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COOPERATIVA DE ANESTESIOLOGISTAS FAZ ACORDO TAMBÉM COM PREFEITURA E RETOMA ATIVIDADES

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Após reunião na tarde de ontem entre Cooperativa dos Anestesistas do Estado (Coopanest) e Prefeitura do Natal, ficou decidido que as cirurgias eletivas para usuários do SUS na capital potiguar serão retomadas. pela manhã, a cooperativa já havia se acertado com o Governo do Estado, pondo fim à paralisação que ocorria desde o último dia 1º de novembro.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Natal), a reunião contou com a presença do prefeito Álvaro Dias. Durante a reunião ficou acordado que o município irá colocar em dia os meses de repasses atrasados durante novembro, dezembro e janeiro.  

Segundo a pasta, o atraso nos repasses para os profissionais ocorreu anteriormente devido ao “quadro econômico enfrentado pelo município”, além de “aumento das despesas com saúde” em razão da pandemia. “Este ano, segundo o Relatório de Execução Orçamentária, publicado no final do 4º bimestre, as despesas com Saúde já chegam a 42% das Receitas, quase três vezes superior aos 15% preconizados pela Constituição Federal”, afirmou.

Além disso, a secretaria afirmou que o município enfrenta a falta de repasses financeiros por parte do Governo do Estado para financiamento de UPAs, SAMU, Atenção Básica, entre outros. De acordo com a SMS-Natal, o funcionamento tripartite do SUS demandaria pagamentos que o Estado supostamente não estaria fazendo. 

Suspensas desde o último dia 1º de novembro por parte da Coopanest, as cirurgias eletivas deixaram de ocorrer após quebra do Termo de Cooperação Técnico Financeira (TCTF) assinado anteriormente por Estado, União e município. Caso a paralisação persistisse, cerca de 2,5 mil procedimentos seriam atingidos apenas na capital. 

Estado

Mais cedo, após acerto entre Coopanest, Sesap e Cooperativa dos Médicos do RN o secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, confirmou a retomada das cirurgias e a transferência de pacientes do Walfredo Gurgel. O intuito, segundo o titular da pasta, seria desafogar os corredores do principal complexo hospitalar do Estado, que não está dando conta da oferta de enfermos.
As cirurgias que voltarão para os hospitais Memorial São Francisco e Paulo Gurgel serão as de segundo tempo, ou seja, os procedimentos feitos após o primeiro atendimento na urgência. 

Por Tribuna do Norte


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