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LULA PEDE QUE HOMENS “CRIEM JUÍZO” E FAÇAM EXAME DE PRÓSTATA

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Presidente Lula – Foto: Reprodução Canal Gov

Ao comentar a campanha Novembro Azul – de conscientização sobre doenças masculinas com ênfase no câncer de próstata –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos homens que “criem juízo” e façam exames preventivos.

“Todo homem que se preza, todo homem que se respeita, todo homem que respeita a família, que gosta da família, que gosta da sua mulher, que gosta dos seus filhos, que gosta do seu pai e da sua mãe, que gosta dele próprio e da sua vida precisa criar juízo e fazer exame de próstata”.

Em seu programa semanal Conversa com o Presidente, Lula lembrou que há diversos tipos de exames preventivos contra o câncer de próstata, mas que o chamado exame de toque retal segue como o que mais causa resistência na população masculina.

“E é muito importante que faça [o toque] porque muito pior do que o médico dar um toque é você descobrir que está com câncer e morrer por conta de uma doença que você poderia curar”.

“Os homens precisam criar coragem. Se ele tem medo de levar o toque do médico, ele pergunta para sua mulher quantos toques ela leva na vida quando vai ao médico. E sai a mesma mulher que entrou. Morre muita gente por conta do câncer de próstata e você pode evitar isso com um pouquinho de coragem. Seja homem, faça o exame de próstata para que você viva muito mais e cuide da sua família.”


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PAIS QUE SÃO INSPIRAÇÃO PARA OS FILHOS NA VIDA E TAMBÉM NA ESCOLHA PROFISSIONAL

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Cassiano não queria Laurita jornalista, mas ela insistiu; Eduardo Lemos, pai e filho na medicina

O ditado popular diz que “filho de peixe, peixinho é”. Às vezes ele é usado para comparar hábitos, gostos e trejeitos. Mas também retrata a inspiração que os pais são para os filhos, exemplos de profissionais, dedicação, afeto e respeito. Às vésperas do dia dos pais, o Diário do RN traz as histórias de filhos que seguiram os passos dos pais e exercem a mesma profissão em diversas áreas.

Na família “Alves” sobram exemplos de pais e filhos que dedicaram ou dedicam a vida à política. O ex-deputado Henrique Eduardo seguiu os passos do pai Aluízio Alves. Carlos Eduardo, o pai Agnelo. Com Garibaldi Filho não foi diferente e, além de seguir o pai, hoje o ex-governador vê o filho trilhando o mesmo caminho: “Como pai, vivi recentemente uma das grandes alegrias da minha vida: ver meu filho, Walter, assumir a cadeira de vice-governador. E este ano, outra felicidade foi vê-lo assumir como governador em exercício. É um legado que recebi de meu pai, Garibaldi Alves, e repassei a ele: a política como forma de ajudar a população”.

Assim como o pai, o vice-governador Walter Alves começou como deputado estadual e também representou o RN em Brasília. Hoje relembra com orgulho a trajetória de seu pai na política: “Há no Rio Grande do Norte um político que foi deputado, governador, senador, presidente do Senado, do Congresso Nacional e ministro. Que realizou o maior programa de recursos hídricos feito por um governo estadual. E que é respeitado por toda a classe política. É um orgulho infinito saber que esse homem é Garibaldi Alves Filho, meu pai, meu maior exemplo, meu conselheiro e meu amigo para todas as horas”.

No campo da medicina também são muitos exemplos de filhos que se inspiraram nos pais para a escolha profissional. É o caso do médico Carlos Eduardo Lemos Filho: “Ele (o pai) para mim é e sempre foi inspiração em muitos aspectos. Idoneidade, integridade, lealdade, companheirismo sempre foram características dele que me inspiraram. Na infância, a profissão médica para mim era um exercício de missão que distanciava meu pai de casa e queria mais tempo dele conosco. Vê-lo saindo de manhã quando eu ia para a escola e novamente só a noite quando íamos dormir confrontava para mim, imaturo na época, com a ideia se essa seria a profissão que eu escolheria para o meu futuro. Os anos passaram, a maturidade de entender a arte e a beleza da medicina chegaram e isso para mim se tornou um sonho. Conseguir, assim como meu pai, a maestria do cuidado para com os seus pacientes e com nossa família como ele fez, me motivaram a trilhar esse caminho. Espero que eu herde, não só sua carga genética e seu nome, como também todas as características que já citei e o tornam esse homem que ele é. O pensamento de criança de distanciamento que a medicina carrega pela carga de trabalho hoje denota uma conotação completamente diferente e é uma realidade que vivo. Opto por me profissionalizar e morar há mais de 2.900 km de distância de casa, mas com a certeza de que o refúgio está em casa e com o objetivo de ser, pelo menos, parecido com ele”, afirmou Carlos Eduardo Lemos Filho.

