A exposição coletiva “Amou, sonhou, viveu de fantasias – dialógos com Lêda Maciel” estreia no dia 14 de setembro, na Pinacoteca Potiguar, reunindo trabalhos de artistas residentes em Natal: Kais Mabelli, Sarah Fernandes e Zabé. Os três desenvolvem trabalhos artísticos envolvendo pintura, bordado, escultura, dentre outras técnicas.
O projeto traz um caráter de protagonismo feminino no campo das artes e presta uma homenagem à poeta norte-rio-grandense Lêda Maciel (1930–2007), cujas poesias foram publicadas postumamente no livro “O verso e o (re)-verso” e proporciona uma grande inspiração para as artistas, que decidiram homenagear esta potiguar que não teve o merecido reconhecimento ainda em vida.
De encontros em galerias de arte e pontos culturais e de resistência pelo centro da cidade, as artistas foram se conectando cada vez mais com a arte potiguar e com expressões artísticas singelas e lúdicas, mais especificamente com as produções populares no estilo Naïf – conhecido pela grande variedade de representações figurativas, pelos temas regionalistas e poéticos, pelos arranjos de composição simples e pela forma espontânea de expressão individual de cada artista.
As obras expressam sentimentos e reflexões sobre a vida que é compartilhada, num processo coletivo de resgate de memórias afetivas individuais. A exposição reunirá trabalhos do acervo pessoal das integrantes, como também peças inéditas produzidas para a exposição, dentre elas uma obra confeccionada pelas três artistas contemplando a temática do projeto.
ZABEL ROCHA (ZABÉ) @zabe_atelie Izabel Rocha é designer, graduada pela UFCG, possui licenciatura em Artes Visuais e pós-graduação em Design Digital. Desenvolve atividades ligadas ao ensino da arte, esculturas em cerâmica, produção de pinturas em aquarela e tinta acrílica. Faz trabalhos experimentais em muros abandonados pela cidade de Natal, onde o termo “Gentileza Urbana” foi incorporado pela artista para descrever seu trabalho. Participou de algumas exposições de arte, em nível local e regional, e atualmente dedica-se ao seu ateliê, com produções artísticas que transitam entre a pintura e a escultura, aprimorando técnicas e habilidades da arte popular e contemporânea.
KAIS MABELLI – @kmabelli Kais Mabelli é formada em Ciências Econômicas e Direito. Inspirada por artistas como Djanira, Beatriz Milhazes e o Grupo Matizes Dumont, entre outros, mistura técnicas como pintura, colagem e bordado para se expressar em cores, formas e texturas. Teve obras expostas em duas edições do Salão Dorian Gray em Natal e em Mossoró e mais recentemente na I Mostra de Arte do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte. Ser criativo para ela tem a ver com exercitar um olhar sensível e curioso sobre tudo que nos cerca e não ter medo de tentar.
SARAH FERNANDES – @sarahhfernandes Sarah Fernandes é artista autodidata com cursos livres de pintura à óleo, aquarela, acrílica e fotografia. Participou de exposições coletivas, como VI Salão Dorian Gray de Artes Potiguar e Cores do RN (2021), Dolores (2014), Homônimos (2016), Folclore do RN (2021), Festival Sonora (2016), assim como exposições individuais em estabelecimentos privados. Em 2014 foi contemplada pelo edital Ruy Pereira para realizar uma intervenção urbana na Cidade Alta e desde 2018 atua como professora de aquarela, já tendo aplicado oficinas em estabelecimentos privados e ONGS.
Nos dias de hoje, cada vez mais, é preciso ter cuidado. Vivemos dias de intensa competitividade, de uma correria cada vez mais desenfreada. Os avanços da tecnologia são ligeiros, tudo é muito rápido, acelerado, difícil de acompanhar. É preciso tomar muito cuidados para não pirar. Estamos falando de cuidar da cabeça, da saúde mental.
Os debates sobre o tema se intensificam no Setembro Amarelo e, por isso, o Diário do RN preparou alguns questionamentos e perguntou a uma profissional da área o que fazer para não adoecer. Afinal, estamos mesmo adoecendo mais? Por que? As respostas são da psiquiatra Adriane Maciel Caldas. Ela possui residência médica em psiquiatria pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP) desde 2010, é preceptora da residência médica psiquiátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal, e especialista em terapia de família.
