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BOLSONARO USA “CARA E COROA” E “MEGA-SENA” PARA ACUSAR FRAUDE NAS ELEIÇÕES DE 2014

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Reprodução/Facebook/Jair Bolsonaro
Para presidente, padrão de registro de votos em 2014 seria prova de fraude; tese foi defendida, em 2018, por irmã de Nise Yamaguchi. Foto: Reprodução.

Em live nesta quarta-feira (21) o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que houve fraude eleitoral nas eleições de 2014. Para sustentar a teoria, ele usou como exemplo jogo de “cara e coroa” com uma moeda, questionando se seria possível que os resultados fossem alternados entre as duas opções 231 vezes. Ainda, questionou acerca da possibilidade de uma pessoa ganhar sozinha na mega-sena por três vezes seguidas. 

Veja vídeo:

“Por ocasião das eleições de 2014, no segundo turno, o TSE permitiu que você pudesse ter acesso minuto a minuto dos votos que chegavam. Por 231 vezes, ‘ganhava Aécio, ganhava Dilma’, minuto a minuto”, disse.

O presidente citou o argumento como uma das “provas” que apresentaria acerca de uma suposta fragilidade do sistema de urnas eletrônicas, o mesmo utilizado nas eleições que o elegeram presidente da República, à fraudes.

A tese utilizada por Bolsonaro surgiu ainda em 2018, publicada em vídeo por Naomi Yamaguchi, irmão da médica Nise Yamaguchi. Naquele ano, Naomi tentou se eleger deputada federal pelo PSL, mas não conseguiu os votos necessários. Ela então gravou vídeo no qual entrevistava um hacker anônimo, que apontou suspeita de fraude por conta do padrão de registro dos votos para presidente.


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