Claudenor e Gleisson juntos na profissão, assim como Garibaldi e Walter e Paulo Nunes pai e filho

E quando os pais são contra a escolha dos filhos? Essa foi a experiência vivida pela advogada e jornalista Laurita Arruda Câmara, filha do jornalista Cassiano Arruda Câmara: “Ele não queria que eu fizesse vestibular para Jornalismo. Tanto que estudei Direito ao mesmo tempo por influência dele. Cheguei a exercer por seis anos, mas o DNA falou mais alto. Isso ele não pode interferir. Vem da concepção”.

Laurita aproveita para reforçar a importância dos pais como primeiro influenciador seguido pelos filhos: “Esses dias vi uma propaganda na TV, com uma cena emocionante, mostrando uma criança com o pai e seu papel de ‘primeiro influencer dos filhos’, a influência que começa com palavras, atitudes, profissão, vai se transformando, aprimorando à medida que o super-herói pode continuar existindo, mesmo tendo consciência da imperfeição”.

A jornalista ainda vai além, destacando que, com o passar do tempo, surge um novo ciclo de cuidado: “ Hoje, vivemos – eu e meu pai – um novo ciclo dessa relação. O tempo que a grande referência convive com o amigo, e que o amadurecimento permite quem cuidava também ser cuidado. É o lindo ciclo da vida se expressando em vidas como as nossas”, afirmou Laurita.

Assim como o caso da jornalista Laurita Arruda, o contador Paulo Nunes Junior relembra que seu pai, que também é da área contábil, não queria que ele continuasse na mesma área: “Ele não queira que eu fizesse Ciências Contábeis, mas a vivência do dia a dia me fez querer continuar seu legado. Me recordo que desde pequeno ficava lá no escritório, vivendo aquele ambiente, vendo meu pai trabalhar, a forma como ele lidava com os problemas e os clientes. Lembro que pegava os carimbos e ficava carimbando todos os papéis, além de tentar imitar sua assinatura”.

Paulo relembra que o início de sua trajetória como contador foi justamente no escritório do seu pai, onde depois tornou-se administrador: “Ele tinha um escritório, eu dei continuidade. Comecei a trabalhar com ele depois que me formei fui trabalhar com ele e após dois anos ele me deixou tomando conta do escritório. Hoje ele vai só para tomar um cafezinho, ficar conversando, perguntando como é que as coisas estão, relembrando de alguns clientes do tempo dele que continuam comigo”.

Claudenor Rodrigues se virou na informalidade para garantir o sustento da família catando material reciclável. Em 1988, surgiu a oportunidade de um emprego como gari. Gleisson Rodrigues cresceu vendo o pai exercendo a atividade com dedicação e hoje, aos 21 anos, segue a mesma profissão. Há dois anos, os dois trabalham juntos na filial da Marquise Ambiental, em Natal. “Aqui é onde me sinto feliz e realizado”, contou Gleisson.

Hoje, pai e filho trabalham em carros de coleta diferentes, mas já dividiram a mesma rota de trabalho e lições de vida. Claudenor sempre orienta o filho a exercer a profissão com respeito e buscar uma boa convivência com todos: “Quero passar para ele toda a experiência que tive, faz anos que faço isso, então quero dar o exemplo. É um trabalho honesto, quando a gente passa na rua as crianças batem palma, gostam quando a gente está no carro”, afirma Claudenor.


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O DIA DAS MÃES DE MULHERES NA LINHA DE FRENTE

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Pelo segundo ano consecutivo, o dia das mães é comemorado em meio à crise sanitária causada pela Covid-19. A data, este ano, não será diferente para as mães que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. A dedicação diária com os filhos se mistura à devoção no ofício de salvar vidas de pacientes graves com a infecção pelo coronavírus.

A enfermeira Ana Quitéria Azevedo é uma destas mulheres que precisam deixar os filhos em casa para salvar vidas diariamente. Todos os dias, ela se despede do pequeno Alan Azevedo, e sai de Jardim Planalto, bairro de Parnamirim, para atuar na UTI do Hospital Central Coronel Pedro Germano, conhecido como Hospital da Polícia Militar (HPM), e na UTI do Hospital Municipal de Natal (HMN).