Diário do RN – As pessoas estão adoecendo mais? Por que? Adriane Caldas – A incidência das doenças mentais vem aumentando não só no Brasil como mundialmente. Esse aumento se deve a uma série de fatores, que vão desde uma maior conscientização da população sobre saúde mental. Portanto, maior procura por profissionais da área e, consequentemente, um maior número de diagnósticos. O estresse crônico relacionado a dificuldades financeiras, conflitos familiares, conjugais ou no trabalho, o ritmo de vida acelerado da vida moderna, comparações nas redes sociais de um ideal de vida perfeita, em que as pessoas estão ultrapassando seus próprios limites, desconectando-se da sua essência até chegarem a exaustão e continuando a eterna insatisfação com a vida. Sem esquecermos também da importância da genética e outras doenças clínicas como os transtornos mentais.
Diário do RN – Hoje se fala muito mais na importância de cuidar da saúde mental. Não é contraditório que com mais esclarecimentos haja mais adoecimento? Por que isso acontece? Adriane Caldas – Essa é uma questão bem complexa. A facilidade de acesso às informações sobre saúde mental, hoje em dia, tem contribuído para identificação mais precoce dos sintomas e uma maior procura por profissionais da área, como foi bem evidenciado recentemente na pandemia do Covid-19. Do meu ponto de vista, boa parte do aumento da prevalência se deve a um maior do número de diagnósticos. Outras razões que contribuem para esse aumento são: as pressões impostas pela vida moderna, como a busca pelo corpo perfeito, por alta performance no trabalho e a idealização de família perfeita. É preciso que a gente entenda que a vida real é feita não só de momentos felizes, mas também de dificuldades, desafios, que se vistos por uma perspectiva positiva, são excelentes oportunidades de aprendizados para nossa evolução como ser humano.
Outros fatores implicados ainda são: dificuldades financeiras, perda de ente querido, violência física ou emocional, baixa autoestima, baixa rede de apoio social de familiares ou amigos. Sem se esquecer, como já foi dito anteriormente, da forte relação da genética com os transtornos mentais. Portanto, enquanto a conscientização e a informação são cruciais para melhorar a detecção e o tratamento, elas não necessariamente reduzem a incidência de transtornos mentais.
Em vez disso, ajudam a compreender melhor a prevalência e a natureza desses transtornos, além de promover uma abordagem mais eficaz para o tratamento e a prevenção.
Diário do RN – Qual impacto das redes sociais? Adriane Caldas – O impacto das redes sociais na saúde mental é multifacetado. Pode contribuir negativamente, elevando níveis de ansiedade e depressão por comparações sociais de uma versão idealizada da vida das pessoas, levando as pessoas a apresentarem sentimentos de inadequação, preocupações com imagem e baixa autoestima. A exposição de comentários negativos, o bullying online (ciberbullying), tem causado danos severos e devastadores na saúde mental, especialmente dos nossos jovens. Hoje também temos visto um aumento considerável da dependência de redes sociais, redução de prática de atividades saudáveis, isolamento social, além do uso excessivo de telas, um dos maiores vilões da dificuldade de um sono reparador. Por outro lado, as redes sociais também têm seu lado positivo como um meio para facilitar o contato com amigos e familiares que moram distantes, possibilita networking, dicas de cursos e formações profissionais, funciona como rede de apoio com pessoas que passam por dificuldades semelhantes, além de possibilitar o acesso democrático do conhecimento em saúde mental, contribuindo para redução do seu estigma. Enfim, é muito importante utilizar redes sociais de forma saudável, se atentando aos sinais de quando o uso pode estar afetando negativamente a saúde mental. Estratégias como definir limites de tempo, buscar interações positivas e procurar apoio quando necessário podem ajudar a equilibrar esses pontos positivos e negativos relacionados às redes sociais.
Diário do RN – O mercado de trabalho também é um fator que pesa? Adriane Caldas – O trabalho também é um fator que pode contribuir no adoecimento mental.
Trabalhos extenuantes, que dificultam conciliar vida pessoal e profissional; aqueles que exigem cumprimento de metas, com prazos apertados; assédio moral, discriminações (gênero, sexo, raça ou idade) que levam à baixa autoestima e sentimentos de desvalorização; comunicação inadequada ou falta de apoio entre colegas de trabalho, até preocupações com futuro por falta de estabilidade no trabalho são fatores que contribuem para quadros de ansiedade e depressivos relacionados a trabalho. Por outro lado, trabalhadores que recebem apoio de colegas e lideres, empresas que valorizam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal de seus colaboradores, que oferecem suporte emocional e psicológico podem contribuir muito para a saúde mental dos funcionários; investimento em capacitações, oportunidade de aprendizado e crescimento profissional aumentam a satisfação e rendimento; autonomia e flexibilidade de forma criteriosa do funcionário, além de ser reconhecido e recompensado pelo esforço, são poderosas estratégias de motivação melhora da produtividade. É muito importante esse olhar das Empresa para a saúde mental de seus colaboradores, contribuindo não só para saúde mental deles, mas também para o próprio crescimento e saúde financeira da empresa.
