A deputada Federal Natália Bonavides, do PT/RN, comemorou na noite desta terça-feira, 18 de maio, a aprovação de seu projeto de lei que proíbe despejos habitacionais durante o período da Pandemia da Covid-19: “Vitória da luta das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros e dos movimentos de luta por moradia!”
O projeto foi aprovado na Câmara por 263 votos a favor, 181 votos contra e 5 abstenções. Segundo a parlamentar petista, a luta continua: “Agora, vamos aumentar ainda mais a mobilização para garantir a aprovação no Senado!”
A proibição de despejos vai até o final deste ano e serve para ocupações que tenham ocorrido antes de 31 de março de 2021. As ordens de despejo deverão ser suspensas. A principal justificativa para a aprovação do projeto foi a crise econômica provocada pela Pandemia.
O Procurador-Geral do Ministério Público de Contas junto ao TCE no RN, Thiago Guterres, abriu procedimento para apurar a dispensa de licitação milionária feita pela Urbana.
O blog Tulio Lemos noticiou que a Urbana havia realizado contratações superiores a 50 milhões de reais sem licitação, o que chamou a atenção e também despertou a curiosidade dos órgãos fiscalizadores de contas públicas.
Dois pontos principais chamaram a atenção: O formato da dispensa, que foi feita por lotes e terminou provocando um prejuízo de cerca de 12 milhões de reais aos cofres públicos, conforme planilhas apresentadas nas matérias. O outro ponto que levantou suspeitas foi o fato de que empresas que apresentaram preços menores, foram rejeitadas pela Urbana, sob alegações de erros básicos, como falta da apresentação de planilhas e até erro no valor da salário mínimo, levantando suspeitas de um ‘combinemos’ entre as empresas.
Nesta terça-feira, 18 de maio, o Procurador-Geral de Contas, Thiago Guterres, determinou a autuação do procedimento a ser distribuído para um dos procuradores em atuação junto às Câmaras Julgadoras do TCE/RN.
No despacho, o MP de Contas afirma: “Noticia-se a ocorrência de máculas jurídico-legais a priori passíveis de apuração preliminar pelo Ministério Público de Contas para fins de posterior adoção das medidas saneadoras cabíveis ou, quiçá, da eventual formulação da representação ministerial pertinente.”
Nesta quarta-feira, 19 de maio, o procedimento já deverá ter um procurador-relator para o caso da Urbana, cuja investigação poderá envolver a requisição de documentos e também determinar o interrogatório de diretores da Urbana e das empresas envolvidas.
A dispensa de licitação da Urbana proporciona um gasto de mais de 300 mil reais por dia somente com as empresas terceirizadas.
Caso haja comprovação de danos ao erário público ou fraude no procedimento, o MP de Contas representa junto ao TCE para que o Tribunal adote as medidas cabíveis.
O despacho do Procurador-Geral de Contas é assinado pela chefe de Gabinete Joana de Sá Barreto Caetano.
No Ministério Público Estadual, já há um procedimento investigatório em curso para apurar a dispensa de licitação da Urbana. O promotor responsável pelo caso é Luciano Cartaxo.
O ministro do Desenvolvimento Regional, potiguar Rogério Marinho, enfrenta as duas faces do poder: a positiva, produzida pela visibilidade nacional às suas ações; e a negativa, fruto de quem é oposição justamente a essa visibilidade positiva e faz renascer fatos indigestos que ocorreram na carreira política do filho de Valério.
Rogério Marinho é conhecido por ser ‘frio’, sem se abalar muito com a temperatura política externa. Porém, a convocação dele para prestar depoimento em uma comissão na Câmara, certamente vai atrair os holofotes. Afinal, a notícia é de um orçamento secreto de 3 bilhões de reais que teria servido para ‘comprar’ apoios e garantir a fidelidade dos congressistas diante dos interesses do Governo Federal.
Portanto, o depoimento do ministro que repartiu esses 3 bilhões de reais e já admitiu que a maior parte foi destinada a parlamentares que são alinhados com a base do presidente Bolsonaro, certamente será alvo de muita curiosidade e questionamentos.
Cada palavra dita de uma forma equivocada ou um termo empregado de maneira errada, poderá resultar em tiroteio contra o ministro Rogério Marinho.