Ana Quitéria com o filho Alan Azevedo
A enfermeira Ana Quitéria com o filho Alan Azevedo – Foto: Cedida/Arquivo Pessoal

Na linha de frente desde o início da pandemia, Ana conta como é desgastante a dupla jornada: criar o próprio filho e salvar os filhos de outras mães. “Tem um desgaste físico e emocional muito grande. Às vezes a gente passa um dia cuidando de um paciente, quando voltamos no plantão seguinte ele não está mais lá. A gente tem que ter muito contato com os pacientes, levantando eles, virando de lado, manipulando de diversas formas”, disse Ana Quitéria.

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Por precisar manter contato direto com pacientes infectados, a rotina em casa também é cheia de cuidados para evitar a contaminação do filho.

“No começo meu esposo e meu filho dormiam separados de mim. Eu dormia de máscara e em outro quarto”.

Ana conta que o dia das mães de 2020 ela passou em um plantão, o que deve acontecer neste ano novamente. Porém ela tenta uma mudança na escala para conseguir aproveitar o dia com o filho, o que seria muito importante. “Se eu conseguir passar esse dia com o meu filho será muita coisa pra mim”.

Outra mãe que deixa a filha em casa para cuidar da recuperação de outros é a Cláudia Roberta Ferreira, fonoaudióloga, que mora em Ponta Negra, e atua na UTI da Maternidade Divino Amor, em Parnamirim, cidade da Grande Natal, que dispõe de 10 leitos críticos pacientes acometidos com Covid-19.

Fonoaudióloga Cláudia Roberta com as filhas Paola e Giulia
Fonoaudióloga Cláudia Roberta com as filhas Paola e Giulia – Foto: Cedida/Arquivo Pessoal

Aos 49 anos de idade, Cláudia Ferreira está na saúde há 12, e já tinha duas filhas quando começou a carreira na área, Paola Ferreira e Giulia Ferreira, de 32 e 16 anos, respectivamente. Hoje, apenas a caçula mora com ela, e tem que dividir a mãe com os pacientes que precisam dos serviços da profissional que atua com amor para ver os filhos de outras mães voltarem para casa com saúde.

Perto de terminar o ensino médio, Giulia tem que ficar sozinha em casa quando a mãe precisa estar no plantão, e isso preocupa Cláudia, que vê os momentos de solidão da filha na hora de estudar, e lamenta não poder estar perto para fazer companhia e auxiliá-la.

“O processo de educação, principalmente no início, foi muito complicado. Agora eu estou com um pouco mais de tempo, mas antes eu dava plantão na Maternidade Divino Amor e no Varela Santiago, e minha filha ficava muito tempo sozinha. Eu trabalhava de segunda a sexta, e não podia estar em casa para acompanhar e auxiliar ela, que sofreu bastante”, conta Cláudia.

Quem também leva uma vida corrida tendo que se desdobrar é a Taísa Andrade, 34, mamãe da pequena Beatriz Andrade, de apenas 3 anos. Ela sai do bairro Vida Nova, em Parnamirim, onde mora, para dar conta de plantões em duas UTIs que atendem pacientes com Covid, e conta que já pensou em desistir de tudo para dar atenção à filha, mas encontra na pequenina a força necessária para levantar e seguir todos os dias essa rotina mórbida.

Taísa Andrade, fisioterapeuta, e a pequenina Beatriz Andrade
Taísa Andrade, fisioterapeuta, e a pequenina Beatriz Andrade – Foto: Cedida/Arquivo Pessoal

“Minha filha é o que me faz levantar todos os dias e seguir em frente. É a minha força saber que vou chegar em casa e ela vai estar me esperando”, conta Taísa.

Algo que ela lembra como grande dificuldade é a hora de sair para o trabalho, que normalmente é antes da pequena Beatriz despertar. No entanto ela conta que já aconteceu de a filha acordar e deixar apertado o coração da mamãe ao pedir que ela não fosse trabalhar.

“Eu sempre saio com ela ainda dormindo, mas aconteceu alguns dias de ela acordar antes de eu sair e me pediu para não ir. Meu coração fica bem apertadinho. Meu esposo me ajuda muito com isso e eu consigo ir, com o coração apertado, mas vou, porque eu tenho um compromisso que não posso deixar de cumprir”.

Dificuldades emocionais

As dificuldades emocionais surgem para todos, e, principalmente para aqueles que convivem cotidianamente com pessoas de risco e com crianças, segundo a psicóloga Fernanda Miranda.