Diário do RN – Livros de autoajuda, internet… são muitas as informações disponíveis. Qual a importância de acompanhamento especializado? Os tabus afastam as pessoas do consultório psiquiátrico? Adriane Caldas – Livros de autoajuda, informações na internet são ferramentas importantes de informações sobre saúde mental. É importantíssimo a disseminação de informações e conhecimento na área. Isso ajuda muito na quebra de tabus e preconceitos quanto as doenças mentais. Porém, quando perceber que os sintomas estão frequentes, mais intensos e que estão causando prejuízos na vida pessoal, profissional, familiar ou social, não hesite em procurar atendimento especializados em saúde mental, como psicólogos e psiquiatras.
Diário do RN – Também é possível observar o aumento de crianças com problemas que antes eram considerados “coisa de adulto”, como depressão e ansiedade. Quais fatores podem influenciar essas situações na infância e quais os sinais de alerta para os pais? Adriane Caldas – O adoecimento mental em crianças e adolescentes pode ser influenciado por fatores individuais, familiares, sociais e ambientais.
Fatores e sinais de adoecimento mental em crianças e adolescentes
Fatores Individuais
Fatores familiares:
Fatores sociais e ambientais:
Sinais de alerta para depressão:
Sinais de alerta para ansiedade:
Como pais podem ajudar?
Nos dias de hoje, cada vez mais, é preciso ter cuidado. Vivemos dias de intensa competitividade, de uma correria cada vez mais desenfreada. Os avanços da tecnologia são ligeiros, tudo é muito rápido, acelerado, difícil de acompanhar. É preciso tomar muito cuidados para não pirar. Estamos falando de cuidar da cabeça, da saúde mental.
Os debates sobre o tema se intensificam no Setembro Amarelo e, por isso, o Diário do RN preparou alguns questionamentos e perguntou a uma profissional da área o que fazer para não adoecer. Afinal, estamos mesmo adoecendo mais? Por que? As respostas são da psiquiatra Adriane Maciel Caldas. Ela possui residência médica em psiquiatria pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP) desde 2010, é preceptora da residência médica psiquiátrica do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal, e especialista em terapia de família.
Diário do RN – As pessoas estão adoecendo mais? Por que? Adriane Caldas – A incidência das doenças mentais vem aumentando não só no Brasil como mundialmente. Esse aumento se deve a uma série de fatores, que vão desde uma maior conscientização da população sobre saúde mental. Portanto, maior procura por profissionais da área e, consequentemente, um maior número de diagnósticos. O estresse crônico relacionado a dificuldades financeiras, conflitos familiares, conjugais ou no trabalho, o ritmo de vida acelerado da vida moderna, comparações nas redes sociais de um ideal de vida perfeita, em que as pessoas estão ultrapassando seus próprios limites, desconectando-se da sua essência até chegarem a exaustão e continuando a eterna insatisfação com a vida. Sem esquecermos também da importância da genética e outras doenças clínicas como os transtornos mentais.
Diário do RN – Hoje se fala muito mais na importância de cuidar da saúde mental. Não é contraditório que com mais esclarecimentos haja mais adoecimento? Por que isso acontece? Adriane Caldas – Essa é uma questão bem complexa. A facilidade de acesso às informações sobre saúde mental, hoje em dia, tem contribuído para identificação mais precoce dos sintomas e uma maior procura por profissionais da área, como foi bem evidenciado recentemente na pandemia do Covid-19. Do meu ponto de vista, boa parte do aumento da prevalência se deve a um maior do número de diagnósticos. Outras razões que contribuem para esse aumento são: as pressões impostas pela vida moderna, como a busca pelo corpo perfeito, por alta performance no trabalho e a idealização de família perfeita. É preciso que a gente entenda que a vida real é feita não só de momentos felizes, mas também de dificuldades, desafios, que se vistos por uma perspectiva positiva, são excelentes oportunidades de aprendizados para nossa evolução como ser humano.
