virem verdade absoluta e sejam seguidas por todos. É aí que mora o perigo.
Ao invés dessas divisões, deveríamos defender o respeito a todos, de maneira igualitária, sem essa de criar as minorias, as vítimas da sociedade, os tadinhos e tadinhas, as cotas nas universidades. A luta é outra! Paremos com esses radicalismos por questões que nem deveriam existir; pelo bem da sociedade, pela melhoria da condição de vida.
Essas frações de seres humanos que se enfrentam são frutos de quem deseja exatamente isso, o enfraquecimento social, o desmonte das famílias. Na hora que a maioria briga, os que têm o Estado sob seu controle comemoram e continuam nos patamares mais altos.
Cresçamos! Somos todos iguais na essência, na origem. Ou algum superdotado de uma dessas minorias nasceu diferente? Só se for filho de chocadeira! Somos gerados da mesma forma, teremos o mesmo fim, viraremos um corpo frio, essa é a única certeza que temos. Devemos nos unir, agregar, sermos fortes por dias melhores para nossos descendentes, por quem amamos.
Se continuarmos entrando nesse joguinho de esquerda e direita, de ver defeito em todos, de querer imprimir no outro o que apenas nós achamos o que é correto, a turma lá de cima, que briga apenas aparentemente e vive juntinha nos bastidores, prologará suas gargalhadas e atitudes, zombando de nós.
E, caro leitor, cara leitora, se você não concordar com nada que está escrito aqui, respeito sua opinião e agradeço por acompanhar meu trabalho. Continuo gordo, careca, chato, não gosto de bandidos e não me vejo em nenhuma tribo. Ah, acredito em Deus e peço que Ele nos conceda um fim de semana em paz.
Testar limites é o desafio de toda a criança na difícil e árdua missão de crescer. Mas a falta de recompensas e limites a transformou num adolescente rebelde e desafiador. Sem balizas morais e éticas, seu futuro é um livro aberto para o certo e o errado.
Essa não é a leitura de um ser humano nos seus primeiros anos de vida, mas pode ser a visão aterradora de um governo que acabou de nascer, ainda está no cueiro, mas já conseguiu subordinar às suas vontades e birras todos os adultos ao redor.
Quebrou a janela com uma pedrada e recebeu a aquiescência dos moradores e vizinhos; agora se prepara para botar fogo na casa, depois de destruir todo o mobiliário sem qualquer reprimenda digna de ser levada a sério.
Este menino mau sempre foi um transgressor por natureza, o que não o transformou num revolucionário. Sem cultivar amor pelo estudo, pela cultura e pelo trabalho, optou por fazer o que mais lhe dá prazer: destruir, destruir e destruir.
Agora, ficou uma boca suja. Se já era mal educado, suas imprecações desta vez podem ser ouvidas ao longe, atingindo todos que ousam limitar sua ambiciosa pretensão de transformar o seu mundo num parque de diversões sem limites.
Alcançar a idade adulta e depois a terceira idade conseguindo com sucesso construir seu castelo de iniqüidades é a recompensa tardia do que lhe foi tirado na adolescência, mas generosamente devolvido no futuro.
Agora, mais forte do que nunca, ele está à vontade para ameaçar pessoas e exercer plenamente todas as suas convicções segundo as quais poder é algo a ser compartilhado somente com aqueles que aceitem ser obedientes e vassalos à sua vontade.
Homem de família, nem é preciso que se diga que os filhos são tudo para ele, mais do que qualquer um do povo, a quem sinceramente ele despreza, a menos que lhe sirva para limpar as botas.
Amado por sequelados mentais que não discutem uma vírgula do que ele diz, reverenciado por interesseiros e oportunistas e cultuado por outros pares para os quais a humanidade não passa de uma bacia tóxica, este menino mal criado está pronto para voar.
Encurralado pelos próprios feitos, acuado pelos castigos que o esperam, de um jeito ou de outro, ele já conseguiu o que queria – deixar o que sempre foi ruim em algo pior ainda.
