
Os dirigentes dos partidos políticos em todo o Brasil estão se debruçando diuturnamente na composição de nominatas nas chapas de deputados estadual e federal.
Aqui no Rio Grande do Norte não tem sido diferente. É a grande preocupação do momento, principalmente na formação das nominatas para deputado federal, uma vez que a mudança nas regras eleitorais dificulta a eleição.
No estado, se elegerão 8 deputados federais e 24 estaduais. A regra anterior permitia que cada partido, no caso de deputado federal, apresentasse até 24 candidatos, com 30% das vagas destinado para mulheres. Daí o partido sempre buscava os chamados “batedores de esteira”, que poderia ser alguém que pudesse somar a partir de 500 votos e ao final da apuração se somaria os votos de todos os 24 candidatos, suficientes para eleger um, dois e até três candidatos.
Agora, a regra mudou, trazendo dificuldades para os partidos e seus filiados.
Para compor a nominata de deputado federal, cada partido só pode registrar 9 candidaturas e dessas, 30% será destinado às mulheres. Uma vez que o quociente eleitoral para essa escolha será entre 160 mil a 180 mil votos, o partido terá que somar essa quantidade de sufrágios para eleger 1 deputado federal.
Para deputado estadual, a situação fica mais conveniente aos partidos, pois cada legenda pode registrar 25 nomes para a disputa de vagas na Assembleia Legislativa.
A dor de cabeça dos dirigentes das legendas partidárias no Rio Grande do Norte está centrada na formação da nominata de deputado federal, principalmente para quem já tem mandato e vai querer renovar.