Ele já recebeu publicamente o apoio do presidente Bolsonaro, que o fortaleceu em recente evento em Alagoas. Isso tem efeito reflexivo para a base do Governo, que vai tentar blindar seu depoimento. Porém, tem efeito exatamente inverso para a oposição, que vai tentar arrancar algum deslize que sinalize ‘compra’ de apoio político com uso de dinheiro público.
Além de ter que se explicar muito bem a respeito da situação atual, a oposição ao Governo Federal deverá ‘requentar’ denúncias anteriores em que Rogério Marinho figura como investigado ou réu. Será o renascimento de fatos indesejáveis pela mídia nacional.
Para evitar o desperdício e o uso indevido das sobras de vacinas na capital potiguar, a vereadora Divaneide Basílio (PT-Natal), presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Natal, protocolou esta semana, um Projeto de Lei estabelecendo regras para a utilização das sobras diárias de imunizante que ficam nos frascos.
A matéria, que já é realidade em cidades como Rio de Janeiro e Recife, direciona essa “xepa das vacinas” para os profissionais da segurança pública municipal e os que atuam nos serviços essenciais e moram no entorno dos locais de vacinação.
“Não pode haver espaço para os desperdício de vacina, principalmente num momento onde o contingente delas é tão pequeno. É a falta dessa regulamentação que abre margem para que existam casos de pessoas querendo furar a fila a partir do uso dessas sobras. Com essa legislação a gente acaba com esse vácuo.”, explica Divaneide.
De acordo com os protocolos do Ministério da Saúde, o armazenamento das doses não deve exceder 48 horas após sua chegada ao local de vacinação. Após abertas, todo conteúdo dos frascos deve ser utilizado em, no máximo, 6h.
Desde o início da vacinação em fevereiro, houve muitos relatos dando conta de que um residual considerável de imunizante foi direto para o lixo, ou utilizado de forma inadequada (fora dos critérios de prioridade definidos pelos Planos de Imunização), por falta de logística e de regulamentação. Alguns desses casos estão sendo investigados pelo MPRN.
Para debater sobre o cenário econômico atual do Rio Grande do Norte, o presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, participa nesta quarta-feira (19), ao lado do superintendente do SEBRAE-RN, Zeca Melo, e do presidente da Unifacex, João Carlos, da live “Economia, Desenvolvimento e Pandemia: Discutindo Caminhos para RN”, a partir das 19h30, no canal da Unifacex, no Youtube (youtube.com/UniFacex).
Esta é a terceira edição do evento online “Olhar Para o Futuro”, que é realizado semanalmente pelo Centro Universitário. A conversa, mediada pelo pela professora Marília Braga, visa apresentar uma perspectiva de futuro e oportunidades ao público jovem, com foco em temas de interesse coletivo.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ouve nesta terça-feira (18) Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores. Os senadores vão cobrar explicações sobre críticas à China, mobilização para compra de cloroquina e aquisição de vacinas.
Araújo esteve à frente do Itamaraty entre janeiro de 2019 e março de 2021. A gestão dele foi marcada por desavenças com a China, importante exportador de insumos para a vacina. Araújo chegou a chamar o coronavírus de “comunavírus”.
Aos senadores, Ernesto Araújo disse que o Itamaraty buscou insumos para a cloroquina no exterior e confirmou a participação de Bolsonaro. “Sim, houve essa troca de mensagens. Naquele momento, em março, havia expectativa de que haveria eficácia da cloroquina para tratamento. Houve corrida pelos insumos. Lembrando que a hidroxicloroquina é usada para doenças crônicas e seu estoque havia baixado. Isso independente da eficácia para a Covid”, disse Araújo.
O senador potiguar Styvenson Valentim, usou as redes sociais para desabafar contra a realidade brasileira atual. O desabafo nasceu a partir de uma postagem do site O Antagonista, que mostrava a empresa e a manchete: “Lava Jato deve restituir dinheiro de Odebrecht”. Styvenson então reagiu:
“Era só o que faltava. Só nesse país mesmo que o corrupto rouba o povo, finge que vai preso, faz acordos de leniência e delação, tem um judiciário CAMARADA que solta e perdoa todos vagabundos e no fim quem paga a conta é VC. Deus nos envie forças para continuar.”