A cada três dias, uma mulher é vítima de morte violenta no Rio Grande do Norte. O levantamento dos dados, realizado pela Rede de Pesquisa OBVIO – Observatório da Violência da UFRN levou em consideração as ocorrências registradas entre 2011 e 2020. O cenário de violência é considerado alarmante pelas pesquisadoras Jordana Cristina de Jesus e Kelly Christina da Silva Matos Pereira e tem levado preocupação aos gestores públicos.
Baseado nesses dados e buscando tomar medidas preventivas é que o prefeito Júlio Cesar, de Ceará-Mirim vem apoiando o projeto para a implantação do Patrulhamento Maria da Penha que tem por objetivo minimizar a questão da violência contra a mulher no município.
E nesta sexta-feira (9), aconteceu reunião virtual dando início às tratativas sobre as medidas, contando com a integração da 68ª Promotoria de Justiça do Rio Grande do Norte, que trata das ações em defesa e proteção da mulher e das secretarias municipais de Defesa Social, da Mulher, Minorias e Igualdade Racial e da Assistência Social de Ceará-Mirim.
Por sua vez, a promotora Érica Canuto, elogiou a iniciativa da implantação do Patrulhamento Maria da Penha e se colocou à disposição para qualificar os profissionais que estarão envolvidos na operação do projeto. Segundo o secretário de Defesa Social, Carlos Paiva, o município contará com um contingente de vinte profissionais entre psicólogos, assistentes sociais e guardas municipais.
Apoiando toda as ações definidas para a implantação do Patrulhamento Maria da Penha, o prefeito Júlio Cesar disse que
“Precisamos proteger as mulheres do nosso município em situação de vulnerabilidade social, sobre tudo, as que sofrem violência no âmbito do círculo familiar e de convivências. É essa a minha orientação aos meus auxiliares e estarei disposto a colaborar no que estiver ao nosso alcance para que isso aconteça”.
Após atuar por 31 anos no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio Mello deixará a cadeira vazia neste dia 12 de julho, quando completa 75 anos e é obrigado a se aposentar. Conhecido por ser “voto vencido” nos julgamentos e por suas decisões polêmicas, o atual decano se tornou um símbolo de autenticidade e mudança na Corte.
Marco Aurélio é o segundo ministro a se aposentar durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Antes, foi a vez de Celso de Mello, que deixou a toga em 13 de outubro de 2020. Com isso, o chefe do Executivo federal ganha mais força no Supremo, com dois indicados, que poderão ajudar em possíveis mudanças de placar em questões de interesse da agenda presidencial.
No lugar de Celso de Mello, Bolsonaro indicou Nunes Marques. Para substituir Marco Aurélio, o presidente da República já informou que apresentará o nome do atual advogado-geral da União, André Mendonça. “Terrivelmente evangélico”, o ex-ministro da Justiça enfrenta, contudo, resistência no Senado Federal.
Isolado e polêmico
Conhecido por discordar da maioria dos colegas de toga e, muitas vezes, ficar isolado durante os julgamentos no plenário, Marco Aurélio acumulou diversas polêmicas nas mais de três décadas em que esteve na Corte. A mais recente gerou inúmeras críticas, inclusive dos próprios ministros do STF: a soltura de André do Rap, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Seguindo e sendo fiel a seus princípios, à própria consciência e à Carta máxima da República, como ele mesmo diz, entendeu que a prisão preventiva do traficante tinha se tornado ilegal por não ter sido renovada depois de 90 dias, como determina o Código de Processo Penal (CPP).
O criminoso aproveitou a liberdade e fugiu.
Essa, contudo, não foi a primeira vez que o magistrado causou divergência. Ele também chegou a mandar soltar o goleiro Bruno Fernandes, condenado por matar a ex-namorada Eliza Samúdio, e votou para libertar Suzane Von Richthofen, presa até hoje por assassinar os próprios pais.
