
O presidente Jair Bolsonaro defendeu a “paz para o mundo” nesta quarta-feira, 16, em declaração dada ao lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin. A fala veio após uma reunião bilateral e um almoço de cerca de duas horas entre os dois presidentes no Kremlin, sede do governo russo, em Moscou.
“Esse nosso encontro de quase duas horas foi bastante profícuo. É sinal de que duas grandes potências têm muito a avançar, a interagir para o benefício dos nossos povos. Repito: o mundo é a nossa casa, e Deus está acima de todos nós. Pregamos a paz e respeitamos todos aqueles que agem dessa maneira. Afinal de contas, esse é o interesse de todos nós: paz para o mundo”, afirmou o mandatário brasileiro.
O discurso de Bolsonaro durou cinco minutos e não fez menção expressa à tensão das últimas semanas na região da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, no leste europeu.
Bolsonaro ressaltou que ele e Putin “compartilham de valores comuns, como crença em Deus e a defesa da família”. Citou que ambos são “solidários a todos aqueles países que querem e se empenham pela paz”.
O presidente ressaltou a “colaboração intensa” entre os dois países nos principais foros internacionais, entre eles, o Brics, o G20 e a Organização das Nações Unidas (ONU), onde, segundo Bolsonaro, “defendemos a soberania dos estados, o respeito ao direito internacional e a carta das Nações Unidas”.
O chefe do Palácio do Planalto também fez um agradecimento “de forma muito especial” à defesa da soberania do Brasil sobre a Amazônia feita por Putin quando alguns países defenderam que a Amazônia era “patrimônio da humanidade. Quero agradecer a sua intervenção, que sempre esteve ao nosso lado, em defesa da nossa soberania. Muito obrigado”, declarou.
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Em seu discurso, Putin ressaltou os “laços de amizade e econômicos” entre os dois países e falou em cooperações nas áreas de ciência e defesa. O presidente também lembrou que trabalhou no desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 Sputnik no Brasil.
Putin ainda ressaltou o apoio à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e expressou solidariedade às vítimas das enchentes em Petrópolis (RJ).
Com informações do Metrópoles