Em motociata que aconteceu ontem, em Chapecó-SC, o presidente Bolsonaro voltou a falar sobre o voto auditado nas próximas eleições, mas 11 partidos políticos se reuniram neste sábado (26), para traçar estratégia e não aprovar a matéria que tramita pelo Congresso Nacional e que, se aprovada, fortaleceria a tese defendida pelo Presidente da República que insistentemente assegura haver fraudes no atual método de votação.
Luiz Tibé (Avante), Bruno Araújo (PSDB), Gilberto Kassab (PSD), Baleia Rossi (MDB), Roberto Freire (Cidadania) Luciano Bivar (PSL), Paulo Pereira da Silva (Solidariedade), Marcos Pereira (Republicano), Valdemar Costa Neto (PL), ACM Neto (DEM) e Ciro Nogueira participaram de videoconferência, ontem, e defenderam que o sistema eleitoral é confiável e qualquer mudança poderia gerar incertezas endossando, assim, o que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem defendendo.
Ao G1, o presidente nacional do Democratas (DEM), ACM Neto, disse:
“Nós, esses onze partidos, entendemos que era preciso um movimento coletivo para trazer um sinal claro de confiança no sistema eleitoral atual. Nós temos total confiança, o Brasil tem um dos sistemas eleitorais mais modernos do mundo. Uma coisa que está dando certo, para que mexer? ”. Ainda de acordo com o político baiano, “a união entre os partidos representa a defesa da segurança eleitoral e é uma ação que não é contra ninguém, mas sim a favor do sistema”.
Com informações do G1