Além disso, foi o responsável, em dezembro de 2018, por decisão monocrática que autorizou presos condenados em segunda instância a pedir libertação em caso de recursos pendentes de julgamento nas Cortes superiores. A liminar trouxe à tona a polêmica sobre o chamado cumprimento antecipado da pena, e abriu caminho para a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para o ministro, “processo não tem capa”, como sempre diz, referindo-se à indiferença sobre quem são as partes envolvidas e sobre a posição da opinião pública. Ele ainda costuma falar que “não julga papéis, julga destinos”.
Certa vez, ao ser questionado sobre o caráter polêmico de suas decisões, o ministro Marco Aurélio declarou estar acostumado às reações contrárias a determinadas decisões. “Se polêmico for atuar de acordo com as próprias convicções, com o que eu denomino de espontaneidade maior, eu sou um juiz polêmico.”
Símbolo de mudança
Mesmo que tenha sido protagonistas de polêmicas no Supremo, o ministro, desde que assumiu a cadeira em 1990, também soube convencer os colegas e impor sua posição. Ele participou de decisões históricas; entre elas, ações sobre a permissão da interrupção da gravidez em casos de constatação de anencefalia no feto e sobre a validade da Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher – das quais foi relator.
Em 31 de maio de 2001, assumiu a Presidência da Corte, por um período de dois anos. Durante a sua gestão, em razão de viagem ao exterior do então presidente e das demais autoridades da linha sucessória, Marco Aurélio ocupou interinamente, por cinco vezes, o cargo de presidente da República, oportunidade em que sancionou a lei que criou a TV Justiça.
Mais recentemente, o ministro Marco Aurélio relatou uma importante ação sobre o enfrentamento à pandemia de Covid-19, que foi parar no plenário do STF. Na ocasião, os ministros seguiram o voto dele para autorizar estados e municípios a tomarem decisões de combate ao vírus, como isolamento social e uso de máscara facial.
“Atuo de forma espontânea, atuo com pureza d’alma e a partir apenas da minha ciência e consciência. E costumo dizer que processo não tem capa, tem conteúdo. E que não ocupo cadeira voltada a relações públicas.”
Marco Aurélio Mello, ministro do STF
Perfil
Em 1973, o ministro graduou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cidade em que nasceu e exerceu a advocacia. Entre 1975 e 1978, integrou o Ministério Público na Justiça do Trabalho da 1ª Região e, de 1978 a 1981, foi juiz togado do Tribunal Regional do Trabalho da mesma circunscrição (TRT-1).
Marco Aurélio tomou posse como ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em setembro de 1981, e, no dia 13 de junho de 1990, assumiu a cadeira de número quatro, que pertenceu ao ministro Carlos Madeira, no Supremo. Ele foi indicado pelo então presidente da República, Fernando Collor de Mello, seu primo.
Na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Marco Aurélio realizou, em 1996, a primeira eleição pelo sistema eletrônico de votação, da qual participaram mais 32 milhões de brasileiros, o que correspondia a um terço do eleitorado da época.
O deputado federal General Girão, integrante da bancada federal do Rio Grande do Norte, tem se constituído um dos mais fiéis defensores do presidente Jair Bolsonaro e conseguido recursos financeiros para o estado que representa no Congresso Nacional.
Em razão de sua fidelidade ao presidente Bolsonaro, o deputado General Girão já entrou em conflito com alas esquerdistas radicais, sendo que o último episódio público foi o seu envolvimento com um grupo de esquerda que colocou outdoor com impropérios contra o presidente da República.
Nesta sexta-feira (9), ao ser entrevistado em canal aberto da Tv Metropolitano, no programa Spaço Aberto, ao fazer um balanço de sua atuação parlamentar e prestando contas das emendas parlamentares de cujos recursos financeiros já foram investidos no Rio Grande do Norte, o General Girão culpou a governadora Fátima Bezerra por não ter utilizado verba de mais de R$ 1 milhão no Batalhão da Polícia em Mossoró e disse:
“Estamos apoiados, sim, pelo governo federal e o presidente Bolsonaro tem apoiado muito o nosso estado. Para se ter uma ideia, nossa equipe de trabalho já conseguiu, junto com as prefeituras executarem mais de 80% das emendas que repassamos. Mas não estamos satisfeitos, pois, R$ 1.200.000,00 que coloquei para construir o Batalhão da PM em Mossoró, o governo do estado até hoje não executou”.