Ela explica que existe um padrão de comportamento nas mães que é de prover, dar condições de desenvolvimento e autonomia. Esse sentimento no cenário em que vivem as mães da linha de frente, de alta letalidade acaba provocando um estágio de angústia e aflição nelas.

Fernanda Miranda fala de alguns desafios que as mães da linha de frente têm. “Filhos precisam de afeto para seu desenvolvimento emocional. As mães da linha de frente precisam desenvolver diversas novas maneiras de demonstrar afeto sem que seja por contato físico”, explicou.

A especialista conclui dizendo que nesse contexto de pandemia, as mães da linha de frente precisam de uma espécie de adaptação para não deixarem de oferecer afeto aos filhos. “Reaprender uma forma de ser mãe diante da pandemia. As palavras são resiliência e amor”.

Fonte: Novo Notícias.


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BOLSONARO INAUGURA PONTE, PASSEANDO DE MOTO, SEM CAPACETE

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acelerou uma moto nesta sexta-feira (7) sem usar capacete ao inaugurar a ponte do Abunã sobre o Rio Madeira, que banha os estados de Rondônia e do Amazonas. Ele levava na garupa o empresário catarinense Luciano Hang.

Em seu passeio, Bolsonaro foi acompanhado por outros motociclistas e acenou para vários apoiadores, que o aplaudiram. Agentes da Polícia Rodoviária Federal presenciaram o momento em que o presidente passou sem capacete, mas não o autuaram.

Segundo o artigo 244 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), guiar moto sem capacete é infração gravíssima, com multa e suspensão do direito de dirigir. Apaixonado por veículos com duas rodas, Bolsonaro disse que estará presente num passeio que reunirá cerca de 1 mil motociclistas neste domingo (9/5), em Brasília.

A concentração está marcada para a Praça da Alvorada. “Estou muito feliz. Pessoal quer me acompanhar em um passeio. Todo mundo tem o direito de ir e vir”, afirmou Bolsonaro, que vem sendo criticado por incentivar aglomerações durante a pandemia de COVID-19.

*Com informações do Estado de Minas e OUL.


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O MUNDO TÁ VIRADO. ESTUDANTE QUER AULA E PROFESSOR NÃO ACEITA

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A Pandemia do Coronavírus mudou o mundo. Mudou os hábitos, as vontades, as necessidades e até inverteu situações. Em Natal, está ocorrendo algo no mínimo, inusitado: Os estudantes estão fazendo movimento para assistir aulas; os professores não querem ir para as salas de aulas. Virou tudo.


Os dois segmentos têm razão: Os educadores só querem dar aulas após todas as proteções possíveis para evitar riscos de contaminação pelo Coronavírus. O clima é de assombração. A cada dia morre mais um profissional, um amigo, um parente, um vizinho, um conhecido… E vamos contando os mortos com medo de ser a próxima vítima. O professor só quer ir para a sala de aula vacinado; ou protegido. Para isso, ele entra na Justiça, não quer que a Educação seja considerada atividade essencial; é uma verdadeira loucura a ‘bagunça’ que o Coronavírus provocou na vida de todo mundo.

Os estudantes em geral, que tradicionalmente não nutrem muito apego espontâneo pela sala de aula, estão em conflito com os professores e querem voltar às aulas de qualquer maneira. Dá para entender?
Diante da situação de conflito de decretos, politização da Pandemia e disputa de ego, os estudantes querem até falar com a governadora Fátima Bezerra para que a professora filha de Dona Luzia tome posição e determine a volta às aulas


Realmente, o mundo está virado. A Pandemia mudou tudo. Há estudante que quer aula; professor que não quer; médico brigando com médico; prefeito brigando com governadora…
Quando chegar a vacina em quantidade suficiente, aí sim, voltaremos à normalidade. Será?


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FÁTIMA BEZERRA NÃO É FILHA DE GOIAMUM. É FILHA DE SEU SEVERINO E DONA LUZIA

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A Pandemia do Coronavírus caminha a passos largos para matar 400 mil pessoas no Brasil. No RN, o vírus já ceifou mais de 5 mil vidas. Apesar desses números assustadores, a politização da Pandemia, alimentada por grupos políticos que se digladiam na esfera nacional, também ecoa nos Estados. Neste sábado, 24 de abril, uma aglomeração impactante se formou no Shopping Via Direta em busca de vacina.

Sem informação ou respeito por parte das autoridades responsáveis, a revolta tomou conta de boa parte de quem buscou ser imunizado.

