Na tarde desta terça-feira (20), Procuradores Legislativos da Câmara Municipal de Natal, juntamente com representantes da Funcern (Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte) e o promotor de justiça do Ministério Público, João Vicente Leite, realizaram uma reunião com o objetivo de discutir e esclarecer o erro ocorrido no gabarito do concurso público da Câmara.
A Funcern assumiu total responsabilidade pelo erro e se comprometeu a adotar as medidas necessárias para solucionar a situação de forma justa e transparente. Em virtude disso, foi decidido que a fundação reaplicará a prova para o cargo de Assistente Legislativo Geral, garantindo assim a lisura e a imparcialidade do processo seletivo, que será fiscalizado pelo MP.
“Em primeiro lugar, quero informar que essa reunião aconteceu por iniciativa da própria Câmara Municipal, que nos convidou para participar e prontamente acatamos a fim de entender os acontecimentos. Também destaco que não encontramos ilegalidade na situação. Isto posto, avalio como muito proveitoso o encontro, haja vista que os fatos foram explicados e com base nas conclusões foi deliberada a realização de uma nova prova de para o cargo específico. Assim, será afastada qualquer possibilidade de quebra de isonomia do certame”, afirmou o promotor João Vicente Leite.
De acordo com Kleiton, que representou a Funcern, não serão abertas novas inscrições para o concurso. “O processo seletivo continuará com a mesma quantidade de candidatos e a reaplicação da prova será apenas para o cargo afetado. A intenção é preservar a lisura do concurso público e fortalecer a credibilidade da Funcern e do Legislativo natalense”.
O procurador-geral da CMN, Gustavo Henrique Sousa da Silva, disse que todos os questionamentos foram esclarecidos. “Fizemos uma composição com a participação do órgão fiscalizador, que é o Ministério Público, com toda transparência, para mostrar à sociedade que o certame está sendo conduzido de forma séria, com a decisão de reaplicar a prova questionada”, concluiu.