Outros fatores implicados ainda são: dificuldades financeiras, perda de ente querido, violência física ou emocional, baixa autoestima, baixa rede de apoio social de familiares ou amigos. Sem se esquecer, como já foi dito anteriormente, da forte relação da genética com os transtornos mentais. Portanto, enquanto a conscientização e a informação são cruciais para melhorar a detecção e o tratamento, elas não necessariamente reduzem a incidência de transtornos mentais.
Em vez disso, ajudam a compreender melhor a prevalência e a natureza desses transtornos, além de promover uma abordagem mais eficaz para o tratamento e a prevenção.
Diário do RN – Qual impacto das redes sociais? Adriane Caldas – O impacto das redes sociais na saúde mental é multifacetado. Pode contribuir negativamente, elevando níveis de ansiedade e depressão por comparações sociais de uma versão idealizada da vida das pessoas, levando as pessoas a apresentarem sentimentos de inadequação, preocupações com imagem e baixa autoestima. A exposição de comentários negativos, o bullying online (ciberbullying), tem causado danos severos e devastadores na saúde mental, especialmente dos nossos jovens. Hoje também temos visto um aumento considerável da dependência de redes sociais, redução de prática de atividades saudáveis, isolamento social, além do uso excessivo de telas, um dos maiores vilões da dificuldade de um sono reparador. Por outro lado, as redes sociais também têm seu lado positivo como um meio para facilitar o contato com amigos e familiares que moram distantes, possibilita networking, dicas de cursos e formações profissionais, funciona como rede de apoio com pessoas que passam por dificuldades semelhantes, além de possibilitar o acesso democrático do conhecimento em saúde mental, contribuindo para redução do seu estigma. Enfim, é muito importante utilizar redes sociais de forma saudável, se atentando aos sinais de quando o uso pode estar afetando negativamente a saúde mental. Estratégias como definir limites de tempo, buscar interações positivas e procurar apoio quando necessário podem ajudar a equilibrar esses pontos positivos e negativos relacionados às redes sociais.
Diário do RN – O mercado de trabalho também é um fator que pesa? Adriane Caldas – O trabalho também é um fator que pode contribuir no adoecimento mental.
Trabalhos extenuantes, que dificultam conciliar vida pessoal e profissional; aqueles que exigem cumprimento de metas, com prazos apertados; assédio moral, discriminações (gênero, sexo, raça ou idade) que levam à baixa autoestima e sentimentos de desvalorização; comunicação inadequada ou falta de apoio entre colegas de trabalho, até preocupações com futuro por falta de estabilidade no trabalho são fatores que contribuem para quadros de ansiedade e depressivos relacionados a trabalho. Por outro lado, trabalhadores que recebem apoio de colegas e lideres, empresas que valorizam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal de seus colaboradores, que oferecem suporte emocional e psicológico podem contribuir muito para a saúde mental dos funcionários; investimento em capacitações, oportunidade de aprendizado e crescimento profissional aumentam a satisfação e rendimento; autonomia e flexibilidade de forma criteriosa do funcionário, além de ser reconhecido e recompensado pelo esforço, são poderosas estratégias de motivação melhora da produtividade. É muito importante esse olhar das Empresa para a saúde mental de seus colaboradores, contribuindo não só para saúde mental deles, mas também para o próprio crescimento e saúde financeira da empresa.
Diário do RN – Livros de autoajuda, internet… são muitas as informações disponíveis. Qual a importância de acompanhamento especializado? Os tabus afastam as pessoas do consultório psiquiátrico? Adriane Caldas – Livros de autoajuda, informações na internet são ferramentas importantes de informações sobre saúde mental. É importantíssimo a disseminação de informações e conhecimento na área. Isso ajuda muito na quebra de tabus e preconceitos quanto as doenças mentais. Porém, quando perceber que os sintomas estão frequentes, mais intensos e que estão causando prejuízos na vida pessoal, profissional, familiar ou social, não hesite em procurar atendimento especializados em saúde mental, como psicólogos e psiquiatras.
Diário do RN – Também é possível observar o aumento de crianças com problemas que antes eram considerados “coisa de adulto”, como depressão e ansiedade. Quais fatores podem influenciar essas situações na infância e quais os sinais de alerta para os pais? Adriane Caldas – O adoecimento mental em crianças e adolescentes pode ser influenciado por fatores individuais, familiares, sociais e ambientais.