Dona Ana Maria Gurgel era uma das revoltadas. Ela aparece em vídeo fazendo um desabafo forte contra a governadora Fátima Bezerra. Segundo ela, “as pessoas estão morrendo de fome, fome. Criança morrendo de fome. Será que ela tem família? Será que ela tem mãe? Eu acho que não, que ela é filha de goiamum. A senhora como governadora, é ridícula em todos os aspectos. Não tem classe, fala errado, é uma mulher inculta… tudo isso. Isso é um absurdo o que a senhora tá fazendo. Viva o prefeito. O prefeito fez a parte dele, tá fazendo; e a senhora fez o que até agora? Fez nada. Você fez foi tomar muita cachaça na sua casa. Eu vou lá na porta pra ver se a senhora me dá uma vacina. Assuma ao menos o papel de mulher. Seja mulher como eu.”

Confira o vídeo:

Apesar de compreender que a Pandemia mudou o humor da população e provocou um alto grau de stress, é inadmissível que o respeito pelas pessoas também tenha sido levado ao túmulo juntamente com as vítimas do Coronavírus. A liberdade de expressão é sagrada. O direito à crítica é o alimento da democracia. Mas é preciso entender a diferença entre a crítica e a ofensa.

Fátima pode até não está fazendo o que a população espera dela em relação ao Governo do Estado ou mesmo no combate à Pandemia. Para exercer a cidadania em sua integralidade, devemos cobrar atitudes do poder público.

Porém, por pior que seja ou esteja uma gestão, não nos dá o direito de agredir ou ofender o governante. Repito: a crítica é o oxigênio da democracia; o contraditório é enriquecedor e nenhum governante pode ser intolerante às reclamações da população. Mas a ofensa pessoal em nada contribui para o saudável debate das ideias.

Maria de Fátima Bezerra é uma professora com pai, mãe e irmãos. Sua liderança em defesa da democracia e a incessante busca pela valorização da Educação e de seus profissionais, nasceu no sindicalismo e cresceu na política partidária, entre vitórias e derrotas, mas sem se sujar com o lamaçal natural que orbita em torno da classe política.

Fátima Bezerra foi deputada Estadual, Federal, senadora da República e é a única mulher na Federação a administrar um Estado. Maria de Fátima Bezerra é paraibana de Nova Palmeira, onde nasceu no dia 19 de maio de 1955. Ela não é “filha de Goiamum”. É filha de seu Severino Bezerra de Medeiros e de Luzia Mercês do Amaral.

Em 1980, formou-se em Pedagogia pela UFRN e já em seguida tornou-se professa da rede pública na Prefeitura de Natal e no Governo do Estado. De 1991 a 1994, Fátima presidiu o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, de onde sairia para ser deputada estadual, eleita com apenas 8.347 votos.

Na eleição seguinte, em 1998, quadruplicou sua votação e foi eleita com 30.697 votos. Fátima perdeu quatro vezes a disputa pela Prefeitura de Natal. Em 1996, foi derrotada por Wilma de Faria; em 2000, perdeu novamente para Wilma. Em 2004, perdeu para Carlos Eduardo. Em 2008, perdeu para a jornalista Micarla de Sousa.

Em 2002, Fátima Bezerra se elegeu deputada Federal com a maior votação do Estado, quando obteve 161.875 votos, ou 11,08% do eleitorado. Em 2006, foi reeleita com votação em queda, mas obteve 116.243 votos (7,16%).

Em 2010, Fátima foi novamente reeleita deputada Federal, e obteve 220.355 votos, a maior votação já obtida por um deputado no RN, o que representou a quinta melhor votação proporcional do país. Em 2014, com a carreira em ascensão, Fátima venceu Wilma na disputa por uma cadeira no Senado e se elegeu com 808.055 votos, representando 54,84% dos votos válidos.

Em 2018, apesar de ainda ter 4 anos do mandato de senadora a cumprir, Fátima disputou a eleição para o Governo do Estado e venceu o pleito no segundo turno contra Carlos Eduardo e obteve mais de 1 milhão de votos (1.022.910), o que representou 57,60% dos votos válidos, tornando-se a detentora da maior votação dentre todos os governadores eleitos na história do Rio Grande do Norte.

Portanto, Fátima Bezerra tem uma carreira política recheada de derrotas, mas também abundante em vitórias marcantes. Independente de sua carreira, Fátima é a governadora do Rio Grande do Norte; como tal, pode e deve ser criticada em seus erros, suas falhas, o que fazemos diariamente. O que não podemos é alimentar a cegueira política estéril, que se oxigena do fanatismo, para faltar com respeito ou ofender a honra das pessoas.


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