General Girão
Na mesma entrevista, o deputado General Girão também culpou o ex-prefeito de Jucurutu por não ter aplicado R$ 750.000,00 para melhorar o acesso à Serra de João do Vale.
Aerogeradores de energia eólica em São Miguel do Gostoso (RN). — Foto: Felipe Gibson/G1
Os municípios de Açu, Angicos, Bodó, Caiçara do Rio dos Ventos, Cerro Corá, Carnaubais, Currais Novos, Fernando Pedrosa, Jandaíra, Lagoa Nova, Lajes, Mossoró, Pedro Avelino, Rio do Fogo, Rui Barbosa, Santana do Matos, São Miguel do Gostoso, São Tomé, São Vicente, Serra do Melo, Tenente Laurentino e Touros serão beneficiados, ainda este ano, com investimentos na construção de parques geradores de energia eólica, promovendo a criação de 4.287 novos postos de trabalho.
O secretário Jaime Calado, de Desenvolvimento Econômico fala da importância desses investimentos na criação de novos postos de trabalho confirmando que “14 das maiores empresas do mundo do setor eólico estão aqui e que a qualificação profissional, além da geografia privilegiada é um dos principais atrativos do estado”. Entusiasmado com os próximos investimentos que acontecerão nos municípios norte-rio-grandenses, o titular da SEDEC enfatizou que
“Temos aqui cursos voltados especificamente para o mercado eólico e por isso estamos gerando emprego de qualidade. Além disso, formamos um grupo de trabalho, composto por pesquisadores e outros agentes, especialmente focado nas energias renováveis, o que irá potencializar ainda mais este trabalho que estamos desenvolvendo, com incentivos e inovação”.
Para a implantação desses novos projetos, serão investidos no Rio Grande do Norte um bilhão, quatrocentos e vinte e sete milhões, duzentos e cinquenta e três milreais.
A pesquisa também mostra que 46% consideram o presidente o principal responsável pela situação atual da pandemia no país
Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada hoje (9) mostra que 56% da população avalia como ruim ou péssimo o desempenho do presidente Jair Bolsonaro na gestão da pandemia. Foi registrado um crescimento de 5 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizados nos dias 11 e 12 de maio.
Além disso, houve uma queda no número de pessoas que consideram o desempenho do presidente regular na gestão da pandemia, de 27% para 21%. Os que avaliam como ótimo ou bom somam 22%. Na última pesquisa, eram 21%.
O Datafolha também constatou 46% da população considera Bolsonaro o principal responsável pela situação atual da pandemia no país, o que representa um aumento de sete pontos percentuais na comparação com o último levantamento.
País registrou nas últimas 24 horas 1.509 mortes pela doença e 57.737 novos casos; total de óbitos desde o início da pandemia é de 531.688
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.509 mortes por Covid e 57.737 novos casos, informou o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) nesta sexta-feira, 9.
Dessa forma, o número de vítimas fatais da doença no país desde o início da pandemia chegou a 531.688, e o total de casos superou os 19 milhões —agora, são 19.020.499 infectados.
Na quinta (8), foram registrados 1.639 mortes e 53.725 novos casos.
Em visita a Caxias do Sul, presidente procurou minimizar perda de popularidade e, após ameaças ao pleito de 2022, alegou que só quer ‘eleições limpas’
Nesta sexta-feira (9), em Caxias do Sul (RS), Jair Bolsonaro minimizou o desgaste político que sofre, em meio às acusações de irregularidades na compra de vacinas contra a Covid e a perda de popularidade nas pesquisas.
“[Quanto] às pressões que eu enfrento, fiquem tranquilos, meu couro é grosso”, afirmou o presidente em seu discurso na 1ª Feira de Grafeno Brasileira.