Fatores e sinais de adoecimento mental em crianças e adolescentes
Fatores Individuais
Histórico de familiares com transtornos mentais pode aumentar o risco de desenvolvimento de transtornos mentais similiares;
Trauma e abuso físico, sexual ou emocional, assim como traumas severos, podem ter impactos devastadores na saúde mental das crianças e jovens;
Transtornos do Desenvolvimento, como transtornos do espectro autista, dificuldades de aprendizado, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) aumentam o risco;
Baixa Autoestima.
Fatores familiares:
Ambiente Familiar Desestruturado: altos níveis de conflito, separações, divórcios ou ambientes disfuncionais levando a estresse e insegurança;
Negligência e Abuso: Negligência emocional, física ou abuso por parte dos pais ou cuidadores;
Estilos Parentais Inconsistentes: autoritários, inconsistentes ou muito permissivos;
Problemas de Saúde Mental dos Pais: pais com transtornos mentais, muitas vezes não diagnosticados ou com traumas emocionais podem impactar a dinâmica familiar e aumentar o risco de problemas semelhantes nos filhos.
Fatores sociais e ambientais:
Bullying e Cyberbullying: podem causar ansiedade, depressão e transtornos de estresse pós-traumático;
Pressões Acadêmicas e Sociais: expectativas acadêmicas e sociais elevadas, além das pressões para se encaixar em grupos ou atender a padrões sociais;
Desigualdade Socioeconômica: podem levar ao estresse por falta de alimentação, além falta de acesso a serviços de saúde e ambiente de vida precário;
Violência e Criminalidade: áreas com alta violência ou criminalidade pode aumentar a exposição a traumas e estressores;
Experiências de Discriminação: de raça, gênero, orientação sexual.
Sinais de alerta para depressão:
Mudanças no Humor: tristeza persistente, irritabilidade ou apatia, que duram semanas;
Perda de Interesse por atividades antes eram apreciadas, como hobbies, esportes ou interações sociais;
Alterações no Apetite e Peso: comer demais ou não comer o suficiente, resultando em ganho ou perda de peso;
Alterações no Sono: insônia, sono excessivo ou pesadelos frequentes;
Fadiga e Falta de Energia: Sentir-se cansado ou sem energia;
Dificuldade de Concentração e atenção: indecisões e prejuízo de memória;
Sentimentos de Inutilidade ou Culpa;
Pensamentos de Morte ou Suicídio: Pensamentos frequentes sobre morte, suicídio ou comportamento autodestrutivo;
Isolamento Social: Evitar amigos e familiares, passando tempo sozinhos;
Sinais de alerta para ansiedade:
Preocupação Excessiva: Preocupações excessivas e desproporcionais sobre eventos cotidianos ou futuros;
Sintomas Físicos de Ansiedade: dor de cabeça, dor abdominal, palpitações, tremores ou sudorese;
Dificuldade em Relaxar: sentir-se constantemente em alerta, nervoso ou inquieto;
Evitação de Situações: Evitar situações sociais ou atividades que antes eram normais, devido a medo ou desconforto;
Dificuldade em Focar: Dificuldades em manter a concentração devido a preocupações constantes;
Irritabilidade: Irritabilidade inexplicável ou respostas emocionais desproporcionais;
Problemas de Sono: Insônia, pesadelos ou sono inquieto devido a preocupações constantes;
Como pais podem ajudar?
Comunicação aberta e não julgadora com seu filho. Incentive-o a expressar seus sentimentos e preocupações;
Observe e registre qualquer mudança no comportamento, humor ou hábitos de seu filho. Essas informações serão úteis para os profissionais de saúde mental;
Se apresentar sinais persistentes de depressão ou ansiedade procurar a ajuda de um profissional especializado, como um psicólogo ou psiquiatra;
Ofereça apoio emocional e encoraje seu filho a buscar atividades que promovam o bem-estar e ajudem a reduzir o estresse.
Depois de mais um capítulo na história da obra da Engorda de Ponta Negra, o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) segue criticando a posição do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA) em relação às polêmicas da licença ambiental.
“Eu acho que o IDEMA é quem devia pedir desculpas população de Natal por retardar tanto uma obra tão importante para a cidade de Natal. Mas nós vamos realizar a engorda”, afirmou o gestor de Natal.
O prefeito se refere à sugestão citada pelo diretor do Instituto, Werner Farkatt, em entrevista ao Diário do RN, nesta segunda-feira, 09. Farkatt cobrou da Prefeitura que faça justiça e peça desculpas ao corpo técnico do órgão ambiental.