Nesta terça-feira (18), o Rio Grande do Norte registrou 32 óbitos por Covid-19 de acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). A partir da atualização, o número de potiguares mortos pela doença chega a 5.867 desde o início da pandemia.
Com relação aos óbitos por Covid-19, 12 casos foram registrados nas cidades de: Natal(03), Macaíba(01), Ceará-Mirim(01), São Pedro(01), Santa Cruz(01), Pendências(01), Currais Novos(01), Jardim de Piranhas(01), Itaú(01) e São Rafael(01).
Outras 10 mortes aconteceram em dias anteriores mas tiveram os resultados clínicos divulgados hoje. Há ainda 1.213 mortes suspeitas aguardando diagnóstico para saber se a causa foi a Covid-19.
Além disso, houve 851 novos casos confirmados de Covid-19 nesta terça-feira. Dessa forma, o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus sobe para 251.928 desde o início da pandemia.
As empresas de hotelaria de Natal somam débitos tributários que somam R$ 86 milhões. Ao todo, 71,67% dos empreendimentos do setor na capital potiguar tem alguma dívida, segundo dados da Secretaria Municipal de Tributação (Semut).
Ainda de acordo com a pasta, as dívidas imobiliárias somam R$15,5 milhões e os débitos mercantis passam dos R$ 71,2 milhões. Os dados foram apresentados após solicitação do gabinete do vereador Aldo Clemente.
Os números refletem de forma fidedigna os dados divulgados recentemente pela Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN). Segundo a entidade, o efeito da pandemia no turismo potiguar foi devastador e gerou uma perda de receita que gira em torno de R$ 1,5 bilhão
“Não pagaram e não é porque estão devedores ou por maldade não, é porque estão quebradas e falidas. As nossas empresas estão no chão e não têm dinheiro nem pra arcar com suas folhas de pagamento. O nosso único suporte tem sido a medida provisória 936 do Governo Federal que tem nos ajudado a pagar o pouco que podemos”, atesta Abdon Gosson, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH/RN).
Em seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito que analisa a gestão da pandemia de Covid-19 pelo governo, o ex-chanceler afirmou que desenvolveu uma relação “madura e construtiva” com o país asiático. Em suas perguntas, senadores apontaram repetidos desentendimentos e ataques feitos pelo governo federal à China durante a pandemia, e destacaram o papel como parceiro comercial e de vacinação. Confira ao vivo.
Agora ministro do Desenvolvimento Regional, o ex-deputado federal Rogério Marinho vai ter que voltar à Câmara dos Deputados, agora por convocação do plenário. A aprovação da convocação do ministro norte-rio-grandense aconteceu nesta terça-feira (18), através do requerimento do petista Rogério Correia, destacando-se que o chamado orçamento secreto “além de ferir gravemente as normas constitucionais que definem as emendas parlamentares impositivas, dificulta a fiscalização e controle por parte do Tribunal de Contas da União e da sociedade”.
Sobre o assunto, através da imprensa, o ministro do Desenvolvimento Regional vem assegurando que não há qualquer irregularidade, enquanto que o Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Onix Lorenzoni também se manifestou em nome do governo federal afirmando que vai processar o jornal Estadão por conta da matéria que afirma irregularidades na distribuição de emendas parlamentares dentro do Orçamento Secreto.
A convocação aprovada hoje, terça-feira, 18, determina que o ministro Rogério Marinho compareça à Câmara dos Deputados, prevendo que o convocado fale à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público no dia 8 de junho.
Entre as tantas especulações feitas em relação às próximas eleições que ocorrerão no próximo ano, uma delas vem da Capital do Oeste, com a imprensa especulando a respeito do futuro de vários políticos que obtiveram sucesso ou não nas eleições do ano passado.
O município de Mossoró sempre contou com representantes nos poderes estadual, principalmente no legislativo norte-rio-grandense. Mas as primeiras especulações foram feitas em torno do nome do atual presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim, em eventual disputa por uma vaga na Câmara Federal, conforme registrou o blog Rede News 360º, cuja representação mossoroense é o deputado federal Beto Rosado.