Bolsonaro deu a declaração antes das reações de Luís Roberto Barroso e Rodrigo Pacheco às suas ameaças ao pleito de 2022: o presidente do TSE afirmou que o ataque às eleições configura crime de responsabilidade, e o presidente do Senado chamou de “inimigos da nação” os defensores de um golpe.
Sem apresentar provas de que houve fraudes no sistema de urna eletrônica —como sempre—, o presidente alegou que defende “eleições limpas”.
“Quando alguns falam em eleições, quero que analisem os ministros que indiquei, enfrentando pressões, e os que os antecederam. Não tinha como o Brasil dar certo no passado. O que mais quero são eleições limpas para que possamos, sim, garantir a vontade popular”, disse o presidente, acometido por um ataque de soluços durante o discurso.
O parlamentar comentou a declaração de Bolsonaro de que “as eleições de 2022 podem não acontecer” caso o voto impresso não seja implementado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse hoje, em entrevista ao Papo Antagonista, a que cabe ao Congresso definir o modelo eleições no país, e não ao presidente da República. Ele afirmou que a decisão do Legislativo deve ser respeitada pelos outros poderes.
O parlamentar comentou a declaração de Bolsonaro de que “as eleições de 2022 podem não acontecer” caso o voto impresso não seja implementado.
“Eu confio no sistema eleitoral brasileiro.[…] Eu tenho uma posição em relação a isso, mas eu não imporei a minha percepção pessoal, como certamente o presidente da República não pode impor a sua verdade pessoal, sobre o caminho correto de se discutir esse tema.[…] É uma decisão do Congresso e nós temos de respeitá-la democraticamente.”
Nota assinada pelo presidente do TSE afirma que não se documentou nenhuma fraude no sistema desde 1996 e que, instado a apresentar provas de suas alegações, Jair Bolsonaro não o fez até agora
Luís Roberto Barroso acaba de divulgar uma nota em que classifica as ameaças de Jair Bolsonaro —que nesta sexta (9) chamou o presidente do TSE de “idiota” e “imbecil” e disse que as eleições de 2022 podem não acontecer— de “crime de responsabilidade” e “lamentáveis quanto à forma e ao conteúdo”
Na nota, o presidente da corte eleitoral diz que desde a implantação das urnas eletrônicas no Brasil, em 1996, não se documentou nenhum episódio de fraude, e que o sistema “não só é íntegro como permitiu a alternância no poder”.
Barroso afirma ainda que o PSDB, derrotado nas eleições presidenciais de 2014, reconheceu a legitimidade dos resultados e que, instado a apresentar provas da fraude que alega na eleição de 2018, Bolsonaro não fez nada disso até agora.
O recado ao golpista do Planalto vem no final: o TSE diz que qualquer atuação no sentido de impedir a ocorrência de eleições “viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade”.
Leia abaixo a íntegra da nota do tribunal eleitoral:
“Tendo em vista as declarações do Presidente da República na data de hoje, 9 de julho de 2021, lamentáveis quanto à forma e ao conteúdo, o Tribunal Superior Eleitoral esclarece que:
Desde a implantação das urnas eletrônicas em 1996, jamais se documentou qualquer episódio de fraude. Nesse sistema, foram eleitos os Presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Como se constata singelamente, o sistema não só é íntegro como permitiu a alternância no poder.
Especificamente, em relação às eleições de 2014, o PSDB, partido que disputou o segundo turno das eleições presidenciais, realizou auditoria no sistema de votação e reconheceu a legitimidade dos resultados.
A presidência do TSE é exercida por Ministros do Supremo Tribunal Federal. De 2014 para cá, o cargo foi ocupado pelos Ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. Todos participaram da organização de eleições. A acusação leviana de fraude no processo eleitoral é ofensiva a todos.
O Corregedor-Geral Eleitoral já oficiou ao Presidente da República para que apresente as supostas provas de fraude que teriam ocorrido nas eleições de 2018. Não houve resposta.
