A família do congolês Moïse Kabagambe, espancado e morto no dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca, aceitou administrar um quiosque no Parque Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro. O município havia oferecido inicialmente a concessão do quiosque Tropicália, onde o jovem foi morto, mas os familiares do rapaz de 24 anos não aceitaram, alegando razões de segurança.
Em nota, a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento informou que o secretário Pedro Paulo Carvalho negociou a cessão do quiosque em Madureira para a família de Moïse. “A decisão foi tomada em comum acordo com os parentes do congolês, que preferiram não assumir a operação dos estabelecimentos oferecidos inicialmente, na orla da Barra da Tijuca. Os detalhes da operação, ainda em parceria com a Orla Rio, serão divulgados dentro dos próximos dias”, diz a nota.
Segundo o advogado Rodrigo Mondego, que representa a família de Moïse, a estrutura do local e o maquinário serão doados pela Orla Rio, concessionária que administra os quiosques.
Com informações da Agência Brasil