“O mínimo que a Prefeitura poderia fazer nesse momento era pedir desculpa para todo o nosso quadro técnico do IDEMA e à população do Rio Grande do Norte, porque apresentaram uma característica, apresentaram uma condição que agora está se mostrando equivocada”, comentou o diretor.
Com a paralisação da obra após quatro dias, atestou-se que o material que deveria ser dragado do fundo do mar para fazer o alargamento da faixa de areia em até 100 metros, de modo a conter o avanço do mar sobre o calçadão e construções à beira-mar, não é de boa qualidade nem suficiente, ou seja, boa parte é cascalho – agregação de fragmentos rochosos e outros sedimentos.
Mesmo tendo negado a paralisação da obra, a Prefeitura, através do secretário Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, Thiago Mesquita, confirmou o problema com a qualidade da areia, em coletiva, nesta segunda-feira, 09.
O diretor do IDEMA complementou: “O IDEMA trabalha com as informações que são entregues.
Nós conferimos alguns pontos, identificamos grandes divergências, mas nós acreditamos na legitimidade das informações que são entregues ao IDEMA. (…) A nossa equipe se dedicou ao máximo, sempre para fazer um trabalho extremamente técnico e em vários momentos essa análise técnica foi desrespeitada”.
“Duvide quem duvidar, nós faremos a engorda” Álvaro Dias, por sua vez, assegura que a obra vai ser concluída ainda em sua gestão. “Duvide quem quiser duvidar, mas nós vamos fazer a engorda de Ponta Negra”, afirma. Segundo ele, novas jazidas vão ser encontradas e a engorda vai ser reiniciada “em breve”.
“Estamos aí pesquisando outras jazidas; vai ser encontrada, vai ser localizada e nós vamos iniciar dentro em breve essa engorda; uma obra esperada, uma obra fundamental, uma obra necessária, necessária para geração de emprego e renda, necessária para o turismo, necessária para preservação ambiental do Morro do Careca e da praia de Ponta Negra Uma obra então das mais fundamentais e necessárias para a cidade de Natal que nós vamos realizar ainda na nossa gestão”, acrescenta o prefeito de Natal.
Vale lembrar que a queda de braço entre Prefeitura e Idema se acentuou quando a Prefeitura resolveu exigir a licença de operação da obra da Engorda, mesmo sem ter cumprido todas as condicionantes exigidas pelo órgão técnico. O prefeito Álvaro, inclusive, chefiou ocupação à sede do Instituto, acompanhado de secretários, vereadores e cargos comissionados, em protesto que acabou, inclusive em agressão.
Prefeito inaugura Hospital Veterinário em Natal A fala do prefeito Álvaro Dias aconteceu durante a entrega, nesta terça-feira (10), do primeiro hospital público veterinário da capital potiguar. Localizada no bairro da Ribeira, a unidade é gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, Organização da Sociedade Civil (OSC) selecionada por edital lançado pela Prefeitura, e tem foco no atendimento gratuito de cães e gatos da cidade.
No hospital serão realizados serviços diversos, desde consultas a cirurgias, passando ainda por exames de imagem e tratamento ambulatorial. A meta é que o Hospital Veterinário efetue mais de três mil procedimentos por mês, incluindo ainda diagnósticos por imagem, 50 cirurgias e mais de 500 consultas.
Esta é uma unidade provisória. De acordo com o prefeito o processo licitatório para a construção de uma nova unidade, na zona Norte, já está aberto.
O hospital está localizado na Rua Dr. Barata, 233, Ribeira. Os serviços estarão disponíveis das 08h às 17h, de segunda a sexta-feira.
“Não é verdade. O ex-prefeito tem faltado com a verdade constantemente. Ele não fez nada com relação a engorda”, afirma o prefeito Álvaro Dias (Republicanos). O gestor de Natal rebate duras críticas que o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PSD), tem aproveitado para fazer ao atual prefeito e à gestão atual sobre o projeto que, segundo ele, deixou pronto quando renunciou à Prefeitura, em 2018, para se dedicar à campanha ao Governo do RN.
Segundo Carlos Eduardo, a gestão atual fez uma tentativa “atrasada, oportunista e improvisada” de começar a engorda da praia de Ponta Negra.
“Esses incompetentes tiveram seis anos para começar a engorda de Ponta Negra e nada fizeram.