A recente especulação é com o nome da ex-governadora e candidata a prefeita derrotada em Mossoró, Rosalba Ciarline. Em seu blog, o jornalista Carlos Santos diz que “Líder do rosalbismo, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado começou a sondar nomes para o marketing da mulher e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Daquele seu jeito, quase invisível. Ela é candidata à Assembleia Legislativa em 2022”.
Na nota, além de especular sobre a provável candidatura de Rosalba ao legislativo estadual, Carlos Santos alfineta o filho do casal Rosalba/Carlos, quando informa: “Carlos não quer repetir o erro crucial de 2020, quando entregou tudo nas mãos do filho Kadu Ciarlini e testemunhou uma vitória certa se transformar em desastre eleitoral catastrófico”.
Na manhã desta terça-feira (18), o Ministro das Comunicações do Governo Jair Bolsonaro, o potiguar Fábio Faria, criticou o plano que prevê prioridade para os trabalhadores da educação da rede pública municipal e estadual, compreendendo professores e professoras que atuam em sala de aula, seguindo o escalonamento por idade de forma decrescente. A vacinação é mais uma iniciativa que visa o retorno das aulas presenciais na rede pública.
Fábio Faria escreveu: “Sério isso @terrabrasilnoticias ??? Como assim só os professores da rede pública? Os professores da rede privada que já voltaram ao trabalho desde o ano passado não merecem???”
Em março, o ex-chanceler foi exonerado após acusar a senadora do PP de atuar para favorecer a China na implementação do 5G
A senadora Kátia Abreu vai participar da sessão desta terça-feira (18) da CPI da Covid. Ela fará perguntas ao ex-ministro das relações exteriores Ernesto Araújo.
Em março, o então chanceler foi exonerado após acusar a senadora de atuar em favor de interesses da China na implementação do 5G. Nas redes sociais, Kátia publicou um vídeo se dirigindo ao Senado.
“Eu não sou membro da CPI, mas, em toda sessão, as mulheres senadoras tem um espaço para falar. Nós vamos revesando. Hoje ficou reservado para a minha participação.”
O governo federal, através de portaria da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica instituiu a chamada Tarifa Social para consumidores de energia elétrica e que estejam entre as famílias na faixa de baixa renda, ou em estado vulnerabilidade.
Em cada estado da federação as concessionárias de energia elétrica é que fazem a seleção dessas famílias e aqui no Rio Grande do Norte a COSERN vem efetuando esse controle e agora anuncia que desde o início da pandemia de covid-19, já inseriu 63.462 famílias potiguares na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), que concede desconto de até 65% de desconto na conta de luz aos clientes classificados com baixa renda.
Na nota distribuída à imprensa, a concessionária de energia elétrica no estado diz que “Com uma estratégia inovadora, a Cosern passou a realizar o cadastro de forma proativa, por meio de consulta ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Atualmente, a concessionária contabiliza 351.944 famílias cadastradas no programa. Desse total, mais de 10.800 cadastros foram feitos em 2021”.
Para a Cosern, na maioria dos casos, os inscritos tiveram o seu direito garantido sem sequer procurar a empresa.
Dados da Universidade Johns Hopkins mostram que o Brasil superou a Itália em número de mortes de Covid por 100 mil habitantes
O Brasil tornou-se o país mais letal do planeta. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, acabamos de superar a Itália em número de mortes de Covid por 100 mil habitantes: chegamos a 206,47 mortos, contra os 205,91 dos italianos.
Se considerarmos que a Itália tem 30% de seus habitantes com mais de 60 anos, e o Brasil apenas 14%, a mortalidade é ainda mais impressionante.
A CPI da Covid nesta semana interroga o ex-chanceler Ernesto Araújo e o general Eduardo Pazuello.
Nas últimas duas semanas, os senadores receberam mensagens em seus celulares e nas redes sociais com xingamentos e até ameaças de morte
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), vai solicitar à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar as ameaças sofridas pelos integrantes do colegiado.
Nas últimas duas semanas, os senadores receberam mensagens em seus celulares e nas redes sociais com xingamentos e até ameaças de morte. Algumas delas vieram de apoiadores do presidente da República, conforme integrantes do colegiado.
