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A CHANCE REAL DE JEAN VOLTAR AO SENADO

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O nome do PT à Prefeitura do Natal
Reprodução

Por: Bosco Afonso

A política partidária é feita de surpresas, principalmente nos resultados eleitorais, mas também é fundamental que haja um mínimo de sensatez na avaliação dos acontecimentos futuros.

Não, não quero e nem pretendo aqui dizer que os analistas de plantão da política local devam fazer prognósticos sempre acertados, mas que consigam enxergar também alternativas possíveis, por menores que sejam.

Por exemplo, na avaliação de muitos dos analistas, a governadora Fátima Bezerra tem a sua reeleição já garantida, até porque ainda não surgiu um opositor com densidade eleitoral palpável e capaz de destronar a petista. Mas não é bem assim, e a irmã de Tetê sabe disso, tem consciência de que eleição não se ganha de véspera. Nem também se perde. De repente, quem sabe, os mais cacifados da política tupiniquim tomam a decisão de se unir em torno de um nome para engrossar o caldo e a coisa pode, sim, mudar de rumo. Da mesma forma que não.

Se Fátima, hoje, tem o favoritismo para sua reeleição, o mesmo não pode se dizer com o seu companheiro de Partido dos Trabalhadores, Jean-Paul Prates que quer continuar a fazer o trabalho que vem fazendo no Senado Federal.

Jean é um técnico, inteligente, perspicaz, tem pedigree, se adaptou bem no PT, tem muito a oferecer ao Rio Grande do Norte, é um estudioso dos problemas do nosso estado e do país, mas não tem voto. Aliás, nunca foi votado. Jean, como todos sabem, chegou ao Senado na suplência da professora, filha de “seu” Severino e ganhou 4 anos de mandato. Voto que é bom, ele não tem. E nem teve tempo para conquistar, pois, esses quase dois anos de pandemia atrapalhou muito quem queria estar “nas bases”, no “olho-no-olho”, dando tapinha nas costas.

Mas Jean tem chances de ficar no Senado, sim senhor.

Alguém deve perguntar: como, se o homem não tem voto??

Realmente, Jean não tem voto, mas tem prestígio dentro do Partido dos Trabalhadores e o PT precisa da inteligência, da perspicácia dele no Senado Federal.

Todos sabem que o PT é formado por facções. Aliás, os petistas têm horror que falem em facções, hoje preferem que chamem mesmo de tendências internas. Pois bem, vamos dizer mesmo que o PT é um partido formado por tendências, que muitas vezes se digladiam (exemplo aqui no nosso RN, de Fátima e Mineiro que se suportam). São várias as tendências internas e que Jean circula por todas elas e circula bem. Ele é habilidoso e ultimamente também tem circulado, e bem, na condição de líder da minoria no Senado, junto à cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores.

Sacaram?

Jean é um defensor intransigente da governadora Fátima Bezerra. Até exagera nessas defesas, mas é olhado com muita simpatia pelos seguidores da filha de dona Luzia. Ora, se o homem circula bem entre as tendências internas do PT, tem o carinho de Fátima, tem prestígio na cúpula nacional e o PT vai precisar dele no “Paraíso”, o que custa a Lula, candidato a presidente, usando de seu carisma durante a campanha eleitoral, pegar a dobradinha Fátima, governadora, e Jean, Senador e propagar que são os seus favoritos, e que vai precisar de Jean no Senado para lhe ajudar na Presidência? Não lhe custa nada. Basta ter vontade e decisão. E essa, sem dúvida, é a chance real que Jean tem de permanecer no Senado Federal para bem representar o Rio Grande do Norte.


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