Eles chegaram ao cúmulo de desprezar um projeto que deixamos pronto. E quando começaram, começaram atrasados, de maneira errada e tosca. Não é só incompetência, é desprezo pelos natalenses”, afirmou Carlos sobre toda a polêmica da obra e sobre o novo episódio de paralisação da engorda de Ponta Negra.
Ainda complementou, durante agenda eleitoral: “Quando a gente revê as imagens da invasão recente do IDEMA, fica claro que o deputado Paulinho Freire perdeu a noção do ridículo ao tentar terceirizar a responsabilidade dele e do padrinho dele até agora nesta novela da engorda de Ponta Negra. Arrogantes como são, eles apostam que o povo de Natal é bobo”, destacou Carlos Eduardo citando, também o candidato apoiado pelo prefeito.
Segundo Álvaro, no entanto, quando assumiu a prefeitura de Natal, o projeto que Carlos alega ter deixado pronto estava arquivado. E que agora, segundo o gestor, está pronto para ser iniciado.
“Ele não fez nada com relação à engorda e inclusive o projeto estava arquivado. Nós reiniciamos, convocamos as audiências públicas, tomamos todas as providências, refizemos o projeto, inclusive está aí pronto para ser iniciado”, garante o gestor municipal.
Conforme publicado pelo Diário do RN nesta segunda-feira, 09, durante a gestão de Carlos Eduardo, a empresa Tetra Tech foi contratada para fazer os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA) da obra de engorda da Praia de Ponta Negra entre 2015 e 2016.
Na ocasião, a empresa garantiu condições para retirada do material da jazida para dragagem da praia. Posteriormente, em 2021, foi realizado novo levantamento que confirmou as informações sobre a jazida levantadas no primeiro estudo. Porém, a obra só foi licenciada em agosto deste ano.
Álvaro Dias garantiu, em conversa com o Diário do RN, que vai iniciar a obra ainda nesta gestão, após um novo estudo encontrar uma nova jazida e reiniciar o trabalho.
Com mais uma paralisação, a engorda de Ponta Negra se tornou tema propaganda eleitoral e dos discursos de rua não só de Carlos Eduardo, mas também de Natália Bonavides (PT). “Álvaro Dias mentiu pro povo de Natal! É um absurdo o que está acontecendo com a obra milionária da engorda de Ponta Negra”, afirmou nas redes sociais.
Das quatro zonas de Natal, o prefeito Carlos Eduardo (PSD) apresentou queda em três, de acordo com a pesquisa DataVero/98 FM, divulgada nesta segunda-feira, 09, pelo Repórter 98, e nesta terça-feira, 10, pelo Diário do RN. Apesar de perder 7 pontos em relação à pesquisa anterior, o candidato permanece liderando as intenções de votos à prefeitura de Natal, Na estimulada em toda a cidade, Carlos Eduardo aparece com 33%, enquanto Paulinho Freire (UB) apresentou 22,60%; Natália Bonavides (PT) 14,60%; Rafael Motta (Avante) 3,80%; Heró (PRTB) 0,20% e Nando Poeta (PSTU) 0,10%. Disseram votar em nenhum 14,60% e não quiseram ou não souberam responder, 11,10%.
Zona Leste Já por zona, a queda mais significativa de Carlos Eduardo é verificada na Zona Leste. Em 26 e 27 de agosto, ele tinha 53,44% e agora caiu para 34,55%. Paulinho Freire subiu, de 12,21% para 27,88%; Natália Bonavides foi de 9,92% para 12,37%; os indecisos foram de 2,29% para 7,27%. A área da cidade abrange bairros como Alecrim, Areia Preta, Barro Vermelho, Cidade Alta, Mãe Luiza, Ribeira, Rocas e Petrópolis. Alguns dos bairros que são redutos do ex-prefeito.
Em Petrópolis, por exemplo, em que Carlos Eduardo liderava, na pesquisa anterior, com 72,73%, agora caiu para 61,54%. Paulinho Freire no final de agosto tinha 9,09%, agora aparece com 23,08%. Já Natália Bonavides, que tinha 9,09%, não foi citada pelos entrevistados do bairro nesta pesquisa.
No Barro Vermelho Carlos Eduardo caiu de 50% para 7,69%; Paulinho Freire subiu de 20% para 61,54%; Natália, que não havia sido citada na pesquisa anterior, aparece com 23,08%.
Nas Rocas, o ex-prefeito tinha 81,02% e caiu para 76,47%; Natália Bonavides tinha 9,09% e não foi citada; já Paulinho Freire não havia sido citado na pesquisa anterior e agora aparece com 5,88%.