A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade.
Ministro Luís Roberto Barroso Presidente do Tribunal Superior Eleitoral”
O Rio Grande do Norte volta a liderar os leilões de compra de Energia, o que fortalece ainda mais a posição do estado como líder no ranking de geração de energia eólica no Brasil.
A governadora Fátima Bezerra (PT), destacou que o RN ficou em 1º lugar no leilão A-3 e A-4 de compra de energia nova 2021. Ao todo foram contratados 350,6 MW em projetos de geração de energia para o estado, tendo como principal fonte a eólica. Serão investidos R$1.427.253.000 na implantação dos projetos.
Em segundo lugar ficou São Paulo com 131MW e terceiro Paraíba com 100MW.
Segundo a gestora estadual, a medida é resultado de planejamento. “É foco. É uma gestão comprometida com o desenvolvimento sustentável do nosso Estado”. Além disso, ela agradeceu ao SEDECRN e ao IDEMARN.
O Rio Grande do Norte possui mais de 22 empresas de geração de energia com projetos em operação, de acordo com boletim divulgado pela Sedec no último mês de março. O RN já concentra 181 empreendimentos em operação, sendo líder nacional em potência instalada, com 5,2 GW. O estado possui ainda 52 empreendimentos em construção (1,8 GW) e outros 78 contratados (3,1 GW), sem contar com os contratos do último leilão.
Na noite desta sexta-feira (09), o prefeito de Natal, Álvaro Dias, comemorou:
“Natal no caminho certo para vencer a Covid-19. Somos uma das 10 capitais com menos ocupação de leitos do país. Graças a Deus estamos em uma clara regressão da pandemia na nossa cidade, apontando uma saída dessa situação difícil que estamos vivenciando. Mesmo com esses bons índices não vamos esmorecer e retroceder. É preciso continuar usando máscaras, além de higienizar as mãos e evitar aglomerações”.
O último Boletim do Observatório Covid-19 organizado pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, foi divulgado nesta quinta (8) e apontou Natal entre as dez capitais brasileiras que estão fora da zona de alerta na questão do número de ocupação de leitos. De acordo com o levantamento, a média de ocupação dos leitos é de 53%. Além da capital potiguar, Rio Branco (28%), Belém (51%), Macapá (56), João Pessoa (48%), Recife (56%), Maceió (57%), Aracaju (58%), Florianópolis (52%) e Cuiabá (61%) completam o rol de cidades bem posicionadas nesse quesito.
Para os pesquisadores, essa situação se deve ao avanço da vacinação da população. O estudo indicou que o país vacinou mais de 45% da população adulta com pelo menos uma dose de vacina e cerca de 16% com as duas doses. Em Natal, 509.302 doses foram aplicadas até esta quinta-feira, ou seja, mais da metade da população natalense já recebeu ao menos uma dose dos imunizantes disponibilizados.
Esses dados atestam que a pandemia apresenta sinais de regressão em Natal. Nesta quinta-feira 8, nenhum óbito relacionado à doença foi registrado no Município nas últimas 24 horas. Os números atualizados da Coordenação da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde mostram que a ocupação dos leitos clínicos atingiu 26%, menor patamar desde o início da pandemia. Já os leitos críticos ocupados no momento chegam a 60%. Entretanto, um ponto positivo precisa ser destacado. Nas Unidades de Pronto-Atendimento da rede municipal de saúde não há nenhum paciente aguardando internação.
“Iremos continuar avançando com a campanha de vacinação na medida em que mais doses forem disponibilizadas e cuidando bem das pessoas que precisarem de atendimento. Nossa prioridade é salvar vidas e vencer o coronavírus”, disse o prefeito da Capital Potiguar.
Na tarde desta sexta-feira (09), o senador Jean Paul (PT) recebeu a secretária Júlia Arruda, que assumiu a missão de comandar a pasta de Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Governo do Rio Grande do Norte.
