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Paulo Guedes


GOVERNO BOLSONARO ESTUDA AMPLIAR AUXÍLIO EMERGENCIAL PARA MAIS 5 MILHÕES

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Entre os vários estudos feitos pelo governo federal para beneficiar famílias mais necessitadas, inclusive adotando o “Auxílio Bujão de Gás”, a equipe econômica acenou para a possibilidade de ampliar o Auxílio Emergencial para mais 5 milhões de pessoas.


Quando lançou a nova rodada de benefícios, o governo federal abriu crédito de R$ 42,6 bilhões para bancar o auxílio emergencial. Há, portanto, segundo o jornal O Globo, um espaço de R$ 1,4 bilhões ainda a ser realizado. A expectativa é atender até 5 milhões de pessoas, a partir deste mês ou em junho.

• Com informações de O Globo


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SOLUÇÃO PARA IMPASSE SOBRE ORÇAMENTO AFETA FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA PÚBLICA

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A solução encontrada para o impasse criado na aprovação do Orçamento 2021 deixa desafios para o governo rodar a máquina pública e para a prestação de serviços à população. Fontes do governo e do Congresso relataram ao blog que o presidente Jair Bolsonaro irá optar pelo veto parcial da peça orçamentária aprovada no início de março pelo Congresso, preservando mais de R$ 16 bilhões em emendas aos parlamentares.

Nesta semana, em sessão do Congresso Nacional, deputados e senadores devem aprovar um projeto de lei que, em suas emendas, permitirá ao governo bloquear gastos não-obrigatórios previamente autorizados – como investimentos na área de Defesa, por exemplo.

Bolsonaro tem até quinta-feira (22) para sancionar o Orçamento. De um lado, a equipe econômica pede o veto total, por considerar o texto inexequível dentro da atual regra do teto de gastos – que determina que o os gastos do governo só podem crescer, de um ano para o outro, o equivalente à inflação.

Já o Congresso pede a manutenção de emendas parlamentares acima de R$ 20 bilhões. O veto parcial, a escolha do presidente Bolsonaro, deixará problemas a serem enfrentados a cada mês pelo governo: a necessidade de bloquear e reduzir gastos não obrigatórios, o que deve afetar o funcionamento da máquina pública e serviços prestados pelo governo.

A estimativa é que sobrem pouco mais de R$ 60 bilhões para gastos não obrigatórios – estimativa dentro da própria equipe econômica é de que o custo mínimo para o funcionamento da máquina é de R$ 70 bilhões. O aperto não terá alívio mesmo com os gastos já aprovados por fora do teto de gastos, como o auxílio emergencial, programas de ajuda a empresas e preservação de empregos e outros gastos com a pandemia.

Este tipo de gasto extraordinário, por conta da emergência sanitária da Covid-19, é autorizado fora da regra fiscal. Para 2022, a situação é bem mais confortável porque a inflação do segundo semestre do ano passado fará com que a folga no teto de gastos fique acima de R$ 30 bilhões.


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