Na Ribeira, Carlos Eduardo continua a ser o único citado, assim como na pesquisa anterior. No entanto, reduziu intenções de votos de 75% para 33,33%.
No Alecrim, Carlos Eduardo perdeu a primeira posição para Paulinho Freire. O ex-prefeito tinha 35,29% e caiu para 15,91%; Paulinho tinha 17,65% e subiu para 43,18%; Natália Bonavides apresentou 11,76% e agora caiu para 6,82%.
Zona Sul
Na Zona Sul, onde o ex-prefeito já não liderava, a queda foi de 28% para 20,73%; Paulinho Freire fica à frente nesta área, sem grande alteração, com 28,48%; Natália Bonavides permanece na mesma margem, mas sobe para a segunda posição, passando de 21% para 23,58%.
Algumas das maiores alterações aconteceram em Lagoa Nova. No bairro, Natália Bonavides saiu de 3ª posição, com 15,79% na pesquisa anterior, para 1ª, com 21,05% atualmente. Carlos Eduardo sai da 1ª, 39,47% para 18,42%. Lá, Paulinho Freire também perdeu, de 34,21% para 21,05%.
Em Nova Descoberta, Paulinho Freire cresceu de 12,50% para 45%; Carlos Eduardo, de 43,75% foi para 30%; Natália Bonavides foi de 25% para 10%.
Em Neópolis, Carlos Eduardo caiu de 38,71% para 23,68%; Natália cresceu de 19,35% para 34,21%; Paulinho Freire de 19,35 foi para 21,05%; Rafael Motta de 3,23% cresceu para 15,79%.
Zona Norte
Outra área que teve mudança significativa foi a Norte, zona mais populosa de Natal: Carlos Eduardo caiu de 41,26% para 36,73% e o número de indecisos subiu de 4,85% para 15,45%.
Paulinho Freire (de 18,69% para 18,08%) e Natália Bonavides (de 11,41% para 10,20%) não tiveram grandes alterações.
Na Redinha, o ex-prefeito caiu de 51,85% para 33,33%; os indecisos cresceram de 3,70% para 19,05%; Paulinho Freire (18,52% e 19,05%) e Natália Bonavides (de 3,70% para 4,46%) se mantiveram na margem de erro.
No Nossa Senhora da Apresentação, Carlos Eduardo caiu de 47,12% para 38,75%; Paulinho Freire subiu de 14,42% para 16,25%; Natália caiu de 15,38% para 6,25%.
No Salinas, tanto Carlos Eduardo quanto Paulinho Freire cresceram, de 20% para 50%.
O Igapó foi um dos bairros da zona Norte em que Carlos Eduardo apresentou crescimento. Subiu de 37,05% para 55,56%; Natália cresceu de 7,50% para 11,11%; Paulinho Freire saiu de 15% para 7,41%.
Zona Oeste Na zona Oeste, que tem bairros como Cidade da Esperança, Cidade Nova, Planalto, Quintas e Nordeste, não aconteceram, de forma geral, mudanças expressivas.
Entretanto, em bairros como Bom Pastor, o candidato Carlos Eduardo caiu de 40% para 34,78%; Natália também caiu de 24% para 17,39%; já Paulinho Freire cresceu de 16% para 26%.
Na Cidade da Esperança, Rafael Motta foi o único que apresentou crescimento, de 2,86% para 11,11%; Carlos Eduardo caiu de 42,86% para 33,33%; Paulinho caiu de 17,14% para 14,81%; Natália permanece na faixa dos 11%.
No Dix-Sept Rosado, Paulinho Freire cresceu de 16,67% para 30%; Carlos Eduardo foi de 33% para 30%; Natália passa de 16,67% para 15%.
Em Felipe Camarão, Natália Bonavides (de 8,77% para 14,04%) e Rafael Motta (de 1,75% para 10,53%) apresentaram crescimento, mas permanecem nas 3ª e 4ª posições. Carlos Eduardo caiu de 42,11% para 36,84%; Paulinho de 22,81% para 15,79%.
No bairro Quintas, Carlos Eduardo cresceu de 45,71% para 55,88%; Paulinho caiu de 25,71% para 14,71%; Natália Bonavides subiu de 2,86% para 11,76%.
A pesquisa Datavero/98 FM ouviu 1.000 eleitores nos dias 07 e 08 de setembro. A margem de erro é de 3% e o nível de confirança 95%. O número de registro é 05352