“Julia Arruda chega com todo gás e muitas ideias boas. Temos certeza que fará um excelente trabalho. Já colocamos o nosso mandato à disposição da nova secretária. Tamo junto por um Rio Grande do Norte mais justo e igualitário para todas e todos”, destacou o senador.
A SESAP/RN através da Unicat e com apoio da SESED/RN, distribuiu hoje 34.972 doses de vacina, sendo 27.852 Pfizer, 6.530 CoronaVac e 590 Janssen, todas pra primeira dose. Essa leva de vacinas da Janssen é exclusiva para trabalhadores aquaviários. As demais são destinadas aos trabalhadores industriais, trabalhadores dos serviços de limpeza e manejo de resíduos sólidos e para a população em geral, de acordo com o cronograma por faixa etária seguido pelos municípios.
Chefe indígena Jurema Nunes recebendo vacina contra Covid-19 na Aldeia Mata Verde Bonita (Foto: Buda Mendes/Getty Images)
Nesta sexta-feira (09), a senadora Zenaide Maia (PROS/RN) postou vídeo, por meio de perfil nas redes sociais, citando reportagem do Jornal Globo, que deu visibilidade a relatórios sobre recusa de vacina por indígenas.
A senadora sinalizou que as razões da recursa são: “medo de virar jacaré, medo de mudar de sexo e medo de morrer. Todos nós sabemos quem falou tudo isso, não é mesmo?“, destacou.
Fake news são perigosas – e um documento do Ministério da Saúde mostra parte das consequências da desinformação. A CPI da Covid está em poder de arquivos que relatam o medo de indígenas tomarem a vacina após terem acesso a notícias falsas – alguns, inclusive, têm receio de virar jacaré.
De acordo com o Globo, há relatos enviados ao Ministério da Saúde de que indígenas rejeitaram o imunizante por medo de virar jacaré, trocar de sexo, contrair o HIV ou de morrer. Apesar disso, a pasta afirma que 74% dessa população já está vacinada.
Dos 34 distritos sanitários especiais (DSEIs) que ajudam a pasta a organizar o atendimento dos indígenas, 19 relatam a recusa da vacina, assim como estratégias para conseguir imunizar essa população.
Segundo o noticiado pelo Globo, alguns dos relatos incluem medo de virar jacaré, temor de homens virarem mulheres e vice-versa. Em uma localidade do DSEI Médio Purus, no Sul do Amazonas, 229 indígenas rejeitaram a vacina por motivos religiosos e fake news, e alguns diziam que “que a vacina era produzida com partículas do vírus HIV, chip da besta e restos mortais”, de acordo com o relato do Ministério.
O Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem pra Rua e partidos de direita como PSL convocaram uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o dia 12 de setembro.
Ao anunciar o movimento em coletiva no Salão Verde da Câmara, nesta quinta-feira (8), o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) disse que, em setembro, mais de 50% da população de São Paulo estará imunizada com duas doses e 100% com a primeira dose.
Segundo Kataguiri, os protestos seguem o padrão dos EUA, que liberaram reuniões a partir de 50% da população imunizada. “Ainda sim, vamos pedir o uso obrigatório de máscaras e estaremos distribuindo máscaras na manifestação”, disse o deputado.
“Vamos trabalhar para que seja a maior manifestação contra Jair Bolsonaro da história, que sem dúvida nenhuma, vai marcar a queda do presidente da República. Bolsonaro pode esperar, por que a gente está indo atrás de você e atrás de todos aqueles que cometeram crimes junto com você, incluindo seu filhos parlamentares corruptos, vagabundos e quadrilheiros”, declarou Kim Kataguiri.
A manifestação será um ato político suprapartidário, que reúne integrantes de partidos como PSL, Novo, DEM, PSDB, Avante e Patriota — sigla com a qual Bolsonaro conversa para eventual filiação.
O Vem pra Rua criou um site para mobilizar a sociedade civil a fim de pressionar os parlamentares pelo impeachment de Bolsonaro. No mapa, os deputados são classificados de acordo com sua opinião sobre o processo, da seguinte forma: indefinidos, contrários e favoráveis.