Somente o senador Otto Alencar (PSD-BA) chegou a receber 500 mensagens em seu celular em um único dia com ameaças e xingamentos.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu nesta segunda-feira (17), a quebra de sigilos e a convocação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Vieira enviou os requerimentos, ainda pendentes de votação, solicitando que o filho “02” do presidente Jair Bolsonaro seja obrigado a abrir os sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático. Outros integrantes do chamado “Ministério da Saúde paralelo”, como ele batizou o aconselhamento informal ao presidente durante a pandemia, também são alvos dos pedidos.
Os requerimentos do senador, que é suplente da CPI, vêm na esteira do depoimento de Carlos Murillo, presidente da Pfizer na América Latina. Murillo afirmou aos senadores que Carlos Bolsonaro participou de uma reunião de negociação de vacinas com integrantes do governo no Palácio do Planalto, em dezembro de 2020. Estavam no encontro a diretora jurídica da Pfizer, Shirley Meschke, a gerente de Relações Governamentais, Eliza Samartini, o então secretário de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, e o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Filipe Martins.
“A potencial existência de um ‘Ministério da Saúde’ paralelo, responsável por aconselhar extraoficialmente o presidente da República quanto às medidas de combate da pandemia, deve ser amplamente esclarecida quanto à extensão de sua atuação, à periodicidade de encontros e reuniões, aos membros que dele participavam, ao conteúdo das discussões e ao efetivo poder de cada qual no convencimento para a tomada de decisões”, escreveu Vieira no pedido que passará pelo crivo da CPI.
Na sua avaliação, é igualmente necessário avaliar a movimentação financeira de Carlos Bolsonaro “desde o início da pandemia, aferindo-se se houve acréscimo em seu patrimônio que tenha sido compatível com a sua capacidade econômica, de modo a afastar qualquer dúvida a respeito de eventual locupletamento ilícito”.
Não foi apenas em Carlos, porém, que o senador mirou. Vieira também fez requerimentos cobrando a quebra de sigilos de Fabio Wajngarten e de empresas ligadas a ele; do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello; de Filipe Martins e do empresário Carlos Wizard. Há também pedidos de convocação de Martins e Wizard.
“O regular procedimento da quebra de sigilo se torna incontornável, sem o qual seria praticamente impossível a esta CPI alcançar a verdade dos fatos, seu compromisso com a sociedade brasileira, com a Constituição, com a democracia e, de forma candente, com os familiares e amigos das mais de 430 mil vítimas da pandemia e de seu agravamento decorrente de atos omissivos e comissivos do governo federal”, justificou o senador.
O presidente Jair Bolsonaro ainda está à procura de um partido para chamar de seu. Nos últimos dias, fracassaram as negociações para que ele se filiasse ao PRTB porque a cúpula da sigla não aceitou sua exigência de ter controle total dos diretórios. Desde que saiu do PSL, em 2019, Bolsonaro já abriu diálogo com nove partidos, mas até agora nenhum deles aceitou lhe dar carta-branca. Além disso, o presidente não conseguiu tirar do papel o Aliança pelo Brasil, agremiação que queria fundar para disputar novo mandato, em 2022.
Antes do PRTB, Bolsonaro havia mantido conversas com Patriota, PTB, Republicanos, Brasil 35 (antigo PMB), Democracia Cristã (DC), PL, Progressistas e tentou retornar ao PSL. Embora a cúpula do PSL diga que as negociações com Bolsonaro estão encerradas, as tratativas continuam, nos bastidores. Só não avançaram porque o presidente não abre mão de ter ingerência sobre todos os diretórios do partido – inclusive sobre o caixa – e exige a expulsão de deputados contrários a ele.
Partido do vice-presidente Hamilton Mourão, o PRTB havia iniciado conversas com Bolsonaro antes da morte de seu fundador, Levy Fidelix, no mês passado. Mas a viúva Aldineia Fidelix, atual presidente da legenda, não concordou com as imposições do chefe do Executivo para se filiar.
No fim de abril, Bolsonaro recebeu Levy Filho, Karina e Lívia para uma reunião no Palácio da Alvorada. Além dos três filhos do fundador do PRTB, o encontro também contou com a presença de Karina Kufa, advogada do presidente, e do ministro do Turismo, Gilson Machado. Secretário-geral do PRTB, Levy Filho era o mais entusiasta da ideia da entrada de Bolsonaro e se dispôs a dar a ele controle total do partido. Mas Karina Fidelix, irmã de Levy Filho, resistiu à ideia – ela tem pretensões de herdar o comando da legenda para administrá-la junto com o marido Rodrigo Tavares, hoje presidente da seção paulista do PRTB. Lívia Fidelix, por sua vez, não quis opinar.
Em mais de uma ocasião, o presidente disse que queria ser “dono” de uma sigla. “Estou namorando outro partido, tá? Onde eu seria dono dele; (seria) como alternativa, se não sair o Aliança”, afirmou Bolsonaro, em 8 de março, ao conversar com apoiadores, no Palácio da Alvorada.
Tempo
De lá para cá, ele já estabeleceu vários prazos para anunciar seu novo partido, mas as negociações emperraram. Apesar das declarações de Bolsonaro dando conta de que quer uma legenda sobre a qual tenha controle absoluto, articuladores do governo e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disseram a ele que, com o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ideal é sua filiação em um partido com mais estrutura. Pré-candidato ao Palácio do Planalto, em 2022, Lula é hoje o principal adversário de Bolsonaro.
O vice-presidente do PSL, Antonio Rueda, é quem está à frente das conversas com Bolsonaro, mas nada foi adiante. A avaliação no governo é de que Rueda fez várias promessas de entregar o comando do PSL a Bolsonaro, mas recuou na hora de se comprometer, mesmo porque o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, veta qualquer acordo nesse sentido.
Bolsonaro deixou o PSL em novembro de 2019 após desavenças com Bivar. O principal motivo para a saída foi a briga por causa do controle do caixa da legenda. Em 2018, o PSL se tornou uma superpotência partidária ao eleger o presidente da República, 54 deputados, quatro senadores e três governadores, na esteira do bolsonarismo. Com isso, o partido deve ter neste ano a maior fatia dos recursos públicos destinados a partidos, de R$ 103,2 milhões.
O Estadão ouviu de integrantes da cúpula do PSL que, para voltar à sigla, Bolsonaro cobrou um “alinhamento ideológico” com pautas do governo e a expulsão de deputados que o atacam, como Júnior Bozzella (SP), Julian Lemos (PB), Joice Hasselmann (SP) e Delegado Waldir (GO). Até o momento, o presidente da legenda, Luciano Bivar, não aceitou nenhuma destas condições.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Enquanto no mundo inteiro, e em especial no Brasil, cresce o número de casais que se separam e oficializam o divórcio, os tradicionais casais se mantêm fiéis aos princípios cristãos na formação de uma família tradicionalmente bem constituída.
No Brasil, em plena pandemia, o 2º semestre de 2020 registrou o maior número de divórcios registrados em cartórios. Em julho de 2020, o número de casais divorciados saltou para 7,4 mil, um incremento de 260% em cima da média dos meses anteriores.
Na contramão dessas estatísticas, há 10 anos, em 11 de janeiro, o casal Denise Gaspar e Arnaldo Gaspar celebrava as Bodas de Ouro de união. Hoje cedo, a Socialite Denise Pereira Gaspar postou uma declaração de amor ao seu marido Arnaldo Gaspar Neto e registrou nas redes sociais;
“Arnaldo, o que poderia lhe desejar mais que muita saúde, paz e muitos anos do meu amor e admiração por você? O escolhi para ser o pai dos nossos três filhos, as melhores joias que me deu na vida! Que você seja sempre para eles, o grande GUIA o maior e mais admirado ídolo, pelo seu caráter, sua honestidade, sua fibra, seu trabalho e sua constante vontade de subir e vencer na vida! Vitorioso que é, pela sua garra, determinação, esforço, sempre desejando o bem de todos e dias melhores, porque nada lhe perturba, dizendo que ama a vida, mas que ‘A LUTA É GRANDE” e que ‘ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE”! Que possamos comemorar muito 18 de maio, com a nossa querida família. Beijos de sua eterna namorada”